Chego ao templo
pro retiro de verão —
Amigos reunidos
Manhã de neblina —
Ah, o cheiro de palha úmida
paira pela casa
Lanternas acesas
brilham no Bon odori —
Parentes queridos
Vento frio sopra —
Ah, pão no forno compete
com o café fresco
Frente fria chega —
Roupas ainda molhadas
secam no varal
Os ventos do inverno
chegam por baixo da porta —
Esquento o café
ocultando a nudez
superando todos os
limites do disfarçe
Prima perfeição!
inverso composto em verso;
incompreensão
Cara de inocente
febril no início de abril —
Mente que nem sente.
Sois circos virtuais!
Vós, nos picadeiros das:
Redes sociais.
Flores no caminho —
Sol brilha detrás do templo
Trilhas de Bashô
a chuva sobe
a neve caí
mas continua o frio
a tempestade
junto com as nuvens
cobre a luz do Sol
não vejo o Sol
o céu não aparece
estou sozinho
Profundo
Desconhecido e escuro
A noite fria de Julho.
Eu gosto do jeito que eu vejo o mundo mais eu não gosto do mundo
Eu não quero morrer mais também não quero viver assim
Eu odeio todo mundo mais não desejo mal a ninguém até tento ajudar
Eu gosto de estar só mais não gosto de me sentir sem ninguém e eu...
Eu gosto do frio e da lua mais rezo pro sol voltar logo pq não gosto do escuro.
Muito falo
Pouco faço
Logo morro, nenhum ato
O vento frio sopra
A frágil folha balança
Será outonal?
O entardecer
no auge em alto mar
a enveredar