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A riqueza, como uma árvore, cresce a partir de uma simples semente. A primeira moeda de cobre que economizar será a semente a partir da qual sua árvore da riqueza crescerá. Quanto mais cedo plantá-la, mais cedo a árvore crescerá. E quanto mais fielmente alimentar e regar essa árvore com economias constantes, logo chegará o dia em que poderá abrigar-se em pleno contentamento embaixo de sua sombra.
Às vezes isso é um amigo: a silhueta de um dinossauro que atravessa um pântano e que não podemos agarrar nem chamar nem advertir de nada. São raros/estranhos os amigos: desaparecem. São muito raros/estranhos: às vezes, ao cabo de muitos anos, voltam a aparecer.
Todos nós lemos a nós mesmos e ao mundo a nossa volta para vislumbrarmos o que somos e onde estamos. Lemos para compreender ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, quase tanto como respirar, é uma de nossas funções vitais.
A vida é como ler um romance ou correr uma maratona. Não tem tanto a ver com atingir o objetivo quanto com percorrer a jornada em si e vivenciar experiências no percurso.
Mesmo o poderoso carvalho se acha forte, até vir um homem com um machado e derrubá-lo.
Algumas árvores não estão destinadas a germinar novos galhos, mas a jazer de maneira resignada sobre o solo da floresta, apodrecendo em silêncio.
Estamos num ecossistema. Existe uma cadeia alimentar, querendo ou não. E odeio dizer isso, mas estamos na base.
Sonhar é um tipo de psicose. Nosso cérebro decide começar a alucinar enquanto dormimos. Como se ele fizesse uma faxina. Por alguma razão, precisamos que isso aconteça.
A humanidade é como um jardineiro que, ao cultivar o seu jardim, destruiu grande parte da vegetação e da matéria-prima da natureza. Ao longo dos anos, evoluiu e aprendeu muito, mas também causou muitos danos irreparáveis. Agora, muitas coisas foram destruídas e extintas, e nós mesmos somos responsáveis por isso. À medida que continuamos a evoluir, nossas ações afetam diretamente o meio ambiente, como se estivéssemos tirando o ar que respiramos.
Até um vira-lata que faz cocô em tudo acha que tem classe quando o deixamos correr pela casa.
Um dia a Linguagem Literal foi substituída pela figura de linguagem.
Quando bolso pesar, lembre-se que antítese alivia. Se metáfora faltar, não adianta vir com onomatopeia.
Quando o modelo resolver priorizar DITADURAS amigas, dissimula e trabalha em dobro que passa.
No caso de as contas PÚBLICAS fecharem no vermelho, põe hipérbole, jamais Comparação.
Em que incompetentes comissionados se façam presentes, prosopopeia na frente.
Basta a catacrese sentir uma sinestesia pra tomar uma antonomásia.
Aí vai bater a saudade da linguagem real e direta, que diziam doer, que diziam ser de ódio, que diziam...
Só não vale repetir que foi GOLPE, porque é ironia do destino.
Sinto a escrita como uma faca, é quase a arma de que preciso.
Aprendi diversos tipos e uma só regra: fazer pão é como se apaixonar. É preciso sentir os ingredientes. A cócega que a farinha provoca na palma da mão, o deslizar da manteiga, o fermento que é fino mas pesa um pouco e gruda nas linhas das mãos. Depois, dedicar atenção à sova, ao amassar vigoroso. O repouso da massa aproxima os cozinheiros dos escritores. Assim como um texto precisa descansar as palavras por um tempo antes de ser apreciado por olhos alheios, a massa pálida do pão precisa ficar só para se fazer magia. Estufada, com o dobro do tamanho e uma textura areada está quase pronta. Dependendo do forno, dá para fazer até dois tipos de milagre ao mesmo tempo.
Os amigos dos casais divorciados tornam-se bolas de futebol: não se sabe na rede de que time vão entrar.
Um vulcão se parece com a mente de uma pessoa: uma montanha na qual a loucura arde.