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“[A mocidade] Ama a vigília, aborrecendo o sono; / Tem projetos de glória, ama a quimera; / E ainda não dá frutos como o outono, / Porque dá flores como a primavera”.

A vida, quem sabe uma quimera,
Diante a realidade
Sonhos, fantasias,
Quereres…
Todos tem a capacidade
De ir
Longe!

Nessa droga de amor.
Você é a quimera.
E eu sou seu Belerofonte.

A quimera Tupiniquim.

Em mitologia há um monstro
Que tinha três cabeças
leão, serpente e a cabra.
E tinha muito mais
O seu corpo era dividido
nas partes desses animais.

Respirava fogo,
ele era a Quimera.
a diante um leão
com o corpo de cobra
e a calda de uma cabra.

Foi morto por Belerofonte.
arrancando um de seus braços
espancou-o, até a morte.
Monstros assim são
feitos em partes como seria arte
cada uma com sua função
difícil no seu abate.

Temos diante de nós hoje
o mais terrível monstro da nossa história.
É a união de todas as mazelas e inglórias.
Criado em sementes da desgraça
Da nossa gente a doença da nossa raça.

Composta de vícios históricos
de nosso país e gente
de seus sonhos heroicos
simples e simplórios.

Que neste tempo
se confluíram e aglutinaram
Deixaram de acreditar em justiça
São mendigos de formação.

Hoje vivem de esmola que aceitam
são fracos e vencidos atrofiados
vitimas de uma luta que não houve
enganados na ilusão
da quilo que não são.

Esse monstro se fortaleceu
de uma anti-cultura
e se fez de dissidente
diante de uma ilusão
de um revolução libertária
que não é nem literária.

Hoje é barão sem coroa ou capa
Usa um martelo como açoite
E a foice para decapitar tudo
aquilo que seria o futuro.

Conhecimento de uma maquina podre
tornou o país refém,
os poderes corrompidos.
Pobre de espirito
Fisiologismo visível

O amanhã é sempre uma quimera, mas o hoje é uma eterna realidade.

Tentar aprisionar os segundos é como separar água. É uma quimera. Devíamos experimentar viver o dia de hoje como se não existisse o amanhã.

⁠Verdejar de uma esperança. 
A paciência de quem espera. 
O realizar de uma quimera.
Quem age sempre alcança.

Eu fecho os meus olhos
Mas ainda assim te vejo
Você tá nos meus sonhos
Porque ainda te desejo

Eu me tornei um escravo
Em agonia todo santo dia
Pela solidão, sou açoitado
Desejando a sua companhia

Por você, minha alma anseia
Por ti, a minha vida suspira
Por você, minha alegria pranteia
Por ti, minha consciência pira

O amor que um dia era...
Hoje é só uma quimera.

Inserida por italo0140

Certa vez

Certa vez não houve o toque.
Certa vez não houve o silêncio.
Certa vez não houve a lágrima.
Certa vez não houve o devir.

O que houve

A imensidão do não vivido.
A quimera desejada.
A beleza esperada.
A pureza do olhar.

Na vastidão do silêncio,
As memórias,
Os desejos,
O real.

Outrora,

Vividos, sentidos.
Remoídos,
Por vezes, mansidão.
Escuridão.

No fim,
A luz,
O túnel,
O trem,
EU.

Encontro-me,
Abraço-me,
Sinto-me,
Olho-me,
E percebo

O quão infinito sou.
O quão incrível fui.
O quão ainda posso ser.
Do quão, o quão ainda será.
Será?

Não. Quanto ao sim... Ah, eu espero!
Paciência, eu tenho. Espero florescer. Espero ser. Ser.

Inserida por Robkenede

Há doces amores
que não se revelam,
apenas flutuam
ao sabor do vento,
e por onde vão,
bordam quimeras

Há doces amores,
que sonham em luas e sóis,
envolvem-se nas tramas do tempo,
espreitando outros amores
em doces esperas

Inserida por neusamarilda

A vida oferta flores,
estas, os perfumes,
corações ofertam amores
e os ventos soam queixumes
No dia a dia,
a vida é assim,
tem rotina
em realidade e quimera,
cada raio de sol
ou estrela,
trazem em si a beleza
e a esperança
que no coração impera

Inserida por neusamarilda

Deturpa meu coração com tua presença,quimera não existisse marcado em minha alma.
Outra vida eu teria,longe dos pensamentos que me inspira viver e desejar você.

Inserida por baba_wesley_ty_osun

Sempre forte, mesmo em quimera,
fui remédio de minha própria dor,
fui tempo, fui verbo e espera,
tudo em nome do amor !

Inserida por neusamarilda

Virginiano sátiro que me inunda de desprezo, que foge do apego que insisto em dar-lhe. Teu olhar belicoso é uma verdadeira quimera que me vitupério, teu eflúvio me devaneia, mas Oxum há de te aduzir pra mim, maldito!

Inserida por Elislande

Doce Quimera
Tens olhos como que de anjo.
De ano caído que causa tormento.
Diante de teus olhos se torna excremento,
Toda a beleza de qualquer arcanjo.

Basta-me ver-te e minha mente se dobra.
Minhas vontades transmutam-se em brasas.
Não podes ser anjo, falta-lhe asas.
Disseram que deus não dá asas à cobra.

Teu belo sorriso nem parece de quimera,
Tens um encanto que, no entanto, dilacera.
Que faz alucinar até os mais sábios.

No último terceto um conselho te deixo,
Disfarçadamente limpa o teu queixo,
Tens veneno escorrendo dos lábios.

Inserida por demariojr

Vi um passarinho cantando no poste de luz, e aí percebi que muitas vezes nesses detalhes tão surreais ao mesmo tão encantadores e simplistas a humanidade está se perdendo em detalhes tão cheio de quimeras, tão materialistas e tão degradantes e não se dão conta que a beleza e a riqueza que lapidamos a alma encontra-se toda no ar, terra e mar.

Inserida por Lulena

O caminho divergente de almas escolhidas, é uma quimera, que no ápice de sua loucura materializa o inexprimível e quebra paradigmas

Inserida por andrediasfrc

UM PERFUME DE AMOR

A manhã se fazia presente
Logo, via-se a primavera
Uma brisa doce, uma linda quimera
Abriam pétalas de flor
Para exalar o amor da forma mais bela.

(Do livro 100 Folhas de Amor")

Inserida por manoelassis

Lamentoso fico ao afirmar que a tão almejada PAZ mundial não passa de utopia e devaneio, uma vez que esta não pode ser conquistada ou mantida sem alguma forma de VIOLÊNCIA.

Inserida por harrisonnbrown

Procure sorrir, mesmo quando difícil for...pois em teus domínios, a tristeza é meramente uma quimera...

Inserida por Fitter

60 anos!

É incrível como a vida passa rápido, como a existência é uma quimera.
Lá se foram 60 anos desde que o pequeno filho do velho cabideiro Francisco Martins Jr., e da Dona Sebastiana, nasceu, em uma pequena casa, no quintal da Casa da Marquesa de Santos, em Brigadeiro Tobias.
O pai foi a “parteira”, alguns dos irmãos mais velhos, testemunhas.
A irmã Alcione, um ano e tal mais velha, bateu palmas, jogou uma chupeta para o menino e falou: “Pelé veio!”, antes mesmo de surgir nosso querido jogador santista.
60 anos!
Lá se vai uma existência, e lá se vão centenas de estórias e histórias que encantam a alma, se constituindo de mola propulsora para o futuro.
Vieram as mudanças. Primeiro de Escola, quando o “pequetucho” com apenas 9 (nove!) anos de idade “peitou” o pai e disse que não estudava mais em Brigadeiro, queria estudar em Sorocaba, no Visconde de Porto Seguro.
De onde tirou esta ideia, não se sabe ao certo, mas o fato é que, ao receber, sozinho, em uma tarde de sábado, seu “diploma escolar”, descobriu que existia o Ginásio, nome do curso para quem continuava os estudos, da quinta à oitava séries.
A mudança para Itu.
Nos dias de semana, sorveteiro no Quartel; Nos finais de semana, baleiro no Cine Marrocos. À noite o Ginásio, feito no querido Colégio Regente Feijó, uma das mais incríveis Escolas então existentes no Brasil, com um nível cultural e intelectual elevadíssimo, e a nobreza do Professor João dos Santos Bispo impregnando os corredores, os pátios, e iluminando a Cidade de Itu.
Os concursos públicos e a mudança para a Capital.
O trabalho na CEF por treze anos. Um tempo de incrível felicidade, conquistas e realizações, até a entrada do Brasil na década perdida de 1980, quando o país descobriu a corrupção pesada, o jogo duro dos incompetentes. A CEF, então uma ilha de dignidade e atenção ao público, deixou para trás os princípios que a norteavam, por mais de cem anos, para compactuar com o jogo em vigor, até permitir que o dinheiro do FGTS fosse usado para os devaneios de poder de uma certa primeira dama.
A escolha pela educação dos filhos, e a própria, nos Estados Unidos, depois na Europa. Um tempo de descoberta da base de nossa civilização, do mundo tecnológico, e da disciplina. Sim, da disciplina. A percepção de que só com disciplina se consegue um desenvolvimento sustentável, interior e exteriormente.
Incrível como o Ser Humano pode “ser humano” quando deseja sê-lo!
Incrível como se pode mudar a história, como se pode alterar o curso dos acontecimentos, se o desejamos de fato.
E o curso dos acontecimentos foi alterado, com certeza.
O “pequetucho” descobriu que, sendo uma célula social, poderia, e deveria influenciar as células ao redor, e não só ser influenciado por elas.
A chegada de Itamar Franco à presidência. Um dos mais humildes, dignos e competentes presidentes que este país conheceu.
O “Plano Brasil” e a formação da “Equipe do Real”, comandada pelo Professor Fernando Henrique Cardoso, com o início do retorno do país à realidade, e o retorno da família ao Brasil.
Vieram as pesquisas, a Metodologia dos Sons, os congressos e mais descobertas, sendo que a principal delas foi a percepção do “ser universal” responsável por ensinar a “condição humana” do E. Morin, e por perceber-se como humano, portador das cegueiras do conhecimento, que nos levam, a todos, e principalmente àqueles que se auto proclamam “intelectuais”, ao erro e à ilusão. Conduzem-nos e nos induzem aos erros mentais, intelectuais e da própria razão.

“Nossos sistemas de ideias (teorias, doutrinas, ideologias) estão,
não apenas sujeitos ao erro, mas também protegem os erros e
ilusões neles inscritos. Está na lógica organizadora de qualquer
sistema de ideias resistir à informação que não lhe convém ou
que não pode assimilar. As teorias resistem à agressão das teorias
inimigas ou dos argumentos contrários.”

Esta percepção é belíssima no sentido de que nos mostra o quanto há, ainda, a ser descoberto, e o quanto pode, ainda, ser visto e revisto.

“A verdadeira racionalidade, aberta por natureza, dialoga com
o real que lhe resiste. É o fruto do debate argumentado
das ideias, e não a propriedade de um sistema de ideias. O
racionalismo que ignora os seres, a subjetividade, a afetividade e
a vida é irracional. A racionalidade deve reconhecer a parte de
afeto, de amor e de arrependimento. A verdadeira racionalidade
conhece os limites da lógica, do determinismo e do mecanicismo;
sabe que a mente humana não poderia ser onisciente, que a
realidade comporta mistério.”

60 anos!
O término de uma fase e o início de outra, mais tranquila, mais serena, porque assentada na compreensão de que nada há a reclamar ou blasfemar, mas tudo há a se encantar e agradecer.
Acredito que esta seja a chave, o segredo, o ponto principal: A gratidão!
Quando mais gratos, mais saudáveis, mais perceptivos ao mundo incrível que nos cerca, mais abertos estarão nossos olhos para a infinita avenida florida à nossa frente.
Disse uma vez, e repito aqui, se tivesse que fazer tudo de novo, reescrever a história, seria exatamente como foi, pois só desta forma pude encontrar pela vida pessoas tão maravilhosas, tão incríveis, tão humanas, que encantaram e encantam minha alma, e encantarão pela eternidade.
Só tenho que ser grato por tudo e por todos que me trouxeram até aqui, porque sozinho não teria chegado.
Há sessenta anos nascia o “pequetucho”.
A mãe, ligada visceralmente à espiritualidade, pede a Nossa Senhora Aparecida que seja madrinha da criança. Parece que Ela ouviu.
Madrinha, não permita que o frio tome conta de meu coração, de minha alma.
Por favor, não permita que o lume se apague e continue aquecendo, com seu manto sagrado, a esta criança que aceitastes como afilhado.

Inserida por sidartamartins

Eis que o Nosferatu dormirá uma vez mais
em hermético ataúde.
Sua caixa de pandora não se abriu
para a felicidade do povo.
Seu saco de iniquidades fechou-se
em um nó cego.
Agora é seguir com os olhos no futuro.
Não, não falta quase nada para coroar
a nossa alegria.
Esperaremos pela chuva para derramarmos
nossas lágrimas de contentamento.
Entrementes, estamparemos pela cidade
nossos melhores sorrisos comemorando
o desterro da quimera,
a inumação temporária do caos.

Inserida por ranish

Riso feito de promessas vagas
De chantagens claras
De dilemas mil

Com olhar de uma frieza plácida
Lança quimeras pálidas
Um fabuloso ardil

Um quase não praticamente sim
Incertezas sem fim
Parecem me tragar

E os seus lábios nesse ínterim
Com um sussurro enfim
Tentam me enfeitiçar

Com doces engôdos
E certezas que nada têm a assegurar
Tomo o risco, me exponho
Porque esse momento vale o que virá.

No seu rosto angelical
De intransponência abismal
Encontro queda e redenção
Nele encaro meu bem, meu mal.

Inserida por Anninhavargas

quisera eu, quisera
acabassem os dias de espera,
em que vago nas noites, feito pantera

pudera eu, pudera
fazer do tempo quimera,
matar solidão a paulada, a megera!

quem dera
recuperar tua amada,
que eu era

Inserida por linamarano

"Talvez eu precise daquela música que me faz chorar,
Ou de um sorriso pra me espelhar.
Talvez eu só precise de uma viagem pro banquinho da praça,
Ou de uma companhia boba que me deixe sem graça.
Talvez, quem me dera... eu só precise acordar."
- Quimera

Inserida por NaaAgape