Tag máscara
Eu só queria
vestir a
fantasia da alegria...
Durante os 365
dias do ano,
no bloco:
"Direitos de todos"
Acabando de vez...
com os blocos
" Direito de alguns"
Assim,
eu poderia retirar
a minha máscara
de palhaça.
De dor.
De sofrimento...
E principalmente,
a minha máscara
das lágrimas!
Eu bem, queria!
O que é
o carnaval...
senão uma
frustração escondida,
por trás de uma
fantasia da alegria?
Na quarta-feira de cinzas...
todos se
vestem de depressão!
Contas para pagar...
Gasolina no topo...
Cheques sem fundo...
Corrupções.
Gestações.
Medo do real...
Queriam viver
365 dias de folia?
Carnaval.
Fantasia.
Mas a realidade
convida para viver...
Viver o real.
Jornal nacional.
Pena de morte.
Assaltos.
Política.
Política...
Já tiraram a máscara?
Não sei...
Acho que o
carnaval continua...
E o bloco do Fora Dilma...
Dia 15 de Março, sai à rua...
Quem vai brincar
nesse carnaval real?
O povo está dormindo.
Bêbados...
Alguns nas esquinas.
Mas que o bloco sai ...sai!
Vamos ver quem vai!!
Se aqui tiver...
Eu vou!
Tempos difíceis esses para se ter personalidade , quer um Conselho ?
Compre uma roupa da moda , disfarce de umas risadas finja que é um deles e nunca jamais diga realmente o que pensa.
Uma vez com a máscara, o mundo não vai mais perguntar "você está bem?" e sim irá retribuir o sorriso!
Superficialidade!
Sorrisos falsos que enfeitam belos quadros, onde tudo que se imagina é, ali está a felicidade.
Estampada no rosto, emoldurada por maquiagens e máscaras, mas que na verdade não passam de exterioridade
E engana-se quem acredita que por trás de tão belo sorriso, encontra-se algo tão belo tanto quanto o sorriso belo
Esconde-te para ninguém te vejas,
É melhor que mostrares ser o que não és.
No que se esconde não há superficialidade
Mas e daí, até parece que alguém se importa com isso
Parece só haver superficiais, que só enxergam o que esta visível.
Mas quem se esconde consegue ir além, no mais profundo de um ser ainda que perfunctório
Só quem vive além da superficialidade, sabe o que é alcançar além de um sorriso, aquilo que realmente está a espreita
Por isso seja sempre profundo, ainda que para isso precise ser hermético
Pois é melhor ser Abstruso do que ser ostensivo.
Por mais que você conserve,
por mais que você mantenha,
por mais que você tente sustentar,
um dia a máscara se quebra.
Todos nós, em algum momento, usamos máscaras. Ocultamos lágrimas, sorrisos, dor, sentimentos e até mesmo a falta deles...
Além da máscara derribada, só existe você mesmo; Jesus Cristo te ama sem alarde, nem nenhuma manipulação, tampouco se surpreende com as suas atitudes, encenações; Ele é extremamente respeitoso e conhece o seu íntimo profundamente; mesmo assim continua te amando e almejando o seu arrependimento, entrega e rendição.
Ele espera pacientemente interagir contigo face a face; a verdade sendo revelada ao te desnudar do velho eu-- arquétipo corrupto-- em decadência, exalando morte e iniquidades!
Se valorizar aos extremos pode ser uma máscara para acobertar uma incapacidade existente em seu interior
Diariamente nós acordamos, passamos pomadas, cremes e batom. Também removemos a barba, esprememos as espinhas, usamos loção e suavizante. Tudo para que nossas máscaras aparentem ser mais agradáveis e escondam a verdade acerca de nossos rostos.
A minha máscara se colou tanto à minha pele que virou o meu outro eu visto de dentro. Vale a ambiguidade.
Eu vejo sua verdade. Não adianta vesti-la de boa moça.
Pode guardar os laços e vestidos de voal. Tira esse chapéu charmoso que esconde o vidrado dos teus olhos.
Enfia tudo num baú, naquele mesmo onde você guarda a maquiagem de camuflar solidão e os perfumes que abafam cheiro de culpa.
Ah, a culpa! Ela some com seu estômago e lhe dá concreto no lugar. E de longe se vê que ali vai alguém que leva mais do que aguenta carregar.
Vem cá, sobe no cavalo da liberdade, vamos fugir do tsunami em direção a montanha mais alta. Onde o sol é dourado e as corujas fazem ninhos. Onde fadas iluminam a noite e um toque de varinha mágica faz todo esse concreto virar pó.
Sua mão álgida tocando na face,
que calma e decência
se fazem sentir,
e lá dentro aos berros, querendo fugir.
E na vontade de ser novo
descontruindo-se.
Se desmanchando,
manchando o outro.
Nutrindo o nocivo
medo das sombras,
igual a uma criança
agonizando.
Em desespero o ciclo volta
a se repetir
já que o que se vê, reflexo nítido
não é, longe de tudo aquilo
que evidencia existir.
(...) havia
uma máscara
por trás aquele
rosto angelical.
Que tinha medo
de olhar de frente
o amor!
Perdeu todos...
Pois o amor,
não conseguia
enxergar
a sua
verdadeira face!
Não quero imagens mitificadas sobre mim.
Não quero que amanhã as pessoas se surpreendam
e perguntem com perplexidade: nossa, ele era assim?!
Quero que conheçam de mim o que é verdadeiro.
Quero que possam dizer desde agora:
sim, ele é assim!!
É gente como a gente. E gente não tem perfeição,
mas nem por isso é ruim.
Sobre Bell
Sua graça é um tanto sutil
Não é daquelas que se encontra
Em qualquer loja de suvenil
Aos olhos dos desavisados ela encanta
Seria uma sereia ou ninfa do mar?
Depende da face que irá encontrar
No geral ela é tranquila
Mas não provoque
Não gosta de birras
E se fala em política
Ah!
Ela tem sempre algo para criticar
Sua voz é adorável
A não ser que use o tom grave
Só pra variar
Seus jogos são um tanto cultos
Há quem diz que sejam brutos
Não sabe se apaixonar
Gosta de simplicidade
Mas é menina da cidade
Nasceu para se arriscar
Na fala um tanto precisa
Usa termos desconhecidos
Desenterrados dos livros que leu
Sempre diz que há motivos
Mesmo que não existam
Sabe se defender
Mas as vezes a máscara cai
E ela não sabe o que faz
Se perde de si mesma
A verdade é meio amarga
Uma vez foi magoada
E não soube perdoar
Seu eu é uma máscara
E o que mascara
Até ela já esqueceu
Mentira tem perna curta. Só observando o castelo de areia desmoronar. Nada como o tempo para arrancar as máscaras. Não há mal que dure para sempre. Aqui se faz aqui se paga!