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⁠Fanado

A minha vida é um resumo fatídico do que os outros nunca foram. 
Sou a última folha rasgada de um livro invulgar que nunca existiu.

Inspiração para quem jamais presenciou nada além de folhas.

Depois de pensar nisso tudo, retorqui de uma sucessão de coisas! 
Que para cada nova coisa encontrava outra grande nova sucessão!

Concluí que não foram poucas as vezes em que ouvi da mesma boca... 
Que outrora me dizia "eu te amo" e hoje me diz: "Odeio-te!" – Sempre em um tom mais elevado.

Declarei-me culpado dos meus erros. 
Livrei-me dos erros que cometeram os outros. 
Por que sou eu sempre o culpado pelo peso do mundo?

Meus ombros estão mutilados pela vida. 
Todo o cansaço e o calor que o meu corpo suporta terminou. 
Não há forças para pugnar com o cansaço que tem sido existir.

Inserida por AugustoGalia

⁠Decrepitude

Os meus flagícios são inumeráveis.
Encontro-me e estou perdido.
De resto, sou sempre outro.

Tenho imaginações acriançadas.
Sendo o mestre em tapeações.
Bebo o veneno cálido das flores.
Feridas das minhas ignaras pretensões.

A prova de que sou inerte.
O espírito advém da misantropia adiafórica à minha senilidade.
A minha alma possui cem anos.

Homens, a vós que despedacei os corações;
Unam-vos e comemorem a minha condenação eterna!

Corações despedaçados!
Julguemos juntos às estranhezas da natureza humana.

Cicatrizes distintas das feridas deslocam-se em injúrias.
O espírito resplandece do Averno matutino.

Cala-te! Digo aos meus ignaros pensamentos.

Findam-se as falsas crenças na ilusória sapiência emérita.

Gritos trifásicos aos septívocos ouvidos fatigados.
Sepulto em meu coração os pensamentos ignaros.

Cem anos de inglória existência e não me compreendo.
Tolices da libertinagem eterna!

Sobejas vencidas da minha carne jazem aos funéreos sepulcros canibais. 
Devoram-me os cavalos de Diomedes.

Demônios me libertem!
Não devorem um corpo que jamais os pertenceu.
Se a carne é do espírito, o meu, encontra-se infecto em prantos deíficos.

Foi preciso navegar dentro do próprio sangue! 
Consumir-me dentro de minhas crateras vulcânicas vitais. 
Mergulhei em lágrimas que me são desconhecidas.

Afrontei o desconhecido, presenciei todas as ilações e todas as crenças. 
Conheci os ensangüentados mares da vida!
Cujos prazeres maiores eu descobri ao término da longínqua travessia.

Com o meu peito na escarpa repleta de anjos! 
Construí festins comemorativos às visões que fiz. 
Estranhos corroam-me com esmeraldas e ouro maciço. 
Protejo as vossas frontes de possíveis idéias colossais.

Danças, gritos, bailes ilusórios!

Perpetuo em meu inquieto leito de perguntas sobrenaturais. 
Provinda da minha funesta amálgama craniana.

Perverto a imagem agradável dos prados!
Venturas únicas de frutos fantasmagóricos,
Visões profanadas, insistentes na falsidade do real.
Paisagens sempre afáveis aos olhares humanos.

Façamos todas as perguntas imagináveis.
São inumeráveis as respostas da existência.
Eternas dádivas compreendidas unicamente pelos visionários.

Se há na vida limites, só na morte a ultrapassagem é permitida. 
Incoerências às minhas próprias palavras!

Concepções fluentes e absurdamente improváveis.
Os pensamentos não mais caminham na mesma direção.
Eis a formação do contraditório.

A dúvida inicia o pacto sangrento com o espírito interrogatório.
Os ritmos não são os mesmos, toda época tem um ritmo.
Por sorte não nasci na época certa.
Que ritmos possuem a alma de um homem que se mutila em próprios ideais?

Às perguntas são inumeráveis! 
Sou um infeliz viajante com alma funesta. 

- Perguntas, perguntas, elas são infindas!
Hiulco o meu espírito e não se há ninguém para confortá-lo.

Inserida por AugustoGalia

⁠Homem!

Se a tua tirania fosse semelhante a do domador de leões;

Serias então, servo do teu próprio espírito.

Serias dominado por aquilo que acreditas
E eu seria por aquilo que acredito.

Juntos; Seriamos um poço de crenças inúteis.

Inserida por AugustoGalia

⁠Estrada

Sejamos sérios, - meus senhores.
Para que a caminhada aufira algum préstimo,
Ainda que o êxito derradeiro seja a fatalidade da morte. 
Faz-se necessário a nossa imprudente e farisaica desunião.

Sou o residente de um incipiente trâmite.
princípio das veleidades paternas.
criação de um desejo ábsono ao meu.

Não! – Não sou o único!

O mundo tramita inartificioso e irrealizável no itinerário. Altercando insaciavelmente na batalha.

Que tem por fim único: - A busca de novas paisagens.
O caminho é árduo e somos muitos.
O tropel prossegue inefável na fantasmagoria que insiste parecer real.

Que fazemos, nós? Alimentamo-nos de ilusões!
Perdidos no onírico de vários caminhos e de uma única saída. 
Ah, a morte! A morte! Há novos caminheiros e ela permanece.

Nos caminhos que passam diante dos nossos olhos!
Nos sentidos que vagam ínterim as nossas almas.

Antigos amores, glórias juvenis, avaras riquezas,
Exímia é a riqueza.

Absolutamente em tudo, recordar-se-me-á a estrada.
Demônios e anjos! – Todo tipo de raça e imaginações.

Enfim, mortos e sepultos nos corações humanos!

Inserida por AugustoGalia

⁠Bestas Humanas

Avisto o singular na adjacência dos infectos olhares.
O mundo não acredita em visões.
Como se opor a eles?
A quem, senão aos homens?
Como me defender se a minha boca está ferida!
Os meus lábios cortados como ameias.

Diante do meu corpo eu vejo dor.

Sou fraco por excelência.
Grito por socorro! - Quem me protegera?

Amparo falsário.
Nada de palavras.
Nada de fugas.
Nada de porcos a refocilar o meu quintal.

Aos fracos, restam os cadáveres banhados ao ouro. 
As almas lúridas e repletas de musgos.
Permaneça-te incrédulo e cousa alguma te parecerá estranha.

Se tudo é natural; se tudo é coincidência.
Para que tanta filosofia e para que tanta ciência?

A símplice: Porque o mundo gira!
Como não haveria de girar, com tantos excrementos o cercando?
Até para o mundo se há efêmeras fugas.

O mundo marcha; exceto o criador!

Longínqua marcha aos passos de um leopardo com longos pés de urso. 
É bíblico. - Marchar progressivamente faz-se necessário.

O mundo giraria se não houvesse filosofia? - Ele jamais girou sem ela.
Duas pessoas não conversam por mais de dez minutos sem cair na metafísica.

Repetem-se as buscas e necessidades. 
É preciso celebrar a idiotice humana.
As visões e todas as descrenças; celebrem-nas!

Não se pode batalhar hostil aos impulsos incontestáveis do espírito.
Recordo-me de haver visto o mundo a sangrar em minhas visões. 
A se esvair como os meus pulsos.

O sangue sempre verte além do que supúnhamos.
Acordo-me: Consciência é uma das poucas faculdades que se me restam.

Inserida por AugustoGalia

⁠“... criação da universidade nova ... De fato a "reforma da universidade" ao concretizar-se, caiu nas mãos das forças conservadoras e contra-revolucionárias no poder. Elas não só esvaziaram a reforma de seu conteúdo democrático e inovador. Castraram-na por completo ... a universidade foi esterilizada politicamente e, diga-se de passagem, com a franca e aberta colaboração de professores e estudantes adeptos ... do regime ditatorial ... O que contribuiu para que ela se convertesse ... na "universidade do silêncio"" - A universidade necessária

Inserida por Acirdacruzcamargo

⁠Sapatos apertados
Nada mais angustiante
do que sapatos apertados
Não se consegue ter e ser de verdade
Não consigo correr com eles apertados

Desejo agradar quem me
Proporcionou sapatos apertados
Devo entender que mesmo que opte
E consiga viver com sapatos apertados

Meu potencial maior não está sendo
usado, oportunidade perdida, os
Potenciais reduzidos

Para usar aqueles sapatos apertados
Engoli dor ,raiva, não por tentar ser mais
Mas, por me encaixar ser menos

E suprimir o que podia ser
O que eu podia ter ao me conformar
Prefiro sem aqueles sapatos apertados

Inserida por SamaraFernandesLeite

Desejo agradar quem me
Proporcionou sapatos apertados
Devo entender que mesmo que opte
E consiga viver com sapatos apertados



⁠Trecho do poema Sapatos apertados

Inserida por SamaraFernandesLeite

⁠Para usar aqueles sapatos apertados
Engoli dor ,raiva,não por tentar ser mais
Mas,por me encaixar, ser menos

Trecho do poema Sapatos Apertados

Inserida por SamaraFernandesLeite

⁠E suprimir o que podia ser
O que eu podia ter ao me conformar
Prefiro sem aqueles sapatos apertados


Trecho do poema Sapatos Apertados

Inserida por SamaraFernandesLeite

Sofrimento Redentivo

⁠Quando há dor vem, não é diferente para o filho de Deus
No entanto que paz é descobrir que o mesmo soberano que permite se nos conosco nessa situação.
Deus conosco

O néscio diz que Deus sadismo santo
 Nós quase nos convencemos que estamos largados às nossas próprias misérias e dores físicas e emocionaos ignorando as nossas questões emocionais e físicas

Ninguém deseja sobre si a desgraça
Mesmo que seja punitiva
Ainda mais,se não sejamos injustos e impeniteness,mas obedientes
O segredo final é o descanso
A entrega ao que é sobrerano e
Não só que finito e caído como eu

Quem é sobrerano sobre tudo
Também é cuidado aproximado
Calor regenerador
Dor despertadora para entender
Que orbitamos sobre força dele

O astro central aquece o restante do sistema

Ele é o Criador, fez tudo pelo poder de sua voz e escolhe, por meio da atuação de seu Espírito, sentar conosco em cada uma das nossas provações."

Inserida por SamaraFernandesLeite

⁠Sofrimento Redentivo

⁠Quando há dor vem, não é diferente para o filho de Deus
No entanto que paz é descobrir que o mesmo soberano que permite se nos conosco nessa situação.
Deus conosco

Inserida por SamaraFernandesLeite

⁠Quem é soberano sobre tudo
Também é cuidado aproximado
Calor regenerador
Dor despertadora para entender
Que orbitamos sobre força dele


Trecho do Poema Sofrimento Redentivo

Inserida por SamaraFernandesLeite

⁠Monoideísmo
 
Meus desejos umbráticos maternos
Seguem destroços: - Biólitos concretos!
Almejam homens, íntimos decretos.
Que ainda restam em todos os infernos.
 
Conjuro aos requietórios; - Os eternos
Corvídeos sepulcrários que discretos
Descansam pueris, íncolas secretos.
Seus ossos cadavéricos paternos.
 
Holocénicos monstros da epiderme.
Velho fantasma inóspito que destrói.
As máscaras factícias desse herói.
Obliterado pútrido de um germe
 
O poético genearca! – Morre o verme.
Este homem bibliófago que corrói.
As sobras onde o destino reconstrói
O que restou do seu passado inerme.

Inserida por AugustoGalia

⁠"Transforme seus obstáculos em oportunidades, suas fraquezas em força e seus sonhos em realidade. Você tem todo o potencial para alcançar o sucesso. Mantenha-se focado e persistente, e cada passo que você der será um passo mais perto de seus objetivos. Acredite em si mesmo e nunca desista!"

Inserida por rickfernande

⁠"Se mantenha firme em seu propósito, concentre sua energia no que realmente importa e avance com determinação. O foco é a chave para alcançar grandes conquistas!"

Inserida por rickfernande

MULHER

No reflexo do espelho, ela vê seu rosto, tão lindo como uma flor no campo. Seus olhos brilham como estrelas, mas por dentro, ela carrega uma dor silenciosa. Ela é como um pássaro engaiolado, com asas que anseiam pela liberdade.

Ela caminha pela vida com uma leveza que esconde suas cicatrizes, um sorriso que esconde suas lágrimas. Por fora, todos a veem como uma mulher bonita, mas por dentro, ela luta com a escuridão que ameaça consumi-la.

Mas há uma luz dentro dela, uma chama tênue que queima com a esperança de um dia encontrar a sua verdadeira beleza. Ela é como uma borboleta prestes a emergir de seu casulo, pronta para voar alto e alcançar o céu.

E mesmo que ela não veja sua própria beleza, ela é amada por aqueles ao seu redor. Seus amigos a apoiam, sua família a abraça, e aqueles que a conhecem verdadeiramente veem a luz que irradia de dentro dela.

Então, querida mulher, saiba que você é linda, não apenas por fora, mas por dentro também. Não deixe que a escuridão apague sua luz, pois você é mais forte do que pensa. Deixe sua beleza brilhar como o sol, iluminando o mundo ao seu redor com sua presença radiante.

Inserida por kennedy_fernandes

O medo turva a sua mente; misericórdia não é bondade; reis e muralhas enfraqueceram a sua postura.⁠

Inserida por Carlosvinicius33

" A humanidade deve ser eliminada para que assim o planeta possa se restaurar"⁠

Inserida por Carlosvinicius33

⁠Refúgio em Noite Sombria - Vida de Cael Arcanus.

Na calada da noite, aos treze anos,
Uma aflição cruel me consumia,
Reflexo antigo, em ciclos sobre-humanos,
Que desde os nove a sombra já trazia.

Corria aos braços dela, mãe tão guia,
Seu toque leve, a paz me devolvia,
Com mãos que afagavam minha agonia,
Até que o sono enfim me acolhia.

Gigante o mundo, e o peito se oprimia,
Mas em seu colo a calma se achegava,
E em seu carinho a dor se dissolvia,

O mal, aos poucos, dali se afastava.
Aos quinze foi-se a sombra que me via,
E a paz que ela trouxe em mim ficava.

Inserida por silas_fernandes

⁠Cael Arcanus e o Sonho de um Voo Roubado

Na infância, aos cinco ou seis, recordo bem,
Travessura marcada em minha história.
Meu irmão, na beira, inocente, além,
Brincava de herói, tão cheio de glória.

Fralda no pescoço, um manto a brilhar,
Sentado na borda, tão cheio de fé.
Na mente de criança, ele iria voar,
Mas o gesto cruel desceu por meu pé.

Empurrei-o, e ao chão ele tombou,
Entulho e porcelana o receberam.
Na coxa, o corte fundo se cravou,

Trinta pontos, e lágrimas se verteram.
Por meses vi sua ferida sangrar,
E o peso da culpa jamais foi calar.

Inserida por silas_fernandes

⁠09 de Janeiro.
Bom dia.
Hoje, o céu amanheceu nublado e não há nada de errado com isso, mas, algumas pessoas reclamam desse clima. Será que nosso humor também fica cheio de nuvens com esse fato? Será que não podemos escolher não reclamar faça chuva ou faça sol?
Faça valer a pena.

Inserida por MentoraBiaFernandes

⁠Alusão a ilusão 
Fiz uma alusão a ilusão e
percebi que em nossas vidas, não
há respostas às nossas indagações.  
Pois uns acham uma coisa e
outros acham outra.
E todos tem o seu fundo de razão.
Dentro da sua ótica e dizer quem
está correto é pura utopia.
Assim acredito que exista
a sua verdade, a minha e a do outro.

Inserida por UltimaPalavra

⁠Nem tudo que se quer se consegue
Nem tudo que se consegue se quer. 
Portanto, conforme-mo-nos
com o que temos.
Ame os seus e os meus,
que eu amo os teus,
é o que pede nosso Deus.

Inserida por UltimaPalavra

⁠Em seu apogeu 
Uivas como um lobo
No primeiro alarde
Ages como um covarde.  
Pensas que és forte,
digo que tens é sorte.
E no momento exato verás
que fostes um fraco
Terás tudo que possuis
enrolados dentro de um saco.
Mude enquanto a tempo cara
A vida passa ela não para.

Inserida por UltimaPalavra