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"Em cada amor que eu plantar, lindas folhas e flores em seu coração fértil nascerá,e,no calor dessa fotossíntese o nosso amor não deixará de respirar."
‘Novinho em Folha’
Abre-se o calendário!
E vai passar ligeiro
por nosso itinerário,
desde o dia primeiro!
Que abrande essas rinhas,
dê afago aos arqueiros,
com as suas folhinhas
abanos, ao Jano dos Janeiros!
O Ano Novinho em folha
já chega dentro em nós,
à jato numa rolha,
do ontem a esse após!
...Que traga então, veloz
o que é mesmo novo:
os lugares aos Sóis,
pra tudo que é povo!
PauloPCampos (Paulinho Campos)
Simplesmente sou folha seca ao vento
Que levanta voo pela manhã...
Voa, voa meu coração passarinho
E m busca de uma nova estação.
Uma folha quando cai não quer dizer que ela secou ou a árvore esteja morrendo, mas pode ser para mostrar que tudo na vida tem um início e um fim e que a renovação é necessária para haver a continuidade
Um ramo, por mais que esteja fresco não se tornará eternamente disponível para alimentar uma folha que nunca fez o esforço de venerá-lo.
Chamo-te, poesia!
Invado-te os sonhos,
Busco-te!
Não sossego tuas noites vazias.
Chamo-te aos meus desencantos,
Chamo-te sim!
Invado tua alma.
Atordoo-te os pensamentos,
Teu coração sem calma.
Procuro tuas mãos
vagarosamente,
folha por folha de papel,
a cor das palavras
que crias ser somente
e tão somente, tuas.
Em uma prova que valia 10,0, o aluno tira 1,5 e sai mostrando a folha para todos da classe, sorridente como se fosse o mais feliz do todos, isso combina com a nota do IDEB 3,1 na placa ostentativa na porta do colégio. Eu não entendi ainda a graça... Minha alegria é diferente...
Folhas e pontos
Gostaria que as folhas nunca fossem de ponto,
ponto que marca tempo,
o tempo que não me pertence;
obtuso ponto que me amarra ao tronco
desse açoite das horas.
Gosto das folhas que seguem o vento,
vento que as liberta
dos galhos fixos do tempo.
Com o tempo, elas chegam ao ponto
de, como o tempo, irem embora.
O homem sem amor, que é conduzido por ódio, assemelha-se a uma folha seca carregada pelo vento sem ter direção.
A folha pode até ir longe, mas sempre no fim ela ficará no chão, e ali permanecerá.
Perante o suave deslizar deste rio tão puro
Que assemelha a vida de quem sabe viver,
Pergunto às suas águas se são essas idas
A resposta silenciosa se sabe ouvir.
Assim leio o livro em que escrevo a minha vida.
Cada dia uma folha eu devo escrever e passar,
E me vem à boca a careta de um sorriso
Que não tenha de partir nunca no ponto e no final.
Vivi loucuras como todos as vivem.
Vivi bêbado de felicidade.
Sonhei acordado mesmo que todos me dizem
Que é o único caminho que não se deve andar.
Alegra-me o cumprimento de qualquer um em todas as minhas manhãs.
A alegria do rosto de quem me dá.
A luz do dia seja cinza ou seja clara.
O tempo delicado ou o tempo de tempestade.
Também vivi longas horas amargas.
Dias de inferno que chegaram a queimar,
Abrindo na alma feridas já cicatrizadas
E ainda tem o meu verso a marca de um recente punhal.
Mas, perante o alto Pinheiro em que perco a cabeça,
Sentado sobre esta pedra de rio que me dá tanta paz,
Aviso que o vento não sopra ao som da água.
Nada é eterno. Como o sofrimento, como a felicidade.
Gente que é folha, gente que é trevo
Se você não for trevo de 4 folhas, conversa boa, dessas que faz o tempo parar.
Não tem nada a acrescentar, você é folha no vento de lá pra cá tentando se achar.
Só quero pessoas com gosto de saudade de casa, dessas que a gente acha sorte encontrar,
pra amizade, pra irmandade, sem maldades, apenas pra amar, pra somar e no coração guardar.
Autor: Eu mesma !
ÁRVORE
Amor e paixão, árvore frondosa
que por seu tronco recebe a seiva
da vida,e a distribui a cada galho,
a cada folha, espalhados em toda direção.
Com o passar do tempo,dela são tiradas
mudas e plantadas de coração em coração.
Dessa forma amor e paixão se espalham
por todos os lugares.
Em minha vida és a folha do amor,
delicada e linda.
Eu, o galho aonde ficas.
De tudo faço e farei,para que o vento
de uma fatalidade, não te leve.
Seguro, e a ti prendo és minha, te quero
aonde estás.
Se em uma malfadada sorte,alguém te tirar
tente, e ou que o galho quebre, juntos então
teremos o mesmo destino,a morte.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
DA DANÇA AQUELA
Hoje que vi a dança aquela
A folha na varanda
verde claro e amarela
Tão viva, tão bela
Se despedia dançando
Girando, caía subindo
E eu na varanda, vendo ela
Sorte minha
Era ela
A dança mais bela
Tão nova e tão ela
Partia de velha
Verde claro e amarela
Se sabia pra onde ia
Com o vento dançava ela
Para um novo tom
Colorida coragem dela
Tão viva, tão ela!
Ser poeta é aproximar-me mais de DEUS no instante em que decifro como uma lágrima a gota de orvalho que não encontrou conforto no coração de uma folha, e abandonada, escorre, na ilusão de ainda abrigar-se nos braços do solo que começa a se aquecer.
A não-poesia nos versos
Versos as avessas
ao contrário do inverso
as avessas do contrário
versos!
Desconformes
anárquicos
inquietos
postos nos versos das folhas.
Versos parvos
parvos versos
escritos...
Impressos!
Versos
e universos inteiros,
nos poemas - partidos ao meio -
tomados de emoção.
Versos
e segundos inteiros
lançados ao ar,
feito estrelas à imensidão.
Regresso da lua e da pena
alquimia de tinta e papel
versos esculpidos um a um
odisseia num mar de escrevinhação.
vozes
e silêncios inteiros,
acomodados em um súbito rompante
da mais pura inquietação.