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SONETO Nº2 - ABRA TUA JANELA

abra tua janela
pro sol entrar
abra tua janela
pra vida morar
na tua sala de estar
em teu peito se abrigar

abra tua janela
pra namorar
abra tua janela
pra deixar-se encantar
desde os cantos das aves
aos cantos de teu lar

ajeita aquela
pra entrar um pouco de ar
e desemperre aquela outra
que é pra brisa tocar
nesse peito que deixou esfriar
no tempo que deixou passar

abra tua janela pro amor entrar
abra tua janela pra não sufocar

⁠É pela fresta da janela que abrimos no tempo para às escondidas espiar o passado que nos escapa o presente. 

⁠O amor é uma janela que se abre na escuridão que há em nós. 

⁠A chuva escorrendo na janela, quase toco minha face crendo serem minhas lágrimas a derramarem de saudades.

A vida é uma vela acesa perto da janela e a morte é o vento que tenta encontrar uma fresta para passar e logo apagá-la.

A minha casa não tem portas nem janelas mas tem o espaço o suficiente para caber o mundo dentro dela.

⁠No século XIV, Leonardo da Vinci dizia: "o olho é a janela da alma".
No século XXI, com a COVID 19, o olho tem sido:
a janela da alma
a expressão do sorriso escondido pela máscara, da dor velada, do sim, 
do não, do talvez e da esperança.

Deitado em minha cama, silêncio...
A chuva batendo na janela.
O verde das folhas num leve balançar.
Sol, dois milagres da vida em um frio e apático vidro.
Nostálgica tarde, envolvente.
Único, singular eu, raso, visível...
Cru, desnudo de pretensões.
Cascas caídas, como se as máscaras fossem guardadas.
Exposto, frágil, verdadeiro.
Em folhas e gotas, protegido.
Moldura, rara pintura.
Eu.

Tenho impulsos terríveis (...) de jogar coisas fora. Um dia, senti o impulso de jogar tudo o que eu tenho pela janela, a televisão, as crianças, tudo.

Abra!

Abra a mente, a porta e a janela

Abra um livro, um sorriso

Abra as pernas, uma garrafa de vinho

Abra um pote de nutella.

Só na abra sua alma pra pessoas cegas de sentimento!

Feche!

Feche sua mente pra influencias nefastas.

Feche a porta do seu quarto e a janela se achar melhor.

Feche o livro e até abandone a leitura se ele não te prender,

Feche esse sorriso de vez em quando, Frejat já dizia que rir de tudo é desespero.

Feche as pernas, principalmente se tiver de saia.

Feche a garrafa com aqueles dois dedinhos de vinho.

Feche o pote de nutella, guarde pra proxima TPM.

Só não feche sua alma para o amor.

Por (Ro Alves) Facebook

⁠De ma fenêtre - Da minha janela
Da minha janela, eu via o ir e vir de pessoas sempre apressadas, como o Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas. Dentro de seus carros, em suas motos, bicicletas ou mesmo com passos acelerados, suas expressões gritavam “Estou atrasada, estou atrasado! Olha a hora, olha a hora!”
Alguns dias eu observava atentamente e algumas coisas se destacavam. Como os carros, verde limão, amarelo e o rosa que passavam quase sempre no mesmo horário, também havia um simpático casal de ciclistas e um grupo de pessoas barulhentas que caminhavam em direção ao ponto de ônibus. Não conheço, nenhuma dessas pessoas, mas não as vejo mais, suas histórias e seus caminhos, mudaram.
Da minha janela, agora eu vejo a rua vazia, tranquila. E apesar de estar em uma região central de uma capital, é como se fosse um bairro de uma cidade pequena, onde crianças poderiam sem medo, estar correndo, rindo, se divertindo (como eu fazia na minha infância), mas não existem crianças na minha rua.
Da minha janela, alguns dias, eu posso aproveitar os tímidos raios solares, me fascino e tenho medo das tempestades e algumas vezes, vejo a Lua e as estrelas (pois aqui quase sempre o céu está nublado).
Da minha janela, as coisas que mais gosto de ver são aquelas que meus pensamentos trazem, enquanto tomo meu café, meu chimarrão ou minha taça de vinho (depende do momento), e olho para o céu, para as árvores ou para o nada, sem fixar o olhar
Da minha janela eu vejo o meu ontem e planejo o amanhã.
Eu gosto da minha janela!
Luana Kaminski

Em um momento do dia, quando tudo se acalma, a poesia floresce. É assim. Quando a noite vem pela janela.⁠

⁠Você pode ver a vida de várias maneiras, pode olhar pela janela e senti-la como a tranquilidade do vento ou pode senti-la como uma ventania.

"⁠Com a janela aberta, vejo o horizonte com a sensação de que apesar de noites escuras e chuvosas, em poucas horas, o sol brilhará e trará junto de si a esperança renovada de um novo dia!"


Minha janela 

As vezes aberta
outras vezes fechada
busco dentro de mim
o brilho das estrelas
as vezes a escuridão
das trevas
todas as manhãs 
os pássaros cantam
as flores exalam perfumes
o mar tranborda amor.
Faço minhas escolhas
vivencio experimentos
que refletem na minha janela
no meu olhar de mundo
lá fora
a beleza permanece
e a vida segue
uma janela
sempre aberta
@zeni.poeta 

⁠⁠Quando me reconstruir
quero ter janelas enormes
Pra que nenhum canto em mim permaneça tanto tempo no escuro
Pra que algo consiga ser maior que minha solidão
Mas não cobrirei minhas rachaduras
Nem disfarçarei minhas angústias
Carrego comigo cada mulher que eu já fui nas minhas frestas
Usarei esses vazios como respiro e não como ruínas


A janela da paz

Olho da janela dos meus olhos fechados, vejo deslumbrantes paissagens, mas como?? Perguntam aqueles cegos de lembranças e de criatividade emocional, mas eu respondo, meu mundo, hoje, tem as paissagens que quero ver, os lugares por onde andei e por outros tantos que nunca passei, mas que com certeza estão lá a me esperar, mesmo que eu nunca, fisicamente, vá, mas posso vê-los, pela janela central do meu quarto de imaginar, lá, só entra o que permito, só quem permito, lá a paz é minha companhia constante, minha amante confidente, minha amiga sempre pronta a me consolar, lá sou rei, sem reinado, sou imperador sem império, sou eu, simplesmente eu.

⁠Felicidade é descobrir-se sendo criança outra vez.

⁠⁠Numa noite dessas, estava chovendo, 
decidi ir até a janela para observar o céu e fiquei o observando por alguns instantes, então, você apareceu nos meus pensamentos, um devaneio da minha mente, estava linda, excitante, sorridente, estávamos exultantes 
por estarmos juntos até que, repentinamente,
senti uma brisa suave tocar o meu rosto e os meus lábios 
como se fossem os seus beijos enviados pelo meu audacioso desejo,
uma afronta à realidade.
Não queria despertar, entretanto, 
fui contrariado quando uma densa neblina tomou conta, 
ocultando assim a sua presença, 
a chuva ficou mais forte, 
logo, despertei e fechei a janela.

A JANELA E A LUA (soneto)

Já de ti - dizia a lua - me despeço
Pra janela, no cerrado com sorriso
Deixo-te com os sonhos. Preciso
ir... O sol já está no seu ingresso

No horizonte me embaço no paraíso
De tua fresta vê-me no meu avesso
Diz a lua no clarão no céu disperso
E eu, noturna, indecisa, me diviso

E, escancarada, alegre, a ti expresso
Até mais logo! Vá com lotado juízo
Diz a janela pra lua, breve regresso!

E está, que já dormia, de sobreaviso
Inteirou a janela deste seu recesso
Até a noite, quando volta no improviso

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

O SOL

Para que curvaste
no beiral da ventana
e pelo chão se arraste?
É por seres luz soberana
querendo luzir meu verso?

O meu poetar está sem gana
A alegria na alegria submerso
E estou quieto, de carraspana

Deixe-me a sós, no breu inconfesso
Fica-te por aí na ilusão mundana...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano

O mundo é nossa morada com vento que sopra liberdade. Nosso teto é o céu com luz do sol ou da lua. Nossos horizontes não tem paredes, nossa janela é da alma. Vivemos os encantos que a natureza nos proporciona com simplicidade. A beleza da vida está no coração.

✨⁠Ela
na janela
do dia a dia,
apreciando a paisagem
e seu pensamento absorto em alguém,
que fez do seu coração
um doce jardim de primavera...🌹
***

⁠"Na passagem
Do tempo
uma paisagem
descreve meus sOnHoS."

💖...*(FLS*)

E ela
APENAS olha a janela
do tempo e DIZ:
num tom 
radiante e FELIZ,
mesmo que demore
estarei a espera de dias melhores 🌷
***

____Francisca Lucas___
               🌷💖🌷

Perder.

Enquanto dormia serena
Perdia, na forma de ver,
Deste quarto, pela janela, 
O céu na noite estrelada
Caia...
Na cidade que em luz ardia.
 ⁠