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reComeço
Não recomece.Comece!Recomeçar é trazer bagagens do passado. E na boa? Você não precisa desse peso!
O peso, do cansaço do corpo, não deve interferir na leveza do seu espírito.
A sua personalidade é construída ao
longo da sua vida, não podendo ela,
sofrer interferências do corpo, de
modo a deixá-lo nortear as suas ações.
Um erro cometido conscientemente e sem peso na consciência, só vem mostrar como é pequeno o tamanho de seu coração
Você reconhece o valor de cada sentimento e valoriza cada um deles, independente de qual seja. Você sabe o peso das palavras, o peso de uma lágrima, a felicidade de um olhar e a dor de um sorriso
Algumas pessoas
Não deveriam ter
Que carregar o
Mundo e suas costas
Mas se eles não
Fizerem
Quem faria?.
Ser companhia é mais do que ESTAR presente... É SER presença atuante e marcante.
O companheirismo é um presente que muitos amam receber, mas poucos querem dar.
Quando você passa a cobrar este presente de alguém, fica claro que não é mais um presente e sim um problema... Uma bomba-relógio, prestes a explodir!
As pessoas nem sempre querem uma companhia, querem apenas alguém que lhes sirvam.
Servir é maravilhoso, mas o ser humano tem a péssima tendência de se acomodar com a utilidade do outro, explorando-o, folgando, tratando o outro como muleta, alguém que está sempre lá, à disposição, para se apoiar. E daí quem serve passa a não dar mais o presente da companhia, pq a companhia na verdade passa a ser o de menos... Sua falta então só é sentida quando na sua ausência tudo vira um caos. Afinal, nem a muleta aguenta por muito tempo um peso maior do que sua capacidade e um dia ela quebra, por mais resistente que pareça ser.
A muleta pro necessitado é ótima até ele não precisar mais dela.
Não conheço ninguém que olha para uma muleta e diz: "como eu amo vc, mesmo que não precisasse, estaria te usando"...
Não aceite ser muleta de ninguém! Seja útil, mas não seja necessário a ponto de só ser procurado na necessidade do outro. De companhia a gente desfruta, muleta a gente usa.
Élcio José Martins
O PESO DAS PESSOAS
Certa vez encontrei,
Alguém que me encantei.
Sua paz era tão grande
Que no seu amor apaixonei.
Sua leveza era pluma,
Seu cheiro relva orvalhada,
Sua voz maciez da seda,
Seu olhar candura de beleza.
Conhece aquela pessoa leve
Que dá vontade de carregar?
Enche-nos de êxtase de prazer,
No ritmo dos pássaros ao alvorecer.
Existem pessoas leves,
Pessoas pesadas,
Pessoas leves e pesadas,
Pessoas amadas a mal amadas.
Aquele que reclama de tudo
Tem postura linear.
Reclamar de qualquer coisa
Torna nulo o reclamar.
Troque o verbo reclamar
Pelo verbo ajudar.
Seja leve no julgar,
Conte até mil antes de condenar.
Algumas são difíceis de lidar,
Outras prontas para amar.
Pessoas que reclamam a toda hora,
Pessoas que te ajudam sem demora.
Deixe que o vento Leve,
Tudo o que é não é leve.
Seja a brancura da pomba da paz,
E o peso de sua alma fugaz.
Quero ser leve também,
Fazer o bem sem importar a quem.
Quero o exemplo da postura desse alguém,
Quero alma leve e ombros fortes. Amém.
Esse alguém que encontrei,
Que pela postura apaixonei,
Ensinou-me a postura da bondade,
Cuspindo pela janela o egoísmo e a vaidade.
Élcio José Martins
GULA
Tenho fome. Sempre. E me disseram que é pecado sentir gula. Não me considero culpado por ser um esfomeado. Meu apetite é voraz. Ele consome absolutamente tudo, não cessa a digestão. Principalmente dos limites. Devora qualquer aresta ou parede. Talvez seja melhor chamar de corrosão. Sou avesso a passar vontade.
Falaram que eu precisava seguir uma dieta. Evitar gordura, açúcar e farinha branca. Pessoas tóxicas e más línguas. Os receituários se esqueceram da própria maledicência, pelo visto. Quem julga com seu juízo sabe diferenciar o bom e o mau? Recomendaram atividade física três vezes por semana, para me auxiliar a queimar as calorias. Mas nem de frio eu gosto, por qual razão abandonaria minha quentura?
Insistiram em ressaltar meu sobrepeso. Condenaram minhas medidas, alegando que não entrariam no tamanho ideal do manequim. Eu prefiro a nudez, não entendem. A fome, por vezes, também a devora. Nada parece me servir, nem minha pele. Concordo, nesse aspecto. Tudo muito pequeno.
Me empanturrei demais. As relações ficaram apertadas. A carência delas marca minha cintura. Não desejo caber em dois números a menos. Me sufoca. Necessito de vestes folgadas mesmo. Comer seriedades, porque as besteiras são minhas e classifico-as como bem desejar. Considero-as importantíssimas. Gosto de sentir o gosto. Saborear o sabor. Salivar a liberdade. Engolir com ou sem casca.
Mandaram eu temer o que não é embalado. Confiar na indicação nutricional. Mas dispensei há tempos os amores de tabela, ricos em sódio. Meu apetite é orgânico, aderi ao natural. Rompi as fronteiras do industrializado, dispenso alimentos e pessoas pré-fabricadas.
Não é o que entra pela boca que faz mal, mas o que sai, dizem as escrituras. Minha dieta vai bem, obrigado, mastigando qualquer coisa capaz de me alimentar. Estou obeso das minhas decisões, sim. Eu me rendi à minha gula. Estou pesado, confesso, o suficiente para me manter no chão. Na verdade de quem sou. Tenho fome, cada vez mais. Fome de mim.
A consciência fala e nos trás a tona, o peso das obras das quais praticamos...
Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)
Há em mim todas as mulheres do mundo.
Sei o peso, sei a dor, sei o custo.
Não é fácil ser mulher nessa terra...
Quero encontrar outra galáxia
pra morar.
Jogar me fazia tirar o peso do mundo das costas e me despia das minhas mentiras.
Por mais contraditório que parecesse, ali, naquele computador, não havia máscaras.
Era apenas eu mesma.
Um peso morto
O frio da madrugada gela meu corpo.
Inerte estou à beira do mar...
Minha mente a divagar...
Como um barquinho perdido no mar.
Abandonada emocionalmente
Tento colocar minhas coisas no lugar...
No meio de tanta bagunça louca... tenho a impressão de que vou ficar...
Do mar vem o conforto
Entro devagar... o corpo mais frio começa a ficar...
Boio nas águas salgadas...
Deixo as ondas me levar...
A boiar... a boiar...
O sol nasce no horizonte.
O calor de volta traz.
Volto pra areia silenciosamente...
Minha dor no fundo do mar...
Novo dia.
Esperança.
Alegrias?
Deixará meu caminho de ser torto?
Deixarei eu de ser pro mundo um peso morto?
Se a consciência ainda pesa, há como recuperar-se. Se a consciência já não condena, é melhor procurar ajuda e rápido
Fazer parte dessa família é muita pressão, é um grande peso, pois sinto que tenho um legado para proteger.
Digo-lhe seguramente que, tuas ações não podem ser comparadas a de outros e se olhardes a felicidade de um para descobrir qual peso deverá ter a tua, morrerás.
Insônia
Não tenho regra, não tenho hora, não tenho rotina.
Não quero mais classificar isso em ruim ou bom,
Julgar certo ou errado!
Estou apenas tentando olhar, acolher, aprender algo com essa ansiedade que me chama pra conversar até de madrugada.
Ou com os 30 mil macaquinhos que querem consertar o mundo de fora e o de dentro (ao mesmo tempo)
Meus ombros doem, os ombros que carregam o peso da imperfeição (a minha e a dos outros)
Mas isso é normal ?
Por que pesa?
Por que carrego?
Posso soltar !!!!!!!!!!!
A teoria não é tão difícil...
A prática é desafiadoramente exaustiva, essa sim.
Dá vontade de fugir
Vomitar
Ou comer a panela de brigadeiro
Essa indecisão e inconstância: cansa!
Mas mesmo cansada, eu acordo.
Várias vezes numa só noite.
O copo transbordou há múito tempo
Olho
Sinto
Transbordo também.
Porque
Mesmo corajosa eu sinto medo.
Mesmo sabendo...
Eu não sei de nada.
Ouço:
" Quando você sair da tempestade, já não será mais a mesma pessoa que era quando entrou"
...
Confio
Mas sei tb que eu criei a tempestade.
E me apeguei a ela...
Vou dar um passo!
Um passinho só!
Pro lado!
Um pouco mais longe da borda do precipício, tá me ouvindo?
Vou criar outro "lugar seguro e confortável"
um passinho mais pra lá
Pro lado
Pra dentro
É o plano agora!
Um dia por vez
E uma noite que vale por 3...