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MONTANHA expulsa monstro
Montanha é obra Divina
De esplendor imaginário
Um palco, um cenário.
Dado pela natureza
Árvore grossa, arbusto fino
Composta de réptil e canino
De fortaleza e fraqueza.
A montanha é um corpo
Não é um simples monte
Que realça no horizonte.
Ela tem sua história
Anos de evolução
E até distruição
Mas, também bela memória
Como longa cordilheira
De nascimento distante
Tem uma vida importante.
De enorme inspiração
Com semente a germinar
Planta, a frutificar
Pra sua renovação
Entre os que lhe dão vida
Têm aqueles que constroem
Mas, também os que destroem.
Como monstros assombrosos
Protagonistas de ruínas
Tem até, agressões creditinas
Com prejuízos espantosos.
Tem doença verdadeira
Alí, na raiz da montanha
Numa crueldade tamanha.
Para montanha um abalo
Com encosta destruída
Paisagem desguarnecida
E o monstro nela a cavalo.
O monstro vai ao cume
Reforça suas patas
Dá fim a bichos das matas.
Queima e solta fumaça
Trazendo um calor ardente
De temperatura efervecente
E a montanha se embaraça.
Daí, a cordilheira desperta!
Para o monstro expulsar
E nunca mais lhe atacar.
Combatendo sua maldade
Provando que é mais forte
E não vai temer a morte
Porque é fatalidade.
Assim agiu a montanha
Deixando de ser passiva
Portanto, mais proativa.
Pois o monstro no degredo
E com os recursos da terra
Fez declaração de guerra
Expulsou-lhe sem medo .
A montanha é uma metáfora
É meu corpo, é minha vida
É minha saúde abatida.
O monstro é um grande mal
Que chegou como freelancer
Trazendo-me um câncer
No período do lockdown.
Quando criança, passava noites sem dormir, as mãos trêmulas diante dos olhos, tentando desvendar os próprios pensamentos. Sentia-se um monstro. Não gostava de ninguém, não nutria nenhum afeto para sentir saudades: simplesmente vivia. Pessoas apareciam e ele era obrigado a conviver com elas. Pior: era obrigado a gostar delas, mostrar afeto.
"Nesse halloween só doces e travessuras porque monstros, bruxas e fantasmas nos rodeiam o ano inteiro, usando fantasias de pessoas normais."
Em uma noite cujo luar assombra a visão de tão belo, eu conheço alguém.
Ainda que seja um monstro e não um homem, eu ainda assim me sinto bem.
(Seika)
Todos nós temos um monstro dentro de nós. Um segredo, um medo, uma insegurança. Eu sou como uma mistura desses monstros. Um emaranhado deles num único corpo. Todavia, aparentava uma vida feliz, nunca revelei quais eram meus monstros, quais eram meus medos. Eu só queria saber como solucionar meus problemas sem ter que contar aos meus amigos o que se passava comigo.
Eu achava que só sendo um monstro para colocar alguém naquele escritório. Especialmente se a pessoa fosse ela própria. Mas não somos monstros. Não os verdadeiros.
"Não olhe para o lado, não respire. Ele está aí, dentro de você. Não há como fugir. Ele está preso à você. Mas não, não se preocupe. Todo mundo tem um monstro dentro de si mesmo..."
"O monstro do mercado na fila do pão (pg 38)
Encontra sua dama com as mãos perfeitas de unhas feitas " to be continued...
Corrupção faz parte do que me tornei agora, O Perfeito sabe o quanto eu não queria ser um pecador, infelizmente o meu destino é as profundezas do inferno.
"Sempre tive medo de amar, medo de me machucar, e por isso eu construí uma fortaleza, invisível, imperceptível, intocável, inacessível aos outros, e dentro dela, um local onde o meu eu verdadeiro ficava sempre escondido e protegido dos olhares e julgamentos alheios, um local sagrado, que não se abre facilmente aos curiosos de plantão. Mas que quando se abre, expõe todos os meus segredos e mostra quem verdadeiramente sou.
Uma pessoa que vive em contradição com o mundo interno e com o mundo ao redor. Já que mesmo cercado de amigos não consegue se abrir de verdade e nem deixa que os amigos se aproximem demais da entrada da fortaleza, e que por isso, vive só dentro de si mesmo. Enche-se de duvidas, de medos e de sentimentos, e guarda tudo pra si, e na angustia por algo novo, continua sempre absorvendo mais e mais. E que por agir assim, acumula muito sofrimento, muito medo e muita desconfiança, não consegue confiar nem mesmo nos mais próximos, não consegue sequer dizer quanto desprezo tem por alguns, mas que também, não consegue se desfazer deles, que são uma espécie de cordão umbilical, que nutre essa curiosidade sem fim, essa vontade de absorver tudo.
Eu sei que não posso manter isso por muito tempo, e que isso me envenena a cada minuto, cada vez mais. Nesse ritmo eu irei explodir, não há mais espaço pra tristeza, solidão e medos dentro dessa fortaleza. Mas não encontro uma maneira para bombear esse veneno para fora, e cada dia absorvo mais e mais, como se fosse a primeira vez que provasse o seu sabor doce. Sinto que eu vou entrar em colapso, tenho que agir rápido novamente. Mas não sei o que fazer. Essa sede, essa vontade de absorver tudo, é minha maior fraqueza e minha maior arma, quando usada no momento certo. Preciso de uma espécie de filtro, para evitar que eu absorva e acumule mais veneno a cada dia. Isso me faz forte e conseqüentemente me faz fraco. No fundo eu não quero que as pessoas olhem em meus olhos e vejam o que sinto. A minha fortaleza sempre teve boas janelas, com uma película que bloqueia tudo acontece dentro dela. Mas que capta tudo ao seu redor como um radar super avançado.
Hoje o meu medo não é me machucar, tenho medo que comece a fazer o que realmente eu quero, porque agora eu sei que posso falar o que penso sobre as pessoas, mas para a sorte delas essa minha fortaleza agora tem outro papel, de proteger quem está ao meu redor, de um monstro que tenho dentro de mim. Não sei quando me dei conta do que havia ocorrido comigo, tampouco sei se eu controlo o monstro ou se sou vitima de minha própria criação, um monstro. Monstro esse que atende pelo meu nome e que compartilha esse corpo comigo."
O combate interior
Luto todos os dias
Em uma batalha sem fim,
Combatendo contra ele:
O monstro que habita em mim!
Escuto o gritar sombrio
Por que do chão tremer assim?
Mas é só o caminhar dele:
O monstro que habita em mim!
Coração já disparou
A alma declarou falência,
Da mente está sendo sucumbido
O que um dia foi a consciência.
O céu se tornou negro
Sem estrelas pra brilhar,
Há um cheiro de morte
Que no ar está a planar.
O monstro de repente para!
Vem o silêncio atormentador,
O som era a única forma
De fugir deste opressor.
E como em um jogo de apostas
Decide-se onde pisar,
Com cuidado e com cautela
Para o monstro não escutar!
Por um tempo nada acontece
Parece tudo normal,
A fera então adormece
Cessando assim o mal.
Então tudo fica bem
Parecendo que vai terminar assim,
Mas tudo recomeça...
E ele acorda de novo:
O monstro que habita em mim!
Eu sou a pessoa que está do lado de fora da porta, assim como você. Atrás dessa porta estão os ricos que têm muito a perder. Pessoas como eu precisam bater nessa porta e abri-la. Você nunca sabe se há um monstro ou um príncipe à espera, mas não posso me dar ao luxo de ficar com medo ou hesitar. Essa é a minha única forma de sobreviver.
Cantar Gago
A poesia do homem
incapaz de ser sucinto
flui da tinta da caneta
para o branco do papel,
como da boca de um gago
flui o cantar mais afinado
que o de uma flauta de bisel.
Pois é!... Na vida somos constantemente deparados com imperfeições e com defeitos que só existem mesmo na nossa concessão da realidade. Como mo filme a Bela e o Monstro onde no seu âmago residia o mais belo dos seres. Também o monstro precisou de uma bela para quebrar o feitiço a que tinha sido sujeito. No fundo a Bela veio como o despertar da consciência daqueles que não se sentem perfeitos ou completos, daqueles que acham que não se encaixam neste mundo de um forma ou de outra, por algo que eles consideram ser um defeito com base em estereótipos a que a sociedade nos impõem constantemente, quando na verdade existe uma real magia por detrás desses muros que levantamos só para nós mesmo. Quando conseguimos derrubar esses muros, que na verdade não são mais que casas de palha, é que podemos então revelar o que de mais verdadeiro e mais belo há em nós. Portanto nada disso importa. Na verdade não ha defeitos, há sim um caminho a percorrer sem preconceitos e uma continua construção do ser, que por si já é belo, para um ser que não teme revelar ao mundo ser um ser Humano cada vez mais belo e mostrar assim, o seu talento, do que é capaz e mostrar também que o mundo é que precisa de readaptar para o receber de braços abertos e em paz.
Se a dor do outro nao te incomoda;
Se o câncer de mama é problema dos seios dela(e) e não do seu {homem tb tem};
Se as lágrimas dos outros te fazem rir e a desgraça dos outros é combustível para seu sucesso... você é a própria dor, o câncer, as lágrimas e a desgraça que infelizmente nasceu ou foi defecado nesse mundo.
O racismo é, portanto, um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato da vontade de um indivíduo. Reconhecer o caráter estrutural do racismo pode ser paralisante. Afinal, como enfrentar um monstro tão grande?