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Reconhecemos o fracasso, sucumbimos ao egoísmo, ao individualismo e não fomos humildes o suficiente para cedermos, para descermos de um falso pedestal que nos coloca acima do outro, quando somos exatamente iguais, todos sujeitos aos mesmos erros e paixões.
Somos todos frutos das nossas próprias inquietudes e sequer sabemos onde elas desaguam. Somos almas desgarradas, como meteoros fora de órbita que, em algum momento, poderiam ter se chocado e se tornado um só.
"Sofremos por não termos algo, e quando temos, sofremos por medo de perder"
Essa é a lei da insatisfação da vida
" Dizer "não" sem explicações é aceitável e qualquer insatisfação com os limites estabelecidos é uma questão pessoal da pessoa que se sente ofendida.
Livrar-se da opinião alheia é a chave para alcançar a liberdade interior. "
DUALISMO
Ora sim, ora não, variável cotidiano
Vivo ansiando, em dúvidas e prece
Num dualismo, a arder, e assim tece
A alma, tumulto e clamor, vil insano
Fatal, no rir como no chorar, padece
E, como num sorvedoiro, o profano
Moro entre a crença e o desengano
Como se o azarão assim o tivesse
Pobre, capaz de maquinal ousadia
Temores, e das virtudes insatisfeito
Nem das alegrias, gorjeta e cortesia
E, no logro da obsessão do agora
Devora a maravilha do meu peito
Em assombros que a poesia chora
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26/08/2019, 05'10"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Meço a opressão social, a insatisfação existencial e a infelicidade do povo brasileiro, ao me deparar com a única manifestação popular que lhes restam em uma multidão sofrida irracional. Vejo isto na aglomeração e entusiasmos pré partida de um simples jogo de futebol. Nunca vi o que tenho visto ultimamente. Mesmo aos olhares acostumados o cenário é assustador.
Diante do grande erro no amor, fico em silencio por não encontrar as palavras exatas que exprimam minha tristeza, meu repudio e insatisfação.
Diante de nós se apresentam nossos cacos; nossos pedaços que se perderam ao longo do caminho e nem nos demos conta.
O que nos resta diante de nossos temores e mazelas?
O que nos falta quando desnudos diante de nossas dores?
Sentir-mo-nos inteiros mesmo quando há metades que nos fazem falta.
Viver completos mesmo quando há tênue linha que separa nossa gratidão com essa insatisfação que nos ladeia.
Sentir-se desobrigado das consequências.
Apresentar-se com a alma leve apenas
Sem ter a latente necessidade de ter tudo...
sob controle...
Sobre o outro...
Sobre nós...
Sobre si...
Mesmo assim, nos escapa a dúvida sobre quem verdadeira mente somos nós.
Apresente-mo-nos então simples e leves, trazendo e levando apenas aquilo que realmente nos pertence.
Se sua especialidade é cuidar, a minha é fugir.
Até quando eu não tenha mais para onde...
Não tenha mais do que...
Não tenha mais porque...
Viver em desalinho com a própria natureza é autossabotagem. O respeito próprio é importante para se satisfazer na vida.
Quando insatisfeita eu não dou o troco, eu fecho a conta. Pago, levanto da mesa e vou embora. E se eu precisar voltar? Eu irei para outro lugar. Mas, se o outro lugar estiver fechado? Faço pipoca, como biscoito ou miojo. Só não volto mais. Isso não é sobre restaurante.
A gratidão no contentamento, deve ser a mesma no sofrimento;
A fé da vitória, deve ser a mesma na derrota;
A força da realização, deve ser a mesma na insatisfação;
O amor da felicidade, deve ser o mesmo na dificuldade;
Crescemos pensando que a única pessoa no mundo que jamais seria capaz de nos trair seria nós mesmos. Porém somos capazes de ser nosso pior traidor, nos auto-sabotar, desconfiar de nossos desejos, abandonr nossos sonhos, nos negar nossas vontades. As verdadeiras angustias, insatisfações, decepções, não nascem fora, mas sim dentro de nós.
A raiva te mostra onde você tem deixado de colocar limites. A insatisfação te mostra qual caminho não é o da sua alma. O sofrimento revela a sua ignorância, que aponta o que precisa ser curado.
Quando penso que sou feliz aonde não estou, estou aguçando as idéias sobre a insatisfação contumaz, a não compreensão do verdadeiro sentido de vivermos cada momento da vida e sobre a ansiedade sempre presente em cada um de nós. E, detalhando outros aspectos:
O pensamento "Sou feliz aonde não estou" é um paradoxo intrigante que sugere uma complexidade emocional. Ele reflete uma desigualdade entre a felicidade percebida em outros lugares ou situações e a insatisfação presente no momento atual.
Anseio e Expectativas : Pode expressar a ideia de que a busca incessante por algo que não está presente pode nos fazer acreditar que a felicidade reside em outro lugar. Essa busca constante pode ser impulsionada por expectativas não atendidas no presente.
Idealização do Inalcançável : Às vezes, esperamos a idealizar lugares distantes ou situações futuras, acreditando que lá encontraremos uma felicidade que não encontramos onde estamos agora.
Insatisfação com o Presente : A frase também pode refletir um estado de descontentamento com a situação atual, levando a imaginar que a felicidade está em algum outro lugar, onde as dificuldades e frustrações não são percebidas.
Exploração e Aventura : Por outro lado, a frase poderia ser interpretada como uma motivação para explorar novos lugares e experiências, buscando a felicidade através da variedade e da aventura.
Contraste e Reflexão : Às vezes, refletir sobre outras situações pode fazer-nos apreciar mais o que temos no presente, destacando a relatividade da felicidade.
Independentemente da interpretação, essa frase nos lembra que nossos sentimentos e representação de felicidade são complexos e muitas vezes influenciados por nossa perspectiva. Pode ser um convite para refletir sobre nossos desejos, expectativas e como confrontar nosso ambiente atual em comparação com outros contextos.
Um animal quando perde uma pata, assim que recuperado fisicamente, segue a vida se locomovendo como pode.
Já um ser humano, choraminga, reclama, vai contra Deus e todos, recusa voltar a andar, tem vergonha e por fim, passados meses, segue a vida se locomovendo também como pode...mas continua reclamando.