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A maior força da humanidade – e também o motivo de sua queda final – é a sua capacidade de normalizar até o bizarro.
DEUS sabe de todas as coisas, o problema é que o ser humano acha que pode ser igual a Ele e saber tudo, mas deviam se lembrar, que essa foi a queda do diabo ...
A pessoa quando cai vê o mundo de outro ângulo, reconhece quem está disposto a dar a mão, dar uma palavra amiga ou só sentar um pouco ao seu lado e fazer companhia, só não vê os que somem!
"Da mesma forma que a independência gerou a queda no Eden, a dependência pode gerar a ascensão no hoje"
Os restos e migalhas deixados para trás pelos soberbos, servirão para alimentá-los no caminho de recomeço após a queda.
Eu parei de ficar andando por aí com todos, porque manos como você
Reza pra minha queda, esperando eu fracassar ♫
É reto que o mundo nos obriga a cair e, muitas das vezes, a nossa única escolha é aceitar a queda...
" A QUEDA DO PRÍNCIPE MAMBICE"
Num país longínquo, onde a população era composta por mais de duzentas pessoas com o mesmo finalidade de tornarem espelhos da sociedade, os edifícios daquele país eram contáveis, os homens viviam no palácio de lado esquerdo e as mulheres viviam no palácio do lado directo e na província que fazia fronteira com a comunidade viviam os senhores de sangue azul conhecidos com formadores, os pedagogos que lançavam sementes de metodologias de ensino e conduziam os formandos do país de príncipe Mambice.
O tempo como de hábito é o amigo mais cruel de todos os tempos. A cada segundo que o ponteiro de relógio marcava, o tempo sempre corria vertiginosamente como a corrente elétrica num condutor eléctrico e príncipe Mambice era o melhor governante já visto pela sua majestade rainha Celestina Toalha, elogios caiam sobre o príncipe como chuva torrencial com granizos e ele mesmo andando se sentia voando mais que um míssil de longa alcance projectado na correria do Norte.
Durante o seu mandato, o príncipe era mais amigo do seu ministro de guias e efectivos, o Cláudio Matsinhe, o homem que carimbava passaportes para os cidadãos poderem sair do país para irem passar fins de semanas e férias nos países dos seus pais.
O príncipe era casado e pai mas a sua mulher morava noutro país tão distante, talvez foi devido a distância que os separava o que fez com que o príncipe se apaixonasse por duas mulheres, a Inácia e Celeste que compartilhavam o mesmo quarto, conhecido como camarata, no palácio do lado directo conhecido como dormitório feminino.
Às leis daquele país i tão severas que até condenavam à quem às fez!. Num dos artigos da constituição daquele país era expressamente proibido lutar dentro do reino e muito menos bater alguém e caso isso aconteça todos seria deportados do país sem direito de pedido de desculpas.
O príncipe comovido e vencido por ciúmes falou para uma das suas namoradas chamada Inácia:
-Vamos bater papo lá fora do país onde vendem mandioca e vamos aproveitar contar os carros que vêm de ambas direções, Cruzamento de Tete-Chimoio, Chimoio-Cruzamento de Tete. A namorada sem saber qual era a intenção do príncipe, e chegados lá o príncipe começa a fazer chibongozozo, malhando e agia por impulso e mergulhado no mar de nervos de sem fronteiras começou a espancar a sua namorada e as pessoas que passavam pelo caminho atreveram-se em a acudir a briga e apaziguar os nervos do príncipe que estavam a transbordar como a panela de quiabo na lareira tradicional.
A informação alastrou-se em todo o país e na edição do jornal Massoko, era a notícia mais destacada. A informação foi pousar até nos ouvidos da sua majestade rainha Celestina Toalha, o príncipe foi solicitado juntamente com o seu pai para o gabinete real onde foi julgado e ao lado estava o primeiro-ministro daquele país o dr. Pedro, carinhosamente chamado de Tio Pé e ficando com fogo nas mãos por um tempo, chegaram até à conclusão e solução que era de retirar o príncipe do trono e finalmente foi substituído pelo ministro Jossefa Montana, que velava pelo palácio do lado esquerdo conhecido como dormitório masculino. Assim foi a queda do príncipe Mambice.
Baseado em factos reais vividos no IFP-CHIBATA, 2019
Xadreque Pedro Janasse.
A QUEDA DO EQUILIBRISTA
Na corda esticada que sustem o equilibrista
é preciso muita perícia e habilidade,
na arte de andar sobre ela, assaz se arrisca
o funâmbulo que aprecia a atividade.
Mas quem se eleva na causa por aventura,
ignora que a desgraça de cair implica
em inépcia de manter o equilíbrio na altura,
e se despencar, na certa se complica.
Na vida isso também faz quem não é artista,
sem avaliar o risco que a arte explica,
alça-se na corda bamba para andar no alto.
Por lhe faltar a experiência em tal conquista,
descamba lá de cima e se estrumbica,
então saberá que só o gato é bom de salto.
Do seu livro: "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
Só chegamos onde queremos chegar quando usamos a queda não como desculpa para desistir, mas para levantar.
Não deixe de elevar pelo seu ego, pois ele pode mudar seu comportamento, derrubar seu caráter e trazer sua queda.
Eles buscam zombar do teu erro, rir da tua queda, mas: se você fizer e gostar de fazê-lo, farás melhor do que qualquer um.
"...e não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos dos empurrões e das más vontades. Do negativismo e da falsa esperança. Do medo apostolado e dos sermões revestidos de caridade. Das intenções maldosas envoltas de santidade bolorenta e do cinismo com que nos tentam conquistar.Das falinhas mansas e das raivas camufladas e dos assaltos á integridade que ainda e a todo o custo conservamos ....livrai-nos de todo o mal que nos faz cair vezes sem conta para nos levantarmos mais fortes, ainda que ensanguentados. Porque a gente caí muitas vezes para melhor ver o motivo da queda ...não somos árvores, somos gente, e sempre nos levantamos ainda que no processo deixemos no chão, os ramos que erroneamente pensavamos que nos sustentavam"
Talvez você tenha levado algumas quedas. Mas, nunca esqueça: "O cair é do homem, mas o levantar é de Deus!" Confie e descanse Nele, sabendo que, Ele te levantará!