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Ok, o que é ter um irmão?
Ter um irmão não é compartilhar em seu DNA genes parecidos ou compatíveis. Não é nascer da mesma mãe e nem ter o mesmo pai. Não é simplesmente chamar de irmão, não é simplesmente cuidar, não é simplesmente ter que aturar como só um irmão consegue. Ter um irmão não é bater, nem xingar, nem apesar de todas as desavenças aplaudir de pé sua apresentação dos Saltimbancos no colégio. Ter um irmão não é pegar no colo pra se fazer de forte, não é encher o saco, roubar a comida e nem derramar o refrigerante. Ter um irmão não é sair pra passear no shopping, visitar o papai Noel, rir da cara dos outros, derramar pipoca no cinema e nem ver filmes de terror para assustar quando o outro dorme.
Ter um irmão é fazer com que a alma compareça em seu estado mais limpo, puro, suave, verdadeiro, aconchegante, amoroso e bom quando sente-se o cheiro do perfume. Ter um irmão é encontrar outra alma que te compreende pelo olhar, é saber que aquela alma te faz bem só por existir. É confiar, contar segredos, esquecer todos eles e enterra-los junto a todos os problemas. É, também, colocar a cabeça no travesseiro e rezar pra que ele fique em paz, pra que os anjos o guardem quando não puder estar por perto o dia todo. Ter um irmão é ter um amigo. Ter um amigo é ter um irmão. Ter um conhecido é existir, e saber que sua presença é notada pela sociedade. Ter um irmão é saber perdoar, é não abandonar, é proteger e defender contra o mal. Ter um irmão é só pra quem merece, é só pra quem sabe, é só pra quem deve.
Ter um irmão não precisa ver nascer, nem ser mais velho ou mais novo, só precisa ter. precisa existir, não precisa comparecer, mas precisa amar, precisa sentir, precisa precisar. Ter um irmão é ter carinho, ternura e ser gente. Ter um irmão é responsabilidade, e só quem ama entende.
Uma noite a mais em claro
Delírios debaixo do lençol
Amar sozinho é um caos
Para quem se acha um sol
De: Almany Sol
Só para matar a saudade e nunca ter que te esquecer, plantei uma flor no meu coração de jardim, e dei a ela o teu nome!
Frase de Almany Sol
A luz da amizade é uma fonte saudável de vida, que somente os iluminados sabem que poderão acendê-la como um sol, quando o brilho da sua essência, margear seus raios nos ocasos da vida.
Sol se Flor, para entender que mesmo estando só, o Sol sempre brilhará para todos, independente de quantos o possa admirar
O sentido da importância existencial humana diante do universo,é tão ínfima, que na sua composição, o nosso máximo possível, nunca passará de uma alusiva metáfora do existir
Almany Sol
A relação da existência está atrelada a um tempo mutável, onde a consistência variega de acordo com as ações e com as atitudes.Enquanto um ano é o suficiente para um aluno provar a sua não repetência. Um milésimo de segundo é o que diferencia o primeiro do segundo colocado para um atleta de velocidade. No entanto para o universo somos cognitivos atemporais.
Almany Sol para o Pensador Uol
A favor da felicidade, ninguém vive de solidão. A favor da feliz idade ninguém vive de ilusão. Assim o tempo prova que é o senhor de teu destino, porque apesar da relevância vivencial, você tem a grandeza de um menino!
P.A.R.A.B.É.N.S...A.M.I.G.Ã.O !!
Não busco entender o mal, apenas quero aprender a me defender dele (Frase de Almany Sol para o Pensador Uol)
O bem e o mal são as primícias que abordam a vida. A intensidade é que determina os sentidos. É a subversão tentando superar a subvenção!
Sou poeta contemporâneo, vivo o agora. Se um dia eu morrer, me esqueçam, não poderei me vangloriar com as homenagens póstumas.
Minha avó uma vez pediu-me para comprar uma tesoura, um escorredor de macarrão e um vidro de azeite no mercado, em Niterói, quando eu tinha 12 anos. A rua era Cel. Gomes Machado. Quando eu saí de casa, lembro que também ficaram aguardando duas tias, que ajudavam ela naquele sábado, na cozinha. Esse pedido caía do céu para mim que estava de castigo. A casa ficava na Rua Coronel Senador Vergueiro da Cruz, ao lado do escadão que sobe para o morro do Cavalão. A razão do castigo já não lembro. Lembro-me, sim, que só poderia sair para comprar as coisas e voltar. Fiquei feliz com a tarefa libertadora. E mais feliz fiquei quando, ao dobrar a esquina da Rua São Pedro com Visconde de Itaboraí, verifiquei que se tirava “par ou ímpar” para jogar uma “pelada”, no trecho compreendido entre a Rua de São Pedro e a Cel. Gomes Machado, justo no caminho do mercado. Entrei no páreo e fui escolhido para jogar em um dos times. A galera era sempre a mesma; os amigos da rua que moravam por ali. Só quando a partida acabou lembrei-me da encomenda e fui correndo para o mercado. Lá chegando peguei as coisas e, ao procurar o dinheiro que vovó tinha deixado comigo não o encontrei no bolso. O dono do mercado, Milton Duarte de Castro, percebendo o meu embaraço, perguntou onde eu morava e de qual família eu pertencia. Por minha sorte, dispensou-me do pagamento, não sem antes puxar a minha orelha, com bom humor, para que eu tivesse noção da responsabilidade que um menino deveria ter na execução de um mandado. E que o bom negociante além de ser amigo da família, percebera, também, que suado como estava e com os pés imundos, só podia ser em razão dos folguedos da própria idade. O dinheiro, certamente, caíra na rua.
Agora, a história avança vinte anos...
O mercado já não existe mais. Há agora, na Rua José Clemente, uma loja de instrumentos musicais. Lembrei desses momentos quando era garoto e resolvi entrar naquele lugar fazendo uma pauta para O GLOBO-NITERÓI que foi capa daquela edição de sábado, e que falava sobre a diversidade musical da cidade. Ao olhar para o balcão, fiquei surpreso: Já mais velho, “seu Duarte”, o responsável pela loja, era o mesmo bom homem que, há vinte anos atrás, me desembaraçara de uma dívida de poucos cruzeiros na época. Pedi licença e resolvi me apresentar novamente, depois dos vinte anos, para contar-lhe esta história da qual, como não poderia deixar de ser, ele já não se lembrava. Foi um encontro agradável e, da minha parte, muito comovente. Eis a razão desse texto relacionar-se à amizade. “Seu Duarte” só lembrou de mim depois que falei o nome do meu avô. Ao perguntar se eram amigos, ele ficou com os olhos cheios d´água e respondeu: “fomos grandes amigos”. Não entrei na questão, apenas retribuí o sorriso e lembrei que, há vinte anos, ele não me cobrou o dinheiro quando falei o nome do meu avô. Disso tudo ficou uma lição: o importante numa amizade não é reconhecer somente o amigo, mas também o que é parte dele.
Se o dia é frio, se o dia é triste, é porque toda fragilidade que somos, passa a existir como defesa, contra a alegria que nos ilumina e a vitalidade que nos aquece.
De tudo que temos, não haverá nada em lugar nenhum que se possa comparar, quando esse tudo for apenas dor - 06/03/14
O bem-querer tem que ser somente encantos, porque se for por sofrer, passa a ser mal me quer - 06/03/2014
O seu amor é uma riqueza que reluz como ouro, mesmo sendo ele tratado como bijuteria por quem não dá o seu devido valor - 06/03/2014
Falar de amor deve ser muito mais que uma simples rotina. Na verdade deve ser o roteiro ideal para a plenitude da vida - 06/03/2014
Onde foi que erramos, se o caminho escolhido foi o do amor? Na verdade o erro não está no caminho, mas sim nos seus desvios - 06/03/2014
Amanhã sempre será outro dia, porém somente pros que se libertam do cativeiro dos sonhos não realizados - 06/03/2014
Quero muito ver o por do sol, e nele encontrar toda razão pra entender, porque os amigos estão sempre se pondo no horizonte do esquecimento, sem nenhuma razão pra amanhecer - 06/03/2014