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⁠Tempo frio!
Encoberta o brio...
... da longa noite.
Lua sem estrelas... quase sombrio.

⁠Aqueça o lugar que lhe faz sentir frio, deixe o calor da vida fazer parte de ti, não rassure mais as linhas escrita de sua história,

⁠Eu já voltei da morte. É escuro e frio. Muito escuro e frio. Agora ela está no escuro e no frio, e não posso fazer nada. Estou de mãos atadas.

Sou a flor que a pétala caiu ao chão;
Sou o arbusto mais seco;
Sou o chão rachado sobre seus pés...
Sou todos os momentos e ao mesmo tempo não sou nenhum
[Sou o sonho não sonhado
Sou o tempo nublado; que trás a chuva logo em seguida

Sou a flor murcha; sou um cacto quebrado
Não tenho mais espinhos; furei tudo ao meu redor
[Feri todos....
Sou vento forte, que quando não leva as folhas destrói tudo pela sua frente
Sou tudo e ao mesmo tempo não sou nada
[Talvez eu seja um pedaço de uma ilusão
Sou eu, sou você... Sou nós
Sou o frio da noite, e o calor da manhã
Sou apenas o reflexo de uma flor
[De uma flor que o sol secou.


Caim Campbell

Eu aproveito a noite fria para me aquecer escrevendo.

Impossível ser feliz...
Quando um coração quente encontra um coração frio, não tem mais fogo da paixão, só encontra arrepios.

⁠Durante a madrugada, dois amigos vagueiam pelas praças e ruas, clima frio e chuva fraca que molhava lentamente os asfaltos, os detalhes das pequenas gotas tocando o chão ou cruzando a luz amarelada do poste, era admirada e atacada por elogio e comparações a sensações únicas de prazer em estar se sentindo vivo, a cada toque da gota ao chão um pensamento profundo na imensa solidão compartilhada que se vivia durante aquela madrugada. Sim! Durante aquela madrugada sombria que se assemelhava uma experiência fúnebre, era possível se sentir vivo ao toque da chuva.

A solidão não lhe deixa sozinho e sem amigos, elas só os selecionam…🥃🚬

⁠A lembrança nórdica que me vem amiúde,
Fecunda meu peito nostálgico,
Aquele frio horizonte,
Ainda eterniza meu âmago,

Quando este grande inverno chegar, todos de Westeros devem se posicionar. E se o mundo dos homens sobreviver, uma Targaryen deverá estar sentada no Trono de Ferro. Um rei ou uma rainha forte o suficiente para unir o Reino contra o frio e a escuridão.

A Casa do Dragão (série)
1ª temporada, episódio 1.

⁠Deixarei de ser uma pessoa fria quando o mundo se lembrar de mim. Quando enviar alguém que me aqueça com segurança e amor. Que me sirva de conforto nos dias frios e que me dê forças para que eu possa retribuir.

⁠A vida se baseia no calor. Se partes da tristeza à alegria sentirás o calor da felicidade, se fores desta alegria para a tristeza enxergarás a eterna amargura do abismo gelado. O que queima dentro de você te mantém vivo nas tempestades frias da vida. O sentindo, nada mais então seria, do que o tipo de combustível e comburente que permites consumir.

⁠Deveria ser considerado crime ir dormir sem uma conchinha no frio que esta fazendo de hoje !

"Malho no inverno, para nao precisar usar roupa quente no verão. "

Ou seja, nao preciso esconder a barriga e passar calor.⁠

⁠#FRIO

Como o vento que ecoa com mais força...
E o silêncio que fala à nossa alma...
O que para alguns não é belo...
Para outros é toda a beleza do mundo...

Por guardar segredos...
E sempre ter adiante um desafio...
Passo pelo tempo...
E de meu coração faço dele meu abrigo...

E no frio que me abraça...
Vendo uma folha cair...
Antes da última luz se apagar...
Poderei voltar a sorrir...

Não quero da vida todas as respostas...
Porém as procuro...
E sendo a procura pelas respostas, que à vida dá mais sentido...

Não espere meu sorriso...
Não prometo companhia...
Aprecio algumas amizades...
Para não ter a alma vazia...

Talvez minha alma ainda grite...
Na esperança de alguém me encontrar...

Sandro Paschoal Nogueira 

facebook.com/conservatoria.poemas

⁠Certo de que ⁠seria uma dádiva se eu pudesse ser iluminado pelo brilho entusiasmado dos teus olhos e pelo refulgir intenso do teu sorriso, um momento simples seria grandioso, uma forma de perceber que eu teria ultrapassado a tua superfície e alcançado a profundidade da tua essência, saboreando uma emoção sublime, acolhido pela viveza do teu coração, um sol de verão nos meus dias nublados, um fogo que sobrevive ao frio, o privilégio de poder sonhar acordado, um amor que não estaria sozinho, sendo fortemente correspondido com os nossos caminhos entrelaçados, vívidos, não sei se um dia, isso tudo irá acontecer de fato, entretanto, no mínimo, agora, desfruto de um devaneio genuíno, deleite do meu imaginário.

⁠Aquece 

A tarde começa a raiar 
O sol lá fora aparece 
O frio ainda entra pela janela 
Mas é um frio que aquece. 

Se um dia eu mudar e ficar frio com você, não me culpe, pois talvez já tenha perdido todo meu calor para tentar te aquecer.

⁠Bom dia!
Já estou a todo vapor, enfrentando o frio com muito calor.

Att. Trem Maria Fumaça.

⁠Ontem nevou e fez frio. Não havia mais fogo para aquecer e a luz do Sol não brilhou mais. O caos trouxe a escuridão e a escuridão tomou os corações.
Ontem nevou e a neve cobriu nossas casas. Ficamos perdidos na rua, correndo de um lado para o outro, sem nem ao menos nos reconhecer.
Corações gelados, dominados pela maldade, riram de nós. O Sol se escondeu. Mas buscamos abrigo debaixo da videira.
O grito dos maus nos assombrou e o frio nos silenciou para sempre.
Quem restou se agarra firme naquela árvore e espera a redenção que aquece com fogo e ilumina com a luz que dissipa a neve e destrói o mal.

"Três coisas que só servem quente: café, amor e um romance. Os três, se esfriarem perdem o gosto."

⁠Ecos de uma Nova Estação

É inverno, e sinto o frio se aproximar.
Há um sussurro gelado que dança nas folhas que restam,
como se as árvores se vestissem de ausências,
despindo-se de folhas, como almas diante do inevitável.
Suas sombras alongam-se,
guardiãs de um silêncio que só o inverno traz.

Os pássaros emigram,
levando sonhos e canções para terras distantes,
enquanto nós, aqui, envoltos em mantos e lembranças,
esperamos a temperatura cair,
como quem espera o nascer de um poema.

Os bancos do parque, agora vazios,
guardam histórias de verões passados,
memórias aquecidas pelos sorrisos que se foram,
tal qual lembranças escondidas em caixas de sapatos.

E há, sempre, a estátua do herói,
imóvel em seu bronze e sua glória,
silenciosa testemunha de nossa transição,
do calor para o gélido aconchego das novas manhãs.

Nas ruas, a pressa dos passos se transforma em lentidão,
como se o frio pedisse um compasso diferente,
um momento para refletir,
para sentir a terra e o tempo.

Internamente, ecos de uma nova estação.
Chove bastante aqui dentro,
venta forte e inverno-me.
Mas, ao invés de praguejar, varro as folhas caídas,
agradeço o beijo da brisa,
e tento preservar os galhos,
até o meu próximo florescer.

Quando sentir seu coração frio, lembre-se de quem já o aqueceu algum dia.

FRIO (cerrado)

Quem o contentar dirá destas noites de frio?
Corre no cerrado de galho a galho, arrepio
Dum vento seco e bravio. E eu, aqui tão só
Em queixas caladas, calafrios, é de dar dó
Recolhido na tristeza do invernado cerrado
Cheio de solidão, de silêncio e de pecado...

Que corrosiva saudade! Esquisita e estranha
Uma está lembrança forjada na entranha
Do inverno, caída de outrem, fluindo amargor
Onde, em sombrio sonho, eu vivendo a dor
Sem querer, na ingratidão, com indiferença
No vazio da retidão, da ilusão e da crença

Que acirrado frio, sem piedade, ofensivo
Que me faz reclusivo, neste cárcere cativo
Insano, em vão, duma melancolia lodaçal
Que braveja, me abraça e me faz tão mal...
Por que, pra um devaneador esta paragem
Que ouriça, e é tão deslocada de coragem?

Ah! quem pode me dizer pra que assim veio?
Se está tortura é passageira, assim, eu creio.
E a minha miséria aberta, escorre pelo olhar
Receio... e mais gelado fica em mim o pesar.
Uma prosa alheia, uma penitencia escondida
Se é só o frio, por que esta insânia homicida?...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
14 de julho de 2019
00’17”, Cerrado goiano
Olavobilaquiando

SONETO DE INVERNO

Frio, uma taça de vinho, face em rubor
No cerrado ivernado pouco se aquece
Um calor de momento, o vinho oferece
E a alma valesse neste desfrutar maior

Arrepio no corpo, do apego se apetece
Pra esquentar a noite, tornar-se ardor
Acalorando o alento do clima ofensor
Tal é perfeito, também, o afeto tece

E na estação de monocromática cor
De paixões, de misto sabor, aparece
Os mistérios, os desejos, os sentidos

Assim, embolados nas lareiras, o amor
Regado de vontades, no olhar floresce
Pra no solstício de novo serem acolhidos

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano