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"O medo é o inimigo da saúde física, mental e espiritual, inibe o pensamento claro e objetivo, tira a criatividade, deforma o caráter e a realidade, dificulta a ação e obscurece a perspectiva da vida e é quase sempre a causa da mediocridade e do fracasso."
Não venci a depressão e nem ela me venceu. Tivemos de entrar em um acordo e aprendermos a conviver juntas. Eu não acabei com ela, mas ela também não acabará comigo. Vamos até o fim lado a lado!
A falta de identidade é como um continente sem ilhas onde o sujeito possa ancorar-se. Um espaço infinito sem referências para um Ego em constituição.
Qual a sua ruína?
Essa ruína que lhe rói.
Ruína que lhe rumina,
Que caos você guarda?
Essa ruína que silencia,
Qual [quem] é a sua ruína?
Quando a lembrança dói, não há o que fazer, se não relembrá-la, relembrá-la, relembrá-la. Até que seu sentido mude de direção.
Amor é como um papel dobrado, podendo ganhar variadas formas. E mesmo que se desdobre para outros caminhos, ainda assim permanece sua marca.
A ideologia da felicidade tem adoecido o homem, que se vê na obrigação de dar seu sangue por algo que não se encontra fora, mas dentro de si.
Tem gente que julga a moça que vende o próprio corpo, porém vive prostituindo seus sentimentos por amores rasos e de pouco retorno.
O bom da música é que ela evoca afetos até então adormecidos. E o mau da música, bem... é que ela evoca afetos até então adormecidos.
Ainda acredito no amor mais humano e menos tecnológico. No amor que não dependa de aplicativos. Na voz no pé do ouvido e no toque de peles.
O ser humano carece de uma escuta que dê valor às suas palavras. Uma escuta que o acolha, que o ampare em sua fragilidade existencial.
Estamos sempre em busca do objeto de amor ideal. Mas que ideal? Na constituição humana a insatisfação impera. Não há ideal que anule a falta.
Se para o jardineiro é triste plantar o que não floresce, imagine para quem ama? Segundo Freud, o que amamos é o retorno do amor do outro.
Na Psicanálise não se fala em superação. Nada superamos. A ferida faz parte da nossa história. O que muda é a nossa forma de lidar com ela.
Incrível quando em análise o sujeito percebe seu sintoma por meio de suas repetições. É um doloroso insight, mas libertador quando ressignificado.
Há almas cuja crosta de pecado não cede nem à psicanálise, nem à confissão, nem ao choque, e que, a adorar a Deus, preferem adorar-se a si mesmas. -