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Enquanto você está passando esse tempo todo sozinho, construindo computadores ou tocando violoncelo, o que você está fazendo de verdade é se tornar interessante. Quando as pessoas finalmente repararem em você, elas vão encontrar algo muito mais legal do que elas pensavam. E para todos vocês que foram populares na escola, acabou, lamento.
Sei que sou teimosa, obstinada e obsessiva, mas grandes autores também o são. E assassinos em série.
Eu acho engraçado ver tanta gente jovem pelo mundo pensando em morte, morte, morte, vermes podres. Parece que quando se é jovem os vermes têm muita importância nas discussões sobre a morte, não é? Tem até música sobre isso.
Eu me recuso a me defender. Mesmo me defendendo significaria admitir culpa. Seria dizer: “Poderia ser eu, mas não foi.”
O destino não tem coincidências. Ele é inevitável, por natureza. Mas quando você percebe o seu significado... é sempre tarde demais.
Passamos tanto tempo envolvidos em coisas banais nesta vida que acabamos não valorizando o que é real. O que importa.
Nós declaramos guerra ao tempo. Declaramos guerra a Deus. Estamos criando um mundo novo, sem tempo, sem Deus.
Criminosos fogem, pessoas saem feridas. É parte do trabalho.
Mas se não se permitir um descanso, não será útil para ninguém. Porque estará morto.
– Por que não posso brincar com os outros?
– Bem, Número Sete, você não tem nada de especial.
– Oh! Cadê o Número Cinco? Não o vejo lá embaixo...
– No futuro, eu presumo. Fugindo de casa, sem dúvida. Não sei ao certo, nem isso me interessa. Por que você não vai tocar seu violino?
Deus não tem um plano. Não existe um plano. Lá fora só existe o caos. Dor… e caos! As pessoas são ruins. Maliciosas, maldosas. A vida é uma espiral de dor. E o mundo deve acabar.
Eu invejo as árvores. Elas não têm que andar por aí. Deve ser bom simplesmente criar raízes e se estabelecer.
Sei como é ficar preso no tempo. Achando que é como viverá o resto da vida. Fugindo, sem saber se verá as pessoas que ama novamente. Estar num mundo desconhecido.
Posso ser Harry Potter. Ou John Connor. Ou como se chama aquela mulher de Jogos Vorazes? A questão é, posso ser a pessoa que ninguém acha incrível, mas que acaba sendo incrível.
As pessoas só querem ser escutadas. Escutar é 90% da sedução. Ou ao menos fingir que você escuta. O importante é fazê-las se sentirem importantes.