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A primeira impressão, é a que fica para quem te observa de longe. Para quem esta ao seu lado no dia a dia, é aquela que você mais repete.
As coisas não têm vida se você não tiver consciência delas. Existe um mundo maravilhoso dentro e fora de você agora, basta que tome consciência dele, creia nisso se estiver pronto para tal.
O valor que damos a cada coisa ou pessoa diz respeito ao quanto elas preenchem nosso sentimento de carência de diversas ordens.
Durante a infância é preciso que se ensine a criança a voar alto e sozinha em vez de cortar suas asas e desencorajá-la de alçar os mais altos cumes.
Uma mensagem não deve ter duplo sentido, se estiver errado primeiro reconheça e não aponte o erro dos outros.
Pensamentos e reflexões podem ajudar o homem a ser mais prudente e sábio antes das decisões e ações. Se conhece um homem por suas atitudes
"Como adultos, nós temos muitas inibições quanto a chorar. Nós sentimos que é uma expressão de fraqueza, ou feminilidade ou infantilidade. A pessoa que tem medo de chorar está com medo do prazer. Isto porque a pessoa que tem medo de chorar se mantém conjuntamente rígida para não chorar; ou seja, a pessoa rígida está tão com medo do prazer quanto está com medo de chorar. Em uma situação de prazer ela vai ficar ansiosa. (…) Sua ansiedade nada mais é do que o conflito entre seu desejo de se soltar e seu medo de se soltar. Este conflito surgirá sempre que o prazer é forte o suficiente para ameaçar a sua rigidez.
Desde que a rigidez se desenvolve como um meio para bloquear as sensações dolorosas, a liberação de rigidez ou a restauração da mobilidade natural do corpo vai trazer essas sensações dolorosas à tona. Em algum lugar em seu inconsciente o indivíduo neurótico está ciente de que o prazer pode evocar os fantasmas reprimidas do passado. Pode ser que tal situação seja responsável pelo ditado "Não há prazer sem dor."
- Alexander Lowen, A Voz do Corpo -
Basta dar uma passadinha nas redes sociais para constatar que o novo sentido de felicidade que se instalou é aquilo que os psicanalistas chamam de “Síndrome de Poliana”, onde o que importa é fazer o “jogo do contente” num contingente cada vez maior de eremitas modernos – isolados do mundo e impotentes para introduzir qualquer mudança em suas vidas – que sobrevivem publicando “selfies” felizes dos seus desejos frustrados, mas sem qualquer conexão com a realidade que enfrentam.
Somos poesias incompletas. Feridas pela ausência de outros versos, outras rimas, outros autores. Pois não há Eu sem outros mais.
Fale. Fale das coisas do mundo. Fale dos amigos. Fale sobre o céu, sobre os livros, sobre a Vida. Pois é falando do outro
Que eu lhe conheço.
Não há gesto de humanidade mais elevado do que ceder escuta ao Sujeito que sofre. Amor também é abrigar palavras que não são suas.
"Homem não chora" - e foi assim que seu corpo fora adestrado pelo discurso do outro, tornando-se casco onde antes poderia ter brotado flores.
O discurso demasiadamente moralista foi, e sempre será, o melhor meio de encobrir desejos inconciliáveis ao Eu.
Seria mais fácil elaborar nossas perdas se com elas também fossem embora suas representações. Mas não, elas permanecem, e não se despedem.
Carregamos na linguagem um laço feito do material do nosso Desejo e, inconscientemente, nos enlaçamos no (desejo do) outro.
Por sentir-se inferior, o neurótico sempre tece comentários afiados na tentativa de desonerar o outro de suas virtudes (desejadas e invejadas por ele).
Feliz dia dos que amam em Silêncio. Dos que guardam histórias de outros (des)amores, de outras paixões. Feliz dia dos nós dos nossos enlaces.
Feliz dia dos desencontros, dos amores proibidos, das estrelas dadas de presente. Feliz dia dos que amam, e também dos que desejam amar.