Tag fins
Quando passas por cima dos que te amam para te sentires melhor ou convenceres alguem de ser melhor, só revela que es pior do quem usaste para atingir teua fins.
Os fins não justificam os meios para os atingir. Sem caracter um ser humano não passa de NADA.
Por que vieste?
Já nada é o que foi...
Conheço os começos...
E sei como serão os fins...
Rasgas-te o meu peito em pedidos...
Disses-tes a mim o que há muito não ouço e nem sinto...
Destes a minha vida novo sentido...
E partis-tes deixando-me sem abrigo...
Ah...
O medo vai ter tudo...
E cada um por seu caminho...
Minha vida em desalinho...
Sem ti...
Agora tão sozinho...
Vida parada antes de ti...
Eram inúteis e magoadas as noites da minha rua…
Já me bastava tudo isto...
E com tão pouco importava-me...
Me custa acreditar...
Que infelizmente eu não posso amar...
Sou a cada instante o que já não sou...
Mas tu vieste...
E acendeste a chama...
Agora sou saudade...
Ânsia do longe...
Alma sonâmbula...
Cada parte minha permanece quieta...
Vivendo apenas no sonhar...
Sandro Paschoal Nogueira
Em princípio, os fins não justificam os meios. Mas há muitos meios para que você perca os princípios. Sobretudo se estiver a fim.
Sei que a vida é um fluxo interminável de idas e vindas, chegadas e partidas, começos e fins. Tudo que começa termina, tudo que chega se vai, tudo flui, tudo passa, tudo muda, tudo se renova, mas eu nunca tive maturidade para encarar com naturalidade esse vai-e-vem da vida. Todo fim angustia-me ou enche-me de nostalgia, assim como os fins de tarde.
Os fins, sejam eles de dia, semana, mês ou ano, nos ensinam, que nada dura para sempre, que todo fim mais que um recomeço é uma oportunidade de fazer diferente o que por algum motivo estava errado ou simplesmente fazer ainda melhor o que já estávamos fazendo certo.
É justo usar o poder para se manter no poder mesmo quando é notório o uso do poder para fins escusos?
Principios e fins
As horas passam e os dias ficam
Perpetuados em minhas lembranças
Boas e ruins, princípios e fins
E aqui dentro de mim,
Só o que permanece
É o vazio.
Não prendam os seres usurpadores e débeis.
Eduque-os porque foi está pedagogia ou anomalia psicótica ensinada por seres não evoluídos...
Areia nos olhos
As despedidas têm gosto de vento seco,
um sopro que arrasta o que foi sem pedir licença.
O fim se veste de silêncio,
um manto pesado que cobre os restos
do que um dia chamou de lar o peito.
Amar é deserto, vasto e sem mapa,
onde os temores brotam como espinhos,
cravando-se na sola dos pés descalços.
Cada passo é um salto cego,
uma ponte estreita, oscilante,
tecida de fios que não vemos.
De olhos vendados, tateamos o ar,
o coração apertado entre o querer e o temer.
Será chão firme o próximo instante?
Ou o abismo, lama, esperando
para engolir o que sobrou de nós?
Os fins nos despem, nos deixam
diante do espelho quebrado das promessas.
E ainda assim, no meio da areia e da dúvida,
o amor insiste, miragem teimosa,
um oásis que nunca sabemos se é real.