Tag juiz
O Ringue
Estou aqui sentada olhando para o nada, em meio a pensamentos que se confundem em suas diferenças.
O corpo parece retraído, sem vontade de agir, lutando contra a cabeça que clama reação.
Um ringue de luta livre... mas nada parece ser livre, os holofotes se tornam imensas nuvens cinzas.
A cabeça clama vitória, o corpo a derrota.
Serei eu o juiz dessa luta, que dita as regras?
O Direito é a força.
Só que a Justiça é aquilo que está além do “além do texto”.
O ingrediente social: o antropológico.
A figura do juiz, então, é o indizível, o incalculável, o elemento humano que modera, interpreta e aplica a força.
Sem o elemento humano chega-se ao ilógico, ao absurdo em sua forma mais crua – e mais violenta.
Aquilo que não se define. Que não tem linguagem.
A aniquilação da Justiça é a exaltação do Mal Absoluto.
“A toga é o último bastião que sustenta a democracia. Quando o povo perde a crença no judiciário, a lei se submete ao latifundiário e ao monetário; a justiça vira um conto do vigário. O executivo abandona sua liturgia e o legislativo cede à demagogia, cabe à magistratura corrigir qualquer desventura. O juiz com a balança avariada transforma a judicatura em piada. “
Quando um juiz, em um país de corrupção SUPREMA, aplica os rigores da lei ele é considerado um magistrado inflexível e exagerado e dá um péssimo exemplo, aos outros juízes, pois passa para todos a ideia de que a LEI deve ser seguida à risca , isso é um problemão, pois a corrupção pode acabar!!!
Algum dia um juiz teve esse poder, de matar uma criança para outra poder viver? De ser ao mesmo tempo salvador e carrasco? Uma família saía ganhando, a outra perdia tudo.
O direito deve ser a garantia da paz social e da distribuição da justiça ao povo. Não podemos aceitar uma ciência para abrigar favores pessoais e interesses de larápios de toda espécie.
Roubada de mim!
Você me roubou de mim, mas quando interrogada
Disse perante Vossa Excelência e os presentes que não me ameaçou
Que não usou de violência
Nem de morte me jurou, então Vossa Excelência me ignorou!
Diante dos presentes
Expressei-me com veemência
Excelência, ele não usou armas de fogo, nem armas brancas.
E só isso seria caracterizado como violência ?
E se me roubou a paz
E se me roubou a alegria
E se desdenhou de mim
Porque de mim abdiquei
E se ficar provado Excelência
Que foram danos extrapatrimoniais
Que não levou nada de valor pecuniário
Mas levou-me a vida
Roubou-me de mim
A minha essência
Convencer-te-ia que levou todo meu ouro?
E toda minha prata?
Porque não eram eles objetos tangíveis
Mas imateriais
E não precisou usar de agressão porque a maior forma de violência
É aquela cometida contra o indefeso
E assim estava meu coração indefeso e vulnerável
Como um domicílio desabitado!
Ele de tudo se apropriou
Porque não havia indícios de ocupação
Era como um território sem proprietário
E se eu te disser Que a legítima proprietária sou eu?!
Que tenho testemunhas
E tudo documentado
Está no cartório de registro de imóveis desta comarca!
Que embora até sua alma ousaram levar!
Vive a proprietária que deseja seu coração resgatar!
Posto isso,
Pede e espera deferimento!
Ao Presidente do Tribunal de Júri e aos Jurados
Ah, Vossa Excelência, vejo que estás impressionado com o texto da Lei que irá aplicar, seja como for!
Oh, queridos jurados, vejo que estão perturbados e confusos diante de um destino humano que sabes que deverá regular, aconteça o que acontecer.
Por favor, queridos jurados, não se esqueçam da criatura humana que estás diante de ti!
Por favor, Meritíssimo, não se esqueça de aplicar a Lei que lhe é posta em suas mãos!
A Vossa Excelência eu rogo a Lei, aos jurados eu explico a Lei.
Mas, mais do que isso, eu vos digo, queridos jurados: vos sois um Tribunal Humano, um Tribunal que atende as fraquezas humanas e as deficiências da Lei!
Fazei justiça com todas as suas forças, gritai imparcialidade, rogai a Deus por sabedoria!
Eu creio na serenidade de Vossos Senhores.
Creio que a Justiça Penal cede à humanidade e absolve o Réu.
Sim, eu creio!
Fazei o certo!
Fazei Justiça!
Que todos nós venhamos a cumprir o que ordena a Lei!
Não só a Lei dos homens, mas muito mais do que isso: A SUPREMA LEI DE DEUS!
Fiquem com Deus e que a paz do Nosso Senhor Jesus Cristo possa guiá-los nessa árdua decisão, amém.
19.05.2019
Um advogado de um malfeitor é tão cruel quanto o próprio; utiliza suas façanhas desprezíveis para o mal, não recebendo o seu castigo por ir contra os princípios morais.
Para o melhor [para mim] JUIZ Português…
“Não tenho amigos ricos”, disse um dia;
O de Portugal, MELHOR justiceiro;
devido a tão pra o TAL, estar primeiro;
essa tão linda por JUSTA ironia.
Que prazer tão grande O tal a mim deu;
por tal citar provando-me tão ter;
em si, o preciso para JUSTO ser;
dado que o havido em tais, tão se perdeu.
Oxalá, como Ele apareçam mais;
dispostos a corruptos enfrentarem;
por tão serem ceguinhos pra o dinheiro…
Dos ricos, que vendam o olhar a os tais;
pra em vez de a JUSTIÇA, lhes aplicarem;
só terem pra o POBRE um julgar, matreiro!!!
Pena de Paixão
Na verdade, não existem termos específicos para expressar tamanha envolvência e afinidade. Se eventualmente estamos a cometer algum crime, confesso tudo diante do Juiz da Paixão e Amor, pois será justo que nos condenem com pena de prisão perpétua na mesma cela, sem direito a vestuário nem preservativos.
Saíde Cássimo Jailane
Diante do Senhor
Algumas vezes me imagino diante de Nosso Senhor que abre o livro de minha vida e diante da Verdade me reprova nos mandamentos da Sua lei.
E eu sem argumento aguardo o meu veredito final do justíssimo Juiz porque sei que diante dele não há argumentos, justificativas ou mentiras porque Ele tudo sabe e tudo vê.
Quantas vezes sinto raiva, rancor, e espero que o meu próximo se dane. Quero que ele se exploda, pois, o meu desejo é me vingar! E eu sei que esse sentimento não é cristão.
Eu sou consciente e reconheço que sou imensamente fraca por falhar diante da minha pouca fé quando Deus me põe à prova.
Eu amo, respeito e quero bem a quem me ama, mas isso é muito fácil. Como não amar a quem só nos trata bem?
Mas Deus quer que nos irmanemos e amemos a todos por igual, mas é muito difícil amar a quem nos faz mal.
O imenso range de forças que atua sobre nós (astrológicas, numerológicas, quirológicas, cabalísticas, espirituais, mentais e etc) é semelhante a dois times de excepcionais advogados cósmicos. Um deles existe para nos defender dos malefícios da vida. O outro, quer se aproveitar de nossas falhas morais para nos levar a condenações severas. Quem vence perante o juiz da consciência? O time que ressoa com nossas atitudes e comportamentos frente às leis da vida. Eis aí nosso grande poder de mudar o destino.
Deus nos chamou para anunciar o evangelho do reino e da salvação, não para sermos juízes contra o pecador.
A cerca de 2.000 anos,
um homem inocente foi condenado, preso, torturado e crucificado
por um erro do Poder Judiciário.
Passados todos esses anos,
ainda temos esperança
de que o Judiciário não continue errando.