Tag estranha
"Ahh.. Vc é forte..."
Pelo timbre,
Pelo corte,
Pelo rompante..
Essa seria minha sorte,
Ter isso e sua ternura..
A mais doce " Estranha Loucura "
Uma guerra estranha
A guerra que estamos lutando é, no mínimo, estranha. É a guerra contra a gente mesmo.
Ficar em casa, quando deveríamos estar trabalhando, fere nossos princípios e costumes.
Cada um tem uma razão diferente. Pode ser econômica, física, emocional, ética, estressante e até por vergonha, pois, não está implícita em nossos princípios éticos e culturais.
Nessa guerra podemos ganhar ou perder pra gente mesmo.
Precisamos quebrar todas as nossas amarras e seguir à risca as orientações dadas pelos profissionais da saúde e governo.
Cada um no seu credo deve pedir a proteção divina. Que a humanidade sofra o mínimo possível.
Rogamos a Deus, direcionar o melhor caminho para nossos governantes, profissionais da saúde, médicos e cientistas.
Amém!
Élcio José Martins
Ambivalente contato
Ambivalente conexão
Ao mesmo tempo que me faz bem
Provoca culpas, inquietações
Me deixa reflexiva
Será que você também sente assim?
Será que fica tão inquieto quanto eu?
Será que evita para não multiplicar?
Será que sabe em qual direção eu não estou?
Será que sabe como não pensar em mim?
Será que essas tentativas funcionam?
Será que há algo de certo em tantas incertezas?
Será que há algo de errado com isso tudo?
Será que existe algo além do que se pode ver e prever?
Será que as minhas perguntas são as mesmas que as suas?
Será que você faz tudo isso só para ter certeza de que ainda estou aqui?
Será que é apenas para me inquietar?
Cruzei com seu olhar
Numa sensação estranha
Seu jogar de cabelos
Percebi que assanha
Seus lábios doce mel
Na cor de castanha
Com a pele aveludada
Percebi que me acanha
Quero estar com você
Que belo visual, bacana!
Sou estranha, entendi isso. Não sou de "pregar" uma vida sem problemas... mesmo que ame as soluções...
Atualmente entendi que sou:
Estranhamente feliz.
Porque aceitei que as dores fazem parte.
Estranhamente em paz!
Porque entendi que a paz não tem haver com não estar em guerra.
Estranhamente compreensiva.
Porque entendi que não posso gerar expectativa no outro.
Estranhamente forte.
Porque entendi que ainda serei frágil (até o último dia da minha vida)
Reconheci a beleza do sol/amanhecer. Porque entendi que passarei por noites.
Estranhamente humana. Parei de me cobrar mais do que posso (apenas por hoje)
Estranhamente... porque hoje em dia nos cobram ser felizes o tempo todo, e eu me permito reconhecer momentos de tristezas e de lutas.
E que tudo faz parte de estar viva.
Mas por hoje terminarei o dia estranhamente feliz, porque até os problemas do dia não me impediram de sorrir.
Texto de Deborah Surian
A humanidade é tão estranha. Se não estamos rindo, estamos chorando ou correndo para salvar nossas vidas porque há monstros tentando nos comer. E eles nem precisam ser monstros de verdade. Podem ser monstros que inventamos na nossa cabeça.
Sente-se saudade daquilo que se viveu,
e também do que não se viveu,
o que não deixa de ser uma estranha saudade,
pois se não foi vivido, mas apenas sentido, como
pode-se sentir saudade de algo apenas sentido?
Não faz muito sentido, mas é sentida...
Osculos e amplexos,
Marcial
O QUE SE PODE CHAMAR DE UMA ESTRANHA SAUDADE
Marcial Salaverry
Algo que pode não fazer sentido, mas realmente a saudade apresenta algumas facetas estranhas, como por exemplo, aquela inexplicável saudade que se pode sentir de algo que não chegou a acontecer, uma vez que é meio complicado pensar nisso, pois se a coisa não aconteceu, como pode deixar alguma lembrança? Efetivamente é curioso, mas é algo que acontece. Existem fatos que, por não terem acontecido deixam em nossa recordação aquele sentimento, ou melhor, aquela indagação sobre se teria ou não teria sido bom, se teria ou não modificado nossa vida. Aquele desejo de se ter vivido algo que por diversas razões não foi possível...
Essa é uma das razões pelas quais não se deve deixar as coisas pela metade. Sendo possível, deve-se ir fundo naquilo que sonhamos, pois a saudade do não ocorrido, sempre deixa um gostinho amargo, ficando aquela dúvida, onde nos perguntamos se teria sido melhor se tivessemos seguido aquele caminho, ficando a dúvida sobre se teria ou não, modificado algo em nossa vida, para melhor ou para pior, quem sabe?...
Como exemplo posso citar algumas viagens que programamos e depois, por circunstâncias, não as realizamos. Pode ficar aquela impressão de que viveríamos a grande aventura de nossa vida, porém algo aconteceu. Pode ser uma doença, um acidente, a alta do dólar, perda de emprego. Enfim, algum problema que impediu a viagem tão desejada, tão vivida. A frustração pela desistência dessas férias tão "vividas" no desejo, chega mesmo a provocar um sentimento de "saudade" pelo que não houve, mas por vezes, quando realizamos, pudemos ver que não era nada daquilo que foi sonhado. Mas o fato foi constatado, e descobrimos que não era bem aquilo, e assim, não ficará a saudade.
Nos relacionamentos acontece muito disso. Conhece-se alguém numa festa. A primeira impressão é aquela famosa do "zoiou, gamou". Fica-se a noite inteira com essa pessoa, e se imagina tudo o que se poderá fazer e passar. Depois, quando se perde a pista daquela pessoa tão especial, fica-se com a sensação de que poderia ter sido bom, ficando com saudade do que poderia ter sido vivido com aquela pessoa, algo que fica fixado na imaginação. Como não houve o prosseguimento do romance, fica aquela sensação de saudade no peito.
Pode-se traçar um paralelo com os atuais "romances virtuais". A Internet propagou o "vírus do amor virtual", que pode ser muito gostoso, gratificante mesmo se for bem administrado, desenvolvido com absoluta sinceridade, mas apresenta uma outra faceta, que pode não ser tão bom, e o perigo nos romances virtuais, é quando um dos dois lados está mal intencionado, e quer tirar alguma espécie de vantagem. Mas não vamos falar desse lado ruim da história. Se o tema é saudade, só se pode senti-la de coisas boas. Correto?
Um romance virtual sempre começa com uma simples e inocente troca de e-mails. Começa com um papinho descontraído sobre isso ou aquilo, e de repente começam a descobrir afinidades, pensamentos iguais e começa uma troca de carinhos verbais. Por vezes almas solitárias que se afinam. Surge porém um problema de difícil solução. A distância. Um, mora no Amazonas, e o outro no Rio Grande do Sul, e isso é algo que complica, eis que uma viagem dessas exige tempo, recursos, e depois pinta aquele medo: "Eu chego lá e a gente não se afina, e se fisicamente não houver atração?" Perde-se a viagem, perde-se o amigo. Então o encontro vai sendo adiado, e apenas fica na imaginação o que poderia ter sido aquele encontro idealizado com todas as luzes, com todas as sensações imaginadas e descritas.
E se o relacionamento termina como começou, virtualmente, vai ficar aquela saudade do que poderia ter sido aquele encontro tão planejado, tão descrito, tão imaginado, aquele beijo tão carregado de paixão que seria trocado, mas que nunca o foi. Fisicamente, pelo menos, não. Na verdade, por vezes é muito mais gratificante ficar na imaginação, sentindo-se o amor na virtualidade, assim não haverá o perigo da rejeição física, que poderá ser dolorosa embora por outro lado, vai ficar para sempre a sensação de que se perdeu algo que poderia ter sido muito bom. Um amor vivido é melhor do que um imaginado. Será mesmo? Imaginado pode-se vivenciá-lo como quiser, pode se fazer o que vier na imaginação, ao passo que no plano físico, podem surgir inibições que não eram sentidas.
Enfim, é algo que deve ser muito bem administrado e estudado. E, principalmente, deve ser muito bem conversado desde seu início, com absoluta sinceridade, para que se possa saber os limites de até onde pode chegar a coisa. Muitas pessoas que vivem romances virtuais, sentem alguma melhora em sua vida, mas sempre vai ficar aquele gostinho do que poderia ter sido.
Assim é a estranha saudade do que não se viveu, aquele desejo não satisfeito, aquele sonho não realizado, aquele beijo não trocado, aquele momento de amor não vivido, aquela viagem não realizada, enfim muitas coisas que foram pensadas, mas não consumadas, são coisas que nos fazem sentir esse tipo de saudade.
E essa é uma saudade que sempre nos faz desejar viver UM LINDO DIA, que para não deixar saudade, deverá sempre ser repetido...
Ele fez uma oração. Era a oração mais estranha que já fizera. Ele pediu força para fazer a coisa errada e em seguida perdão pelo seu ato.
"Cada estranha e rastejante Lagarta possui dentro de si uma qualidade de suma importância: O potencial de transformar-se em uma linda e exuberante Borboleta."
sei lá as vezes me sinto estranha, gosto muito, e do nada pego ranço, se pudesse não via nem de longe.
Você é estranha. Mas acha que ser estranho é ruim. Você acha que é a única. Mas quer saber? Você não é. Há milhares de estranhos por aí. Pessoas interessantes como você. Você só precisa sair para o mundo e os encontrar.
Eu caminho no meio dos meus iguais, que por sinal também são meus diferentes, ou talvez eu seja diferente deles. Não não não. Todos são diferentes de todos, mas mesmo sabendo que todos são iguais e diferentes simultaneamente, ainda me sinto uma estranha comigo mesma. Não me conheço, não me entendo, não sei se sou igual a massa, e por isso me sinto incomodada, ou se sou diferente do que eu queria ser como pessoa. E quem não é hoje em dia? Ainda sim, me acho estranha.
A morte é uma coisa estranha. Num instante você está vivo, rejuvenescendo células, criando memórias e interagindo com o mundo ao redor. E num piscar de olhos, seu coração para. Seus órgãos, seu sangue, tudo para, e começa a se decompor.
Esta é apenas uma obra de ficção. A verdade, como sempre, será muito mais estranha.