Tag raça
Não tenho o que escreve...
Em minha mente,
Só à guerra.
Tristeza rebelde!
Com vento lá fora.
Irei continuar,
A tenta;
O querido bem da vitória.
De tantos confrontos...
Vou ser um dos escolhidos...
Para seres utilizados.
Para seres unidos.
Sei que parece besteira...
Mais lute até minha chegada.
Vou ajuda - lo,com apenas certezas.
Haverá milhares de nós queridos...tenha raça!
Histórias distorcidas
Estórias inventadas
Sociedade dividida
Culturas apagadas
Trazidos de outro continente
Jogados no mar
Mães separadas de filhos
Impedidas de amar
Obrigados a adorar outros santos
Ter outra língua, cultura e jeito
Por isso discordo de Fernando(Fernando Pessoa)
Pois o sal do mar, é lágrima de preto
E nessa falta de respeito
Tratam minha história como enfeite
Não posso lembrar que antes de mim
Minhas ancestrais eram amas de leite
Empurrados pra favelas sem direito de reclamar
Lugar onde preto é vagabundo
E branco é o "pá"
Cleck Pá...morreu mais um negro
Já estão no topo
Topo de homicídios e desemprego
Luther tinha um sonho
Lutava por igualdade e respeito
Era pacifista
Mas a KKK meteu uma bala em seu peito
Parem de matar nossos heróis
Porque os de Cazuza tiveram o direito de morrer de overdose
A fila do SUS tá cheia
E somente o pobre morre
"Trabalhe pra se libertar da escravidão do passado"
"Pare de ser Vítimista"
Uma vez ouvi dizer que trabalho liberta
E essa frase veio de um nazista
Muitos podem não escutar os apelos meus
Mas os valores foram tão distorcidos
Que umbanda virou coisa do diabo
E Genocídios e guerras são criados em nome de Deus
Mas esqueçam o que eu disse
Esqueça todas as estatísticas
Depois de 300 anos de escravidão
Eu sou Vítimista
Histórias distorcidas
Estórias Inventadas
Sociedade dividida
Culturas apagadas
Dizem Mimimi
Isso é Argumento por aqui
Mas se o pobre morre
Num tem nem onde cair
PPP
Preto, periferia e pobre
Não ter direitos humanos é bom
Afinal só uma classe morre
"Ain,se morreu pela polícia,era bandido"
KKKkkk
Os da favela riram disso
"No Brasil não tem homofobia"
Já me deram essa resposta
Onde o pai anda de mãos dadas com o filho
E toma chute nas costas
Dizem pra parar de ser Vítimista
Pra fazer meus próprios "corres"
Mas quem falou isso aí
Tava sentado contando os "malotes"
E os pobres que é contra cotas
Me chamam de otário
Mas assiste canal de YouTube
E repete igual papagaio
A sociedade é hipócrita
E as pessoas moribundas
Não existe intolerância religiosa
Mas "Chuta que é macumba"
As oportunidades tão aí
É só tá preparado
É só não ser, negro ou nordestino
Ou usar cabelo afro
Somos todos peixes
Que caímos na mesma rede
Depois de 20 anos
Não se responder pro Renato
Que país é esse
Querem mais militarização
Pra reduzir os homicídios
Mas isso é carta branca
Pro palco do genocídio
E se isso acontecer
Não teremos paz nem um segundo
O Rico escutara"bom dia senhor"
E o pobre"encosta vagabundo"
Enquanto uns dizem"morreu porque é vagabundo"
O mestre disse"não julgueis,para não ser julgados"
Enquanto uns dizem "tem que matar mesmo"
Ele disse: amaí-vos
Se você pode prender
Mas prefere o linchamento
Você não quer ver justiça
Você quer ver sofrimento
E se você tortura e bate
Por causa de dinheiro
Vc é tão bandido quanto ele
Pois vc quer ver desespero
E eu tô aprendendo a sobreviver nessa selva de pedra
Onde poucos estendem a mão
Enquanto outros aplaudem sua queda
A terra foi incendiada e o povo clama
Passamos o tempo contando "Mississipi"
Enquanto somos alcançados pelas chamas
E se todos tem coração
Mas só sua dor é distinta
É preciso acordar pra realidade
Não julgue a dor do outro, apenas sinta
E se cada pessoa é um mundo
Já estou na quarta guerra mundial
Por isso certas palavras causam tanta oposição
Pois minha arma é extremamente letal
É por isso que nem ligo mais
A sociedade não é só problema meu
Mas é bom que estraguemos tudo
Só não podemos, no final, jogar a culpa nas costas de Deus
"Toda vez que sei sobre alguma maldade contra os animais, peço perdão a essas doces criaturas.
Peço perdão por ser de uma raça, onde o comportamento irracional de alguns monstros, ainda é visto por alguns outros infelizes, como atitude 'humana'..."
..."Limite as suas dificuldades com barreiras e você será a própria barreira e a mais intransponível delas." ... Ricardo Fischer.
“Quando o SENHOR DEUS criou todas as coisas, os céus, terra e mar e tudo que nele existe, e tudo o SENHOR coloriu, e tudo ficou tão bonito, e então nos Criou DEUS, sua melhor criação, e não se esqueceu de nós e assim nos fez DEUS, de diversas cores: Negros, Brancos, Mulatos, Pardos..., e ainda usou de mais amor e nos fez de diversas raças e origens e línguas e diferentes uns dos outros, mas iguais perante ele, em tudo isso está sua Gloria, mostrando o seu Grandioso Poder.”
É inútil tanto empenho para descobrir de onde descende o homem. Isso não tem importância. É até onde ele é capaz de descer que faz a vergonha da raça humana. / Hal Boyle
"Homo Sapiens Sapiens nada mais é do que uma separação generalizada de raças, feita por cima de uma forte tese, que aproveitou de seu sucesso para impor uma ideia que só quem é cego não enxerga."
Todos precisam entender que a compaixão é um sentimento herdado. É um fator genético e não racial. Em outras palavras, se o humano não tiver na genética você não conseguirá enfiar a compaixão nele.
Os pássaros não fogem mais dos humanos. Apenas se esquivam.
- Pobres animais! Não sabem com que raça estão mexendo.
Bom seria se entendêssemos que a raça do homem negro é vermelha e que a do branco também é, pois é a cor que bomba o coração de todos e corações apaixonados aproxima.
Martin Luther King
Olá Martin.
Quanto tempo o teu sonho de um mundo
Sem segregação permaneceu apenas
Nas esferas recônditas de almas puras
Assim como a tua.
Simplesmente nas mentes pacíficas
De homens sensíveis como foste tu.
A tua voz firme, porém,
Ecoou nos ouvidos vazios
De almas empedernidas
E retumbou no eco da eternidade.
Deus ouviu o teu clamor
E enviou para a América,
A tua América,
Um filho da mesma raça valorosa e ditosa!
Que raça!
De brio.
De luta.
Por três séculos enfrentaram uma contenda laboriosa
Em busca de direitos iguais aos dos brancos.
As razões eram mais do que justas Martin.
Sabemos,
Nós que acreditamos na eternidade,
Que as características raciais não pesam na balança
De Deus que é por querer multifacetado.
Ele não tem preferências,
Também de ideologias e credos.
Credo!
O que faremos como nossas tortuosas alienações
À custa das muitas imposições marteladas
Nas idéias dos mais frágeis?
Isso ecoa na eternidade.
Não silencia na mente de Deus,
As nossas culpas.
Os atos impiedosos dos dominadores sobre
Os dominados ficam ressoando no ouvido divino,
E os gritos da massa manipulada acordam a sua fúria.
Por outro lado, para que termos medo Martin?
Não somos nós eternos?
Não é a nossa capacidade intelectiva tão duradoura
Quanto a nossa soberba?
Por que temer, então,
A ira divina que os nossos preconceitos levantam?
Calamo-nos diante da perversidade
Dos preconceituosos raciais, sociais e religiosos.
É, pois, nossa culpa, também?
Claro que não!
Convivemos tranquilamente com nossas consciências.
Porque não somos individualistas
Quanto aos propagadores da exclusão dos negros
E dos pobres.
Apenas nos calamos diante das maldades dos
Sem coração. Sem pudor. Sem amor.
Nós nos igualamos aos primeiros, Martin?
Não!
Somos crentes a Deus.
Apenas nos silenciamos diante das injustiças.
Para que gritar o grito dos oprimidos?
Oh! Não queremos entrar na mira dos injustos.
Doe demais Martin.
Às vezes, pode ser rápida, na maioria delas, dolorosa.
A morte dos que vigiam o ódio dos extremistas
E o descaso dos omissos.
Daqueles que não suportando prosseguirem
Num mundo banhado de lágrimas inocentes
Empunham a bandeira da luta não violenta
Pelos direitos iguais.
E Não somos iguais Martin.
Que pena!
A massa da qual fomos fabricados,
Nós os Não ativistas,
Foi moldada nos fornos do desafeto.
Da inércia.
Da preguiça.
Da insensatez.
Do medo.
Da covardia.
Ao contrário,
O fermento que deu vida ao homem Martin,
Brotou um dia no chão da velha África,
Com a cor púrpura da dignidade, da estima
E do valor e alastrou-se pela América.
Destemido.
Ativista.
Corajoso.
Herói.
Como, então podes querer que sejamos iguais?
O distanciamento é incomensurável.
Como pesar na mesma balança a força de um homem
Que labuta pelos semelhantes com a voz do homem
E a atitude de Cristo? Quem se iguala a ti Martin?
Poucos.
Apenas alguns que se diferenciaram na história
Da caminhada humana
E escolheram viver para a eternidade.
Eu, como a imensa maioria quero e vou permanecer
Não ativista.
Só comodista.
Egoísta.
Individualista.
Deixa estar Martin,
Que teu grito já acordou as consciências
E a tua América, reverencia outro da tua Gloriosa Raça.
A tua cor Martin,
É hoje o expoente da Política mundial.
Quer mais?
Como tu, também, Nobel da Paz!
Permanece com Deus, valoroso guerreiro,
Que a tua morte, por sorte,
E por merecimento,
Mudou os modos da tua América.
E que Deus a abençoe hoje e sempre!
John Kennedy
Olá John.
Tomo a liberdade de dizer antes de tudo que meu coração
É um pouco teu apesar de já te encontrares
Em outras dimensões quando pude alcançar a tua história.
Se estivesses aqui ainda,
Talvez fosses o meu único e grande platônico amor.
Mas, escrevo-te este não para falar
Do teu sorriso provocante que ainda quando vejo fico a
Desejar as brumas milagrosas de Deus.
Tão pouco falar de coisas desabridas
Para não carregar de rancor as tuas páginas
Tais como a guerra do Vietnam e os anos de chumbo
Do Brasil. Neste espaço eu me permito realçar apenas a nobreza
Não a vileza, pois todos nós temos um pouco dela, senão muito.
Não John.
Vou dizer-te coisas boas que fizestes e que tratam da derradeira
Ordem do Criador quando quis sua imagem
Refletida na criação:
“Amai-vos uns aos outros.”
Agora pesquiso a tua história
E está tudo lá:
O teu grito de amor tingindo as velhas páginas
Com a cor, o cheiro e o sabor da verdade:
Querias um mundo mais humano
Com direitos iguais para os filhos desprovidos
Da fartura do rico império impiedoso de alguns.
Querias "um mundo de lei e livre escolha,
“Banindo a guerra e a coerção”.
Teu governo desenhou o início
De uma nova esperança na direção
De direitos iguais entre americanos
E em busca da paz mundial.
Tentavas desmilitarizar
– ABSURDO –
O mundo feito à base de sangue e armamentos.
Como John?
De que maneira derreter
Os moldes dos impérios fortes forjados
Com o aço das lâminas assassinas
Que enriqueceram alguns.
E como enriqueceram!
Até se esqueceram que são mortais.
Projetaram-se deuses e ditaram extermínios.
E existem, também, e lamentavelmente,
Os fanáticos.
Aqueles que matam em nome do nada,
Sem causa, sem origem.
Apenas matam.
Eliminam sem piedade os homens carregados
De sonhos e projetos.
E como os tinha John!
Estavas grávido de idéias
E teu ideal de mundo não diminua tua glória.
Esplendoroso e viril. E belo.
E homem.
E presidente de uma nação despontando forte,
No Norte da América.
Então, o covarde Lee Harvey Oswald,
Calou a tua oratória e pôs fim
Ao teu inflamado discurso que arrebanhava multidões
E te privilegiava com uma boa popularidade.
E morre contigo, a esperança.
O sonho de uma América mais humana,
Mais justa e sem armas.
E, depois de muito, vem historiadores
Sustentarem a tese de uma conspiração.
Quão inventivos!
Será John que aquela bala disparada
Fora programada
Para partir na tua direção,
Pois terias contrariado profundamente os interesses
De indústrias bélicas
E de militares ao lutar pelo fim da corrida armamentista,
E como resposta,
Industriais e militares poderosos teriam
Tramado a tua morte?
Ditado a tua sorte?
Ah! John! Não!
Eles não seriam tão radicalmente perversos
E frios
E desumanos e
Bestiais a tal ponto.
Não ao mesmo tempo.
Não comungariam a mesma horrenda e macabra idéia.
Bom pensar que a maldade foi apenas de um único ser.
Fica mais fácil assim John.
Suportar o mal, encarar o mundo.
Viver.
Ainda precisamos acreditar na bondade.
Tanta perversidade
Apaga em nós a chama
Da esperança de um dia sermos todos iguais.
E por falar em igualdade.
Descanse em paz, a tua América mudou de cor.
Hoje a Casa Branca tem inquilinos
Da Raça dantes espezinhada.
Diminuída e combatida
Por puro preconceito vazio e sem sentido.
Ela alçou o voo da vitória.
E a na história ficará o registro da passagem,
E porque não?
Da permanência longa de uma era nova,
Sem racismo,
Pedantismos
Dos brancos engravatados ou não.
Até sem colarinhos,
Portando a simplicidade nas vestimentas,
Mas por dentro,
Lamento...
Tanto; são rebuscados
E empertigados torcem pela guerra
E muitos a fomentam.
Do ódio, do preconceito virulento que destrói a paz.
Chegaremos lá John?
No teu tão sonhado mundo de igualdade?
Que Deus permita!
E continue salvando as Américas.
Elas todas: Sul, Central e Norte.
Brademos, então, uma vez mais com muito fervor.
Deus Salve as Américas deste rapaz sonhador!
Não importa sua opinião politica, classe social, etnia, raça, status, fama. Pessoas, são apenas pessoas. Somos todos iguais.
A vida não é uma questão de tirar pedaços de si ou pôr pedaços em si. Ela é a notória vinculação e desvinculação desses dois elementos imprescindíveis na composição intrínseca e irrefutável da raça humana. Se eu retiro do meu ser um tanto de mim, em contrapartida, outros tantos de mim são postos em relevo; ocultos ou explícitos. Não são as partes que me constrói, mas sou construção de um todo, em partes que me delineia e me permeia entre singular sentido, que não condiz com teu ser de humano. Ponho-me em traços vastos e inquietantes da figura antinotória do que seja eu. Abstraiu-me do falso pudico, da faceta contesta do santo obscuro profano e de relíquias consagradas pelas sujas mãos ofertadoras de mentiras, de pura leviandade, pelo fugaz e patente orgulho exibicionista. Pois jamais troco pedaços de fragmentos de traços natos que me completam, com toda (in)completude que te revela oca existência pluralista de um ser (quase) nada. Porque sou eu exclusiva de mim. E, de mim, vivo eu em ser assim.