Tag militar
Juro, como português e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição
e as leis da República, servir as Forças Armadas e cumprir os deveres
militares. Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua
liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida.
Na guerra para muitos existem apenas dois lados o bem e mal, mas para os que causam ela também existem dois lados aqueles que defendem o interesse de uma minoria e aqueles que defendem o interesse de uma maioria.
Enquanto o amor ideológico for maior que o patriótico, interesses individuais prevalecerão sobre coletivos.
O homem aranha para o militar com uma arma na mão e pergunta.
A cidade está um caos, é a terceira guerra mundial senhor?
Você está fantasiado?
Logo logo será atingido por um bala de fuzil no peito.
Desarmado, sem equipamentos.
Sem colete.
O que você que está fazendo?
Quer morrer?
Morrer?
Indagou o homem aranha.
Desse jeito não vai demorar muito- respondeu o militar saindo para o campo de batalha.
O homem aranha pensou em ajudar aquele militar e acabar com a guerra. Mas as pessoas estão inquietas demais. Elas não sabem que eu sou o super-herói? Cegas.
Estranho ele não ter se intimidado comigo. No meu tempo, pediam autógrafos e estavam seguras. Pelo menos se sentiam.
O que está acontecendo com essa gente?
Eu cheguei pra ajudar.
Não ficam alegres com ajuda?
O soldado parecia sem esperança. Só queria lutar e lutar.
Acostumados à sofrer talvez.
Acho que vim parar em outro mundo.
Que mundo é esse que ninguém pensa em acabar as guerras?
Nem mesmo hoje, se aparecesse o super homem com toda sua liga, as pessoas ainda assim estavam na escuridão sem qualquer esperança de vida.
Não acreditam em mais nada.
Andando lentamente e olhando corpos no chão. O nisso herói se foi {...}
Os prédios sumiram. Logo, estou morto. Vou deitar novamente na minha cova. Aqui eles não precisam de heróis. Porque na verdade, são os próprios vilões. Todo o mundo é vilão.
Aliçu S. ;C.M.Preto, pág.1
Você não é a sua mente - Alan Maiccon
Ei você que está tristonho
Tenho algo a lhe dizer
Você é mais que seus problemas
E só você que pode resolver
Faça chuva ou faça sol
Aja sempre para vencer
Eu estabeleço metas
E é isso que você deve fazer
(Olhe) e observe bem
Você não é a sua mente
Sua mente vai tentar te interromper
E a ela eis o que vai dizer
Eu estou aqui
[Eu estou aqui]
(Estou vivendo o agora)
No presente eu estou
Agora quero ver quem me controla
[Eu estou aqui]
[Eu estou aqui]
(Estou vivendo o agora)
No presente eu estou
Agora quero ver quem me controla
Observo (observo) bem
Eu não sou a minha mente
Ou eu controlo ela agora
Ou ela vai me controlar pra sempre
E a ela eis o que vou dizer...
Infelizmente a sorte já está lançada e reputo a maior vergonha para o Judiciário de todos os tempos.
Vale a pena reclamar muito agora nas redes sociais e deixar claro que eles não vão enganar ninguém e que passarão para a história tão ou mais corruptos do que os em julgamento, já julgados e condenados.
REGIME MILITAR
Começou em sessenta e quatro,
Não terminou jamais,
Na memoria de quem participou desse tempo voraz.
O regime que arrasou uma nação.
Quanta tortura,
Quanta destruição,
Quanta esperança,
Quanta fé no coração.
Oh povo guerreiro!
Que salvou o país desta conspiração.
Todo mundo lutando,
Pelo amor e pela revolução.
Nesse fim apagado, nesse ocaso surpreendente, entretanto, o que ficava evidente, mais uma vez, e agora a um preço demasiado alto, era a ilusão de que a revolução pode ser gerada por ato de vontade, em qualquer circunstância, bastando que essa vontade seja firme. De um foco podem surgir outros e, da soma de todos, uma revolução, seja em Cuba, seja na Bolívia, seja no Brasil. Para dar relevo a esse erro clamoroso, que já sacrificou tantos valores, inclusive uma personalidade como Guevara...
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 222
Na prisão e fora da prisão, em 1964, senti quanto, nas camadas pequeno-burguesas do Brasil, crescera o prestígio da guerrilha, a fascinação por essa saída falsa. Minha posição de divergência, na ocasião, trouxe-me dissabores. Fui acusado de passadista, superado, revisionista...Convenci-me de que o esquerdismo juvenil - que encontrou, a acobertá-lo, alguns adultos ardorosos - só se debilitaria diante das sanções da realidade.
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 223