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Diminua a sua materialidade. Aumente a sua espiritualidade. Observe o esplendor da vida, através da beleza das flores, dos cantos dos pássaros, das ondas do mar...
Todo aquele que se enriqueceu de cultura, de conhecimento e de espiritualidade, não se deixará subjugar por ninguém. Suas convicções serão firmes e ele mostrará o caminho, por generosidade mas jamais obrigará alguém a seguí-lo. Ele saberá respeitar todas as convicções mas jamais abandonará as suas próprias. Ele aceitará a todos como são por isso, jamais será igual a ninguém, só para agradar. A sua riqueza estará toda dentro de si. E ainda que um dia sua mente não consiga expressá-la, ele levará essa riqueza em sua alma por toda a eternidade.
Aja mais, espere menos. Suba o primeiro degrau, mas não se preocupe com o último. Viva o presente, não olhe para trás. Não questione, sinta, não pressione, liberte. Se você recebe o amor, você tem muito, se você dá, você tem tudo.
"Há o descanso decerto
De um corpo num jazigo.
Mas a alma se vê num deserto
A procura de um abrigo."
Rogério Pacheco
Poema: Texto de rotina
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
"Se existe amor
E no outro possessão
Não há relação que resista
A intensa intenção!"
Rogério Pacheco
Poema: Intensa intensão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
"Já nos apaixonamos tanto
Sem dilema e sem medir o quanto!
Por que agora um novo sistema
Se o teorema já se chega ao fim?"
Rogério Pacheco
Poema: intensa intensão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
"O som de um quê que ouvimos
São os gritos agudos
Das almas loucas
Que desdenham frenéticas
De nossas preces históricas."
Rogério Pacheco
Poema: Câmara da redenção
Livro: Vermelho Navalha
"Entre a luz e a escuridão
Há a penumbra.
Entre um sonho afável
E um pesadelo…
O meio termo é acordar.
Mas e após a morte?
Há o refluxo à vida…
E você não precisa acreditar.
Rogério Pacheco
Poema: Câmara da redenção
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
"Sei que ainda existo!
No grito de todo louco!
Nos sonhos de qualquer morto!
Na miséria no conforto!
Na putrefação de todo corpo!
‒ Ainda existo?"
Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Sei que ainda existo!
No monte de qualquer lixo!
No pêndulo do relógio que não é fixo!
No aglomerado do cortiço!
Nos segredos de um crucifixo!
‒ Ainda existo?"
Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
Ainda que o seu ser seja momentaneamente vestido de escuridão, lembre-se, você é feito de estrelas.
O Amor em toda sua plenitude não é somente aquele que todos compartilham de um mesmo sentimento entre si, mas é o que vibra em todas as circunstância da vida.
Sinto com o meu corpo, respiro com os meus poros e vejo com os olhos da alma o que ninguém mais consegue ver.
É quando a noite cai,
que eu me levanto,
para tecer meus planos
e realizar meus encantos.
E assim tem sido,
há milhares de anos,
desde que mergulhei em mim,
este profundo oceano.
Nunca percamos de vista a realidade espiritual que sustenta as autênticas interações afetivas. Tal como ocorre quando nos encontramos diante de um cenário montanhoso, em que vemos elevar-se, à medida que nos afastamos, um cume cada vez mais alto do que aquele que à primeira vista se ocultava, assim ocorre quando nos distanciamos da materialidade mesquinha: damo-nos conta de que, detrás da montanha do egoísmo e do excesso de amor-próprio, levanta-se imponente e magnânima a cordilheira da espiritualidade, que irradia luz sobre os relacionamentos e os torna melhores à medida que o tempo passa, à semelhança dos mais preciosos vinhos.
Uma “chama” destinada a encontrar a sua “gêmea” anseia por uma fusão de mente, corpo, alma e coração. E não há palavras para descrever esta relação, onde a emoção prevalece perante a razão.
Confie nesta conexão, pois ela avança através dos séculos em uma única direção. Não resista, entregue-se a esta missão.
Espiritualidade...
A espiritualidade é saber se como nunca desconectado. Entendemos espiritualidade como conexão com o divino, mas como eu posso desconectar de algo que eu nunca me desconectei? Há uma ideia de desconexão, por isso que o ego humano se forma para buscar uma conexão perdida. Saber se como conectado, sentir, presenciar esta conexão sempre.
Somos seres espirituais vivendo experiências humanas.
O silenciar se para sentir o espiritual é essencial para entender esta expansão da vida.
Não deposite expectativas em mim, não há acordo espiritual, físico ou material que me obrigue a mudar a minha essência para me encaixar nesta existência.
Os budistas dizem que existem 121 estados de consciência. Destes, apenas três envolvem miséria ou sofrimento. A maioria de nós passa o nosso tempo circulando entre esses três.
Acredito que o pensamento de que as mulheres juntas possam mudar o mundo está emergindo nas mentes e corações de muitas de nós, e que o recipiente para a evolução pessoal e planetária é um círculo com um centro espiritual.