Tag rotina
tive uma epifania
causa dessa poesia,
tava na escada
cheguei atrasada
0 bom dias
de alma,
no máximo uns 3 tímidos e desajeitados,
com um sorriso amarelo ou abraço falso,
com medo da individualidade humana
que emana
pelos poros da vida,
cansada,
sentida,
sofrida.
sozinha na minha,
cheia de amor,
e sobre o amor,
pena q só sentem o odor
da dor
e esquecem o cheiro
da flor.
hora de entrar,
mas aqui fora
ainda resta
o horror
de qualquer flor
que for.
Não fiquei aí preso nas quatro paredes, duras, frias e sem vida. Não deixe seus olhos verem apenas o cinza borrado das vidraça empueirada. Não deixe sua alma sufocar com o ar produzido, enquanto o vento está lá fora a soprar, fazendo a árvore dançar. Por falar em dança, bom séria uma noite embalada com danças, melodias, sorrisos fartos e a leveza da conversa entre amigos. Não percas a sensibilidade de sentir, ver e agradecer a luz do lindo sol. Não troque esse calor, pela luz artificial que cansa teus olhos de tanto se concentrar. Te aconselho, vai viver a vida, pois, ela passa tão corrida quanto a sua dormida antes de voltar a mais um dia a tua rotina.
Olha a minha rotina é complicada,
Cansativa, estressante, passa o dia
em correria e a noite vem melancolia.
Não foi assim que sonhei
É tanta cobrança, falsidade, WhatsApp, ansiedade, injustiça, vem preguiça e bate aquela vontade....de fugir da realidade
Sempre que acordo é desse jeito finjo que tudo é perfeito,
mas de perfeito não tem nada eu sei
Paro e olho o mundo só passando
e fico só me perguntando
Meu Deus onde foi que eu errei
A minha mãe falou que eu ia ser um cara tão feliz
Mas a vida me enganou
Fez eu fazer o que eu nunca quis
A minha mãe falou que a minha vida era sensacional
veio o medo e estragou tudo
Me transformou num cara tão normal
Normal demais eu tou contando os dias para me libertar
Mas você me segurou, cortou minhas asas para eu não voar.
Sabe aquela rotina de situações boas e ruins que evitamos questionar para tomar decisões? É a “zona de conforto”.Aceite ou deixe!
A rotina
Dias sombrios surgem
E o espelho da minha alma fica eclipsado
Não sei se demonstro o que sinto
Ou se contínuo querendo agradá-lo
Eu o amo, eu sei disso
Mas será que ele me ama
Ou será que as intensidades
Não são equivalentes?
Cada dia minha insegurança vai se agravando
Eu vendo meu coração, por vezes
Se despedaçado
Sem rumo, contente com migalhas.
Ele diz que me ama,
O dia se ilumina,
Ele me trata mal,
Ele não está normal
Confusa, obtusa
Não sei o que pensar,
Ou o que fazer.
Eu sou tão aberta
Porque você não é?
Quero fazer parte da sua vida.
Não em partes,
Completa, inteira.
Entendo que seja fechado,
Às vezes mal humorado,
Só queria saber a razão,
O porquê!
Fazer parte da sua vida.
Vou me adaptando aos poucos
Tentando aprender a conviver
Sem me magoar, sem me reter
Obstáculo se vence Caminhando,
Pesadelo de vence Acordando,
Tristeza se vence Amando,
Rotina se vence vivendo.
NOSSA ROTINA
Hoje teremos tempo para nos amarmos
Não como dantes, pois será algo diferente
Iremos vaguear pelas ruas escuras,
Em busca da felicidade não encontrada no nosso lar
Vamos fumar e nos drogar
Para ninguém falar
Que somos infelizes
Nosso amor a gente inventa
Como o fumo do cigarro que parecia nuvens
Perto de nós quando contávamos as estrelas
Lá no céu colorido.
Sim, esse é o nosso amor!
HOJE é completamente diferente de ONTEM.
Ter isso em mente, te fará alcançar propósitos que a rotina não permite.
Quando você perceber que o relacionamento entrou no modo automático, mude a rotina, seja criativo, mande uma simples mensagem dizendo "eu te amo" ou "você é importante pra mim".
Mas se a rotina persistir. Desapegue.🌹
Você me deu uma noite e roubou todas as outras...
Tirou o encanto dos meus dias com sua ausência, e eu me vejo voltando às rotinas sem destino, e tudo está em preto e branco... até quando?
A dependência cansa, a rotina estagna os bons costumes, a falta de reciprocidade esfria e os conceitos vão se adaptando a tudo que o mundo nos impõe.
Mais vale uma pessoa que tem uma maneira diferente de viver, uma maneira diferente de ser, de agir e de pensar, de se aventurar na vida pois elas tentam desta forma fugir da rotineira mesmice diária do dia a dia do que uma a pessoa que se acomoda na sua zona de conforto e desta forma se conforma em realizar fielmente os compromissos diários já pré estabelecido em uma agenda.
A vida perderia muito de sua graça se não fosse as grandes surpresas da própria vida que acontecem sem nenhuma hora marcada para acontecerem em nossa rotina diária do dia a dia.
Despir as roupas é muito fácil, complicado mesmo é despir as máscaras. Vomitar declarações fajutas próprias de um amor dissimulado é simples, difícil é permanecer voluntariamente apesar de todos os medos, inseguranças e imperfeições. Somente quando a ficção cede lugar à realidade e a rotina não é capaz de massacrar uma relação, a entrega pode ser plena - nunca subestime o poder mágico da sucessão dos dias que fazem as barreiras que criamos ao longo dos anos desmoronarem.
(Acredite: o tempo nem sempre é o vilão do nosso conto de fadas.)
Andava dividida entre duas pessoas
Uma delas eu e a outra você
Já não conseguia mais viver apenas por mim
Quando percebi, me esqueci de te esquecer
Já era rotina pensar em nós dois
Mas eu não sabia que o amor era assim
Olhando agora o meu antes e depois
É impossível por você não dizer sim
Cheguei a confundir amor com amizade
A minha vaidade não queria assumir
Que metade de mim era eu te amando
E a outra metade só em você pensando
Rotina
A maior curiosidade de querer não ser só mais um no mundo é que isso te torna mais um dos que não querem ser só mais um. Muitas pessoas dizem "eu farei algo diferente, inovador, que vai mudar tudo!". Alguns o fizeram; Steve Jobs, Froid, Einstein, Confúcio, dentre outros gênios. Mas o que os diferencia entre si?
As inovações, os inovadores e os resultados disso são exatamente iguais, cada um com seu avanço proporcional ao tempo e ambiente que se localizam.
Que grande novidade foi a invenção do computador. Hoje ele já é substituido pelo smartphone, que logo será obsoleto também.
No fim das contas, corremos, aprendemos, buscamos sermos os melhores, e ninguém sai do mesmo lugar. Apenas nos aprimoramos pra fazer o mundo girar exatamente como ele é. Porque as mudanças acontecem, mas até elas fazem parte da rotina.
Sem direção, subidas e descidas nas lacunas da rotina,
se expressão uma pura emoção,
caminhos se deparam sobre tintas,
pensamentos abstraem a ideia do mistério,
jogadas na vida com formas e grafias,
surgidas de sua melodia.
Houve um tempo em que eu fui feliz na minha vida, quando não existia consciência em mim, quando eu fazia minha rede de barco e acreditava em fadas. O meu quintal era mágico, com portais para diversos mundos onde eu podia ir a qualquer momento. O meu chão era perigoso, eu não podia tocar e tinha que voar com minhas asas cor de rosa.
Esse foi o melhor momento da minha vida, quando minha única preocupação era assistir televisão e tirar 100 nas provas.
Isso tudo passou, tá congelado lá no passado, essas imagens em câmera lenta onde a trilha sonora são os cds girando no rádio do meu pai.
Depois desse tempo incrível aconteceu um mundo de coisas ruins.
Depois desse tempo eu nunca mais senti que pertencia a algum lugar, tudo passa por mim como um filme. Eu olho e olho e não me vejo integrada com as pessoas, sempre tentando me enturmar mas nunca sendo o suficiente, nunca sendo nada além de uma garota legal.
As pessoas adoram dizer:" isso passa, aproveite a vida ", mas é difícil aproveitar quando cada pessoa que você conhece vai embora, quando sua ideia de vida ideal é ser cercada por gente que te ama e você olha pro lado e só vê sua mãe doente e seus poucos amigos longe demais pra te salvar.
Tudo isso é demais, a cada dia que passa isso não parece ser o que as pessoas chamam de vida, porque pra viver é preciso estar acordada e eu pareço uma sonâmbula andando por um caminho que não quer trilhar, vivendo uma vida que nunca pediu pra ter.
"Tudo vai melhorar, você é forte, você tem que se amar, você não pode deixar as pessoas verem o quão quebrada você está por dentro, o quanto suas roupas dançam pelo seu corpo.
E não se esqueça de passar a base para cobrir a mancha cada vez mais escura de baixo dos seus olhos, treinar seu sorriso no espelho por mais que esteja ficando cada vez mais artificial com o tempo, ah e para as noites tome escondido o antibiótico e o remédio para gripe de uma vez, e então o apagão.
No outro dia a mesma jornada cansativa, o mesmo medo ilógico de mecher em qualquer rede social, a mesma solidão, a mesma vida."
Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER
Hoje acordei e durante quase duas horas, fiquei olhando para o teto branco do meu quarto, e não era um olhar de admiração, não era. Era um olhar para o nada ou para tudo. Faltava-me força para levantar. As dores eram horríveis. Não sentia firmeza nas pernas, meu coração batia descompassado e num ritmo tal qual a bateria da Mocidade Independente. Meus olhos ardiam. Calafrios sequenciais. Sentia minha boca seca e meu corpo queimando em brasas. Resolvi consultar um médico, e lá fui eu sentar em frente ao computador, porque, afinal de contas, quem tem Google, não precisa de um médico real, ou precisa? Então, sentada com meu “médico”, disparei as pesquisas na página de busca, coloquei todos os sintomas, e ele, o Google, ou meu doutor, em segundos me deu inúmeras possibilidades: Chikungunya, dengue, zika, malária, pneumonia e tantas outras. Acreditei ser meu fim. Voltei para a cama e achei que chamar um padre para a extrema-unção seria o melhor a fazer, não custa nada estar preparada, mas, não o fiz. Por alguns instantes parei para pensar na vida, na minha vida, vida essa que não me deixa viver. Que me faz refém da rotina que eu mesma criei. Rotina essa que me consome dia após dia; falta de tempo ou de uma organização que não me deixe tempo hábil para fazer coisas prazerosas das quais preciso tanto: dançar, ir ao parque, cinema, teatro, rever amigos. Coisas que, por conta da correria, acabo deixando para depois, só que esse depois nunca se torna agora. Após essa breve análise, descobri que não tinha doença nenhuma para aquela imensa fadiga, desânimo, dores da alma. Realmente não era nenhuma patologia. Eu não estava doente: o que eu tinha era vida. Ou não tinha! Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER