Tag fora

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Tão bom desabafar por para fora o que esta preso entro do peito. Descarregar tudo aquilo que te tira o sono... Faz bem, mas depende de uma coisa, quem é essa pessoa que estará te ouvindo!

Chuva lá fora, da janela vejo coisas.
Coisas assustadoras, pessoas sem amor.
Pessoas que vivem na dor.
Não adianta pensar, só precisa agir.
Procurar algo para se apegar, alguma coisa que lhe faça sorrir.

"eu queria ser o papel que ela rabisca
e depois joga fora
mas acaba vendo que
era uma anotação importante
e depois
vai lá e pega
no chão
e guarda pra sempre"

Se o esforço for maior em reconhecer a qualidade das pessoas, terá menos do que reclamar, pois defeitos todos tendem a ter, basta descobrir qual o peso de cada conceito para você, e riscar ou arriscar a performance em ser melhor para si ao invés de esperar o melhor dos outros! A mudança percorre por dentro para então se deslocar a fora!

Mas anota uma coisa: Sempre há de ter uma batalha lá fora, e outra dentro da gente.

#nandaribeiro

Flores começam a brotar
Os jardins ficam mais coloridos
Regue suas plantas, melhora o ar
Atrai os amigos mais queridos.

Tudo, agora, na natureza
Está lindo, lindo pra chuchu
Mas, em contraste, há a certeza:
Estamos cercados de urubus.

Reinam as maiúsculas, só não percebes tu.

"Há um mundo lá fora", me disse.
"Prefiro o daqui de dentro", repliquei...

Sete horas no estúdio, sete dias por semana
Um sonho só acontece quando é fora da cama
E eu sei, planejei, sonhei e alcancei

O alto preço de viver longe de casa

Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer um milhão de coisas, mas voar… Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais aos lugares e às pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade de ficar.

Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar.

E assim começaram a surgir os corajosos que deixaram suas cidades de fome e miséria para tentar alimentar a família nas capitais, cheias de oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram o aconchego do lar para estudar e sonhar com o futuro incrível e hipotético que os espera. Os corajosos que deixaram cidades amadas para viver oportunidades que não aparecem duas vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida que tinham nas mãos, para voar para vidas que decidiram encarar de peito aberto.

A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.

E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão.

Mas será que a gente aprende? A ficar doente sem colo, a sentir o cheiro da comida com os olhos, a transformar apartamentos vazios na nossa casa, transformar colegas em amigos, dores em resistência, saudades cortantes em faltas corriqueiras?

Será que a gente aprende? A ser filho de longe, a amar via Skype, a ver crianças crescerem por vídeos, a fingir que a mesa do bar pode ser substituída pelo grupo do whatsapp, a ser amigo através de caracteres e não de abraços, a rir alto com HAHAHAHA, a engolir o choro e tocar em frente?

Será que a vida será sempre esta sina, em qualquer dos lados em que a gente esteja? Será que estaremos aqui nos perguntando se deveríamos estar lá e vice versa? Será teste, será opção, será coragem ou será carma?

Será que um dia saberemos, afinal, se estamos no lugar certo? Será que há, enfim, algum lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão de incertezas que a gente insiste em fingir que acredita controlar?

Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou e encara tudo isso, todo dia.

Quem deixou Vitória da Conquista, São José do Rio Preto, Floripa, Juiz de Fora, Recife, Sorocaba, Cuiabá ou Paris para construir uma vida em São Paulo. Quem deixou São Paulo pra ir para o Rio, para Brasília, Dublin, Nova York, Aix-en-provence, Brisbane, Lisboa. Quem deixou a Bolívia, a Colômbia ou o Haiti para tentar viver no Brasil. Quem trocou Portugal pela Itália, a Itália pela França, a França pelos Emirados. Quem deixou o Senegal ou o Marrocos para tentar ser feliz na França. Quem deixou Angola, Moçambique ou Cabo Verde para viver em Portugal. Para quem tenta, para quem peita, para quem vai.

O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado. Keep walking.

Ruth Manus
O alto preço de viver longe de casa. Estadão, 24 jun. 2015.

Quando voltar já não faz parte dos planos

Não é fácil criar coragem e desfazer as amarras. É fácil fazer as malas, comprar uma passagem e seguir o seu destino rumo a um outro país. Difícil é aceitar a nova realidade durante esse tempo, aceitar o fato de que você não pertence ao local em que viveu a maior parte da sua vida.

Porque ao partir é preciso estar preparado para se reconstruir, para aceitar que é chegado o “agora ou nunca”, a hora de se encontrar, se conhecer e definir quem você quer ser mesmo já sendo bem crescido. É preciso ter coragem para se desfazer das frescuras, de alguns hábitos, criar asas fortes que te ajudem a dar um dos voos mais importantes da sua vida. É preciso se desfazer de preconceitos e aprender de uma vez por todas o significado do respeito.

Mudar de país é, quase sempre, fugir de alguns problemas, e então, se ver cercado por mil outros. É viver numa montanha-russa quando se tem medo de altura. Os primeiros meses trazem a mesma sensação da subida: empolgação, felicidade, orgulho de estar lá. E então, a gente acorda certo dia e percebe que reconstruir a vida não é tão lindo quanto parecia, é difícil, desgastante, cansativo. Mas a gente está lá no topo; o investimento foi caro, os seus amigos, a sua família, todo mundo que não veio está lá, te observando de longe. Não dá para desligar a máquina, você não tem coragem de pedir para descer. Você sorri e esconde o desespero. Fecha os olhos e vai. Com medo e sem saber se vai dar certo.

Alguns desistem após a primeira descida. Outros se acostumam com a adrenalina e resolvem continuar. Porque nada melhor do que descobrir que você é capaz.

Morar fora não é reconhecer os seus limites, é esticá-los um pouquinho mais, dia após dia. É descobrir que você pode ir muito além. É ralar para ser reconhecido onde você é apenas mais um e reconhecer que ser apenas mais um pode ser muito para quem chegou a ser ninguém.

Morar fora é dar luz a um novo “eu”, é ser mãe e pai de si próprio. É sofrer para se criar sozinho e ter orgulho do adulto que você recriou. É aceitar que você jamais será o mesmo e ter coragem para decidir que voltar já não faz parte dos seus planos.

Você fala e depois foge. Bem típico de você. É a sua cara pular fora do barco quando ele tá afundando.

Em suma, como a ave que quebra o ovo depois de ter se desenvolvido o suficiente, crescer é transformar-se de dentro para fora.

⁠E fora do stories?!
Tá tudo uma m…

O amor faz sua alma rastejar para fora de seu esconderijo.

⁠As vezes é preciso abrir os olhos de nossas almas para enxergarmos o que está no exterior. Acostumamos a olhar apenas para dentro de nós. Somos levados a acreditar que dentro do nosso mundo particular tudo está perfeito. Mas isso é segundo nosso próprio juízo e esquecemos a beleza que nos cerca. Uma praia sem o sol, sem a areia, sem os pássaros e animais marinhos, sem a vegetação e sem alguém para lhe contemplar seria apenas uma porção de água. 

Utopia é achar que na sua vida (trabalho, casa, igreja, familia) só acontecerá o que você quer e deseja.
Neste mundão de acontecimentos dentro e fora da caixa, você tem que se equilibrar e conviver com situações adversas, contorne-as, aprenda a viver com as diferenças e seja feliz!

E de repente as coisas mudam.
Te faz fazer uma rota diferente, pensar fora caixa, revirar memórias. O chão é tirado de você, dar meias voltas já não satisfaz, é preciso dar voltas inteiras, aceitar o novo ciclo, recomeçar, refazer, renovar, transformar e por fim ver o diferente fazer sentido, coisas boas surgirem, a luz brilhar mais forte e no céu novas estrelas se formarem e iluminar de maneira especial o mundo se formando dentro de você!

⁠"As vezes, a simplicidade que transparece por fora, serve para esconde a complexidade que existe por dentro."

⁠Não sabe da história?
Fica de fora,
( É Melhor para o coração)

⁠Ela se olha de dentro para fora. Ela não é mais uma garotinha. Ela é aquele mulherão que sabe do seu valor e não aceita menos do que merece.

"⁠Eu não posso controlar como tudo vai estar e ficar lá fora, mas aqui dentro continua tudo em paz. "
Kate Salomão

⁠#Dentro #ou #fora...
#Não #sei #dizer...

Não olhe para os lados...
Sou pessoa de dentro pra fora...
Acredito em sonhos...
Estou aqui é pra viver, cair, aprender...
Levantar e seguir em frente...
Sou isso hoje...

Me perco, me procuro e me acho....
E quando necessário, enlouqueço...
Se eu nunca mais ver você de novo...
Eu sei e você sabe...
Que a vida quis assim...

Nada sabemos da alma...
Como é por dentro outra pessoa?

Ando de um lado para outro, dentro de mim.
É preciso partir...
É preciso chegar...
Acomodo-me no meu lugar...

Fecho os olhos e sonho...
Perdido entre as estrelas...
Tudo faz tanto tempo...
E somente cada um oferece aquilo que tem...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠" Não sei o porquê
ainda amo você
apesar de todos os dias
lutar para te esquecer
e no embalo da vida
o coração pede
tua presença a toda hora
em meu corpo, que sem ter o que fazer
espera e chora
não acreditei que existisse, um amor assim
hoje sei que existe
porque tenho certeza, ele está cravado em mim...

Nunca julgue o livro pela capa Pois nunca sabe o pelo que esse livro passou Nem sabera a hitoria que existe nele

Na noite escura da alma, não tendo como olhar para fora, somos levados a olhar para dentro.