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Obviamente, livros são mais que médicos. Alguns romances são amorosos, companheiros de uma vida inteira; alguns são um safanão; outros são amigos que o envolvem em toalhas aquecidas quando bate aquela melancolia outonal. E muitos… bem. Muitos são algodão-doce rosado, cutucam o cérebro por três segundos e deixam para trás um nada agradável.
O pôquer simula a vida. Às vezes você perde, às vezes você ganha, mas o negócio é manter-se lá, jogando.
Os seus lábios eram finos como casca de maçã, no entanto, seus beijos não eram doces... Tinham gosto de patavina misturado com indiferença.
Antes de você, minha vida era como um marshmallow queimado, dura, quebradiça e triste. Você veio, abriu e virou o centro gosmento da vida de todos nós.
O Estado democrático de direto nunca será democrático, enquanto houver um governo onde ambos os lados da moeda tem a mesma face!
Relacionamentos longos são difíceis. Você não pode esperar ter uma fogueira crepitante imediatamente. Não pode colocar a lenha graúda primeiro. Tem que começar com os gravetos, os que vão acender a fogueira, certo? Depois deles, você coloca a lenha e aí tem as labaredas. Um relacionamento bom é assim. Certo? Mas tome cuidado. Às vezes é difícil achar o graveto certo para acender a fogueira. Um bom graveto.
Sempre que eu tenho uma crise de pânico é como se eu fosse um saco de bolinhas de gude que alguém roubou e, na fuga, deixou cair. Pra que eu funcione, as bolinhas têm que se juntar. Mas juntar essas bolinhas não é tarefa fácil.
A política é como andar de patins. Você vai em parte aonde quer e em parte aonde as malditas coisas te levam.
Parecia que estávamos velejando rumo a um iceberg. Um pequeno cume branco à distância, se aproximando cada vez mais… mas ele sempre esteve abaixo de nós.
Todas as pessoas que sofrem no mundo com a escassez, com a falta de prosperidade, a falta de dinheiro e a infelicidade são como um bonsai. Elas são espécies incríveis, que nasceram para ser enormes, porém estão atrofiadas dentro de um pequeno vaso, limitadas e delicadas, que com qualquer descuido podem ficar doentes.
- A leitura pode ser viagem, mergulho, voo, nutrição, sonho, árvore,
sulco, fenda, poço, salto, impossível escolher apenas uma
metáfora.
Na literatura, o fantasma é quase sempre uma metáfora do peso do passado. Não acredito neles no sentido tradicional.
De Ré
Canto esta melodia
que ecoa com maestria
por corredores sanguíneos.
É muda, é cinza;
é vazia, é oca.
As notas Sol ficam ranzinzas
com a sonoridade louca.
Que som tenho eu?
O som que queres ouvir ou o som da minha essência?
Sinto que não me pertenço,
sem lealdade a mim mesma.
Que som tenho eu?
Soar avulso, vermelha tercina,
púrpuro Si, acorde que ilumina?
Sinto-me mas não reconheço.
Sem dignidade, saio ilesa.
Carrego o fardo de uma vida
que não é minha,
o fardo da falsa personalidade.
Carrego prédios com corredores fora de linha,
prédios dum eu sem legitimidade.
Para nós, afro-brasileiros, viver é um “jogo de capoeira”, quer nós queiramos ou não. São rasteiras, são rabos de arraia, são martelos, mas nós nos esquivamos, nos levantamos e com astúcia vamos vivendo.
Eu sou a pessoa que está do lado de fora da porta, assim como você. Atrás dessa porta estão os ricos que têm muito a perder. Pessoas como eu precisam bater nessa porta e abri-la. Você nunca sabe se há um monstro ou um príncipe à espera, mas não posso me dar ao luxo de ficar com medo ou hesitar. Essa é a minha única forma de sobreviver.
A vida é igual a andar de skate na ciclovia! Que uma hora ou outra alguem te passa! Mas quando você cai, aí você se conhecerá de verdade! Quem é você? Alguém que chora, vai para a mamãe e desiste do skate pq é muito difícil de andar ou é aquele que engole o choro, levanta, coloca o Skate embaixo do pé, levanta a cabeça e continua mesmo com os ferimentos?