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Ficar no escuro com pessoas mortas não assustava. Só os vivos representavam perigo. // Livro: Intensidade.
O homem desaparece quando perde a animalidade. O macaco lótus de mil pétalas removeu a ganância e a potência de agir. As feminazis castraram o mundo e não estamos falando de opressão patriarcal. Um verdadeiro homem de compreensão não tem nenhuma ideologia comprada na sessão de autoajuda ou na Eurobike. D. H. Lawrence sendo mal educado com crianças, mas apenas queria explicar o motivo de uma árvore ser verde: porque ela é. No entanto, D. H. Lawrence não mapeou a nova espécie de feminazis. Darwin não teve tempo. Alguém precisa catalogar até que o acúmulo de mera existência fique inchado de horror. O ser humano deve entender que alguns cultivares de morning glory são semeados por seu valor ornamental, ao invés de sua sugestão comestível ou propriedades alucinógenas.
Se seguirmos o rastro da morte, quase sempre veremos que o perigo e o sangue estão em mãos humanas. Não é à toa que espelhos podem ser tão assustadores.
É um mundo de risos, um mundo de lágrimas, de fases que oscilam ao decorrer de um dia, de uma vida.
É o tempo finito que nos agoniza, nos faz temer a vida, temer a simplicidade de cada respiração que esquecemos de agradecer por estarmos tão atordoados pelo fluxo social que nos corrompe.
Libertemo-nos, rasguemos a carapaça, cortemos os laços.
Corra, grite, ame, viva.
Pois se tu não parar, passará e sucumbirá ao horror.
Olhos nos olhos ,perco a cabeça ,penso em fazer coisa de horror
Vejo terço deitado em um berço,como um terço,não é reza mais me perco.
Saiba que tudo,que tudo saiba ,saiba que eu,que eu não saiba ,que tudo saiba a aba do meu chapéu.
A se falasse,imóvel então,dizia o mesmo,tudo que via,cheiro de pizza rolar em vão.
Aí residia o horror, a coisa mais abjeta: ter um filho que o mundo quer destruir, e saber que é incapaz de ajudá-lo. Não existe nada pior que isso. Nada pior.
Brisa de ar, refresca o calor, gota de suor, com brisa e calor! Sensação de alívio, mas permanece insensível, ao fechar os olhos pro horror.
Achamos que seria divertido, que seria seguro, mas não sabíamos do horror que nos aguardava na ilha.
"Que não se desbravem as matas com a desculpa de abrir novos horizontes ...porque horizontes sem matas, tornam-se longínquos e deserticos"
Se eu transmorfo era o Satanás da mitologia, talvez o mal nos seres humanos não seja um reflexo do Diabo; talvez o Diabo seja apenas um reflexo da selvageria e brutalidade da nossa espécie. Talvez o que tenhamos feito tenha sido.. criar o Diabo à nossa própria imagem. //Livro: Fantasmas.
Vulto
A toda hora, a todo tempo
Sinto um vulto me seguindo
Com grandes braços e um sorriso sinistro...
Ele tenta falar comigo
Eu fujo, eu me escondo
Mas ele sempre esta lá
No escuro eu não o vejo,
Parece que fica invisível
Sinto medo, medo
Sinto frio, frio
E quando eu menos espero,
Ele está aqui comigo
Continuo não o vendo
Mas sinto sua presença
Não consigo mais dormir,
Não posso mais sonhar
Toda vez que fecho os olhos
Seu sorriso macabro esta lá
Sinto que minha única opção
É me render ao vulto.
Mas acho que já fiz isso,
Por que eu tenho certeza
De que eu nunca escrevi isso.
Cruzada
Caminhos diferentes
Vidas desiguais
Cruzam-se dois rumos
Em verdades circunstanciais
Momentos de horror
Cruzadas de amor.
Às vezes falo de coisas determinadas
afasto-me irremediavelmente do silêncio do horror das cosas
Está tudo a acabar e a começar no entanto o peso da memória instala-se em todas as coisas de dentro para fora
Tudo começou com um sentimento chamado amor, logo após veio a dor, meu Deus que horror, as chamas da ilusão, invadiram meu caminho, me jogaram na escravidão, indecisão me tornei um detento, prisioneiro do vento, que ficou preso naquele quadrado, criado por cimento, muito lamento, nada de avivamento, por que isso acontece? Que lamento não tem explicação, nem motivação, para continuar vivendo então, minha vida passou rápido, igual a vida do gado, que só nasce pra morrer, e ninguém vai lá socorrer, e vive pra sofrer, não dá pra entender, será que dá pra resolver, esse assunto não para de mexer, com a minha cabeça vazia, é melhor pular no fundo da piscina, isso realmente é uma idiotice, não foi eu quem disse, novamente divagando nas ideias de orangotango, não sei mais o que escrever, vou parar por aqui, tentar viver, não amarei nunca mais, por favor me deixe em paz.
escreves exactamente isto : o horror dos dias
secou contra os dentes- e rouco
dobrado para dentro do teu próprio pensamento ferido.
Hoje em dia, a solidão é o novo câncer – uma coisa vergonhosa e embaraçosa, que se abate sobre você de um jeito obscuro. Uma coisa temível e incurável, tão horrenda que você não ousa mencionar; as outras pessoas não querem ouvir a palavra dita em voz alta por medo de também serem atingidas, ou que ela possa tentar o destino a impor um horror parecido sobre elas.
Eu peguei minhas coisas e fui embora, simples assim. Porque há esses momentos, depois das violências mais terríveis, quando olhamos em volta e percebemos, cheios de horror, que o mundo continua existindo.