Tag greys
Quando bebês nascem, eles geralmente choram como se não houvesse amanhã. É alto, é chocante, e é completamente injusto. Aquele adorável pequeno bebê foi forçado a sair do ventre materno, e forçado a respirar o ar externo com seus pulmões novos em folha. É a natureza humana. Ninguém quer ser deixado no frio, rejeitado e sozinho.
Afeição, aceitação, e amor incondicional. Todos o queremos. Todos o procuramos. Mas quando o encontramos, é muito aterrorizante. Porque com a mesma rapidez que o encontramos, ele pode desaparecer. E voltamos à estaca zero, sozinhos.
Infecções têm o péssimo hábito de se infiltrar sorrateiramente. Você está se sentindo bem, pensa que a infecção já foi curada, e aí, ela volta. De repente. Quando seu corpo ainda está fraco. Quando ainda não se recuperou. E quando a infecção se espalha, quando ela entra na corrente sanguínea, então você precisa tomar cuidado. Porque esse tipo de infecção… pode te matar.
Quando você percebe que colocou algo para dormir? Quando está finalmente seguro para seguir em frente? Talvez você nunca saiba. Talvez precise apenas experimentar algo novo. Precisa ver qual a sensação. E se for bom… quero dizer, bom mesmo, então eu digo: vá em frente.
Existem algumas coisas na vida que não podem ser editadas, não importa o quão desconfortável elas nos façam, e não há recompensas por sair da sua zona de conforto. Mesmo que nos façam querer vomitar. Mesmo se não quisermos nada além de correr e gritar. É por isso que as pessoas amam dizer que o que não te mata, te faz mais forte. Mas às vezes, essas pessoas não sabem do que estão falando.
Você não queria poder desfazer as coisas? Aquilo que você disse? Aquilo que você fez? Não existe um botão de desfazer. Só existe a esperança de que podemos aprender. Nós podemos mudar, certo? Nós podemos fazer melhor. Não podemos desfazer o que já fizemos. Não podemos desfazer o passado, porque o futuro continua vindo até nós. É melhor manter o passado no passado. Seguir em frente. Aprender com isso. Nós não aprendemos com nossos erros, nós acabamos presos em um futuro que nunca escolhemos. O passado está escrito, não tem como mudar. O que passou, passou, mas o futuro é nosso para escolher, para o melhor ou para o pior.
A verdade está bem aqui para todo mundo ver e nenhuma palavra precisa ser dita. Eles dizem que a vergonha controla todos os aspectos do comportamento humano. É sobre acreditar em quem somos. Mas no fim, você não pode se esconder, o corpo não mente. A verdade está aqui para o mundo ver. Nossa vergonha pode nos sufocar. Nos matar. Pode nos destruir de dentro pra fora, se decidirmos mantê-la. Não deixe que isso aconteça com você.
Quando seu trabalho é fazer as pessoas se sentirem melhores, você é automaticamente inclinado a ver o pior nelas. É difícil lutar contra certas tendências. É importante manter a mente aberta. É como aprendemos. É como crescemos. É como avançamos. Até que isso não aconteça mais. Até que deixemos nossa tendência tomar conta. Até que sucumbimos ao que parece certo, ou bom, ou satisfatório no momento, porque mesmo assim, lá no fundo, sabemos que vamos nos arrepender.
O amor tem limites. Nós sabemos disso. Nós os derrubamos, os levantamos, e os derrubamos de novo. Mas precisa ser desse jeito? Não podemos aprender? Não podemos ser corajosos? Não podemos acreditar? Porque talvez seja tudo que precisamos – um pouquinho de coragem, um pouquinho de esperança, acreditar um pouquinho. Talvez não existam limites se escolhermos não vê-los. Talvez o amor seja ilimitado se nós formos corajosos o bastante para decidir que o amor não tem limites. Talvez haja felicidade suficiente para todos. Ou talvez… me dê um minuto.
Frequentemente, as más noticias são tão ruins que quando algo bom vem junto, nós tendemos a exagerar um pouco. Toda nuvem tem uma fresta de esperança, mas ainda assim é uma nuvem. Uma nuvem pode significar um banho ou uma tempestade. Então, aceite os dias bons onde quer que os encontre. Tente ser positivo. Tente se lembrar que mesmo quando há más notícias, há boas notícias para alguém.
Sabe aquela história em que uma criança fica presa debaixo de um carro e seu pai encontra uma força super humana para levantar o carro e salvar a vida da criança? Eu sempre imaginei se era real. Se alguém com quem eu me importo estivesse machucado ou preso, meus instintos iriam aparecer? Eu saberia o que fazer? Eu levantaria o carro? Pular em frente a uma bala? Eu seria capaz de bater em alguém sem parar? Eu gosto de pensar que sim. Quando alguém que você ama está em perigo físico, encontrar a força que você precisa para salvá-lo é fácil. Mas às vezes a ameaça não é física. Às vezes, é mais fundo, e nesse caso, os instintos não podem te salvar. Nenhuma força super humana, nenhuma descarga de adrenalina. Você não pode sair da batida do carro. Tudo o que você pode fazer é sentar e esperar e desejar que as coisas fossem diferentes.
Falamos dos mecanismos das lesões, sobre como tudo começou. Mas a verdade é que é meio que um mito. Não podemos responsabilizar um único golpe por todas as lesões. O que nos machuca é cumulativo. Acontece com o tempo. Nós absorvemos golpe após golpe, choque após choque, soco após soco. Mas até então, mesmo que saibamos exatamente como chegamos até aqui, não significa que não podemos consertá-lo. Nós não podemos curar todas as feridas e está tudo bem. Preciso acreditar que está tudo bem. Preciso acreditar que mesmo que algo pareça impossível de ser consertado, não significa que está quebrado.
Quanto mais forte você bate, mais vai doer. É, geralmente, o caso. Então, nós prescrevemos remédios, gelo, compressão, elevamento – coisas que você faz para parar a dor imediata. Mas você só pode aliviar a dor por um tempo e quando os remédios começam a perder o efeito, realmente dói. Há uma razão para esses consertos serem chamados de temporários. Eles nunca foram feitos para durar para sempre. Então, o que acontece quando você encontra um conserto que é mais permanente? Você luta contra isso? Você tenta resistir? Ou você dá um passo para trás e decide que talvez aceitação é o melhor conserto de todos?