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Política é uma merda mesmo. Quando você não entende é ignorante. E quando finalmente a entende, é frustrado!
O rico e o povo...
Enquanto tudo encarece
o salário está congelado
a diferença acontece
num país mal governado
onde o político enriquece
e o povo paga o pecado.
Talvez a Prefeitura seja, de todos, o cargo público que permite ao político, de fato, quando o exerce de maneira correta, mudar a vida das pessoas.
Se a população aumenta, a demanda aumenta, a tecnologia se aperfeiçoa, as circunstâncias econômicas mudam para melhor no mundo, que direito tem um Governo de dizer que fez mais que outro que existiu há mais de duas décadas, quando a população era menor, a demanda era menor, a tecnologia era inferior e as circunstâncias em que se exercia o governo eram piores? Tudo muda, tudo evolui. Por que um Governo atual não deveria fazer mais que outro que viveu há quase 20 anos? Se em algumas áreas aparentemente fez mais, nada fez de mais. O Governo tem de acompanhar os diversos fatores de seu tempo. Não há como comparar o tempo presente com 20 anos atrás. Os governos se sucedem e cada qual deve ser mais eficiente que o outro, naturalmente, porque os fatores a que estão condicionados são diferentes. É uma pena que o político não tem a grandeza de passar para o cidadão a realidade dos fatos. Apenas mentiras, mentiras e mais mentiras.
todos sabemos o histórico de corrupção desse gente e nunca saem do poder, se eles estão lá é porque alguem votou neles, eles não foram pra lá com seus próprios pés não.
Huberto Rodhen sobre Mahatma Gandhi:
O Paradoxo Místico-Político
A humanidade conhece alguns místicos e muitos políticos - mas um místico político, ou um político místico, isto é coisa assaz estranha e, à primeira vista, impossível. O místico trata das coisas de Deus e do mundo espiritual; o político interessa-se pelas coisas dos homens e deste mundo material- será possível que, dentro do mesmo indivíduo humano, se coadunem esses dois mundos, tão distantes e, aparentemente, tão antagônicos?
Se o monismo cósmico não fosse um postulado da lógica; se não compreendêssemos que só pode haver um único princípio eterno de todas as coisas, sejam elas da zona material, sejam da zona espiritual - e estaríamos dispostos a professar dualismo zoroastriano e negar a compatibilidade de elementos tão incompatíveis como a mística e a política.
De longe em longe, porém aparece um homem de vastíssimos espaços internos, onde todo um sistema planetário pode girar livremente, sem colisões nem catástrofes, em torno de um único sol, que tudo ilumina e vitaliza. No interior desse sistema se forma, naturalmente, uma tensão dinâmica que, para manter o equilíbrio, tem de intensificar a sua força centrípeta na razão direta da sua força centrífuga, a fim de estabelecer um cosmos que não sucumba ao caos.
De vez em quando aparece, aqui na Terra, um homem cósmico dessa natureza, um homem que equilibra extremos e sintetiza antíteses aparentemente inconciliáveis. A grandeza de Mahatma Gandhi não está em ter sido um grande místico, nem em ter sido um hábil político - está em ter equilibrado em sua alma dois mundos
quase sempre desequilibrados em outros homens.No homem comum, de estreitos espaços internos, não pode, de fato, haver amizade e harmonia entre o Deus do mundo e o mundo de Deus.
Desde tempos imemoriais tem havido místicos, desertores do mundo que encontraram a sua perfeição e felicidade na silenciosa solidão com Deus,em alguma caverna desnuda, na vastidão duma floresta, no cume duma montanha, no sugestivo silêncio dum deserto - ou então por detrás dos muros de um convento ou mosteiro. Disto temos milhares de exemplos.
Por outro lado, existem homens dinâmicos, peritos em lidar com dinheiro,mestres em política e diplomacia, relações nacionais e internacionais,homens que, depois de mortos, costumam ter estátuas de bronze ou de mármore em praça pública e cujas biografias enchem as prateleiras das bibliotecas. A política parece ser essencialmente dativa, vale pelo que dá ou realiza. A mística parece ser essencialmente receptiva, vale pelo que recebe e pelo que é. Aquela é considerada ativa - esta tem fama de ser passiva; mas são dois enganos, porque nem o político é ativo, nem o místico é passivo. Ambos são dativos-receptivos, ambos ativos-passivos.
A diferença está apenas no maior ou menor grau de datividade ativa e de receptividade passiva. No político é, geralmente, máxima a atividade dativa, ao ponto de esterilizar a sua passividade receptiva - e isto é a desgraça dele! No místico isolacionista é máxima a passividade receptiva e mínima a atividade dativa. Ser dinamicamente passivo, ou passivamente dinâmico - eis o problema central da vida humana, o segredo último da sua grandeza e felicidade e a fonte suprema da sua força realizadora no seio da humanidade.
O homem medíocre, unilateralmente ativo, vive na alucinação coletiva de que é ele mesmo, seu conhecido ego humano, quem realiza grandes coisas no mundo; que é a sua inteligência e astúcia, o seu dinheiro, o seu jeito, a sua erudição, a sua incessante lufa-lufa social, comercial,industrial, política, diplomática, que estes fatores sejam a causa real e última das coisas que ele realiza ou tenta realizar sobre a face da terra.
E se alguém lhe disser que, por detrás de todos esses elementos ponderáveis e palpáveis da sua ruidosa atividade, há um elemento imponderável e intangível que, em última análise, é a fonte inicial e profunda de tudo quanto de realmente grande acontece em sua vida - então esse homem dinâmico meneia a cabeça, incrédulo, e considera poeta, filósofo ou místico, ou pelo menos imprático, o homem que tão estranhas coisas pro fere.
Esse homem ignora o que seja passividade dinâmica serenidade creadora. Não tem consciência do imenso reservatório de forças cósmicas, esse invisível oceano que se alarga, incomensurável,misterioso infinito, para além de todos os horizontes da percepção físico-mental. Para ele só existem os pequeninos arroios e regatos que imanam do seu conhecido ego,correndo não se sabe para onde. Esse homem medíocre e míope nem sequer suspeita que esses próprios arroios e regatos da sua atividade febril vão para o silencioso mar, donde vieram.
Gandhi era duma vasta atividade e duma profunda passividade, e tudo que ele dava a seus semelhantes, na horizontal, recebera-o de Deus, na vertical. Por isso, a hora diária de meditação, primeira hora do dia, e a segunda-feira toda, primeiro dia útil da semana, eram para ele a coisa mais importante, porque eram as silenciosas nascentes da sua passividade dinâmica que alimentavam os ruidosos rios da sua incessante atividade.
O povo deu a Mohandas Karamchand Gandhi o nome de "mahatma", isto é,"grande alma", porque sentia intuitivamente que, para além do cenário das suas visíveis realizações humanas, havia misteriosas regiões de invisíveis realidades divinas - e a sua grandeza estava precisamente na constante ligação do seu mundo visível com o mundo invisível: toda a sua política externa assentava alicerces na sua mística interna.
É fácil trabalhar no mundo visível - o grosso da humanidade profana vive unicamente nesse plano. Mais difícil é contemplar o mundo invisível, longe de todos os mundos visíveis - há um grupo de avançados ascetas místicos que vivem nesse mundo ignoto.Dificílimo é viver de tal modo no mundo invisível que todos os mundos visíveis da nossa vida sejam permeados e vitalizados pela luz desse universo espiritual, e todas as materialidades da existência terrestre sejam como que aureoladas de um halo de poesia e beleza, nascido dessa inefável experiência do reino de Deus em nós.
Muitos são os impuros no meio dos impuros. Poucos vivem puros no meio dos puros. Pouquíssimos conseguem viver puros no meio dos impuros. Esses últimos são os verdadeiros "mahatmas",as grandes almas, os homens cósmicos, plenamente realizados. O supremo alvo do Evangelho do Cristo é a creação desses homens, dessas "novas creaturas em Cristo".
A Índia foi sempre o país clássico dos yoguis, dos ascetas, dos místicos, dos mestres da renúncia e espiritualidade. Gandhi também fundou o seu ashram, ou colônia de retiro espiritual. Era uma espécie de
fazenda onde moravam numerosas pessoas de vida disciplinada e sem propriedade individual. Concentração mental e contemplação espiritual durante a madrugada; abstenção de carne e bebidas alcoólicas; trabalhos manuais e agrícolas; reuniões cultuais - tudo isto se observara no ashram de Gandhi, e ele mesmo era uma espécie de patriarca dessa comunidade.
Até aqui, nada de especial; tudo isto se praticava, havia séculos e milênios, na Índia. Acontece, porém, que esse místico solitário aparece em palácios de reis e chefes de estados, nas grandes cortes européias;toma parte em debates políticos, em torno de problemas nacionais e internacionais; agita questões de grande relevância; porque esse homem é um hábil jurista, formado pela Universidade de Londres, que conhece e usa toda a dialética dos advogados e possui toda a perspicácia dos grandes estadistas.
E no seu próprio país, aparece no Congresso Nacional e pleiteia, contra um poderoso império, a emancipação política de 430 milhões de conterrâneos escravizados; mas não usa de nenhuma das armas materiais de que seus antagonistas se servem. Substituiu a arma pela alma. Esse homem não acumula dinheiro para si; vive em extrema pobreza e simplicidade, nutrindo-se de umas poucas frutas e do leite cru duma cabra, que nem era dele.
Veste um calção e anda descalço, ou de sandálias, mesmo nos salões dos magnatas europeus, que o apelidam jocosamente de "faquir seminu". Pelas mãos desse homem estranho, tão solitário com Deus quão solidário com os homens passam anualmente muitos milhões - mas ele mesmo não possui casa nem terreno e gasta apenas uns centavos por dia para sua manutenção.
Cercado da mais imunda 'política e diplomacia internacional, por espaço de meio século, esse homem não se desvia, por um triz, da sua linha de absoluta verdade e sinceridade; não admite manobras escusas à meia-luz;não conhece jogo bifronte por detrás dos bastidores. Defensor máximo da liberdade de seu povo, admite uma única tirania para si mesmo, a obediência incondicional à "voz silenciosa do interior" (the still small voice), como ele chama a voz da consciência.
O enigma Mahatma Gandhi tão diáfano como a luz solar - e tão misterioso como uma noite estrelada. Sempre solitário em Deus, nunca deixa de ser solidário com os homens.
Com o fenômeno Gandhi entrou a história da humanidade numa nova fase de evolução. Está provado, finalmente, que são compatíveis essas duas coisas tidas por incompatíveis, a mais intensa mística interior e a mais extensa dinâmica exterior, o Deus do mundo e o mundo de Deus. Esse homem realizou na sua vida a grande síntese do espírito e da matéria, do fogo e da água. Nele o Verbo se fez carne e habita em nós. Daqui por diante,o materialista não tem mais justificativa para sua falta de espiritualidade - e o espiritualista não tem mais o direito de desertar do mundo material. Foi realizada a grande síntese, e o que foi possível uma vez na Índia é possível sempre e por toda a parte. O Mahatma não é da Índia,nem do Oriente - ele é do mundo e da humanidade.
Na Idade Média, quando um homem tinha tido o seu contato com Deus, o primeiro passo consistia em se libertar de vez de todas as coisas do mundo; abandonava o mundo de Deus a fim de viver em Deus fora do mundo.O ponto culminante da vida ascética era a deserção do mundo.Com Gandhi aparece uma nova forma de ascese - a ascese da libertação,substituindo e aperfeiçoando a ascese da deserção. Quem deserta das coisas materiais mostra boa vontade - mas não prova verdadeira compreensão. Por que foge? Por que deserta? Porque se sente fraco e receia cair; mas o temor é escravizante.
Plenamente liberto e livre é somente o homem que, depois de se consolidar definitivamente no mundo espiritual, volta ao mundo material sem se materializar; o seu reino não é daqui, mas ele ainda trabalha aqui, como se fosse o mais profano dos profanos. Somente um homem plenamente espiritual pode admitir aparências de materialidade sem desmentir a sua espiritualidade.
De um homem que nada espera do mundo, tudo pode o mundo esperar. Mas há, para além do homem dinamicamente ativo e do homem estaticamente passivo, uma terceira alternativa, que é o homem dinamicamente passivo ou passivamente dinâmico. Com esta qualificação designamos o homem cósmico, esse homem raríssimo que, depois de se identificar totalmente com o seu centro real, com o seu Eu divino, passa a manifestar esta sua implosão mística numa vasta explosão ética, transbordando a sua experiência divina em vivência humana.
Uma vez que o homem atingiu a consciência da paternidade única de Deus, está em condições de realizar a vivência da fraternidade universal dos homens. E, neste caso,a ética não é apenas moralidade, que pode existir mesmo sem a experiência mística; mas o seu agir externo será o espontâneo transbordamento,a irresistível explosão da sua intensa implosão mística.
Quando, um dia, alguém sugeriu a Gandhi a idéia de abandonar o mundo profano da política e retirar-se a uma caverna para viver como, místico,respondeu ele: "Eu trago essa caverna dentro de mim." Quem consegue transferir a "caverna" externa dos místicos para o seu interior,refugiando-se a esse santuário quando sente necessidade, esse atingiu a culminância da sua libertação, a "gloriosa liberdade dos filhos de Deus". Mas, para que alguém atinja essa liberdade deve sujeitar-se voluntariamente à maior das tiranias, à sacrossanta "tirania da silenciosa voz do interior", e prestar obediência incondicional ao divino ditador da consciência. É este o "caminho estreito e a porta apertada que conduzem ao reino de Deus". De maneira que a mais ampla liberdade supõe a mais completa tirania - tirania voluntária.
"A Verdade - escreve- Gandhi -- é dura como diamante, mas é também delicada como flor de pessegueiro." Quem não aceita voluntariamente a dureza diamantina da Verdade, não chegará a fruir a sua delicadeza de flor de pessegueiro. Plenamente livre é somente aquele que voluntariamente se escraviza. E essa espontânea escravidão se refere não somente a Deus, refere-se também aos homens, nossos semelhantes; servir voluntariamente é libertar-se totalmente. Nada mais escravizante do que o desejo de querer-ser-servido - nada mais libertador do que a vontade de querer-servir!
Quem não for escravo voluntário não pode ser homem livre - esse estranho paradoxo caracteriza a vida toda de Gandhi. Tão grande é a liberdade interior desse homem que ele se torna,exteriormente, escravo de seus conterrâneos, escravo do invasor britânico, escravo da humanidade inteira.
Quem não se sente plenamente livre deve evitar servir aos outros e deve assumir ares de dominador, porque onde falta a essência têm de prevalecer as aparências. Mas quem traz dentro de si o testemunho da sua liberdade real, esse pode ser servidor de todos, porque a sua firme liberdade não necessita de ser escorada com pseudo-liberdades. Quem é sábio pode serenamente admitir aparências de tolo; mas o tolo tem de evitar solicitamente essas aparências e assumir ares de sábio, para que a sua pseudo-sapiência não sucumba ao impacto da sua insipiência.
O mundo de hoje não compreendeu ainda a verdadeira grandeza de Gandhi,sem dúvida um dos mais lídimos discípulos que o Nazareno teve entre os homens, nesses quase dois milênios de era cristã. Mas o espírito do Mahatma está trabalhando as consciências humanas, qual divino fermento,levedando aos poucos a massa profana e preparando o caminho para a grande alvorada crística.
A maior traição que um político pode cometer é contra os eleitores. A traição é a espada que vem por trás e atinge o coração física e moralmente. Pense muito antes de usar dessas artimanhas, geralmente, com a espada que fere no futuro bem próximo é ferido.
Não confunda time de futebol com partido político.
No Brasil, o cidadão comum costuma confundir uma coisa com a outra. Futebol é esporte e diversão e a torcida faz parte do jogo e sem ela o futebol não existe, pelo menos como diversão. Já Partido Político é coisa séria ou deveria ser. No futebol a torcida não depende da eficiência do time. Esteja mal ou esteja bem, o torcedor está lá para apoiar. Na Política, isso não acontece ou não devia acontecer. Se um partido dá sinais de ineficiência, se seus integrantes são desonestos, se seu programa de governo é inexequível, e qualquer outro sinal de desgoverno, o cidadão deveria descartá-lo. No Brasil, isso não acontece. Os Partidos mudam para melhor ou para pior. Da mesma forma que os times de futebol, os Partidos também mudam os seus integrantes. Se no time de futebol isso não é motivo para deixarmos de ser torcedor, no Partido político um novo integrante é motivo para passarmos apoiá-lo, continuar apoiá-lo e ou rejeitá-lo.
Oswald Wendel in Elementos de Cidadania
Quando o povo já não sabe distinguir heróis de idiotas, um político inteligente passa despercebido e um jogador milionário é idolatrado. Morreu hoje Plínio de Arruda.
Votando nulo, sei que não altero o resultado nas urnas, mas prefiro manter a minha opinião, em vez de vendê-la ao jogo do “menos pior”. Votem em quem quiser, mas tenham alguma convicção, pelo menos. Caso contrário, por que os políticos se esforçariam para melhorar, se sabem que o eleitor se contenta com o “menos pior”?
Os eleitores no Brasil não podem reclamar dos políticos ruins, pois eles estão na qualidade dos eleitores que os representam em votos dos corruptos passivo.
Uma criança que mal consegue soletrar o alfabeto
não conseguirá fazer bom uso
da leitura de um livro de Shakespeare.
Assim é um povo ignorante, politicamente falando.
Ainda que tente fazer escolhas corretas,
falhará em seu propósito.
A maturidade política é um processo
no qual o Brasil ainda engatinha,
e ainda continuará pagando caro por algum tempo
o preço de ter ingressado tardiamente na escola...
Somente pessoas livres têm um incentivo para ser virtuoso. Somente as pessoas que sofrem as consequências de seus próprios atos se preocupam com essas conseqüências e tentar aprender com seus erros
Mais do mesmo só vai produzir mais do mesmo: menos competitividade, menos crescimento, menos empregos.
As únicas pessoas que dizem coisas piores sobre os políticos que os repórteres fazem são outros políticos.
A morte é um boato distante para os jovens.
Os vegetais são interessantes, mas não têm um senso de propósito, quando não acompanhados por um bom corte de carne.
Mais uma vez, chegamos à época natalícia, um momento profundamente religiosa que cada um de nós observa, em seu próprio caminho, indo para o shopping de sua escolha.
Ninguém se importa se você não pode dançar bem. Apenas levante-se e dance.
As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
Violência e sujeira são, naturalmente, em todos os lugares nas ondas do rádio. Você não pode ligar sua televisão sem vê-los, embora às vezes você tem que caçar ao redor.