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“As ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos, mas nem todos os ramos de estudo que empregam esses métodos são ciências.”
“Toda relação tem o potencial de seguir a direção de resolução de problemas, ou polarização : quando seguimos a direção de polarização, mesmo pesquisadores podem se tornar extremistas, emotivos, e apegados aos seus pontos de vista” Manual de bolso do jovem pesquisador
Produzir uma dissertação de mestrado é produzir vida ao seu objeto de pesquisa. Faça esse momento valer a pena.
Passamos metade das nossas vidas atrás de títulos, a outra metade lutando para esses títulos ter validade.
O trabalho de um físico é achar equações para fenômenos que já existem, a equação não torna o fenômeno existente, somente a equação passa a existe, e a possibilidade de controle/estudo eficientemente do sistema.
Coloca-se tanta fé na métrica que cometem o maior erro de investidores amadores: colocar todos os ovos na mesma cesta. Qualquer investidor minimamente educado sabe que devemos diversificar. Diz um dos maiores presidentes dos Estados Unidos "An Investment in knowledge pays the best dividends'' Benjamin
Se você pelo menos tenta ativamente e honestamente falar com pessoas que pensa diferente, você já está mil anos luz da manada!
Na ciência um autor nunca morre. Ele sempre permanece vivo (com suas teorias) em nosso objeto de pesquisa.
Os jovens pesquisadores somente funcionam como caixa de ressonância dos sêniores; toda narrativa vem de cima, somente se replicam como fake news, mesmo quando a narrativa o prejudica. Isso seria a armadilha da meritocracia no meio acadêmico. Um loop que poucos conseguem escapar, mesmo os mais geniais caem nesse loop, virando tão incapazes de pensar quanto alguém acéfalo.
PhD -> doutor de filosofia ; MD -> doutor de medicina.
A diferença é que o PhD cuida da ciência. Quando algo está errado, fazemos pesquisas (diagnósticos), e apresentamos remédios/tratamentos (metodologias). Nosso paciente se chama ciência!
Quando é uma revista brasileira com processo rápido de revisão e taxa na publicação, chamam de predatória; quando é uma revista britânica, chamam de inovadora, moderna. Cobrar 10.000 por uma publicação, somente jornais americanos e britânicos. Jogam uma migalha chamada "waiver", para “calar a boca” dos que percebem a palhaçada.
A universidade assegura a colocação de elementos intelectuais ociosos da classe dominante, a quem temos chamado a "mão-sem-obra". Este papel adquire suprema importância no país subdesenvolvido, pois lançariam na pura e simples vadiagem social se não encontrassem ocupações simbólicas nas quais se entretenham, justificando na exterioridade uma existência realmente sem proveito coletivo. É aí que intervém a universidade, oferecendo aos marginais superiores as suas cátedras, seus laboratórios, suas conferências, cargos de "assistentes", "pesquisadores", "assessores", etc., e tantos simulacros de trabalho válido. Há neste fato mais do que simples troca de favores. A classe dominante, ativíssima nos seus negócios, sabe muito bem quanto é ociosa, e quase diríamos, parasitária, a existência desses doutores inaproveitáveis... na universidade pouco se trabalha, e dificilmente se estuda... A universidade não foi concebida nem é dirigida em função do trabalho social útil, mas do estudo ocioso, da cultura alienada, da pesquisa fortuita e sem finalidade imperiosa...
A QUESTÃO DA UNIVERSIDADE - Editora Cortez
-Quando não tiver afeto, e muito menos intelecto, pegue caneta e papel e busque o cordel.
-Quando estiver na pesquisa de campo, e o cansaço amolar, te invadir, e você se sentir sucumbir, busque ainda no cordel para não desistir.
-Quando aquilo for falado, ouvido, mal compreendido, não fizer sentido, tome nota, tome tento e extravase seu tormento
- Quando o corpo deixar de codificar e a razão duvidar, siga na epistemologia seja noite ou seja dia, é assim que eu faria, sem cozinhar em banho-maria.
A maioria das aulas e pesquisas fabricadas numa Universidade se reduz a mero ritual que alimenta um organismo em profundo estado de coma
A UNIVERSIDADE EM RITMO DE BARBÁRIE
Basta lembrar que, em geral, na Universidade não vige a regra de que a ausência corresponde a uma falta, pois, se o professor deixou de dar aula, foi porque foi chamado por missões ainda mais sublimes
A UNIVERSIDADE EM RITMO DE BARBÁRIE
As vantagens e desvantagens da ciência
A ciência é uma das maiores conquistas da humanidade. Ela nos permite compreender o mundo, resolver problemas, criar inovações e melhorar a qualidade de vida. Mas a ciência também tem seus desafios, limites e riscos. Neste texto, vamos explorar as vantagens e desvantagens da ciência, de forma emocionante e bem fundamentada.
Uma das vantagens da ciência é que ela nos ajuda a descobrir novos conhecimentos e verdades. A ciência é baseada na observação, na experimentação, na lógica e na evidência. Ela nos permite testar hipóteses, refutar falsidades, confirmar fatos e ampliar nossa visão de mundo. A ciência é uma fonte de curiosidade, de criatividade e de aprendizado contínuo.
Outra vantagem da ciência é que ela nos possibilita desenvolver novas tecnologias e aplicações práticas. A ciência está por trás de muitas invenções e descobertas que transformaram a história da humanidade, como a eletricidade, o telefone, o avião, o computador, a internet, o antibiótico, a vacina, o satélite, o telescópio, o foguete, o DNA, o átomo e muito mais. A ciência também contribui para diversas áreas do conhecimento e da sociedade, como a medicina, a engenharia, a agricultura, a educação, a comunicação, a arte e a cultura.
Mas a ciência também tem suas desvantagens. Uma delas é que ela pode ser usada para fins maléficos ou prejudiciais. A ciência não é neutra nem imparcial. Ela depende dos valores, dos interesses e das intenções de quem a produz e de quem a utiliza. A ciência pode ser manipulada, distorcida ou censurada por motivos políticos, econômicos ou ideológicos. A ciência pode ser empregada para criar armas de destruição em massa, para espionar ou controlar pessoas, para poluir ou esgotar recursos naturais, para gerar desigualdades ou injustiças sociais.
Outra desvantagem da ciência é que ela não pode responder a todas as questões nem resolver todos os problemas. A ciência tem seus limites epistemológicos, metodológicos e éticos. Ela não pode abarcar toda a complexidade e a diversidade da realidade. Ela não pode explicar tudo o que existe ou acontece no universo. Ela não pode provar ou refutar tudo o que se afirma ou se crê. Ela não pode prever ou evitar todas as consequências ou implicações de suas ações ou descobertas.
Portanto, a ciência é uma atividade humana fascinante e valiosa, mas também desafiadora e arriscada. Ela tem suas vantagens e desvantagens, seus benefícios e seus custos. Ela requer responsabilidade, crítica e diálogo. Ela exige respeito à diversidade, à pluralidade e à democracia. Ela demanda humildade, ética e cooperação. A ciência é uma aventura sem fim, que nos convida a participar com entusiasmo e consciência.
Para mim, a dúvida não é uma barreira, mas uma força motriz para a investigação. Frequentemente, utilizo-a para questionar e analisar conceitos existentes, além de explorar e considerar novas ideias.
Apesar do sistema de métricas, que vamos criticar aqui, valorizar a padronização: a beleza da inteligência nasce da diversidade. Nenhuma métrica atual consegue pegar isso: toda métrica reduz algo em torno de algo que não é em nome de relatórios e tentativas de usar discursos generalistas, sem embasamento.