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Quem não sabe a diferença entre uma formiga e um elefante, não saberá jamais o que é BOM SENSO ou será sempre INSENSATO. Porém, saber essa diferença é só com tempo. Eu já sei o que é uma FORMIGA, foi o meu ponto de partida, e estou no meio do caminho para conhecer o ELEFANTE. Um dia eu chego lá, um dia...
Juízo só tem gosto amargo, se tomado fora do prazo de validade!
Tome juízo dentro da validade, vai perceber que é uma delícia!
“O meu amor será complacente sempre que for necessário, te recebo com carinho e muita generosidade, mas também serei severo se me maltratares”.
Complacência é a disposição habitual para corresponder aos desejos ou gostos de outrem com a intenção de ser-lhe agradável, gerando gentileza com bastante delicadeza. Concordo que às vezes precisamos ser duros com as pessoas, pois amor e disciplina não implica sempre em complacência, mas venhamos e convenhamos, tudo tem sua hora e razão de ser.
Não serei mordaz com àquela pessoa querida no momento de dar uma palavra amiga e fazer um consolo, mesmo porque se eu for precisarei rever os conceitos de querida. Infelizmente há muito pouco discernimento entre os seres humanos no momento de avaliar o que deve ser feito ou falado. Sempre fui rígida com meus filhos, mas os amava acima de tudo e sempre que precisaram de apoio eu estava de braços abertos para recebe-los, entender sem recriminações ou distinções, fosse o problema que fosse, era hora de se ter bom senso.
Outra qualidade que nos falta, bom senso. Precisamos aprender mais a praticar a generosidade, ter compreensão dos fatos e assim tomar atitudes. Ser nocivo com o próximo vai cair naquela lei da ação e reação, pratique o bem que o bem retornará, caso contrário você já sabe, então seremos um pouco condescendentes. Claro, cada caso um caso.
Sabe o que é senso comum ou arte vulgar? É aquele que leu alguma coisa em algum lugar e acha que sabe da vida.
Previsões catastróficas surgem quando o meu desejo torna-se inimigo do meu bom senso, afinal, eu já sei qual deles será o vencedor.
Quando tentas esconder o que na realidade deveria ser exposto, deixas de mostrar o teu potencial, a tua vontade e o teu senso de criatividade.
A falta de articulação intelectual e bom senso, gera transtornos ou inimigos. Portanto antes de falar, seja sábio.
Antes de julgarmos o outro pelo nosso senso crítico temos que pensar se não estamos sendo ignorantes pela nossa rigidez em imaginar que o nosso conhecimento se aplica a tudo e a todos. Pois, quando agimos assim- na ignorância da rigidez- somos incapazes de tentar compreender as nossas próprias limitações humanas e por consequência a do próximo.
“Será que estou exercendo o meu senso crítico em relação ao outro pautado em uma flexibilização humana, ou será que estou sendo apenas maçante, enfadonho e monótono?”
“A minha crítica sobre o outro será que é apenas uma necessidade de tentar mostrar uma opinião sobre determinado tema, ou será que o meu senso crítico tem o poder de fazer com que o outro reflita por novos horizontes?”
“Ao dizer que o outro é ignorante por falta de conhecimento, será que não estou sendo, eu, ignorante pela rigidez de achar dominar determinado assunto?”
Humanidade é a régua por onde medimos nossa habilidade racional de conviver em sociedade sem a necessidade de quaisquer regras impostas.
Assim, o impossível, logo, o real, está correlacionado com o ab-senso, nomeadamente a ausência de toda relação, o que quer dizer a ausência de todo sentido sexual.
Não há como discordar de Umberto Eco quando defende que as redes sociais deram voz a uma legião de imbecís que “antes falavam apenas num bar após uma taça de vinho, sem prejuízo para a coletividade". Mas há também que se considerar Max Ehmann, que séculos antes já nos lembrava de dar vez aos pobres de espírito, posto que eles também têm o que dizer. Na dúvida o bom senso nos pede ponderação entre levar a sério qualquer bobagem replicada muitas vezes ou assumir como premissa que tudo o que chega pelas redes não é digna de crédito.
É importante ter amigos que nos motive a trabalharmos nosso senso crítico, afinal, a ciência vê na dúvida, na experimentação e no resultado o conhecimento aprimorado, o capitalismo vê no trabalho a força motriz da sociedade, logo para quê se acomodar com o senso comum? O comum foi usado pelo socialismo como elemento de propaganda de massa, dando poder a alguns que mataram outros sem porquês, sem direitos, por isso o senso comum é uma das causas da alienação do homem que Marx tanto falou em seu Tratado sobre a Alienação Humana, mas ele não viveu para ver o que o seu estudo fez em favor de Castro, Hitler, Mao, Lenin, Stalin e etc.
Quando quisermos emitir uma opinião sobre alguém, segundo nossos critérios (porque sempre é) devemos lembrar que o outro também tem essa mesma capacidade, a de emitir uma opinião ao olhar pra você, segundo os seus próprios critérios.
Por isso, um e outro, pense, se o critério do outro vier a ser desproporcional a nós, há o mesmo risco de o nosso também ser com relação a ele.
Use de bom senso, compreensão e compaixão ao falar de alguém e se o que for dizer não trouxer benefícios, não diga nada ao outro, nem do outro, assim, sim, irá contribuir para o bem do outro, da sociedade e também do seu próprio!
Esperar pelo bom senso de todas as pessoas é uma bela utopia.
Em contrapartida, sempre questionar nossas próprias impressões e preferir ignorar algumas coisas em nome do bom senso pode ser dar espaço demais.
Estou certa de que há muitos que não precisam ser convidados já são o bastante inconvenientes, mas também estou certa que, em nosso território, ninguém vai além do que permitimos ou quem sabe queremos, porque não dizer nada ou dizer sim acabam por ter o mesmo peso.
Por fim, de avanço em avanço, os espertos demarcam espaço e minam o território daquele que viu, fingiu que não viu e nada fez.
Por isso, um não as vezes é tão benéfico e necessário quando um sim!
Diante da força e da estupidez não há argumento.
Por mais que tenhamos razão, devemos abrir mão dela e fazer uso do bom-senso.