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MULHER
Bela. Imponente. Singular. Expressiva. Em cada curva, uma dúvida... Em cada linha uma certeza... Qual musa, mesmo calada explode em nossos sentidos, queima fundo em nossa carne, arde forte no coração do escravo, cativo das formas, da textura, do tato, da paixão avassaladora... Assim a arte, assim a vida, as pessoas, nosso tempo...
(Juares de Marcos Jardim)
Musa dos meus sonhos
Sonho que eu quero tanto.
Musa dos meus encantos,
só me inspiras coisas lindas,
linda como tu és.
Mulher que enfeita o meu leito
todas as noites.
À mim vens, do jeitinho que eu te
quero, ao amor nos entregamos.
Somos dois amores distantes que agora
se encontram.
Somos um do outro na alcova , que
ambos desfrutamos.
Não existe nada que impeça esse encontro
a dois seres que se amam tanto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Musa-meu-mundo,
As fragatas de nossa baía frustraram os comércios e especiarias do além-Continente.
Frustraram em nódoas e marolas de uma Copacabana desnudada pelos ventos e coices de cavalos-marinhos. Frustraram os escafandristas que esperavam excrementos e outras drogas.
Talvez um batom.
Não se esqueça das maquiagens e dos perfumes.
Nosso divã e nossos porta-retratos.
Os Coqueiros de Itaparica cintilaram um luar mais fecundo, mais absinto, mudo.
Nossos sóis cansados, os frutos aos pés do pé, um poema em verbo transitivo direto na areia molhada. Meu bem, aquela ilha remota e ignota perdeu-se: mar findo.
Risque meu nome do mapa. Peço-lhe sem sabores. Sem ardores. Outrora, bem outrora, além dos advérbios temporais, por cima das larvas, por baixo do colchão: desejei-te alfa e ômega.
Perdestes a beleza. Perdestes o encanto.
Musa-meu-mundo,
já não sei se te amo.
Pois digo sem pensar, sem refrear, em caudalosos verbos-croniquetas:
Até longo,
à próxima primavera que não mais cantarei.
Musa dos Meus Sonhos.
Ela é meiga, encantadora, inteligente,
Quando estou perto, ela me assusta, intimida,
Quando estou longe e começo a pensar nela,
Eu Simplesmente a vejo como VIDA!!!
Ela é a musa que eu tanto esperei,
Porém, não posso tê-la em meus braços;
Meu coração esmagado de dor,
Chora sozinho por sentir o seu fracasso!
Vem minha musa, vem pra pertinho de mim,
Vem comigo sonhar os meus sonhos!
Eu só queria ser o teu amado:
E saber que não posso, me deixa tristonho.
Tão frequentemente, te invoquei como musa,
Tu és infinitamente minha arte,
Tua beleza me encanta, me fascina,
Dos meus sonhos, diariamente, já és parte,
Quanto mistério existe no teu olhar,
Quanta doçura existe na tua voz,
Como queria poder te abraçar;
Desfrutar contigo algumas horas, a sós.
Já que é impossível saciar os meus desejos,
E nem sequer dos teus carinhos eu disponho;
Fico totalmente imortalizado;
Me contento apenas, que seja a musa dos meus sonhos!
Autora:
Camilla Eid
Musa inspiradora - Alan Maiccon
Nasceu um menino e seu choro da vida deu pela primeira vez
1994 era a data que nascia um grande rapaz
De pequeno foi querendo ser jogador de futebol
Mais não sabia que seus passos não estava ali
E que iria Cantar canções de amor
Cantar poesias e versos de amor
Ali se viu um homem com talento para emocionar
E falar de amor
Suas palavras deram letras reais a lindas canções de amor
Encontrou nos versos um grande amor
Que bom que você chegou
Chegou para ser minha fonte de inspiração
Que bom que você chegou
É Linda de morrer
Será que eu merecia tanto
Mais sou capaz de te fazer ser a mais feliz
Com minhas canções de amor
Vou ti levar para lugares
Que nunca imaginou
Só pra mostrar que seu amor me fez bem e não
Parei de compor minhas canções de amor
UMA VEZ MUSA, SEMPRE MUSA...
Marcial Salaverry
A inspiração poetal,
isso é coisa normal,
sempre é procurada
em alguma imagem amada...
Por vezes um amor perdido,
algo que poderia ter sido...
Por vezes um amor encontrado,
que está sendo, ao lado...
Por vezes aquele alguém,
que ainda é um sonho também...
Sempre da imagem de uma musa,
a inspiração poetal abusa...
Aquela imagem
que leva a alguma viagem...
De uma mulher, por sua beleza,
ou algo da Natureza...
Por vezes uma tristeza...
Ou então um momento de felicidade,
que deixou aquela doce saudade...
Musas existem...
Sem elas... os poetas não vivem...
Um olhar pensativo,
um sorriso enigmático...
E mais uma poesia nasce...
Marcial Salaverry
Suspira!
O SUS pira! São mortes,e dores de pais,mães, filhos e filhas!
Cercados dessa hipocrisia rotineira,nem têm direito à saúde, e mal um pão se tem na mesa!
Que país é esse?
Suspira! Ah o SUS pira!
A saúde cada dia mais precária, e esse sistema que é lindo no papel,e na real é cheio de falhas!
São apelos cotidianos,perdas de muitos manos! E nos resta a esperança de que sejamos,agraciados por uma luz divina,e respirar fundo, pois o SUSpira!
a mulher mais bela que eu vi
não é nenhuma deusa ou musa
ela está em todos espelhos
em que você se debruça
Musa nunca fui nos frios ocasos
nem nos amanheceres em dias de sol
vou passando pela vida apenas por acaso
em direção ao meu incerto arrebol
MULHER MOÇAMBICANA
Não se define apenas numa simples Musa Negra, que amarra capulana;
Ela identifica-se, através de uma Varoa caracterizada num póstumo;
Ela é sempre Astro desde que a evocamos menina, até se tornar mamana;
Desde sempre, ela viveu do Rovuma ao Maputo, do Índico ao Zumbo.
Mulher Moçambicana…
É legendária, e transporta inúmeras obras que ultrapassam todas as eras;
Numa choupana, tem a aptidão para cozer roupa e ao mesmo tempo cacana;
É guerreira, com força interior suficiente para defender os seus, das ferras;
Como Mãe e Pai, dentro do lar tem um papel múltiplo, “Swafana”.
Mulher Moçambicana…
É filha, é fruto e património de Moçambique, a Pérola do Índico;
Dona de si e dona de casa, as suas iguarias são caldeadas com piripiri sacana;
Com ou sem muçiro no rosto, pesarosa ou alegre, apresenta sempre um cariz fotogénico;
Enfim Mulher, seja sempre feliz por ser uma verdadeira Musa Moçambicana.
Dedicatória à Mulher Moçambicana.
Musa
Afinal, qual maior privilégio?
Ser poeta, que descreve, sentimento,
desejo e divagação?
Ou ser a musa?
Razão, motivo e princípio
da minha inspiração?
Constelação di Zúria
A Estrela pousou em meus versos
Em Alma Alumiou
Ouso insinuá qui é Amor
Aparecesti Suave vestida di Coragem
Arrebanhou Magnólias
Arodiou o meu Oiá
Nu Vão entre o Céu e a Terra
Tu és Trampolim di Bem-Querê
Disnorteia Peli
Arrepia o Riso
Oh Musa Estrelar!
Discansa em Mim seus ternos Beijos
Assim Transcendemos a Vida
Para Imprimir Colores
Pré texto...
(Nilo Ribeiro)
A poesia não brota,
ela é estimulada,
é a forma que o poeta adota,
para dadivar a sua amada
a poesia tem direção,
não é um documento qualquer,
é confeccionada pelo coração,
ela é para uma linda mulher
a poesia tem vida,
ela tem parte do poeta,
é feita para uma diva,
uma declaração direta
quem escreve personifica,
cria uma representação simbólica,
nela o poeta se identifica,
enraíza sua paixão histórica
a poesia eclode,
e o amor é o estopim,
uma metamorfose,
uma transformação sem fim
a poesia muda,
ela varia,
ela é da musa,
ela é poesia
este é um pré texto,
pois não sei o que escrever,
talvez seja um pretexto,
para dizer que amo você...
"Um olhar.
Apenas isso.
Não mais que um simples olhar.
Não peço mais do que isso,
musa adorada.
Simples para você,
que dispensa apenas
mais um singelo olhar,
mas muito valioso aos que
anseiam por brevemente
usufruir desse privilégio.
E depois,
depois passar horas à fio
devaneando
com tua doce imagem e já
antegozando o próximo olhar,
talvez seguido de um sorriso,
uma pose..."
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Quando os bons de coração têm como meta de se tornarem pessoas melhores-ainda, com bem pouco esforço eles o conseguem.
Mas quando esses mesmos tentam se tornar o oposto eles acabam fracassando nessas suas metas com bastante facilidade.
E quando os maus de coração querem se tornar pessoas piores eles conseguem isso com louvor e exigência de um profissional no assunto.
Mas quando esses mesmos ruins e falhos de caráter tentam se tornar o oposto eles acabam tendo um bom desempenho em enganar a todos.
Eles passam uma suposta melhora de que eles se tornaram pessoas boas, e também acabam ganhando a confiança de todos, mas na verdade eles são iguais às aranhas que são traiçoeiras e que leva as moscas para a sua teia e as devoram.
E nessa meta os ruis e falhos de caráter tem bastante facilidade de enganar e convencer a todos ao seu redor.
Madrugar...
Adoro acordar cedo.
É algo que me deixa animado. Mas nem sempre foi assim.
Por muitos anos trabalhei com a noite, abrir boites,
fazer shows, fechar caixas era a rotina.
E eu tambem gostava muito.
Ou seja, a frase "Deus ajuda quem cedo madruga" é relativa
e invenção dos mais velhos, rs.
Acordar cedo ou mais tarde não é o que importa.
O importante é o que se faz enquanto se está acordado.
Tenho um irmão músico,
ele produz mais à noite e se sente mais inspirado.
A noite tem esse "que" de musa, de inspiração,
de instrospecção necessária a quem escreve.
Penso em escrever um dia
ou, pelo menos, compilar meus pensamentos
e experiências em um livro.
Se fosse para me dedicar exclusivamente à escrita,
certamente o faria a noite.
Fato é que trabalhar é que é essencial.
Produzir, instigar, gerar debates,
seria para mim uma grande realização pessoal.
Quem sabe?
Enquanto isso não acontece continuarei madrugando,
quer seja de dia, quer seja à noite.
Madruguemos pois, na aurora da consciência,
onde não há dia nem noite,
apenas brilho e ar, para voarmos sempre
mais alto e adiante.
A MUSA DA PRAIA
Na praia, ela sorriu e... O dia nasceu, o sol brilhou, o céu se iluminou, a Natureza resplandeceu, meu coração acelerou, minh'alma cantou, meu corpo vibrou, o poeta em mim acordou, a musa me olhou e assim, de joelhos, quedei, pasmo, embevecido, escravizado... (Juares de Marcos Jardim)
Minha rainha da bateria, musa e passista principal
Não preciso esperar até fevereiro
Aqui dentro do peito, todo ano com você é carnaval.
A Lua é a musa do poeta
Mas, a sua fiel companheira se chama Solidão.
A Lua é a dama do sonho deste cavalheiro.
Ela vem à noite de mansinho,
Feitiça ele com carinho,
E quando ela não aparece;
Ele dorme com saudade da sua bela.
A Solidão nunca lhe abandona.
Permanece quando todos vão embora,
Está na sua mão agora e toda hora,
Ela é persistente, não desaparece;
Ele só encontra a paz quando foge dela.
A Lua é complicada,
De tempo em tempo muda o seu semblante.
A Solidão sempre estável;
Tão sem graça, que nem sabe ser amante.
É a Lua, divina e perigosa,
A musa deste pobre poeta,
Cheio de ilusão.
Porém sua companheira,
Aquela amargosa;
Sempre será a Solidão.
Vou te admirar
O orvalho da manhã
O frescor da tua palavra
E o amor de teu sorriso
As árvores ao redor são componentes
De todo romantismo que se exala da flor
E a poesia em si
Nos tem por todo o dia
Me diz
Que tudo é realidade
E que o sol que nos aquece ao meio-dia
É a mesma lua que nos junta
No frio da madrugada
Me diz que tu compunhas sonhando
A mais bela poesia já vista
O mais belo poema admirado.
A música que exala do teu ser...
Me diga
Que o teu sonho
Que vivestes noite passada
Não se acabou ao abrir os olhos
E que o teu sonho
Não se acabou ao dormir.
Nasci no diminuto Mucuri, vivi momentos fugazes em Topázio, no Bela um turbilhão de emoções, no Iracema, meditações e reflexões, e nesse emaranhado de prazeres, conheci o mundo encantado, cores, luzes, imaginações, sonhos, conquistas, quimeras, frustrações, e outros coadjuvantes, conheci Beth, a musa da minha vida.
Do alto do Iracema, na cidade do amor fraterno, um grito de liberdade, uma manifestação em prol da Justiça, na calmaria noturna, uma ária que aguça a sensibilidade do poeta, sentimento que se espalha na solidão, pensamento na musa bonita que aporta triunfante, e assim, mais um dia chega ao fim, despertando a fúria do poeta lírico.
MUSA
Corpo roliço,
Cheio de malícia e feitiço.
Fêmea efêmera,
Rútila estrela, que alto fulgura.
Teu olhar irradia luz e simpatia,
Teu sorriso meigo cativa,
Teu jeito de menina encanta.
Outrora já te amava
E não te conhecia.
De súbito, sumiste.
Alhures te procuro...
Só te encontro em minha solidão.
Viver sem razão é ilusão.
O vento sussurra o teu nome
E traz o teu inebriante perfume.
O mar canta a tua beleza,
Mas a imensidão aumenta a tristeza.
Eternizo-te em versos,
O consolo dos poetas...
Eras forma ou sonho?
Se (pretenso deus) te criei,
Em loucos pensamentos,
Por que não te esqueço?
Será castigo Divino
Este viver sem vida?
Foram-se os sinais da tua presença.
Navego solitário, sem porto, sem Norte,
Cruel destino de alma sem sorte.
Resta ainda um sopro de esperança,
De uma vez mais reencontrar-te,
Mesmo que seja apenas
Para ouvir-te dizer
Adeus...
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Eu olhei nos teus olhos e vi o desperdício de uma vida inteira.
Eles não brilhavam.
Eles não guardavam o universo em si.
Não.
Seus olhos estavam úmidos. Empoeirados.
Eles fingiam uma tristeza.
Uma depressão comprada nas farmácias.
Você gastando uma encarnação inteira com essas besteiras que não acredita.
Que dissimula.
Interpreta em teu personagem.
Burrice menina. Burrice.
Ninguém vai te aplaudir no final.
Ninguém vai lamentar pela tua vida miserável.
A miséria não tem nada a ver com a pobreza do corpo.
A miséria tem a ver com a tua incapacidade de ser feliz e perceber o mundo.
Você é miserável.
De uma miserabilidade que não será perdoada.
Você vai enlouquecer quando se despir desta roupa.
Você vai chorar e dar trabalho para todos do outro lado.
Tua imaginação não é capaz de intuir o que te espera lá.
Você não queimará.
Você não será torturada.
Mas irá enlouquecer,
E gastará outra existência, até ser recuperada.
Juliana S. Müller.