Tag julgo
Noite calada, como num lamento...
Foi cena alegre...
Oh quão lembrado estou...
Grande...
Grande Ilusão...
Perdida nos abismos da memória...
Pelas saudades que me aterram...
Durmo...
E o que importa?
Já não vivo em mim...
Chora o vento…
Noites sem brilho...
Noites sem luar...
Dolorido canto deste penar...
Meu olhar se pousou e se perdeu...
Mas por certo, a fé ardente...
Não perdeu a sua viva claridade e persiste...
E na volúpia da dor que me transporta...
Ainda insiste...
Sinto-te longe...
Ó esperança quase morta...
Entre esses vultos falantes porém mudos...
Sou eu mais do que eles...
Ou tenho igual fado?
Um soluço subindo a eternidade...
Coração...
Coração...
Nas veredas da vida a alma não cansa...
Alongo os vacilantes passos...
Sob o julgo do tempo...
Ergo o cálice e blindo...
Sorvendo sublime veneno...
Sangue...
Luar...
Distantes saudades...
Sandro Paschoal Nogueira
A publicação será apenas pra chamar atenção a legenda, pois é correto afirmar que só devo dar satisfação a mim mesmo. Entenda isso, não sou daqueles que julga uma pessoa pelo que os outros dizem. Sou daquelas que busco conhecer a história de cada um, suas complexidades e sobretudo qualidades, todos somos seres humanos cheios de falhas e acertos, com isso, só precisamos compreender que, o mesmo sol que derrete o gelo, torna o barro duro, sendo assim, a empatia e a equidade é que nos define!!
A astúcia com uma pitada de sabedoria, no momento de aflição, é como um copo de água fria em um dia de calor.
No jardim do Éden não existia internet, celular, televisão, revista, jornal, não tinha sogra nem sogro, não tinha outras pessoas, a não ser Adão e Eva, e mesmo assim desobedeceram e pecaram contra Deus, porque a serpente os induziu.
O que faz a diferença no mundo atual é o nosso coração diante de Deus, e não o que as pessoas pensam a nosso respeito com o julgo, e sim o que Deus pensa a seu respeito.
(DVS)
Os olhos dos julgamentos alheios a nosso respeito....
Esses "achômetros" hipócritas de algumas pessoas às vezes irrita, mas jamais vai ter forças para tirar o sono de quem tem um forte escudo que se chama consciência tranquila!
(DVS)
JULGA (soneto)
Ah.... o poeta procura
A alma em cada verso
Rimar o olhar disperso
Num canto de ternura
Porém, tem senso averso
Também, na sua estrutura
E de tal jura, na sua leitura
Que faz do leitor submerso
E, de momento a momento
Que varia o sintoma diverso
Levando-o na ilusão ter fuga
E, é em vão só o sentimento:
Se é alegre ou se é perverso.
Pois, ao poeta não cabe julga!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 17’14” – Cerrado goiano
“Cuidado ao julgar o próximo; pois quando você julga o próximo, você está dizendo ao mundo sobrenatural que é mais capaz do que a outra pessoa."