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O Amor é Como a Água, E a Vida Como o Cacto, Às Vezes Você Procura Pelo Deserto Inteiro, Quando Na Verdade
Estava a Distância de Um Passo de Você, O Amor Não é Lindo, Ele Possui Espinhos, É Como o Cacto, Por Fora é Horrendo, Mas é Tão Lindo Por Dentro
"A vida pode melhorar e quando acreditamos, não sei, parece que plantamos sementes de sol! Viver é um semear diário."
Poetas são anarquistas, mas ainda possuem uma regra para viver. É expressamente proibido; desenlouquecer.
"Cada conquista uma celebração! O amor é um milagre digno de mudar tudo e todos que queiram e se deixam."
Não é o poeta que cria a poesia. E sim, a poesia que condiciona o poeta.
Nota: Trecho do poema O poeta e a poesia.
...MaisPreconceito não é mimimi
Ainda existe o preconceito em nossa sociedade, pessoas que desfazem umas das outras pela cor, pela forma de vestir, pelo cabelo, pela religião, pela cultura, pela arte.
Não podemos encarar isso como mimimi, principalmente quando sabemos que muita gente vem sendo descriminada devido ao preconceito, marginalizada e até mesmo assassinada. Colocar isso como vitimismo é fazer descaso da situação alheia, até que ela atinja-o.
Se artistas, pessoas famosas vem sendo atacadas por pessoas preconceituosas, que o taxam de macaco, e várias outras denominações, imagina quem é de menos condições de vida, que é visto muitas das vezes como marginal.
E todos os dias batem, prendem e matam negros na favela, e a gente vê um país onde a maioria das pessoas que se encontram presas e que são assassinadas são negras, o mesmo ocorre nos Estados Unidos e muitos outros países.
Estava vendo uma aprovação de uma lei que vai contra o genocídio de jovens e mulheres negras, o número de genocídio de jovens e mulheres negras no Brasil é muito grande. O caso é sério, não é brincadeira, e quem sofre com isso é a vítima, a quem muitos dizem que vem se fazendo de vitimista, claro, todo opressor quer se mostrar a cima da vítima.
Lá no interior eu era mais feliz, tinha paz
mental. Gozava a vida e não tinha nenhuma enfermidade. E aqui em
São Paulo, eu sou poetisa!
A FLOR E O POETA
Do teu corpo caído fosse à porta,
Do amor que figura o coração perdido.
Do teu corpo fosse o bem sentido,
Da paixão que perdura a rosa morta.
De o teu semblante o versar suporta,
Em palavras belas o ardor vencido...
Do teu jardim não fora esquecido,
O perfume doce que em mim conforta.
E sepulcros contam a nossa história...
Que ao renascer, traduzem em memória:
Almas benditas e de sonhos infinitos...
Que de esperança o nosso amor fereza!
Que dos caminhos, somos a leveza,
Que das ardências nos já somos mitos...
Essa poesia não é minha
A poesia nunca é do poeta
O mesmo só é canal que aponta
A porta do desejo.
Das desapontadas dores de sua alma
Em fina figura que se vai na tinta
É a imagem do que lhe fura a alma
Um fingidor e suas mentiras.
A poesia nunca morre,
O poeta sim,
Ele morre de amor
Ele vive um poema que não é dele.
Muitas vezes a dona ou o dono está longe
Mas bem perto de seu coração.
E nesse coração ele se contenta
Com a mentira de uma esperança vazia
Sobre o peso da saudade na rejeição
E do desejo que lhe afagar a alma,
Assim ele se despede em seu coração.
As mulheres humildes me parecem o passatempo principal dos poetas. Como se não houvesse história a menos que rastejássemos e chorássemos.
Identidade
Sou Valter um menino
De óculos, às vezes em risos
E outras calado,
Bitencourt Júnior, ai está
O meu sobrenome… Valter
É o nome do meu pai
Para mim eu sou Júnior,
Para meus amigos Juninho,
E Bitencourt é o meu charme…
Eu sou poeta, nasci em
25 De Junho de 1994, sou canceriano…
E de tudo sou eu
Valter Bitencourt Júnior.
Poeta baiano, brasileiro, valeriano…
O pior não é o "beijo entre mulheres", e sim, mulheres sendo assassinadas, devido ao machismo. Todos os santos dias ao ligar a televisão há um caso de feminicídio diferente, homem mata mulher, mulher é assassinada... A sociedade se torna hipócrita, preconceituosa, quer sempre julgar, condenar o outro pela escolha sexual!
Você é um flash de uma foto,
E desperta os meus sorrisos;
É brilhante como uma estrela,
Que ilumina o paraíso.
É humilde como uma rosa;
Eu sou tipo um girassol,
Que acompanha o seu brilho;
Como a lua segue o sol.
A vida é uma eterna semeadura!
Se a colheita está ruim, hora de
mudar seus atos,
não espere por bons frutos se não
arar a terra.
Cuide da terra para seus filhos
poder semear em terra fértil.
A verdadeira colheita está na
renúncia dos frutos !
Uma Primavera para o Sol e a Flor
Todo ser vivo precisa de zelo,
Para poder se desenvolver,
Trate-o mal se quiser perdê-lo,
Mas não lamente quando acontecer.
Como pode um Sol se apaixonar,
Por uma Flor nascida para perfumar ?
Ela tem um trunfo, sabe conquistar,
E o Sol se entrega sem hesitar.
Um romance curto,
Mas com muito ardor,
Uma Primavera para o Sol e a Flor.
Logo em seu nascer ele a contempla,
Esperando paciente seu desabrochar,
Está fumegante, sua visão é ampla,
O mais breve instante quer ornamentar.
Alguns pobres zangões
Querem ao Sol se igualar,
Beijar e sugar a Flor
Depois rejeitá-la e deixá-la secar.
Polinizar os arredores
Para outra flor germinar.
Mas o Sol declara:
Esta Flor é minha, até o verão chegar.
Um romance curto,
Mas com muito ardor,
Uma Primavera para o Sol e a Flor.
Luz do dia
Desvenda-me como um poeta.
Na minha vida
Jamais avistaria isto
Neste meu ser crítico, lasso, lamentável...
Farei com que a poesia entrelace
No meu ser triste,
Pra que possa avistar sentimentos abstratos
A que não dou mínima importância
Que, no fundo, é uma alexandrita
Quando na luz do sol o seu verde
Traga-me esperança
Na luz artificial da noite o seu vermelho
Dê-me amor!
Oh! Luz do dia dê-me
Do meu ser poeta
Um dia de alegria
Pra que possa
De verdade amar
Meus semelhantes.
EXISTEM DIAS
Existem dias,
Que parecem ser puros testes;
Talvez seja devido para que,
Mais na frente,
Sirva-nos de fortalece!
Existem dias que são feitos de ocasiões,
Para tirar-nos toda a paz.
Talvez seja devido para que,
Aprendamos com a mente em desavenças,
A crescermos mais!
É verdade que temos muito a ensinar,
E mais ainda a aprender.
Nos dias que se fazem por passar,
Jamais esqueçamos,
De que tudo o que acontece conosco,
É uma encenação da arte do viver!
Nunca se lastimar do que foi e é passado.
Nem por tão pouco mostrar-nos,
Desesperançados!
Paciência,
Calmaria!
Tudo o que vem tem que passar,
Pois faz parte da não monotonia!
Acredite:
O Pai te guia,
E está com você em todos os impasses;
Por isso amigo de coração,
Tenha bastante coragem!
Você é guerreiro e suporta toda e qualquer prova.
"Os bens do poeta: um fazedor de inutensílios, um
travador de amanhecer, uma teologia do traste, uma
folha de assobiar, um alicate cremoso, uma escória
de brilhantes, um parafuso de veludo e um lado
primaveril”.
( excerto "XII - Sábia com trevas", no livro "Arranjos para assobio" (1980), em 'Poesia completa: Manoel de Barros'. São Paulo: Editora Leya, 2010.)