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Uma pena
Eram ares aromados por flores
em tons de púrpura suas cores
mas haviam sorrisos esmorecidos
com olhares pétreos em dores
Eram penas livres que dançavam
em ventos rítmicos que cantavam
mas haviam olhos líricos quietos
com linhas de tempo que marcavam
Eram como o orvalho de outono
em campo relvado sem dono
mas o orvalho era o princípio
com alma nas pedras fez tronos
Eram reis e rainhas em centena
em vida agora na presença plena
mas era uma pena naquele olhar
com o dom de trazê-lo à cena
Uma pena
Entre a ciência e a religião só a arte pode ser a ponte – poesia, música , escultura. Uma vez que nós trouxemos este novo homem à existência, a Terra pode se tornar pela primeira vez o que é destinado a se tornar. Ela pode se tornar um paraíso: esse mesmo corpo do Buddha, esta própria terra será o paraíso!
Osho, em: ” Zorba o Buda “
Estou diante de uma bela escultura, moldada precisamente no amor e na fogosidade, curvas atraentes, formas delicadas, uma vitalidade ardente, demasiada, que percorre por toda sua estrutura por intermédio do calor da sua alma.
Afetado por este deslumbramento lúdico que provoca, usando seus traços graciosos e o seu sorriso iluminado, sou rapidamente tomado pela inspiração alimentada por sua graciosidade física e a sua essencialidade amável.
Em conformidade com estes versos, chego a conclusão de que é uma arte que se mostra naturalmente viva, uma mulher de muita venustidade que com a sua simples presença cativa corações e ilumina olhares.
Vem imediatamente uma sensação benquista de avivamento ao admirar uma escultura vívida, cuja venustidade é muito atraente, delicada e se destaca mais ainda estando iluminada pela luz do sol, resultando em uma imagem que inspira e aquece à semelhança de um gesto simples de amor.
Radiando de uma beleza rara e calorosa um calor aprazível às margens da praia, onde as curvas de um belo corpo com as das ondas do mar estão no sincronismo de expressividade, um equilíbrio entre a serenidade e a agitação, típico de uma mente agitada que consegue ter uma equilibrada inspiração .
Reflexo genuíno de um conhecimento celeste, refletindo num lugar belo que enriquece o espírito e deixa o olhar reluzente e satisfeito, o desfecho surpreendente de um livro, muito melhor do que o esperado por ter sido lido com atenção, tempo dedicado, portanto, uma rica visão com tanto significado.
É seguro dizer que foi um dia inesquecível, marcado por uma escultura intensa, repleta de vitalidade, uma venustidade impressionante, amor veemente na sua essência, movimentos seguros e charmosos, curvas provocantes, arte excêntrica, naturalidade entusiasmante, personalidade liberta, certamente, interessante, grandeza inegável, continuamente cativante.
"Você pode não ter nenhuma imagem dos santos, não se curvar diante de nenhuma delas, viver falando de Deus, mesmo sim ser um grande idólatra. Sim exatamente isto, um idólatra de si mesmo, do dinheiro, das coisas e dos outros. A Idolatria não é venerar um santo em Cristo Jesus, não é ter imagem deles, a idolatria é fazer as coisas esquecido de Jesus em seu coração."
Escultura viva, cuja beleza é radiante, profusamente expressiva com alguns toques entusiasmantes de vermelho, tom caloroso em traços belos e delicados, evidentemente, um distinto tesouro sob um céu ensolarado.
O sol se curva diante do teu brilho, contigo, um simples momento ganha mais significado num clima revigorante de regozijo, simplicidade inevitavelmente memorável por seu valor imensurável e tão nítido.
Deslumbramento provocado por uma exposição atraente, iluminada como os raios solares do verão, fervor que aquece a alma e incendeia o coração, satisfação que se propaga com uma demasiada emoção.
Quando não sei pintar, eu escrevo; quando não sei escrever, eu pinto. E quando nenhuma dessas linguagens me basta, eu esculpo. Se não há nada para escrever, pintar ou esculpir, uso meu corpo como instrumento, expressando meu ativismo através da linguagem. Essa é a essência da minha arte: uma busca constante por comunicar o que palavras e formas não podem captar plenamente. É a tradução das profundezas do meu ser em atos criativos, sempre explorando as possibilidades infinitas da expressão.
Bem diferente das outras, a essência de um momento único, arte majestosa que não pode ser comparada, olhar audacioso, uma pintura rara, íntimo demasiadamente valioso, integridade exaltada, venustidade de uma linda escultura, um tesouro almejado por muitos piratas, a conjunção entre planetas, um mundo que não pode ser copiado na sua totalidade, em cada parte existe o fervor da sua alma, a viveza da sua verdade, dessarte, a importância farta de uma natureza sedutora que não se encontra com tanta facilidade.
OBRA DE ARTE
A beleza do Nordeste
nem parece que é real,
é como obra de arte,
uma peça escultural.
O que vemos é paisagem?
Ou será uma miragem?
Um encanto surreal.
Você é a única realidade de uma pintura realista feita a partir de um desenho perfeito de uma escultura.
O status quo, imóvel como uma estátua, mantém seu conservadorismo. Imita uma escultura, viva ou morta, uma obra que ecoa como ex cultura da criatividade, contribuindo para reforçar as marcas do tempo e as histórias quase esquecidas. Enquanto carregamos o peso do passado, no custo do futuro, fica evidente que cada escolha que fazemos molda a jornada que seguimos.
A ESCULTURA (soneto)
Idealizada, em traços no pó de mármor
Num luzidio de inspiração e de talento
Nas minúcias de fêmea em movimento
Fixas em forma rara, de delicado primor
Transpirando volúpia, vida e portento
Do pó de pedra forjada com tenro amor
Surge a forma e, prostrada em fomento
Abrigo imortal, num cendal esplendor
Do albor da imaginação, dos desejos
Surge assim esquia e férteis latejos
Ante a estátua feita, minha ovação
E o espanto avido do meu espreitar
Põe a beleza e delicadeza no olhar
Dela, a escultura amoldada a mão
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/08/2020, 11’41” – Triângulo Mineiro
Inspirada na escultura de Eliete Cunha Costa
Pedra lascada
Aquela pedra poderia se tornar uma escultura clássica de mármore no Louvre, pensou. Mas a pedra preferiu ser pedra, integralmente pedra, um propósito que não foge a sua essência mineral. Não existe para o olhar alheio, mas para que germine o solo sob a erosão do tempo e do vento.
Num tempo em que as pessoas são esculpidas por cirurgiões, as pedras se poupam e as pessoas se lascam... Ou não!
O que todo artista iniciante deveria saber é que nunca a repetição de um tema, das cores ou da técnica que já é ou foi sucesso e tem muito valor para um artista famoso será o mesmo sucesso por cópia outra vez. Cada momento dentro do processo de aceitação e valorização da obra de arte dentro do processo de criação é único e o mercado é muito rigoroso quanto à originalidade.