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Sobre o inverno: Abra a janela, deixe o sol entrar; mesmo que não aqueça seu corpo, aquecerá sua alma.
Ao acordar percebo que não era mais um dia como outro qualquer , sendo de manha uma leve brisa de orvalho cai sob a minha cabeça,é o inverno que chegou e com ele trouxe a solidão.
Nem um dos invernos mais frios do mundo tem a capacidade de apagar a chama que arde dentro de um coração apaixonado!!!
Pra quem se alimenta da palavra
Para aquele que se alimenta da palavra com consciência da leitura pura, serve essa página de abertura.
Somente pra você que sente o saboroso prazer de degustar palavras de amor e vida.
Ah… Que amor?
Meu amigo, minha amiga, como é difícil explicar o amor. Ainda não nasceu esse Senhor pra transmitir esse sentimento que somente o ser evoluído pode sentir, porém, sem explicar o porquê do amor, já que ele é de cunho particular. Muitos ícones da humanidade tentaram fazê-lo, porém, foram trucidados pelos hipócritas de seus dias, assim, a humanidade não pôde entender o amor.
É bem simples saber quem o possui, basta notar e analisar o seu procedimento, o seu comportamento social, enfim o seu equilíbrio psicoemocional, e por que não os seus erros, os quais seriam involuntários.
Na verdade esse sentimento não é pra qualquer herói que sai por ai fazendo pseudojustiça, ou se apropriando dos bens alheios como se fora um deus, até porque um deus não pratica tamanha ignorância.
No amor se insere a mais nobre e singela sabedoria-intrincada, como se olhasse ao nada com a visão desordenada e de lá lhe adviesse à sorte do maior prêmio que um dia suplantaria a morte. Amor é sinônimo de felicidade, e felicidade se encontra no espírito simples, aquele que coaduna com qualquer situação. Tudo está dentro dos conformes de sua visão, abnegação não confundida com negação, não, é a inteligência de entender sua limitação e viver uma emoção de cada vez, sem se dar vazão à ilusão da insensatez. Talvez o amor materno seja um resquício do amor inteiro, mas o verdadeiro está pra lá de brigadeiro é doce esse amor interno, mas não à achocolatado-enlatado pra se esquentar no inverno.
jbcampos
Curtição
Às estrelas desta constelação; entrelaço aos laços o meu velho coração de aço, embora, agora jaz fraco pela idade, porém, repleto de felicidade, mas esse não é o fato. “Aço, somente para que a minha mente não venha perder o traço-contente ao tentar ser diferente”. Satisfeito pelo amorável jeito afável de curtirem nossas mensagens. Com certeza apenas cumpro esta missão sem menosprezar o que reza o meu frágil coração lento, mas de pensamento ágil, e aos ditos da musa intrusa a ditar sua emoção profusa.
Obrigado, meus amigos dos quais me faço afiliado, e afiliado à querida musa cuja mensagem a faz difusa. Curtição é amar com a inocente intenção a qual traz à gente crente uma boa direção diferente ao toque da criação.
Obrigado, meus irmãos amados.
Invernou
Invernou e a temperatura caiu
Esfriou-se e o nosso amor ruiu
Como uma estação acabou-se
Como algo que é finito
Expirou-se totalmente.
Invernou e a temperatura subiu
Esquentou-se e o frio sumiu
E na estação que se chama inverno
Camisetas, bermudas e chinelos
Substituíram os casacos, as botas e os ternos.
Invernou e nos reencontramos
Fez-se um novo amanhecer em nossos planos
E do que outrora era ausência e dor
Transformara-se em presença e esplendor
Temperado com chocolate quente, abraços e muito amor.
Edson Luiz, São Paulo, início do Inverno de 2015
O verdadeiro significado do amor é doação. Mas doar mesmo, sem exigir nada em troca. Amor está nos detalhes. Nas sutilezas diárias. Amor de verdade não está nas declarações vazias feitas no Facebook ou nas provas de amor grandiosas. Aliás, amor de verdade não precisa ser provado, é simplesmente demonstrado através dos gestos, sorrisos, olhares. Amor de verdade é o cobertor no inverno, o refresco no verão, o acalento nas horas de angustias. Ah o amor de verdade, esse sentimento que todos desejam senti-lo, mas poucos tem a capacidade de cuidá-lo.
A primavera veio, mas o inverno persistiu em continuar. Não aos ares, mas no clima desconsertado dentro de mim.
Meu bem entenda bem. Queria você apenas por um inverno.
Mas Dezembro é verão, e é quando mais preciso da sua atenção.
Tardes de Inverno
Não sei bem descrever a felicidade
Mas naquele final de tarde de inverno
Vendo seu sorriso iluminado pelos últimos raios de sol
Não pensava no passado, nem almejava o futuro
Gostaria de ficar eternamente naquele momento
Se realmente existe felicidade
Deve ser algo assim
Algo entre sua beleza e estado de espírito
Foi a paisagem mais linda de se ver
Naquela tarde fria de inverno, seu sorriso me aqueceu.
Tu
foste o
meu outono...
Que se perdeu.
Caiu...
Deixou que o vento
te levasse de mim.
Mas novas
primaveras virão...
E jamais irei passar
um inverno
sem um doce
amor de verão!
Miligrama de verso XI
Não se iludam com essa minha aparência de cores outonais
cheirando a inverno.
Tenho dentro de mim todas as primaveras.
É sempre inverno no coração de quem escreve. Mas foi no verão que fiz amor com a poesia. Eu quis trancar todas as minhas assombrações no guarda roupas. Couberam as lembranças, as cartas ridículas, a saudade, o ócio. Foi difícil fazê-las entrar. Tranquei até a alma que te dei. Eu desenhei todo o meu amor nos papeis que estão na gaveta e que você não leu. Eu me desfiz de todas as roupas com seu cheiro. Desfiz-me das telas, tintas e pincéis que usei para retratar sua barba. Ah! Minha excitação por barba, você provocou. Agora meus pensamentos são ondas de ócio num mar de mesmice. Eu me perdi dentro de mim mesma só para estar despedaçada nos lugares mais improváveis. Eu estava no seu bolso, no galho de árvore que aponta pra sua janela, no ponteiro do relógio, no corrimão da escada da saída de emergência, na estante atrás dos livros, e até dentro, na página em branco. Veja quanta coisa há nesse guarda roupas, virou uma prisão de sentimentos, cores e intensidade num volume extraordinariamente proporcional ao que eu tenho no meu peito. Escute o barulho que eles fazem, já não consigo mais dormir á noite. E nem me atrevo a citar seu nome. Seria ensurdecedor. Permita que eu compartilhe contigo a luta que travei comigo mesma para voltar a ser alguém normal. Entenda que a saudade me bate, violenta, imperdoável. Eu tento contê-la. Tudo isso é pesado demais pra mim. A minha lanterna ilumina o chão que pisarei, pois o caminho já percorrido me fez calos nos pés. Você me fez calos, a dor me calou, só a poesia me salvou.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
Eu não me lembro de acordar, levantar, imaginar um dia frio
Mas me lembro da neve, do tempo
Do mundo, que por dias parou de girar
Para sentir comigo a pequena tristeza, hoje depositada numa caixa,
Que sucedeu de uma infinita alegria,
Não me trouxe esperança,
Me trouxe calma ao coração,
Trouxe certeza,
De que sendo mudança, uma pessoa por dia
Sobrevive-se a vida,
E parar no tempo é dizer adeus a quem você foi,
Feliz tristeza,
Sou a frieza
Em dias de verão.
Longe de você tudo é inverno. E a primavera, almejo em teus braços, de onde nunca deveras ter me desvencilhado.
Depois de todas as minhas esperanças de sorrir naquela tarde de inverno serem quase destruídas, você me ligou. Eu não sabia como reagir e nem o que pensar. Só fiquei confuso, surpreso e estranhamente feliz ao ouvir sua voz novamente. E o tempo voou, as horas passaram rapidamente e todos os problemas foram embora. A solução pra tudo é você.
A frieza parece me dominar agora
O inverno chegou, e não quer ir embora
A primavera demora, parece mais distante a cada hora.
Lhe entreguei todos meus sentimentos,
E você os jogou fora.
Um pensamento de outono
(Fernandha Franklin)
A primavera ele tirava de letra.
As cores, os tons e o perfume eram sempre favoráveis para aqueles romances que pareciam serem eternos.
O verão trazia a sedução avassaladora carregada de paixão, que fazia ele se entregar pelo impulso de ilusórias emoções.
O inverno era seu amigo...
Um momento de solidão,
era quando pensava naqueles amores passageiros vividos na primavera e verão...
amores que morriam com a chegada de cada nova estação.
E tinha o outono...
E ela era o outono dele.
Era a árvore de outono que ele não sabia cuidar.
Ele se apaixonava pelas folhas ao invés das raízes... Por isso quando o outono chegava e as folhas caiam ele nunca sabia o que amar.
aforismo 15
Os antigos mestres da vida eram profundamente identificados
com as potências vivas do cosmos.
A grandeza e o poder da sua dinâmica atividade jaziam em sua profunda interioridade.
Quem compreende, hoje em dia, esses homens?
Eles eram sábios, como barqueiros que cruzam um rio em pleno inverno;
Eram cautelosos, como homens circundados de inimigos;
Eram reservados, como hóspedes que fossem;
Eram amoldáveis, como gelo que se derrete;
Eram autênticos, como o cerne de madeira de lei;
Eram amplos, como vales abertos;
Eram impenetráveis, como águas turvas.
(Tao Te Ching)
Tradução: Huberto Rohden