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A PESQUISA CIENTÍFICA É UMA VIAGEM
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“Iniciar uma Pesquisa, em qualquer campo do conhecimento humano, é partir para uma viagem instigante e desafiadora. Mas trata-se decerto de uma viagem diferente, onde já não se pode contar com um caminho preexistente que bastará ser percorrido após a decisão de partir.
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Se qualquer viagem traz consigo uma sensação de novidade e de confronto com o desconhecido, a viagem do conhecimento depara-se adicionalmente com a inédita realidade de que o caminho da Pesquisa deve ser construído a cada momento pelo próprio pesquisador. Até mesmo a escolha do lugar a ser alcançado ou visitado não é mera questão de apontar o dedo para um ponto do mapa, pois este lugar deve ser também ele construído a partir da imaginação e da criatividade do investigador.
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Delimitado o tema, o problema a ser investigado, ou os objetivos a serem atingidos, o pesquisador deverá em seguida produzir ou constituir os seus próprios materiais – pois não os encontrará prontos em uma agência de viagens ou em uma loja de artigos apropriados para a ocasião – e isto inclui desde os instrumentos necessários à empreitada até os modos de utilizá-los.
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É assim que, se qualquer viagem necessita de um cuidadoso planejamento – de um roteiro que estabeleça as etapas a serem cumpridas e que administre os recursos e o tempo disponível – mais ainda a viagem da Pesquisa Científica necessitará deste instrumento de planejamento, que neste caso também será um instrumento de elaboração dos próprios materiais de que se servirá o viajante na sua aventura em busca da construção do conhecimento. Este é o papel do Projeto na Pesquisa Científica”
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[BARROS, José D'Assunção. ‘O Projeto de Pesquisa em História”. Petrópolis: Editora Vozes, 2004]
Em nossa breve passagem pela vida, cada ato em prol da humanidade é como uma semente lançada ao vento. Na segurança pública, protegemos vidas, mantemos a ordem e zelamos pelo bem-estar da sociedade. Na administração, organizamos recursos, lideramos pessoas e criamos estruturas que sustentam o progresso. No direito, defendemos a justiça, asseguramos a dignidade e equilibramos os pesos da balança social. Na medicina, aliviamos dores, prolongamos vidas e restauramos a esperança. Na docência, transmitimos conhecimento, formamos mentes e inspiramos futuros. Na pesquisa, desvendamos mistérios, impulsionamos o conhecimento e pavimentamos o caminho para inovações que transformam vidas. Nas artes, expressamos a essência humana, damos forma aos sentimentos e preservamos o que é eterno no efêmero. Tenho feito a minha parte em cada uma dessas áreas, deixando marcas no mundo e contribuindo para que ele seja um lugar melhor. Tudo o que fazemos para melhorar o mundo é um eco de nossa própria busca por sentido, uma prova de que estivemos aqui e que nossas mãos tocaram o coração da vida.
Uma das minhas maiores críticas aos orientadores/supervisores brasileiros nas universidades é o senso, diria comum, de que somente os professores podem pensar grande. Estatisticamente, as grandes descobertas foram feitas por jovens. Eu sempre brinquei: “quando é jovem é jovem demais para pensar; quando fica velho, é velho demais para pensar”.
Quando um jovem vier até você entusiasmado com uma nova técnica, mesmo que você seja calejado e tenha certeza que não vai funcionar, deixe-o voar, deixe-o cair. Já pensou que talvez você possa estar errado? Toda grande descoberta passa pelo ridículo, pelo "isso não faz sentido". Precisamos cair para aprender, para lembrar, para sermos adultos.
A publicação das pesquisas científicas são como uma corrida armamentista onde poucos se preocupam de fato com o que se faz, o cuidado, o tempo vêm sendo ignorados, pois o que demonstra ser valioso é a quantidade e não a qualidade das pesquisas e isso deve mudar.
Eu vivo sempre no mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador
E romântica (o)
Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo
Coloquei dois T’s no Costta
Para ficar diferente,
Para que numa pesquisa
Se encontre mais de repente,
Já que tem Antonio Costa
Por trás da gente e na frente!
Investimento em pesquisa e desenvolvimento fomenta o fluxo de inovações, porém ideias originais podem surgir em qualquer lugar; o arcabouço de conhecimento é internacional, não está circunscrito a fronteiras, e novidades se espalham rapidamente a partir de onde nasceram.
Odeio o sistema de poderes no Brasil, em especial na esfera do meio acadêmico, onde me afeta de forma mais direta.
"Intitulado de muita honraria, Cônego Francisco Sadoc de Araújo é uma memória viva de nossa história. Através de seu legado, de suas escritas e exuberantes pesquisas, encontraremos a origem de nossa gente e de nosso povo. Sem ele, não tenho dúvida que nossa história estaria incompleta e absoleta”.
Wilamy Carneiro - poeta Sobralense
Todo conhecimento adquirido serve apenas a três tipos de uso: a prática (aplicação), o aperfeiçoamento (pesquisa) e o ensino (compartilhamento). Fora disso, o conhecimento é inútil.
A forma mais elevada de pesquisa é, essencialmente, o brincar
É incontroverso que uma nação que não protege a sua história e que não investe em pesquisa e em desenvolvimento estará fadada às últimas fileiras de um tablado que se chama Liderança, ao escanteio de um tabuleiro habilitado apenas aos mais peritos jogadores – o que, lamentavelmente, não é o nosso caso, já que não sabemos – ou não queremos – criar absolutamente nada quando não estamos, simultaneamente, destruindo outras coisas.
Se quiser salvar a humanidade faça algo realmente produtivo: leia e estude em primeiríssimo lugar.
Em segundo, valorize a pesquisa e o desenvolvimento sustentável.
Cuide do meio ambiente, mas com o mínimo de sensatez e de inteligência.
E aceite o fato de que você não vai curar a fome no planeta e alimentar 7 bilhões de habitantes com a mini-horta orgânica plantada no cantinho do quintal de casa.
“Enquete inédita publicada pela `LIBORIUS SENSOR` - a empresa informal de pesquisas do Tio Libório, constatou que:
- A RACHADINHA está presente nos quatro cantos do país e atinge todos os poderes e esferas federativas. Observou-se que a causa desse fenômeno é o excesso de funcionários comissionados ocupando cargos desnecessários. Em muitos casos, eles nem precisam comparecer ao serviço, basta ratear o salário com o responsável pela nomeação.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 12 do último mês e compreendeu todos os domicílios situados entre o `Bar do Zé Bigode` e a casa da Tia Márcia, excetuando a casa da dona `Nena Benzedeira` (ela não conversa com o Tio Libório desde a eleição do Collor).
Ao todo, foram entrevistadas 16 pessoas, sendo excluídas duas respostas.
Uma foi a Tia Márcia, que odeia política e não quis expressar a opinião. O outro foi o `Gildo Pé Fofo` que não estava apto a conversar no dia da entrevista.
A pesquisa não foi registrada em nenhum cartório porque o responsável pelo instituto não sabe como funciona esse procedimento; no entanto, está devidamente publicada na parede do `Bar do Zé Bigode`, ao lado do suporte onde ficam os tacos de sinuca e a caixa de giz.
A margem de erro é de zero ponto percentual para mais ou para menos, a exemplo de todas as pesquisas anteriores do renomado instituto que acertou mais resultados do que o Datafolha e o Ibope (acertou inclusive aquela em que o Jânio Quadros derrotou o FHC). “