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Cansei. Será que eu posso descansar? Será que é permitido desistir e tentar mais tarde? Quem dera puder desistir de algo só pelo cansaço de tanto lutar, de tanto chorar, de tanto caminhar por uma estrada de terra sem rumo, sem esperança, sem vida. Meus pés doem, minhas mãos doem, não tenho força. Quero dormir. Quero acordar as 11 horas da manhã sem me preocupar com aquela conta de luz, quero acordar tarde nos dias de semana e não fazer NADA. Queria muitas coisas, mas acho que não posso. Hoje é segunda-feira preciso acordar as 4 horas da manhã, fazer um café, arrumar a cozinha, cuidar do quintal, arrumar a merenda das crianças, quando tem, preciso deixar tudo pronto e então sair para a batalha. Vou trabalhar, pegar o trem lotado, não respiro nele, sinto medo, muitos olhos em mim e em qualquer mulher. Não encontro respeito. Assédio.
Trabalho, cinco minutos atrasada, sou julgada e escuto sem falar. Preciso do dinheiro que acreditem, não dura 1 mês. Que país é esse que me paga um salário e que me cobra mais do que o peso liquido? Quero chorar, mas chorar não vou e nem posso, preciso disso. 17 horas vou embora depois de um dia lagrimas reprimidas, enfim vou estudar, faculdade de filosofia. Minha maior paixão que cansei de ouvir que não ia conseguir comprar um pão fazendo esse curso, entretanto aqui estou, mulher forte que sou, pobre sim, bairro humilde e lutador. Quando criança queria ser a rainha ou melhor Deusa da sabedoria, por isso Filosofia sempre foi minha paixão.
Mas voltando ao início de tudo, apesar de tudo eu sigo lutando, mesmo cansada, mesmo querendo desistir, mesmo com sono, mesmo sentindo o peso de tantos anos de injustiça, de julgamentos, de raivas, de tristezas por uma sociedade que não nos valoriza, que não quer nos ouvir, que sentem pena de nós, que nos humilham etc.
Nós não queremos a pena de vocês, não precisamos de esmolas, não precisamos de Homens, não somos fracas, somos Mulheres, somos feministas e não vamos parar de lutar. Jamais.
Do ventre
Perco-me dentro de mim
Não por ser labirinto
É que faz-se tanto aqui
Que não falo, não minto
Apenas sinto...
Eu sou uma feminista da equidade, eu quero que o mundo público seja estruturado de uma forma que permita às mulheres avançarem igual aos homens nos campos profissional e político. É sobre isso que o feminismo deveria tratar. O feminismo não deveria tentar mudar as pessoas em suas vidas privadas, foi aí que ele deu errado.
Ela gosta sim de flores, gosta de carinho, de um mimo; de ter um dia só para ela, de se sentir importante, amada…
Gosta das mensagens que recebe no Whatsapp. Dos posts lindos que encontra no Facebook. Dos poemas e homenagens feitos pelos poetas. Tudo isso é bom. Mas o que ela mais valoriza de fato são as atitudes diárias. O respeito por parte de quem lhe diz palavras bonitas em seu aniversário ou em datas como agora no dia das mães. Ela quer ser valorizada como mulher. Como alguém que também precisa ser percebida, admirada, levada para certos lugares. Quer ter o direito de não se sentir forte o tempo todo, sair um pouco da realidade. Da condição inevitável de ser a alavanca, coluna principal do mundo. Ela não aguenta mais esse rótulo de heroína. De super mulher. De ter de ser forte em tudo e com todos. Ela só quer alguém para dividir o peso de tudo aquilo que carrega. Quer brincar com os filhos até cansar. Sorrir escandalosamente feliz ao lado de alguém, sem essas preocupações de tudo.
Ela quer ter paz, momentos de diversão com as amigas. Chorar, às vezes, quando preciso e ser resgatada, acalentada, compreendida…
É claro que ela ama ser mãe, mas ama também ser mulher.
E ambas as condições se completam em uma só vontade: de ser apenas ela mesma, como mãe e como mulher. Sem rótulos e sem paradoxos.
A tarefa da feminista descolonial inicia-se com ela vendo a diferença colonial e enfaticamente resistindo ao seu próprio hábito epistemológico de apagá-la.
Na essência, minha liberdade canta,
Como sereia encanta, livre ama.
Ama teu próprio reflexo no mar.
Mulher ganhar entrada gratuita em eventos não é privilégio, é apenas tratá-la como o prato principal da festa, é machismo, um dos mais nojentos e passivos, diga-se de passagem.
A coragem é socialmente atribuída ao homem. Mas são as mulheres que mais têm enfrentamentos sociais.
Me chama de grossa quando digo não, louca quando sinalizo contradições ou inconsistências, maluca quando eu sou autêntica, sonhadora quando sou ousada, iludida quando acredito em pessoas, gananciosa quando demonstro minha ambição, audaciosa quando tomo iniciativa.
Não importa onde ou em qual época, quando uma mulher se posiciona sempre incomoda alguém.
Mulher ama
Mulher da a vida
Mulher cria
Mulher enterra
Mulher quebra a cara
Mulher se vira
Mulher trabalha
Mulher cuida. Muitos homens só tiveram a metade das coisas que hoje tem pq teve um auxílio de uma mulher na vida dele. Não é atoa que a maternidade é uma das fase mais importantes na vida do ser vivo pra poder desenvolver um psicológico bom na vida adulta. Mulher é a fé e a esperança. E ainda sim somos vistas como frágil e inferiores… Me diga oque um homem faz além de trabalhar e causar traumas?
Todo mundo terá uma opinião sobre o seu decoro. Sobre suas roupas, a forma como cria suas filhas. Se a sua graduação é muito feminista ou se as suas causas não são feministas o suficiente.
Tá escutando? São os gritos das mulheres que se libertaram e que agora têm voz, são os gritos pela igualdade e o fim do chicote das palavras e das agressões.
Te incomoda? Desculpe, mas não vamos mais parar!
8 de março, é no olhar do ser que se vê o futuro.
Parabéns, a todas as mulheres!
@keylak.holanda
"Todos sabem que a mulher é a flor do mundo, mas muitos não sabem que ela é criação do mesmo, inclusive do criador."
Ei! Você aí, onde está Eugenia?
Sumiu e não a viram
Em seu lugar vejo misoginia
Se em mal dizer a destruíram
Agora, onde pois Ana Marista?
No fogão ou atrás da mesa?
Meu senhor, como é machista
Sua mãe era guerreira ou princesa
Nem vou rimar até criar calos na língua
Afinal é só “coisa de homem”
Assim é o mundo, onde pombas dormem
Não vamos entrar nas entrelinhas
Nem toda mulher é Mal vista
Mas não diferenciam, Eugenia de Ana Marista.
" Ser feminina é um conceito e uma qualidade de todas as mulheres que sabem expressar o dom de Deus, mas aquelas que se tornam feministas desconhece os valores e princípios das quais elas foram criadas para ser."
Vestida de Ametista para impactar as trevas.
Dionísio, guarde essa flecha machista, estou protegida sob o escudo da ninfa feminista, feito das pedras da terra e do oceano por Ártemis.
Com o meu Chakra azul Índigo pressinto o seu alvo, a sua sede é de sangue feminil. Mas o meu sumo exige sacrifícios, não vai beber de mim sem antes perder o teu coração.
Acendam às fogueira – às Bruxas não se queimam!
Mamãe dizia – quem brinca com fogo se queima.
O aviso foi dado.
-Sou migrante, sou nordestina, e na minha pele marcas grossas e finas.
-Sou mulher, sou feminista, sou a força imperativa.
-Sou às vezes de aço e no meio do percurso eu me rasgo…
-Sou mestiça embora ninguém o diga pois tenho a epiderme branca e fina, por onde passo, causo às vezes furor e embaraço.
-Sou premiada por ter sobrevivido a um acidente nas articulações condilares, articulares. E o que eu não sabia era que tudo isso causa ainda imensa agonia.
-Que diria eu de meu povo nordestino, que não tem pão mas sobrevive sem fazer sermão.
-Sou escuridão que alumia na maior ventania.
-Sou o grito no silêncio sem as minhas crias.
-No meu abrigo eu me agito, sou causa e sou conflito.
A criancinha x Acre ânsinha
"Uma criança desconhecida por doenças que entram na criança usando venenos e saem usando doses amadas por Deuses, por onde a doença entrar sairá uma cura usando outras coisas como a criança sair em aventura, poemas e poesias nas alturas dos espaços confinados? Porque curar uma doença quando amar criança é ilegalidade em você? Quando curar uma doença porque amor criança tem legalidade?
Eu sei! Isso doente entra essa coisa da cura, sairá amando você ou românce infinito numa filosofia única ao diferente dos iguais e igual aos diferentes "
não tem nada de
não feminista
a garota
que escolhe
o vestido de baile
& o príncipe.
tem tudo de
não feminista
o discurso de quem
tenta
humilhá-la
por suas escolhas.