Tag outono

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De forma sucinta devaneio em seus olhos cor de uísque, quentes como o fogo lambendo a lenha seca, expressivos como uma criança em suas primeiras descobertas. Olhar que me lembra o outono, as folhas secas despencando suavemente e tocando o chão, folhas que morrem embebecidas na mais pura beleza.

Inserida por Rosepcarvalho7

ESTAÇÕES DA VIDA
Ela era feliz com a vida que tinha quando ele cruzou seu caminho
naquela tarde encalorada da primavera da vida,
na juventude mal iniciada dos dois.
Sua felicidade aumentou de tamanho, mal cabia no peito.

De início se encontravam às escondidas,
faziam planos ousados,
casar, ter filhos, emprego estável, bens materiais.

o tempo passou...
o seu amor por ele solidificou
e numa tarde quente no final do verão da vida
ele a deixou...
mudou de casa,
juntou suas coisas,
a deixou desamparada.

Pobre menina
Ultimamente seu coração está apertado, dolorido, em frangalhos.
É que o amor bateu na porta, entrou em casa, trocou os móveis de lugar e foi embora.
Restaram a ausência, a carência, a saudade e a casa vazia de gente.
Restaram os móveis empoeirados na sala, encobertos com tecidos encardidos pelo tempo.

Um amigo lhe dissera que é assim mesmo, o amor às vezes nos prega peças, nos faz sofrer sem querer porque buscamos o melhor e ficamos na pior.
Vou trancar as portas do meu coração disse ela revoltada.
Desilusão dos sonhadores.
E ela ficava debruçada na janela daquela casa
olhando para o horizonte distante,
como quem procura respostas no lugar errado.

O tempo passou e numa manhã de frescor do outono da vida ele voltou, entrou pela porta do fundo e ela nem viu.
A porta estava trancada com correntes mas ele tinha a chave do cadeado.
E quando ela se deu conta os móveis já estavam arrumados,
a casa estava perfumada,
e lá estava ele sentado naquele sofá empoeirado a observá-la.

Ela olhou nos seus olhos e caiu em seus braços,
deitou-o em seu colo e pediu para que ele ficasse.
E sonhou...
E chorou...
E sorriu...
E ele fez promessas vãs.

E ingênua que ainda é.
tem a esperança de se casar no próximo inverno,
num asilo qualquer.

Inserida por marcofellipe

Um coração quebrado não e aquele
um coração ferido não e aquele
mais um coração que bate
e aquele que ainda vive mesmo estando fraco

Inserida por johnatasDsm

Agora percebo porque as folhas caem no outono, é porque elas são obedientes ao seu fiel jardineiro - Deus !

Inserida por rogerfreitas

Adoro o vento quando ele pinta em cada folha, as notas da Sinfonia do Outono!

Inserida por filomenacaessa

(...)"O sol morno de outono
clareia minha manhã amarelada.
E mais uma semana se inicia
ausente de tua presença.
Distante em horas,
querer perdido em pensamentos...
Escolho a cor da camisa
para o trabalho.
Destino atrasado
nessa minha pressa de você..."

Inserida por angellaventura

até no jardim
a tragédia
flores e folhas mortas vivem lá
assombram a luz
com suas secas
desprendida solidão e liberdade
no outono dos galhos enraízes
esperança a lembrança do orvalho
sombra o sol passado
em ramas de um perfume antigo

Inserida por 1andreluz

Outonando, a natureza boceja lentamente,desfolhando-se numa entrega em seu perpétuo sim.

Inserida por neusamarilda

Numa tarde de outono,
a força de vencer se faz presente em meu ser.
A chuva caindo,
a brisa fria,
as folhas que seguem o ritmo do vento,
me mostram o quão linda é a vida.
Me mostra o quanto posso vencer e ser quem eu quero ser.

Aperto o play,
e escuto no rádio uma música calma e relaxante,
capaz de nos tirar toda a angústia, toda a tristeza.

Mesmo que, a tristeza de não lhe ter ao meu lado,
tente me sucumbir, não vai me vencer.
Sentir você perto, mesmo estando longe,
nesta tarde de Outuno, me mostra que devo ter esperanças.
Pois, mesmo as folhas caindo no Outono,
serve para me mostrar que novas surgirão na Primavera.

E nenhuma sensação é melhor do que está,
sensação que o novo vai chegar,
e vai sentar do meu lado, e tudo fará sentido.

Mas enquanto isso,
vejo a chuva cair,
a brisa bater no meu rosto,
e as folhas caírem,
nesta tarde de Outono.

Inserida por tatianacorrea

O REFLEXO DA ESTAÇÃO

Enquanto cai a chuva de outono lá fora eu ouço, e seu som traz musicas repetitivas e lembro-me de cada momento poético que me inspirou na vida.
Então eu olho na janela do meu quarto e lá está o meu reflexo.
Como sempre em todos aqueles momento de outrora,
tanto o quanto agora...caindo e escorrendo sobre a vidraça.
Então eu me pergunto; "Seria de fato, todos os meus melhores momentos terem sido assim? ... desde a infância, até agora?"
Então eu abandono o interior do meu quarto e deixo que as lagrimas caiam sorridentes la fora.
Na esperança de que as lagrimas do céu tomem o seu lugar e tragam por fim uma outra poesia para o meu coração, agora.
No reflexo da estação. :'(

Inserida por ValeriaRibella

haikai

cores de outono
rodados e babados
bailam amores

Inserida por LuciahLopez

"VAGABUNDO"

Vagabundo com inúteis sonhos
Cadáver com o fardo de ser livre
Sangue espalhado pelas paredes
Pedaços do que fomos em casa

Dor maldita espalhada na mente
Serpente venenosa, cuspe a culpa
Sentida por dentro no corpo doente
Amada sem dor, sem amor, sem nada


As águas no rio corre entre as fragas
Mar adentro numa entranha e velha casa
Fagulhas da fogueira perdida de ilusão
Agonizando assim os raros sonhos

Diversas ironias quase perdidas
A dor que fez de nós maltratar-nos
Sonhos antigos sonhos esquecidos
Passos de outros com restos todos!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"SILÊNCIOS"

Prefiro o silêncio às vaidades destrancadas.
Afogando os sentidos em simples sussurros
Descuidados, estudados, sentidos, esquecidos.
O nosso silêncio é ter o chão...
Feito em areia quente da praia
Fazendo o nosso lar na maresia do nosso amado mar
É vivermos o que começamos
Com a coragem para recomeçar.
Sentir o desassossego
Nos nossos lençóis de linho amassados.
Viver em sobressalto
Com o coração aos saltos pela tua ausência.
Das lembranças, para reviver todos os momentos eternos.
Das raras vezes
Que eu não senti a lâmina vazia dentro de mim.
Desta depressão
Que me escraviza em muitos momentos....
Feita em gritos silenciosos
Que escorrerem pelas minhas mãos.
Quando nada faz sentido
É escrever como um enigma eterno.
O tempo faz da nossa vida
Uma simples história escrita num diário.
Folhas adormecidas
Onde acordo sempre nos teus braços meu amor.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"LITERATURA"

A literatura
Derruba o meu tédio
Deixando
De fora a minha solidão
Como é bom ver-te
É como ter o tempo certo
O tempo de espera
Na espera do tempo
Caminho do tempo
Do tempo um caminho
Esperança do momento
No tempo da esperança
Parir o tempo
Na estrada do tempo
Certa no momento, como é bom ler!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"CONTEMPLAÇÃO"

Escuto as notas do silêncio
Onde morre um verso numa estrada de alcatrão
Poema vazio desamparado no chão
Escrito numa folha tantas vezes ignorada
Escrevo simplesmente pelo prazer que me confere a escrita
Não para tu gostares, mas se gostares melhor ainda
O gosto de sentir a areia quente deste outono
Toca a minha alma fria no verão passado
Caminho de um destino já tantas vezes adormecido
Sinto no corpo uma dor talvez esquecida
Árvore no outono sem folhas despida de pranto
Onde quero celebrar as rugas do meu rosto.
Amar-te com o tremor das minhas mãos
Beijar a tua boca com os meus lábios calejados
Contemplar-te com emoção e serenidade...
Que repousa no meu peito
Neste tapete de outono
Onde a solidão nos abriga ao seu íntimo sonho
Escuto as notas do silêncio
Lidas e escritas numa folha em branco tantas vezes ignorada!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"PÉTALAS ESCRITAS"

Escrevo, escrevo a minha divina poesia
Para não gritar ao vento, à chuva
Ao perceber que muitas vezes estou só
Irremediavelmente sozinha em pensamento
Procurei-te meu amor, e não te encontrei...
Procurei os teus olhos, e não os achei
Procurei os teus lábios, e não consegui senti-los
Procurei o sabor da tua boca, e não consegui imaginá-la
No caminho do amor encontrei um jardim de rosas vermelhas
Feitas de pétalas nos teus, nos meus, nos nossos olhos
De pranto um rasgo no céu, abrirá um manto de lágrimas que cobrirá
A nossa felicidade onde eu deixei escrito nas estrelas
Poemas no desabafo das letras, do tempo que nos envelhece
No final vivo, canto, mesmo sem voz, na tamanha vontade de fluir
E eu procurei-te meu amor ao amar-te tanto sem rumo
Para não gritar ao vento que estou irremediavelmente só
Na minha divina poesia, onde o alívio da minha dor
Está em olhar para a dor de quem esta tão próximo "tu meu amor"!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"PAPOILAS"

As papoilas dos teus olhos
São o meu abrigo pelas manhãs
Colheitas de trigo aos molhos
Ouve o murmúrio da fonte, do rio que secou
Papoilas ao vento no meu pensamento
Indiferentes à luz do luar
Feitos de versos na madrugada de amores
Letras escritas no doce ardor da ilusão
Manhãs frescas por palavras verdadeiras
Trigo, cevada, centeio faz derrubar todas as fomes
Água do rio, da fonte, da nascente, sacia todas as sedes
Papoilas vermelhas pelos campos do nosso amado Portugal!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"EXALTAÇÃO"

Os meus pés descalços
Caminham entre pedras afiadas
No afago das vagas onde dorme a ilha encantada
Sem bússolas, sem mapas, sem rumo
Apenas este sol quente, que ilumina o meu destino
Estrada de um céu de infinitas estrelas
Folheio os livros esquecidos da minha história
Onde as minhas palavras escritas são fragas
De letras que florescem nas noites escuras
Dispersas num luar sem luz, sem exaltação
Numa tarde de outono tranquila cheia de gaivotas sem destino.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

ALEGRIA

Ser mãe é amar
É gerar
É cuidar
É amar incondicional que nada espera em troca
É um afeto desmedido sem ser incontido
Ser mãe é um ser infinito de esperança.
Ser mãe é proteger e amparar
É encontrar sempre as palavras certas
SER MÃE É AMAR, AMAR!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

SAUDADES

Meu amor
Tenho saudades...
De te observar.....
......
Tenho saudades.
De te tocar......
De te beijar.....
..........
Tenho saudades.
De te acariciar…
Do teu rosto....
.............
Tenho saudades.
Do teu cheiro.....
Do teu gosto.....
.......
Tenho saudades.
Da tua pele.....
Dos teus abraços…
..........
Tenho saudades.
Saudades de ti…
De estar contigo!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"UM NO OUTRO"

Se eu pudesse ter-te aqui na minha cama desfeita.
Desfeita do nosso desassossego sem destino.
Perduraria o meu amor no teu caminho
Estrada estreita.
Noite escura mal dormida
Na chegada, na partida de viver na ausência.
De tudo que nos faz sofrer
Vida refeita e vivida na conjugação de nós dois.
Desta paixão que arde no meu peito por ti.
Compasso e descompasso, feito por nós dois.
Num beijo prolongado
Calando a todos os feitiços lançados.
Numa utopia longa e prolongada de desejos
Feitos em sentimentos de um passado,
De um futuro cravado nas memórias do meu peito.
Clamo por ti todas as noites mal dormidas.
Saciadas por cada minuto que te chamo
Gritando de dor, as insônias da madrugada.
Palavras deitadas ao vento
Escritas na tempestade da minha alma.
Horas de sono perdidas, esperando a tua chegada
Tantas vezes desconcertantes.
Nas madrugadas cheias de orvalho
Nos desejos mais penetrantes.
Como uma chama que arde sem queimar.
Seremos sempre um no outro
Os nossos corpos estarão sempre moldados
Um do outro, no fim do caminho
Somos as linhas cruzadas do nosso próprio destino.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Caos

Somos uma somatória de experiências que vão se acomodando dentro de nós.
Acho até que temos um grande "armário" interno onde arquivamos as lembranças, algumas involuntariamente e outras porque realmente queremos guardar, para degustarmos numa tarde de outono (que, para mim, são as tardes mais bonitas, apesar de melancólicas).
Esse "guarda-volumes" que temos dentro de nós pode até ser ilustrado como um grande armário cheio de potinhos armazenados e etiquetados por seu grau de importância, periculosidade e saudosismo (não que o saudosismo não seja, muitas vezes, perigoso).
Mas são potes que ficam, muitas vezes, empoeirados e, com o passar do tempo, não temos mais consciência da sua existência, ou nunca tivemos.
Mas basta um pote vizinho se derramar para gerar uma bela reação em cadeia e todas aquelas lembranças de outrora, até então empoeiradas, virem à tona.
E o caos se fez!

Somos feitos de gatilhos, e nem sempre de gatilhos de prazer.
Mas, ao contrário do que muita gente pensa, o caos vem pra limpar!
Uma rachadura, uma cisão no velho formato de antes pode gerar o caos.
Porém, a distância entre o caos e o novo formato parece ser de anos, se não houver a permissão.
Sabe a velha história que diz: "Está se afogando? Para de se debater e vá ate o fundo da piscina, bata os dois pés no azulejo, que assim subirá mais rápido?"
Então, isso é ser permissivo com você mesmo! Isso é ir a fundo, isso é deixar os velhos hábitos e tentar entender os novos que se formam.
Não vale a pena lutar pelo que já não existe mais, ou um "mexer nos potinhos" que não mais ocupam o lugar de sempre.
O novo formato está aí, disponível para sua contemplação.
Somos feitos de recomeço, somos feitos de explosão.
Merecemos apreciar o novo como uma dádiva e não como um pesar.
Joguemos fora o que não for mais útil e fiquemos apenas com aquilo que vale a pena apreciar nas tardes de outono... Como são lindas!

Inserida por PPAL

Cuspo o que me vai na alma...

Lágrimas coloridas ornam o caminho.
Uma brisa entorna perfume... choram poemas !

-- José Cerejeira Fontes

Inserida por JoseCerejeira

Seus corpos estão fadados a eternidade, queiram eles ou não.

Inserida por twjames

Ai o outono as folhas caem as arvores ficam vazias, transformações acontecem, não por que querem e sim porque são necessarias passar por esse processo, mais elas tem força suficiente para se recompor, crescer e voltar com a sua mesma alegria nas estações seguintes. Assim é a nossa vida se não conseguimos nos desprender de algumas coisas e nos permitir passar por transformações vamos ficar sem vida , seca. Então não se esqueça: se voce não cair, não vai saber como se levanta.

Inserida por ilages