Tag rostos
Rostos bonitos, corpos esculturais não trazem felicidade, pois são efêmeros, tem data de validade. O que importa, e o que vale realmente, é o que, e quem faz a diferença!
#Outros
Presente as estrelas...
Na esquiva madrugada...
Embora o mundo me condene...
Devo sonhar...
Consciência solta pelo vento...
Minha loucura veste galochas...
E brinca com as faíscas nas tormentas...
Prenúncio de acontecimentos...
Nas demoras...
Nada digo...
Resta-me apenas o silêncio...
Acreditei que se amasse de novo esqueceria os outros...
Enganei -me...
Hoje amo a ti...
E também aos outros rostos...
Sandro Paschoal Nogueira
AUSÊNCIA
São corpos em meus sonhos,
rostos sem definição
É saudade do toque
Lento urgente
Rápido profundo
Eterno e letal.
Esta sensação terrível de que me perdi, me faz um bem nostálgico. Foi aqui que as experiências muitas, me fizeram quem sou.
Mas, quem sou? Outra questão.
Sou questão, não outra.
Sou questão de mim
Por que que os rostos
voltam em momentos outros
e a saudade se evidencia
como verdade?
Multiplas fisonomias de um jeito que se pode modelar, defeitos permanentes uma obra prima, desgastada e vazia como um esquero molhado, meu carvão arranhado minha polvorá sacudida, meu gás em você.
"seja quem for, o quê tiver de ser será"
(rostos)
quem é o olho que cria
a criação de outrora?
a quem deve a primazia
da perfeição da aurora?
a noite parece dia
o dia reflete o escuro
o tempo não passa em nós
seu fruto é sempre maduro!
A febre aumenta e às vezes urra através dele, cheia de desprezo, ira e fogo. E ele vê os rostos das garotas iluminadas e sabe como elas devem morrer.
Conectando o mundo, podemos pessoas ver.
Mas conectar... será mesmo?
Para ver, basta um passo, um chamado, uma troca.
Se conectar é mais do que enxergar,
é deixar que o mundo nos toque,
é atravessar os muros invisíveis entre nós.
E, no entanto, a verdadeira conexão nunca chega.
Não porque está longe, mas porque a deixamos desluir.
Ela se dissolve entre os rostos —
amigos ou estranhos, conhecidos ou esquecidos.
Tristonho, enfim, lhes digo:
esta poesia é de nada,
mas, talvez, seja de tudo.
Entre versos doces ou amargos,
há um eco do que perdemos.
Simples é conectar.
Difícil é perceber que, entre os delírios do tempo,
fomos nós que nos perdemos...
Os grandes líderes são como os antigos guerreiros, que ao olhar para eles tinham seus rostos como de leão.
José Guaracir