Tag jardim
Não se cria o novo em cima de velhas estruturas.
Não se planta um jardim sobre um campo de ervas daninhas.
Jardim sem fim
Tem um Fusca no meu jardim
Adornado de lindas flores
Rodeado de jasmim.
No meu jardim tem um Fusca
Palco de pássaros cantores
Um espetáculo sem fim.
Amanheço sempre assim
Agradecendo meus amores,
É o Paraíso, enfim...
(Juares de Marcos Jardim)
UMA MUSA POUSOU EM MEU JARDIM
Uma musa pousou em meu jardim! Estava eu lá, como sempre, sentado em minha sala trancada, olhando pela vidraça o meu jardim, não sei se era real, se sonhava ou delirava, a tempos nada acontecia, às horas transcorriam de maneira costumeira, inusitada e rancorosa. O mundo girava de forma lenta e tediosa, mas também são milhões de jardins mais floridos pensava eu, que nem tomei o devido cuidado de cuidar bem do meu, apenas permanecia sentado imóvel como uma estrela que ao mesmo tempo que brilha é ofuscada por milhões de outras mais bonitas. Mas uma musa pousou em meu jardim, com tantos jardins floridos ela passou, pousou, respirou, transbordou o perfume mais doce e encantador, espalhou seu cheiro sutilmente em cada canto como se cumprisse a missão de trazer vida e amor, depois se foi e sua presença foi se transformando em uma doce lembrança confundida entre um sonho e a esperança de ser aquela doce fragrância real e duradoura. Uma musa pousou em meu jardim, e depois se foi... Eu continuei ali, imóvel, com medo de acordar do sonho, de perder e me perder naquela estranha sensação de uma musa ter pousado em meu jardim.
Entre as flores, que você seja a mais bela, com seu aroma raro; o perfume de todas elas, que seja a beleza de todas; no meio da imensidão do jardim, o jardim das flores; com suas luzes e cores.
Não adianta encontrar o passageiro para o avião e não ter um aeroporto digno de se pousar, (uma metáfora do amor).
O Menino e o Jardineiro
O menino corria pelo quintal contemplando os pássaros, as borboletas, as flores do jardim e um pequeno lago com peixes dourados, em frente da sua casa tinha muitas árvores, pé de frutas silvestres o qual os passarinhos, abelhas e o menino desfrutavam, sua mãe costumava pagar alguém para capinar o quintal e o jardim o qual o menino adorava plantar cravos, margaridas, palmas e onze horas, ficava ansioso esperando dar onze horas para ver a flor abrir, no fundo do quintal também tinha cana de açúcar, um pé de ameixas e girassóis, o qual ficava se perguntando o porquê do girassol estar sempre olhando para o sol, aquilo tudo era sua floresta o qual brincava de índio e outras vezes de filmes de faroeste o qual costumava assistir, a mãe do menino contrata um homem baixinho, meio corcunda pelo peso da vida, com os olhos azulados pelo desgaste do tempo, a mãe ficou sabendo que se tratava de uma pessoa muito pobre, mas que fazia questão de trabalhar para se sustentar e assim o fez, o homem começou ao amanhecer, o menino estava na escola o qual adorava desenhar escutar as histórias do bairro em que vivem, seus professores eram todos moradores do bairro, assim que o menino chegou a casa, sua mãe preparou um prato de comida e uma jarra com água fresca pediu que o levasse para o jardineiro, ele aproveitou e sentou se no chão perto daquele homem com o rosto tão enrugado as mãos tremula, ele pegou o prato de comida, tirou o chapéu preto desbotado ou talvez fosse cinza, agradeceu e começou a comer, o menino então pergunta qual era o seu nome, ele com uma voz roca e pausando diz Picidone, o menino achou estranho e disse que nunca tinha conhecido ninguém com este nome e perguntou o porquê da sua mãe dar este nome, o jardineiro então com uma lagrima nos olhos respondeu que não sabia o porquê deste nome, o menino viu as lagrimas em seus olhos azulados pelo tempo, mas nada falou o menino então pergunta por que ele era corcunda e andava com aquela bengala feita de um galho de árvore, o menino na sua inocência não entendia que as pessoas envelhecem para ele as pessoas nasciam como ele (Criança) ou como o senhor Picidone, antes que ele respondesse, a mãe chama o menino e diz para ele deixar o jardineiro almoçar sossegado, o menino pergunta a mãe se ele mora perto, se era o homem corcunda do filme, ele é rico ou pobre, o menino não entendia o porque tinha pobres e ricos, na escola a Professora explicava que no mundo existiam pessoas ricas e pessoas pobres, o menino indagou a Professora porque não pegava o dinheiro de todo mundo e depois dividia igual para todos, assim ninguém seria pobre, esta indagação lhe custou um bilhete no caderno pedindo para sua mãe ir até a escola falar com a Professora (estava em plena Ditadura e a Professora queria saber onde o menino tirou aquela ideia), o menino então retornou para o quintal onde o senhor Picidone trabalhava, mostrou algumas plantas e flores que ele teria que tomar cuidado para não cortar, ficou mais um pouco por ali mexendo nas minhocas que saiam da terra misturada nos matos, o sol começa a se recolher o menino leva o senhor Picidone até o portão e diz até amanhã, ao entrar em casa começa a fazer perguntas a sua mãe e ela com toda paciência explica que o senhor Picidone era muito pobre, um homem da roça muito sofrido e que precisava trabalhar para poder comer e ter um lugar para dormir, o menino não entendia o porque, o porque ele era pobre, o porque ele era corcunda, o porque ele andava com uma bengala, o porque ele tinha a pele escura, o menino fora criado respeitando todas as pessoas, raças, religiões sem se importar com a cor da pele e se era rico ou pobre e assim ele foi dormir cheio de duvidas e inconformado porque a vida era assim tão desigual, no dia seguinte na escola ele contou para os amiguinhos sobre o jardineiro Picidone, que ele era igual o homem do filme (corcunda de notre dame), o menino era muito atento, se preocupava com as injustiças da vida, assim que chegou em casa correu para o fundo do quintal para ver o jardineiro, novamente ao se sentar para almoçar o menino começa a perguntar e o senhor Picidone lhe conta que nasceu na Bahia e seus pais eram escravos em uma fazenda, ele nasceu na lei do Ventre Livre, mas teve que esperar completar dezoito anos para vir trabalhar com seu tio que já estava aqui trabalhando na fazenda, ele dizia que tudo ali era uma grande fazenda que com o passar dos anos foi transformada em chácaras e depois em lotes e que ali as margens do córrego onde o menino morava era uma plantação de algodão feita por arrendatários, uma família de japoneses que plantou bambus nas margens esquerda do córrego, onde o menino costumava brincar se pendurando nos bambus e envergando o até a outra margem do córrego, contou lhe também que todas as ruas eram de terra e só existia uma trilha de carroças, sobre a primeira construção de dois andares ( a casa do português Sr. Antônio), a construção da linha do trem, a construção da principal Avenida que cortou o bairro no meio, a primeira igreja e assim muitas coisas que serviram para o menino tanto na escola como em sua vida, e assim foi por uma semana as conversas com o jardineiro, mas não só um jardineiro, o Senhor Picidone, um homem que não sabia ler e escrever, más que tinha uma grande sabedoria e que dera grande contribuição na formação do menino e daquele dia em diante passou a ver com frequência aquele homem franzino, curvado pelo tempo, olhos azulados pelo desgaste da vida com seu terninho e chapéu desbotados e sua bengala feita de um galho de árvore, foi doloroso pro menino quando o Senhor Picidone aos cento e três anos de idade partiu deste mundo, então o menino chorou, mas nunca esqueceu as histórias daquele jardineiro com o nome de Picidone...
(Ricardo Cardoso)
Nesta louca e empolgante viagem chamada vida vislumbro as paisagens que me vem à janela, na verdade é uma questão de se permitir, você sente aquilo que é. Se és florescer verás lindos jardins.
Flores começam a brotar
Os jardins ficam mais coloridos
Regue suas plantas, melhora o ar
Atrai os amigos mais queridos.
Tudo, agora, na natureza
Está lindo, lindo pra chuchu
Mas, em contraste, há a certeza:
Estamos cercados de urubus.
Reinam as maiúsculas, só não percebes tu.
A vida é tão rara, tao linda e frágil para vive-la como se nunca fosse acabar. A vida não é para acumular coisas, é para espalhar boas energias, para ser melhor no sentido de bondade, gentileza e amor. A vida é para ser, para sentir, descobrir, encantar. As pessoas lembrarão de você pelo sentimento que despertar nelas. Espalhe flores pelo caminho, mas não esqueça de regar seu jardim!
Às vezes, um deserto é melhor do que um jardim, pois o deserto foi o lugar onde Jesus venceu as tentações, enquanto o jardim foi palco da queda do homem e da traição à Jesus. Adão foi desobediente, Judas foi traidor, mas Jesus é e para sempre será vencedor. Carregar uma uma cruz, seguir o mestre, enfrentar desertos e tempestades são formas de Deus provar a nossa fé de modo que possamos testemunhar o amor de Jesus. As quedas nos prostram ao chão para lembrarmos de que somos pó e dependemos da misericórdia e do amor de Deus, que é quem nos concede o fôlego de vida. A escuridão e a cegueira espirituais nos fazem valorizar a luz e o discernimento. Mas tendo em vista que o Senhor é a nossa força, nunca podemos nos esquecer de que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". (MCSCP)
Amor...
Tem cheiro de alecrim!
Nasce no jardim da alma e cresce com o vento dos girassóis.
Amor brota e alastra...
E vive no solo do coração!
A vida é igual a um jardim, as pessoas são as plantas, elimine as ervas daninhas e seu jardim florirá!
A grama verde do céu
Fiquei olhando as flores que brotavam nas nuvens, enquanto sem perceber, pisoteava as margaridas do meu próprio jardim.
Eu escolhi
olhar pra dentro
de mim...
Arrumar a bagunça,
regar meu jardim,
plantar novas.
sementes
Quanta coisa linda
tem Florescido.
aqui dentro
Jesus, meu ajudante
principal, permanece
aqui, lado a lado
comigo.
Ahhh, Estou tão Feliz!
A cada manhã, cultivo o foco, rego com gratidão e deixo florescer o amor, decorando meu jardim de possibilidades e realizações.
Não me interessa se a grama do jardim do vizinho é mais verde do que a minha, me preocupo só que a minha grama goze sempre de ótima saúde...
Plante sementinhas de amor no jardim do seu coração, sua alma vai colher lindas flores,e transbordar de emoção!
Cuide do seu jardim, regue com sorrisos, amor, cuidados que os pássaros e as borboletas virão até você.
Inveja é um sentimento que não deve ser negado... se você sente inveja, aproveita a oportunidade e olhe para dentro de você... mergulhe no seu interior, observe, aceite e transforme este sentimento em irrigação do seu jardim! Não perca seu tempo sofrendo com o florescimento alheio... Use-o para regar seu próprio Ser. Tenha coragem de arrancar as ervas daninhas, adubar seu presente e Floresça!