Tag memória

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Quando dizem que o tempo voa, não é exagero, o tempo literalmente voa,
voa pelo espaço-tempo, e leva com ele tudo, ou melhor, quase tudo.

Existem coisas que ele não consegue levar, como as lembranças, a memória-viva em nós, os sentimentos, as amizades.
O tempo por mais que poderoso, em sua definição totalmente incrível e inexplicável, ele não é forte o suficiente para tirar de nós as coisas boas que cultivamos com quem gostamos, e isso mostra a força de uma verdadeira e genuína amizade.

Como o tempo é brincalhão, acho que por ele não conseguir arrancar de nós aquilo que guardamos em nossos corações, ele resolveu em vez de nos tirar, nos acrescentar algo amargo e doloroso, a saudade.

Não sei dizer se a saudade foi um presente de grego que Deus nos deu, só pra nunca esquecermos das coisas, ou se ela pode ser considerada algo bom justamente por não nos deixar esquecer e despertar em nós uma vontade doida de manter contato com alguém ou nos trazendo à memória as boas lembranças de algo ou de alguém.

Como o tempo passa depressa, mostrando a cada um de nós o que podíamos ter feito e não fizemos, as oportunidades perdidas, mas ao mesmo tempo nos mostra aquilo que conquistamos e fizemos de bom, nos mostra que não existe de fato tempo perdido.

Dimitry Duarte

Memórias vem e vão...

Memórias vem e vão

com meus momentos vividos a vida me abençoou de várias formas

por ter vivido ela intensamente

eu vê várias coisas, a qual agradeço e até mesmo desconheço

nada mais me faz falta, pois já tive de tudo

nada fez nesta vida

de que me arrependa depois

a capacidade eu tive, e tenho orgulho dela

eu fez do ruim ao agradável

sou e também fui

sou amado pelos amigos

e ainda mais pelos inimigos

de riscos me livrei nessa vida

estando com a morte me acompanhando todo esse tempo

eu agarrei meus sonhos

e ainda vivo pela glória de tê-los conquistado

eu agarrei minha vida e ainda vivo ela intensamente,

me retribuindo de glória

os meus laços com a vida são fortes, e ficam ainda mais

De repente vi meu mundo sob minhas mãos. Algo tão precioso pairava sob meus olhos, algo que ansiei a minha vida toda, havia acontecido.
Como lidar com essa situação? Como posso te lo tão perto e tão longe ao mesmo tempo?
Perguntas me cercam o tempo todo, porém as resposta, já não as vejo.
Tento entender o porque, mas isso só me faz ficar mais confusa. Tento ignorar, mas não consigo.
O tempo vai passando, talvez as oportunidades também, talvez eu me arrependa, talvez não. Mas quem irá poder responder algo inexplicável?
Se tudo isso não acontecer, se não puder mais vê lo, deixarei na memória o dia em que tive meu mundo só para mim.

Lembre sempre de onde veio, porque para onde vais... isso vai depender de como você juga sua memória.

Há momentos em que eu gostaria de poder reverter o relógio e levar toda a tristeza para longe, mas eu tenho a sensação de que se eu fizesse isso, a alegria iria embora também. Então aceito as memórias como elas vêm, aceitando todas elas, me deixando guiar sempre que posso.

Dizem que reviver passado é sofrer duas vezes, talvez, mas nega-lo é também violentar a memória.

A diversidade dos testemunhos históricos é quase infinita. Tudo o que o homem diz ou escreve, tudo o que constrói, tudo o que toca, pode e deve fornecer informações sobre eles.

Lembramo-nos melhor dos primeiros anos de vida do que dos subsequentes. Quanto mais vivemos, tanto menos os acontecimentos nos parecem importantes, ou suficientemente significativos para serem depois ruminados; todavia, este é o único meio para fixá-los na memória, caso contrário, serão esquecidos logo que passarem.

(...) e não há barulho maior que o do silêncio.
Embrulhado em palavras carregadas de todos os sentimentos, que mesmo paradas no tempo, estáticas na memória e com ruído de gente ...estão impregnadas de vida!

E chega a noite, de mãos dadas com o silêncio, que há muito ganhou raízes, salpicado apenas pelas memórias.
Recolho(me) em mim e bebo o cheiro da tua mão suave, na minha face ...!
Olho o céu, onde estrelas em forma de lágrimas, se escondem no avesso dos meus olhos e num suspiro de alma, adormeço na ... saudade!

Seria mais fácil elaborar nossas perdas se com elas também fossem embora suas representações. Mas não, elas permanecem, e não se despedem.

Não há temporalidade no inconsciente. Há sobreposições de tempos, onde o Sujeito enxerga uma lembrança de um passado distante com o olhar do presente.

As pessoas têm o hábito irritante de lembrar coisas que não deviam.

Eu conheço cada livro meu pelo seu cheiro, e só tenho que colocar meu nariz entre as páginas para me lembrar de todos os tipos de coisas.

O que eu gosto nas fotografias é que elas capturam um momento que se foi para sempre, impossível de reproduzir.

O passado fica na gente da mesma forma que açúcar de confeiteiro fica nos dedos. Algumas pessoas conseguem se livrar dele, mas os fatos e as coisas que as empurraram para onde estão agora continuam ali.

É preciso ter uma boa memória para entender o próprio valor.

Nossas memórias ocupam espaços, trocas de palavras profundas e olhares que mudam a direção, mergulhos ínfimos dentro do eterno mar do teu coração, e de tão profundo e imenso, não cabe só em mim, não cabe só em ti. Transborda e paira na intensidade da luz sobre as estrelas e espaços infinitos.

Muitas pessoas fazem parte de nossas vidas ao longo de nossa existência.
Algumas deixam uma doce lembrança...
Outras guardamos na memória...
E tem aquelas que os momentos vividos, ficam para sempre marcados em nosso coração...
Tem pessoas que você sentirá saudades eternas...
Então hoje, quando for abraçar alguém...dê o seu melhor abraço e guarde esse momento na memória do coração.
Essas lembranças são as nossas riquezas!"

Muitas vezes não vale nada ter memória seletiva e sim amnésia seletiva.

Pronto, agora seguir o caminho ficou fácil.
Você? Ficou lá atrás, junto com toda sua pretenção infundada. Sabe aquele livro que você começa a ler, está tudo indo bem mas ele simplesmente fica desinteressante? Pois bem, te considero esse livro. Eu perdi a vontade de me esforçar e tentar decifrar suas entrelinhas, tanta coisa sem sentido. Agora comecei a me dedicar à outro livro, e a primeira página já trata de um assunto muito forte e totalmente necessário: amar a si próprio antes de qualquer coisa. E olha, essa primeira página já me convenceu a não voltar ao livro anterior. Agora peço-lhe licença pois o fato de retornar minha memória ao "livro passado" já me deixou com um mal estar danado. Vou ali, sem pressa, viver o que há de melhor.

LUTO

De vez em quando... as estrelas necessitam brilhar mais...
E, aí, elas recrutam novos aspirantes, aqui na Terra.
Talvez, um deles possa estar brilhando somente no seu coração
Aí, sentem vontade de cintilarem para todos, no horizonte...
Para quando olharem para baixo,
Verem, como foi válido o seu esforço, e bendita a sua jornada...
Não chore! O reflexo das estrelas poderá ser visto até nos rios...
Basta que fiquem calmos, para que se possa ver, o esplendor do seu brilho.

*Em homenagem, à memória de todos aqueles que amamos... e que já partiram...

Não é só a memória que fica seletiva com a idade,
os sentimentos e os relacionamentos também

- A dor do entendimento
Ao se colocar no lugar das pessoas, é possível perceber verdades assombrosas sobre si mesmo - um princípio para mudança mas não a solução imediata dos erros cometidos.
Não tem morfina que amenize, o sangue tem que escorrer junto com a reflexão, toda cura antecede de um momento de dor. A cicatriz fica em memória de ti e do próximo, como um aviso "Cuidado da próxima vez".

- Vilas Boas

Disse o sábio: "A memória é o livro da alma".
Digo: "Os seus olhos são páginas que me acalma"!