Tag margem
Na mente mais de mil planos, frente a mais de mil manos
Sem margem pra engano, lutando e lutando
São mais de mil vícios mundanos, mas eu tô ciente dos danos
Tarde demais
E... mais uma vez você vem com suas desculpas (e eu desculpo)
E mais uma vez você diz que sente muito.
Me segura por um fio...
E depois me derruba... mais uma vez.
Sempre tem mais uma vez.
Como água do rio... corredeiras.
Mais de uma vez dor e mortes certeiras.
Mil vezes me afoguei e
... em seguida voltei.
E me desafoguei.
Na margem do rio sentei.
Respirei... fundo respirei
E mais de mil poemas poetei.
Cansei.
Você não precisa de mim.
Você não gosta de mim.
Entendi... na hora certa... só
agora é tarde demais (pra você).
Tão tarde... que agora é fim.
Vou continuar sem você e você vai conseguir seguir sem mim.
Ela sendo ela é tão bela, pera, eu acho que ela é demais pra mim
Jovem à margem das futilidades sem noção das faces desse seu mundinho
Ela retruca, pede truco e chuta e grita tudo sobre a nossa relação
Largou até o antidepressivo, porque, se tá comigo, nóis é antidiscussão
É impressionante como existem pessoas que se contentam com muito pouco. Têm todo o oceano pela frente, mas mesmo assim preferem passar a vida toda brincando na beira do mar, ali na areia da praia...
Pra você me guardei...
Na margem oposta
vejo que você aposta.
Esconde nas sombras uma dor.
Não quer mais saber de amor.
O rio corre para o mar.
Isso ninguém pode mudar.
Seu coração tão carente
Precisa de gente… urgentemente.
Um roçar de leve.
Um olhar suave.
Na margem de cá
Na hora certa… passo pra lá.
não vá mostrar
todos os aspectos das coisas
reserva para ti
uma margem
de indefinição
"Temos uma visão periférica do momento em que vivemos totalmente superficial, tendo margem para aprofunda-la."
29/01/21
Assim vai o rio Ave
Apesar de todo o que de mal te fizeram...
As tuas margens, para nós, continuam sorrindo!
-- josecerejeirafontes
A margem espero o descanso do rio.
Ao ouvir o som de suas águas aquieto-me.
Sinto um misto de esperanças vindouras e medos pontuais.
Transbordo. Rompo diques, mas nunca é o suficiente.
Estou cansado! Contenho-me. Sustento todo um ecossistema.
Será que um dia chegarei a minha margem?
E lá chegando... será que poderei finalmente descansar?
E nesse merecido descanso... encontrarei ouvidos interessados em meus ruídos a fim de encontrar neles sua própria calmaria?
A margem espero o descanso do rio...
À margem, aguardo o repouso do rio.
Ao ouvir o murmúrio de suas águas, aquieto-me.
Sinto um amalgama de esperanças futuras
e temores imediatos.
Transbordo.
Rompo diques, mas nunca é o suficiente.
Estou exausto!
Reprimo-me.
Sustento um pequeno universo.
Será que algum dia alcançarei minha margem?
E, ao lá chegar, poderei finalmente descansar?
E, nesse merecido repouso, encontrarei
ouvidos ávidos por meus murmúrios, com o intuito de descobrir neles a sua própria serenidade?
À margem, aguardo o repouso do rio...
Às margens do teu ser.
Meu mar doce,
represá-la?
Não posso.
És livre, mar...
Navegantes?
Só os que permites,
mas
não há ainda quem
te desbrave.
És livre, mar,
de
ondas curvilíneas,
poente de toda luz.
Povoas a mente dos homens,
morada do desejo.
És livre, mar,
a ti, tenho
apenas
um pedido:
Afoga-me.
A outra margem do rio já não estará lá quando você atravessar a ponte. Ela foi morar repentinamente na outra margem do rio
O que esperar de uma cultura em que assuntos como beber em excesso (e até dirigir) e trair são tratados como piada?
Como disse o filósofo, me incluam numa margem distante de tudo isso.
Os sensíveis sentam-se à margem à espera do momento certo para te dar aquele abraço que estavas à espera ; sem julgamentos, pois ela entende que poderiam ter crescido juntos outrora . Mesmo desacreditada, hoje ainda está disposta a superar ao seu lado.
Deságua
Sou rio, mas não mando em mim.
Nasço tímido entre pedras,
um fio d’água sem dono.
Aprendo cedo a correr,
a buscar o mar sem perguntar.
As pedras me ensinam desvios.
As margens me lembram limites.
Aceito ser água que passa,
que abraça, que perde e que segue.
Se um dia seco, o barro me guarda.
Se transbordo, o mundo me teme.
Mas a vida não me espera—
ela deságua mesmo quando eu já não estou.
São tantos pedaços de nós que vamos deixando à margem de nós mesmo, que me ponho a pensar: Naquele delta final, no qual desaguamos no mar, ainda restará algo de nós?