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Tempos difíceis em que as pessoas estão desacreditadas no amor, buscam fugas em bebidas, drogas, vícios, prazeres momentâneos afirmando ser independência o que é desespero e incompreensão. Suas escolhas estão em aparências, status e futilidades e quando enfim entram em um relacionamento, estão sem nenhuma confiança, razas, inflexíveis, melindrosas, tudo que vê no atual parceiro(a) já relacionam de forma impensável a traumas passados reagindo injustamente projetando na pessoa atual o que não lhe cabe, de modo a ir adoecendo e estragando o relacionamento atual e o ciclo se repete.
Algumas ideias,
da "modernidade", humana beira o ridículo,
mas como estão engajados na evolução,
aceitam com naturalidade.
Pior do que não enxergarmos para onde estamos caminhando, é não enxergarmos o que estamos deixando para trás.”
Modernidade
O mundo se transformou
Para a vida nos facilitar.
A modernidade avançou
E cada pessoa se aperfeiçoou.
E o mundo mudou!
Nova era tecnológica
Nova fase ilusória
Nova maneira de se comunicar.
As pessoas foram esquecendo
Que viver no mundo virtual,
Recebem sim, muitos sorrisos e abraços.
Como será no mundo real?
Quisera ser sempre assim!
Famílias unidas compartilhando lindos momentos.
Crianças brincando com seus pais em harmonia.
Conversas entre amigos sem pressa
Apenas contemplar.
Deixando de lado a tecnologiae não deixe te dominar.
No mundo real são momentos particulares.
O Ser humano precisa d’esse olhar.
Tempos que devemos valorizar.
O que mundo real tem a nos revelar.
Espero que os que desprezam as instruções "pré - históricas" da Bíblia Sagrada, trocando por seus conselhos e experiências de vida e insights modernos, com muito "amor", sejam tão bons exorcistas quanto são conselheiros. Vão precisar.
Ficou fácil falar um oi...
Hoje vivemos num mundo de mascaras e aparências, de verdades nem tão verdades assim, a ilusão se faz presente em quase tudo de nossos dias.
Somos bombardeados diariamente com muitas mentiras, falsas verdades, falsos contextos que nos levam a acreditar que aquilo é correto. Somos carentes de contato, nossos amigos são pela telinha, são virtuais. Nossas conversas são sem contexto, mas tidas como fundamentais. Na realidade precisamos estar conectados, mas há quem ou o que estamos conectados.
Conectados através de um aparelho frio e insensível que apenas serve para escravizar do que realmente ligar há alguém. Nada mais fácil do que apertar uns botões e já estamos falando com alguém, mas será isso suficiente mesmo?
As vezes conversamos com alguém mais por obrigação que por necessidade, ficou fácil falar rapidinho com quem não toleramos, ficou fácil ignorar com quem não queremos conversar e ter por perto. Mais fácil ainda apenas falar um oi para um parente chato, um amigo que nos procura, mas não nos interessa mais. Fácil selecionar com quem falo e o que falo. Enfim, fácil demais...
Modernidade sim, desenvolvimento sim, nada contra, mas ao fazer um aparelho ser mais importante que uma pessoa humana ai é demais.
Esquecemos dos filhos, esquecemos dos velhos, esquecemos de tudo, mas do celular nunca. Nossa vida está resumida hoje há um aparelho de dimensões cada vez mais reduzidas e cada vez mais poderoso e cada vez mais onipresente em nossas vidas. Em muitos casos, ele passa a ser o centro das atenções em tudo, ficamos dependentes, não de sentimentos por alguém, de carinho, mas por uma máquina que é fria e insensível.
O contato gostoso de uma conversa frente a frente, vem aos poucos desaparecendo, os prazeres de uma amizade fraterna ser convivida pessoalmente e fisicamente, está a cada dia mais distante. O abraço, a simples presença, está sendo descartada por algo mais moderno, mais desenvolvido, conversas apenas pela telinha e envio de figurinhas de coraçãozinho e beijos. Enfim... mais fácil de lidar não é mesmo?
Quando precisar de um carinho e um abraço gostoso e aconchegante numa hora difícil... Simples... abrace o celular! se ele vai retribuir, aí é outra conversa.
Quem sabe compreenda que ele foi feito para facilitar as coisas, seus contatos, seus amigos, seu amor, mas, ele não substitui em nada o calor humano de um contato físico de quem você gosta e de quem gosta de você.
Os mal-estares da pós-modernidade provêm de uma espécie de liberdade de procura do prazer que tolera uma segurança individual pequena demais.
"Nunca houve tanto conhecimento ao alcance e, ao mesmo tempo, tanta imbelicidade e tão pouca sabedoria"
A doutrina original, de tempos remotos, foi rotulada como "Usos e Costumes" com a chegada da modernidade, e esse rótulo se manteve. É importante salientar que o propósito por trás da criação de um rótulo é desvalorizar seu objeto. No entanto, o que os criadores e transmissores desse termo não mencionaram é que esses "usos e costumes" fazem parte da cultura celestial, e as igrejas modernas, na realidade, absorveram completamente a cultura terrena e secular.
Não quero afeto. Não quero emoções na minha vida. Eu quero viver como uma pedra, apenas existir e depois sumir. Não quero cartinha, não quero mensagem positiva, eu quero o mais puro ócio. Eu vim a Terra para me aproveitar do que tem nela e ir embora.
Quanto maior o entendimento, mais difícil se conter e ser discreto, nesta modernidade de aparências.
Cuide sempre de suas crianças, esteja antento as ciladas modernas, e seja claro com elas, com as suas crianças.
A inteligência artificial não acabará com os escritores e escritoras. Pode haver imitações, nunca a literatura em seu estado puro e criativo.
Hoje vivemos a crise da ausência de escutadores. No futuro, pagaremos pessoas para que elas simplesmente fiquem nos ouvindo sem dizer coisa alguma. Atualmente, todos falamos e apenas isso. Ninguém quer ser espectador, todos são protagonistas em seus próprios teatros esvaziados.
Preso pelos algoritmos
Flutuando amarga teia
Mente fraca, terra fértil
A todo ódio que semeia
Vigiado na viagem
Vadiando, noite é
Dia salto na miragem
De assalto reza e fé
Figurando entre a beleza
Esqueleto arredio
Paisagem realeza
Dismorfico sombrio
Engole o choro da solidão
Com um gole de café
Violão sem diapasão
Desarranja nota ré
Mundo estranho, pousa rico
Mesmo pobre de marré
Passa adiante enquanto fico
Vai em frente marcha ré!
Somos bombardeados por informações que não pedimos e opiniões que não precisamos. A modernidade nos transformou em colecionadores de distrações, e a verdadeira tragédia é que confundimos isso com conhecimento. Estamos cada vez mais cheios de dados e cada vez mais vazios de sabedoria
A Coragem da Esperança
Lembre-se que tu serias a melhor maravilha, pragma do meu coração
Fostes, tu, como algo mais que um amigo, aquele que me transmite luz, valoriza a individualidade e a sinceridade
Desse momento, nós passamos, urge no fundo da minha mente
Quando estávamos, tu estava exatamente do jeitinho que eu sempre sonhei e me encorajava, como philia
Tudo em ti és milimetricamente perfeito e detalhado, iluminado
Neste retalho que esta poesia impulsiva em forma de canção transmite
Retrata-nos de ter você aqui aos meus pés, oh, poetas para quê servem?
Era o fim de uma década, mas o começo de uma era ao te conhecer
Possível, era ficar sorrindo com facilidade ao te olhar com o rosto do luar
Refletindo uma noite de verão que são Philos das minhas pupilas ao teu enxergar
Que nada era em vão, ao fim, com o nascer do teu contentamento
Acredito na intensidade que a paixão me toma e chega cedo por aqui
Enfim, valorize seu amor, destino, acaso, sorte, ventura e sina.
Apenas nos vemos através de imagens produzidas por lentes de vidro, transmitidas por fibras de vidro e exibidas em telas de vidro. E, devido a essa fragilidade, um dia as relações se quebram!
Pedra lascada
Aquela pedra poderia se tornar uma escultura clássica de mármore no Louvre, pensou. Mas a pedra preferiu ser pedra, integralmente pedra, um propósito que não foge a sua essência mineral. Não existe para o olhar alheio, mas para que germine o solo sob a erosão do tempo e do vento.
Num tempo em que as pessoas são esculpidas por cirurgiões, as pedras se poupam e as pessoas se lascam... Ou não!
Superar a modernidade é tomar consciência de que o novo é um discurso que trás nela mesmo a crônica anunciada de seu envelhecimento.