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À Deriva na Busca por Ajuda: Quando o Extremo se Torna o Único Caminho
Em um mundo onde a interconexão digital oferece uma infinidade de recursos e soluções, é surpreendente observar como algumas pessoas, ao buscar ajuda, acabam se perdendo nos meandros de suas próprias dificuldades. Há uma parcela da sociedade que, por diversas razões, apenas procura auxílio quando atinge o extremo, quando as águas turbulentas da vida já ultrapassaram a altura das cabeças e não há mais solo firme sob os pés.
Essa jornada rumo ao extremo geralmente começa com um hesitar constante. Pessoas relutantes em abrir mão de sua independência emocional, resistindo ao apoio que lhes é oferecido por medo do julgamento ou da vulnerabilidade. À medida que as adversidades se acumulam, essa hesitação se transforma em desespero, e o grito por socorro, anteriormente abafado, torna-se ensurdecedor.
Quando finalmente esses indivíduos decidem dar o passo rumo à busca de ajuda, muitas vezes é tarde demais. A pressão acumulada explode em emoções avassaladoras, e a jornada pela recuperação torna-se uma subida íngreme, cheia de desafios aparentemente intransponíveis. É como se, ao chegar ao extremo, as cordas de esperança se tornassem mais finas, e a possibilidade de uma recuperação completa se transformasse em um caminho tortuoso.
A busca por ajuda deveria ser uma jornada de autocuidado e fortalecimento, mas para aqueles que só a empreendem quando estão à beira do precipício, torna-se uma escalada árdua. A rede de apoio, embora presente, parece distante, pois as amarras do desespero dificultam a percepção das mãos estendidas que poderiam oferecer suporte.
Essas histórias de extremos são um lembrete impactante da importância da empatia, do diálogo aberto sobre saúde mental e do entendimento de que buscar ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim de coragem. Às vezes, a linha tênue entre o desespero e a esperança é ultrapassada antes que a verdadeira magnitude da situação seja compreendida.
Neste mundo que muitas vezes parece girar em uma velocidade avassaladora, é vital reconhecer a fragilidade inerente à condição humana. Encorajar as pessoas a buscar ajuda antes que alcancem o extremo é um gesto de compaixão que pode salvar vidas e transformar o caminho da escuridão para a luz.
Versão da música “Dusts in the Wind”
Composição – Kerry Livgren
Interpretação – Banda Kansas
Poeira ao Vento
Se fecho meus olhos apenas por um instante,
O mundo a minha frente muda nesse mesmo instante.
E é nesse instante que tudo o que sonhei passa diante dos meus olhos,
E tudo se mostra apenas como poeira ao vento.
É sempre o mesmo tom,
Nada mais do que mais uma estrela no céu.
Tudo o que fazemos, absolutamente tudo,
Construímos sobre a areia.
Mas ainda assim nos recusamos a admitir:
‘É isso, tudo que somos é poeira ao vento’.
Então, por quê se apegar?
Nada é pra sempre.
Além da terra, do céu e suas estrelas,
Tudo passa num piscar de olhos,
E nada do que temos nos dará mais um minuto.
A verdade: não passamos de poeira ao vento.
Nada é para sempre.
A verdadeira humildade, tem mais haver com a fragilidade do vaso, do que com a resistência do ferro, que cria ferrugem.
Não se iluda com minha fragilidade, você não pode me quebrar. E ainda que conseguisse, só iria me transformar em um exército de partes.
É na eminência da morte que se apresenta a fragilidade da vida, na ausência de conflitos, acredita-se que a justiça é cega!
A persistente sensação de desconforto diante de situações sem justificativa relevante pode indicar fragilidade. Muitas vezes esse "Incômodo" camufla diversos rótulos, tais como inveja, raiva, orgulho, ciúmes, rancor, instabilidade emocional entre outros. Esses sentimentos, em grande parte, prejudicam nossa conexão espiritual, pois o Espírito Santo é extremamente sensível. É necessário purificar nossa alma para alcançar uma sintonia perfeita com Deus.
Não há palavras para descrever a dor da perda de um ente querido, apenas o silêncio ensurdecedor deixado por sua ausência e a tristeza insondável que se infiltra profundamente nas fendas do nosso espírito, revelando as fragilidades emocionais do nosso ser.
Nem ser, nem fazer vítima. Hoje, olhares piedosos e justiceiros, empobrecem as virtudes, enfraquecem as lutas, transformando o vigoroso em molengó!
A INEVITABILIDADE
A vida, um palco iluminado sem luz
Um amanhecer obscuro
Um falso sol "entardescente" com sinfonia de morte
A queda que deveria fortalecer, renascer, vem juntamente com um ciclo vicioso, sem sentido, com múltiplas quedas a seguir.
Nascer para morrer
Levantar para decair
Sorrisos que "sobreescrevem" a dor, tentando mascarar aquilo que jamais será esquecido, superado.
Chorar lágrimas diamantadas
Um riso que tenta editar uma chuva de dor
Olhar sincero de quem não tem nada a perder, de quem não pretende seguir adiante
Pois, é isso!
O dançar sem música, na valsa do desfiladeiro da inevitabilidade da vida, a morte.
(A.C) -> 22/08/2024
Sempre me achei tão forte, inabalável nas minhas emoções, até descobrir a fragilidade dos meus sentimentos.
Perguntaram-me por que não me envolvia com temas e assuntos políticos?
A resposta foi rápida e pronta:
Tenho fragilidade estomacal!
Você parece ser frágil pela delicadeza da sua estrutura, o que é um grande engano, então, surpreende pela sua força, um doce atrevimento, a sua aparência bela cada dia se confirma, chega a ser enganosa para quem subtisma a sua capacidade, a intensidade dos seus sentimentos, acha que a fragilidade da sua pele é sinônimo de fraqueza, mas a sua perseverança é surpreendente entre outras qualidades que vão além da sua beleza aparente, portanto, meu olhar não deve ser limitado para eu possa de fato admirar a sua existência, olhando de uma maneira sensata, que transceda a sua natureza atraente e chegue até a sua alma ou pelo menos uma parte da sua essência, o mínimo de uma mulher intensa, onde amor divino se propaga.
Apesar da pequenez e fragilidade humana, temos um Deus que é grande, poderoso, infalível; que pode todas as coisas.
Mulher é essa substância misteriosa constituída por força e fragilidade, uma dualidade meio mágica que oscila entre o yin e o yang, a grandeza e a pequenice e dá o equilíbrio perfeito que a vida pede.
Destruição, rancor, vidro despedaçado,
um fio de moeda que, ao vento da tristeza, se corrói.
Esse fio de metal, queimado pela fúria do fogo,
torna-se fragilidade, quase papel.
O papel vira cinza, e da cinza retorna à natureza.
A natureza, polissêmica, guarda o rancor de ter perdido,
lança-se aos ventos, e sob os ventos encontra o mar.
Mas o mar não é consolo, apenas abismo.
Ele toma tudo e faz afundar.
"Quão infantil e sem sentido são nossas tentativas de tentar controlar tudo a nossa volta.
É preciso ter em vista o quanto somos efêmeros, frágeis e incapazes até mesmo de compreender as nuances desse indecifrável mistério envolto a esta sinfonia perfeita regida por Aquele que, antes e sendo tudo, por generosidade, primeiro nos amou."
A sociedade faz eu tornar-me uma pessoa ruim porque eu não quero mostrar a minha fragilidade para que ninguém tire proveito de mim.
Amar a vida me torna extremamente
vulnerável.
Como o êxtase à beira de um abismo: a
visão mais fabulosa a um passo da minha
total fragilidade.
Não há como sentir a vida usando
armadura e meias medidas. A totalidade
requer imensa coragem, saber suportar os
maiores medos.
O que se pode perder? todo o sentido do
ego.
O que se pode ganhar? a plenitude.
O paradoxo da sensibilidade: quanto mais sensível você fica, mais sensível você se torna. Isso não tem relação com fragilidade, mas com potência e expansão, pois a verdadeira força está em perceber o que poucos conseguem sentir.
Chama a atenção a perspectiva dos povos antigos, que concebiam os deuses como seres que se erguiam acima das relações familiares. Tal visão não é um sinal de fragilidade divina, mas sim uma peculiaridade que reflete a complexidade de suas naturezas.