Tag marinho
Estou perdendo a faculdade de indignar-me.
O som alto num quiosque da Enseada às sete horas da manhã dá para ser ouvido no meu apartamento na Praia de Pitangueiras.
Uns jovens e outros nem tanto, balançam visivelmente embriagados os corpos, as latas de cerveja e copos de bebida mais forte ao som estridente e de má qualidade que profere frases de apologia às drogas e ao crime.
Antigamente eu me indignava pela cidade, pela degradação que apresentávamos aos cidadãos e visitantes, pela falta de educação do povo.
Hoje não mais.
Incomodado busco meu quarto, protegido por janelas à prova de ruídos, ligo a televisão e em poucos minutos estou novamente dormindo, imune à agressão ao meu direito e à minha cidadania, deixando para quem ainda não esteja empedernido, a árdua tarefa da qual não sou mais capaz.
Exercitar a indignação.
Você muda, mas a tatuagem não.
Muitas garotas estão aderindo à moda da tatuagem.
Acho legal, esteticamente a maioria agrada e a qualidade dos profissionais tem melhorado consideravelmente.
Quem é ruim não consegue clientela boa, apesar de estragar umas peles e deixar amargas recordações nas incautas.
Tirando umas imagens de péssimo gosto, a última moda é gravar frases. É aí que reside o perigo! De erros de grafia e concordância, a um gosto literário duvidoso, certas mensagens ocupam um espaço que poderia ser bem melhor aproveitado se não tivessem nada.
No passado marinheiros usavam muito a frase “Amor só de mãe” e
as prostitutas voluntariamente ou não estampavam o nome dos seus cafetões.
Você muda, mas a tatuagem não.
Ridículo.
Merecedor de escárnio, zombaria, riso.
Questão subjetiva, o ridículo para muitos ou para a maioria, pode ser objeto de interesse e mesmo cultuado por muitos.
Vai dos costumes, da cultura e da criação, usar roupas extravagantes, falar em voz alta um palavrório quase ininteligível de gírias, mescladas com erros crassos de concordância.
A humildade por si só não expõe ao ridículo ainda que o indivíduo com pobre vocabulário engula uns esses e embaralhe os plurais.
Ridículo é ser ignorante e cultuar a ignorância.
Quem vive intensamente não teme a morte, porque enquanto estamos vivos ela não existe e quando ela chegar, não existiremos mais.
Cada viagem é uma viagem, cada alvorada é diferente da outra e o pôr do sol é sempre único todos os dias nas nossas vidas, por mais que possam parecer, porque nada nem ninguém é o mesmo num outro dia.
Viajar é mais do que comer e beber bem. Viajar é ver com os próprios olhos as coisas que os homens criaram por séculos e séculos com os dons que Deus lhe deu.
Povos de todas as religiões, alguns prósperos e ordeiros, outros miseráveis e beligerantes. Construções suntuosas e palafitas imundas, o culto ao magnânimo ou ao ocultismo quase sempre com a finalidade de explorar os mais humildes.
Viver bem é uma arte!
Bali.
Sempre ouvi falar de Bali, tenho algumas esculturas e dois ou três Budas oriundos, que segundo me contaram podem atrair fortuna. Sou fã das estampas bem coloridas nas tradicionais cangas, para usar como fundo para as fotos da nossa loja.
Nunca pensei em visitar a Indonésia porque é bem longe e há lugares mais próximos onde ainda quero ir e voltar a Sydney era um projeto remoto, mas confesso que sempre pensei nisso.
Foi preciso que a oportunidade juntasse muita coisa para que essa viagem me trouxesse a Bali como escala no Rhapsody of The Seas, nesse cruzeiro de quarenta e oito noites.
E que surpresa, ver coisas que eu nunca tinha visto e nem poderia imaginar, pois as fotos não fazem justiça a outras facetas do lugar, que não as praias paradisíacas.
Não saberia por onde começar, mas a ilha tem poucas ruas, uma dúzia de avenidas largas e milhões de habitantes que trafegam loucamente pela mão de direção inglesa o que deixa tudo ainda mais confuso. Os carros são de todos os tipos, mas essencialmente motos de pequena cilindrada, não raro com três passageiros. Existem no mínimo três ou mais motos para cada carro.
Por sorte pegamos um guia balinês que falava um inglês bem claro para turistas e pude entender tudo o que ele falou. E como falou esse senhor…. Foram quase cinco horas, com rápidas paradas para nos mostrar uma fábrica de roupas tradicionais de Bali, um mercado de “tudo quanto é coisa” e uma fábrica de joias.
Incrível a espiritualidade desse povo, onde em todas as casas existe um altar, com os deuses que recebem diariamente oferendas de frutas e outras comidas que não pude identificar,
Os altares, todos visíveis da rua, são construções muito bonitas, grandes e altas, com imagens enormes, talhadas em pedras de vários tons, sendo algumas negras em pedras vulcânicas.
A balburdia no trânsito parece não ser grande problema para o povo acostumado, mas o guia contou que o número de acidentes é muito grande e faz mais vítimas graves e fatais do que em qualquer parte do mundo, o que não duvido.
Milagrosamente o ônibus não atropelou dezenas de motos e incrivelmente, ninguém xinga nem reclama, cada um continua impassível seu caminho.
Nem sei porque comecei esse texto pois já sabia que seria impossível explicar Bali desse jeito, mas recomendo, pois é longe, mas eu garanto que você nunca viu nem consegue imaginar quando é legal e que sensação gostosa é estar aqui.
Como eu disse, foi apenas uma escala de um dia, mas quem sabe um dia eu volto.
O destino não é imutável.
Há os que nasceram pobres e se tornaram ricos e alguns voltaram a ser pobres.
O homem bom pode se tornar mau, mas pode voltar a ser bom.
Pode existir sucesso alcançado de maneira injusta e desonesta, mas haverá, certamente, um julgamento final, onde só os justos e os honestos terão sucesso.
´Destino é o lugar para onde a gente vai mas também como a gente vai.
A vida não é um caminho que a gente trilha, é uma estrada que a gente constrói.
Estradas podem ser estreitas ou largas, curtas ou compridas, seguras ou perigosas.
Todos percorremos essa estrada para chegarmos ao destino, pela qualidade da obra que fizermos.
Não há atalhos, caronas ou manobras, no caminho que leva a Deus.
Primeiras impressões.
Ao conhecemos alguém, fazemos um primeiro julgamento pelas roupas que veste, pelas palavras que usa, o que ela nos pergunta e as respostas que nos dá.
Dependendo das atitudes que toma, comparamos automaticamente em registros sensoriais, como agiríamos em seu lugar.
Essa primeira e rápida impressão pode ter grande margem de erro e depois de algum tempo, a gente pode ver que as aparências enganam, que nós nos enganamos e que muitas vezes as pessoas enganam a gente.
Graças a Deus!
As vezes eu acredito que há mais do que simples coincidência em alguns acontecimentos.
Hoje ou ontem, (confesso estou perdido com o calendário), estivemos e Phuket na Tailândia e dentre quase uma dezena de excursões promovidas pelo navio havia uma para conhecer O Grande Buda, um templo sob uma escultura gigante de cerca de sessenta metros de altura desse Deus que pouco conheço.
Foi esse passeio que Amanda escolheu e passou os dois dias anteriores falando nisso, ansiosa como poucas vezes a vi.
Eu não diria que Amanda é crédula nem mística, mas acredita piamente em Deus, seja lá a forma que ele possa ter e sua prática religiosa é ser boníssima.
Às vezes até a chamo, por brincadeira, de Bispa Amanda, pois está sempre pronta a ajudar alguém da maneira que for, ouvindo problemas que nem sempre pode ajudar ou resolver.
Vou encurtar a história pois cada um deve acreditar e pesquisar por conta própria pois nesses assuntos religiosos, penso que cada um tem ou não a sua crença e será despertado ou não, para o que lhe estiver reservado.
Sob O Grande Buda há um altar e Amanda entrou só.
Momentos depois voltou radiante,ainda mais do que já é e me contou que sentiu “algo” muito forte. Perguntei se tinha sido bom e ela disse que sim, muito bom.
O passeio foi ótimo, e voltamos ao navio onde vi um recadinho no meu Facebook da minha sobrinha Priscilla Guzman alertando que nesse dia é comemorado a Lua cheia de Maio do Buda.
Faz uma hora, ainda de madrugada, acordei pensando naquilo e como faço costumeiramente, abri o Facebook onde vi um recado da minha amiga Lica que transcrevo:
– Exatamente em 04/05 é celebrada em todo o mundo a lua cheia de maio que nos dá a oportunidade de nos sintonizarmos com a luz amorosa do divino para podermos nos desenvolver cada dia mais em busca de iluminação! Este dia é comemorado o nascimento, iluminação e deixada de corpo de Buda, um dos grandes mestres que passou por este planeta! Plenamente Abençoados!!
Lica Eliana
Estou sinceramente impressionado e achando que essa é uma daquelas situações em que há mais do que simples coincidência
Para quem possa interessar, coloco link de uma de muitas publicações que falam da comemoração.
http://www.anjodeluz.com.br/wesakcelebracao.htm
Cingapura
Não há como explicar Cingapura com poucas palavras e pelo que andei lendo dessa cidade-Estado, nem livros podem mostrar claramente a alguém sua grandiosidade, sem que se conheça, ainda que pouco seu povo, suas edificações e as obras que construiu em cerca de cem anos.
Como a gente vive de comparações, ainda que seja para concluir que uma coisa não tem nada a ver com outra, meu sentimento maior hoje foi de que eu não tenho vergonha de ser brasileiro, tenho pena de ser brasileiro pelas oportunidades que nos roubaram, pelas coisas que não temos, não fizemos e não vamos ter nem fazer, porque em Cingapura tudo foi criado sob a égide da lei, da ordem, da ética, do respeito ao próximo e da vontade de um povo, tão sofrido como o nosso, mas que tem brio e sabe se fazer respeitar.
MODORRA
Sucessivos dias modorrentos que se arrastam em uma linda, mas inútil paisagem!
Um nada acontece que dá a impressão de se estar parado no tempo ou é um desses sonhos neutros que nem a mais experiente cigana saberia revelar! Onde fui colocado, para ter essa impressão, de que estou fora, a parte de tudo que vejo? Quem sabe seja um ensaio para o final dos meus dias ou um convite para que eu continue a crer sem ver numa gestação para o parto de algo bom que virá? A mulher, sorrindo da janela, me chama a atenção para uma ave marinha que risca o mar com as pontas das asas! Eu olho e vejo apenas um ponto branco perdendo-se no horizonte, assim como eu, perdido em pensamentos anulo os horizontes que talvez hajam à minha frente não os vendo mais...
Diz-me com quem andas e eu te direi o que as pessoas pensam de você.
Certa ou errada, a primeira impressão vale muito e é bem possível que se você estiver com a pessoa errada, não vai conseguir desfazer essa impressão e muito menos atingir um objetivo que dependa de uma rápida avaliação.
Quem não causa uma primeira boa impressão dificilmente tem oportunidade de desfazê-la ou ter uma chance de causar uma segunda boa impressão.
Uma mão lava a outra e as duas escondem a cara.
País da impunidade, terra do futebol, celeiro do mundo. O melhor dentre os piores.
Em algum momento o lema Ordem e Progresso se perdeu na multidão de corruptos que aproveitam a ignorância do povo e aprovam com maciça votação ex jogadores de futebol, palhaços e bandidos de várias especialidades para legislar e administrar a coisa pública.
Isso todo mundo sabe, todo mundo vê.
Alguns lavam as próprias mãos e outros se escondem em conluio, porque ainda não chegou a vez de pagar com a própria vida ou com seu patrimônio o esse descaso.
O que fazer? É uma minoria que pergunta e não há outra resposta que não cada um fazer a sua parte esperando que se realize a máxima, a que Deus seria brasileiro.
E o que temos para hoje?
Carnaval!
Para alguns, a desculpa esfarrapada para encher a cara, se vestir de mulher, e colocar a fantasia de palhaço que não deveriam tirar nunca.
Os mal-educados têm hoje o grande dia ou alguns dias para gritar pelas ruas, colocar o som altíssimo e destilar o ódio que sentem pela sua insignificância.
Os vagabundos, alguns dias a mais para receber sem trabalhar e emendar os dias em que fazem mal as coisas com dias que nem isso fazem.
O Brasil deveria repensar esse feriado. Não há o que festejar sendo o primeiro em quase tudo de ruim que existe a começar pelo analfabetismo de adultos, a mortalidade infantil e as taxas de violência encabeçadas pelo maior número de mortos pela violência antes dos trinta anos.
Brasil, esconde a tua cara!
Quanto mais alto a gente sobe, fica mais perto do precipício.
Quanto mais baixo a gente desce, mais dentro do precipício.
Não é tão difícil prever o futuro quando você olha o passado e se vê no presente.
Enquanto fizermos as coisas do mesmo jeito o resultado será bem parecido, se não for igual.
Alguém poderia me explicar?
Não consigo entender as postagens e muitas fotos da moçada e algumas de gente nem tão jovem.
Fotos fazendo careta, com a língua de fora, em posições fotograficamente desfavoráveis que anulam as reais proporções, deixando distorcidos corpos que na verdade são bonitos e bem-feitos.
Será que vamos entrar numa nova época onde mostrar a própria ignorância escrevendo errado e colocando fotos ridículas retrataremos a realidade de uma geração?
Eu gostaria de entender...
Para morrer basta estar vivo...
Morreu Maurício Torres pessoa pública, homem de bem, pai de família. Quarenta e três anos. Jovem!
E morrem, todos os dias ilustres desconhecidos ainda mais jovens do que o Maurício, como uma loteria às avessas, onde alguém é sorteado para o azar dos amigos e familiares.
Para quem morre o sofrimento terreno acaba e ninguém voltou aqui para fazer um depoimento de como são as coisas depois.
Quem já viveu bastante sabe que o céu e o inferno são aqui na Terra, para quem ganha ou perde um ente querido.
Renove, cada dia, o amor por quem você preza porque só há uma chance de demonstrá-lo para quem parte e é enquanto ele está vivo.
Seja rápido. Para morrer basta estar vivo.
Eu te disse! Eu te disse!
Quando o povo saiu às ruas para festejar a escolha do Brasil para sediar a Copa, postei que não foi à toa que a corja fez tantas “embaixadas” para consegui-lo e que por trás daquilo estavam as empreiteiras que já sabiam que a grana iria correr solta para todos os envolvidos na encenação de patriotismo que iria encher os bolsos dos corruptos e corruptores.
Dito e feito, bilhões de dólares, que poderiam ser usados para minorar o sofrimento do povo que usa o Sistema Único de Saúde, foram desviados para a construção de obras de necessidade duvidosa.
Sob o pretexto de atrair visitantes e expandir um mercado que leva milhões de turistas e bilhões de dólares para a Europa e para os Estados Unidos, preparamos o Brasil para receber uns quinhentos mil gringos, se tanto, que vão se divertir, deixando aqui uma parte insignificante do que foi “investido”.
Bem disse a Presidenta, que ninguém vai levar as grandes obras na bagagem e que o “legado” vai ficar para o povo brasileiro.
Veremos, nos próximos anos, o "legado", o resultado “maravilhoso” desse “investimento” que deveria ser, a chave da cadeias para os ladrões do dinheiro público.
A conta vai chegar, como em toda festa, logo depois que os convidados forem embora.
Por enquanto, ficamos com as manifestações perigosamente violentas, orquestradas por quem não tem nada de patriota, de gente que não quer colocar os ladrões na cadeia mas ser eleito ou tomar o poder, porque com ele vem a chave do cofre, ou melhor, a caneta para novos empréstimos porque grana que é bom já levaram todinha.
Fica a minha impotente constatação:- Eu te disse! Eu te disse!
Quem tem mais erra mais?
Não dá para acertar todas, o importante é não errar todas.
E nesse vai e vem de erros e acertos a vida segue o rumo que damos, mercê do livre arbítrio.
Quando jovens erramos mais,até porque é na tentativa e erro que se aprende a andar. Há que se colocar um pé na frente do outro, um passo de cada vez.
Não saberia dizer se os jovens erram mais porque não ouvem a experiência dos mais velhos ou se seguir conselhos e exemplos é uma questão de inteligência e não de idade.
Tenho amigos velhos que continuam errando e jovens que aprendem rapidamente, sem ter que passar pela experiência às vezes dolorosa, dos erros que poderiam ser evitados.
Diz um velho ditado que quem não arrisca não petisca e com essa ideia , milhares de pessoas começam, todos os dias um novo negócio, seja de prestação de serviços ou de venda de algum produto.
O resultado é desastroso para a maioria. Dados oficiais dão conta que mais de noventa por centos dos novos empreendimentos, feitos por gente que não conhece bem as regras do mercado naufragam em menos de dois anos e há ainda os que apesar de ter gente experiente à testa, naufragam por variáveis incontroláveis.
E ninguém sabe definitivamente tudo. Experientes e bem-sucedidos,
nós às vezes abrimos a guarda e fazemos investimentos arriscados, confiantes nos resultados outrora conseguidos.
Abrir a guarda é sempre perigoso e eu diria que nesses casos, quem pode mais, arrisca mais.
Depois de uma certa idade o melhor é observar mais e arriscar menos e a melhor política para não errar, nesse caso é manter o foco na ideia de que depois de certa idade não se pode arriscar mais porque temos menos tempo.
Será que um dia a gente aprende?
A Copa, o copo e a ressaca.
Pelo título você pode pensar que eu não estou contente com os resultados da Copa. Errou!
Dos males os menores, as coisas têm transcorrido bem, apesar de tantos pesares, que começam com a falta de de critérios e de oportunidade desse evento em países considerados em desenvolvimento, como o Brasil onde as prioridades como educação, saúde, trabalho e justiça não são observadas.
Mas isso todo mundo sabe e não há quem ou o que, possa resolver isso, enquanto o sistema dito democrático for dirigido por um bando de idiotas eleitos por outros ainda maiores. Deveriam mudar o nome de democracia para idiotacracia ou coisa parecida.
Ficamos então, como em idos tempos, onde já se sabia que quanto é fácil enganar o povo com pão e circo.
Tá certo ainda que temos no evento muito mais bebidas alcoólicas do que pão e que esse circo é bem menor do que o das próximas eleições que se avizinham, onde certamente trocarão um ladrão pelo outro ou como no caso da ladra, segundo as pesquisas, será reeleita com os votos dos ignorantes já mencionados.
A ressaca? Hummm...ela certamente virá daqui a pouco, ganhe ou não o Brasil e como diz o ditado popular, para combater uma ressaca nada melhor do que uma cerveja, breve teremos as Olimpíadas, o Campeonato disso e daquilo, a Fórmula Um... e por aí vamos, como diz o meu amigo Caio Borges, trocando dólar falso por cheques sem fundo.
Equilíbrio
Significa estabilidade, igualdade de forças, justa proporção.
O homem costuma romper a estabilidade, quando busca no dinheiro, no poder e no prazer hedonista,os principais objetivos da vida.
Conseguir muito mais do mesmo, pode ser um desestabilizador das forças que fazem a vida ser harmoniosa, muito além de prazerosa, cheia de luxo e com a odiosa condição de superioridade aos semelhantes em razão do poder que o dinheiro busca, consegue e dá.
O equilíbrio é como uma gangorra e faz com que a balança tenha do outro lado uma grande carga de forças opostas,quase sempre negativas, que são responsabilidades demais ou o não cumprimento das responsabilidades vitais, como o respeito próprio e às outras pessoas que convivem conosco.
O dia a dia tem mostrado que os seres humanos desequilibrados são responsáveis pelos grandes dramas e tragédias que assolam a vida moderna.
A busca insana pelo sucesso e pelo poder destroem a vida e a família, e você pode observar isso entre seus amigos, conhecidos e parentes, fazendo bem pouco esforço de memória.
A felicidade está sempre apoiada no equilíbrio e não em ter e poder.
Pense nisso!