Tag escravo
"A dor de não ter você era dilacerante. Tornei-me escravo do vazio da sua retirada.
Cada dia tornava-se uma montanha intransponível. Minha alma parecia abandonar meu corpo, como se você fosse a minha força.
Então a dor transformou-se em tempo, e o tempo deixou suas lembranças, mas levou com ele a dor da sua ausência
E assim eu decidi que seria agora.
Era chegada a hora de você se mudar de mim.
Era chegada a hora de buscar um novo lugar para chamar de lar."
No final das contas todo mundo é um escravo do sucesso. E se você for um fracassado não se preocupe, que o máximo que você pode conseguir é obter sucesso na sua escravidão.
Ninguém é perfeito, nem adianta ficar lamentando as imperfeições. Hora somos chatas ou chatos, hora estamos de bem com a vida, hora estamos ranzinza e hora estamos exigentes. Hoje com 37 anos tenho esta coragem de admitir que sei o que eu sempre soube. Que sou imperfeita e inacabada. Em constante transformação. A Alexia Garcia de hoje não é a de ontem. Nem a de amanhã. Fazer o que? Vou aprendendo, vou andando ou melhor engatinhando. Aposto na minha sensatez. E adoro quando me permito ser um pouco insensata. Perfeição? Isso para mim é ser escravo; cristalizado. É morte em vida.
Imperfeita: ontem, hoje e sempre! Assim seja.
ESCRAVIDÃO
Eu que a Liberdade tanto adoro,
Vivo por Ela e sempre Dela;
Que, só de imaginar venha a perde-la,
Derramo na minha alma intimo choro;
Eu que escutei, como celeste coro,
A voz, dos Ramas e dos Cristos, bela,
Eu cuja crença, cuja mente, vela
O seu altar onde, prostrando-me, oro;
Eu que lamento a mão fraca e indefesa
Contra qualquer humano despotismo,
Contra o poder até da Natureza;
Nasci para viver nesta ansiedade.
E, porque Nela, e sempre Nela, cismo
Sou escravo da mesma Liberdade.
Eu sou Beirú
Sou negro, sou África
De povo escravizado
Mas não sou escravo
Sou guerreiro na vida
Sou rosa, sou cravo
Sou vida, sou morte
Sou choro, sorriso
Meu nome é minha história
Assim permaneço vivo
Dos dias de dor
Nos dias de glória
Capoeira no sangue
Dança de roda
Acredito no dia
Onde o dia será
O dia onde todos irão cantar
Sou negro, raiz, iorubá!
(Albert Ferreira - Beirú onde nasci!)
Chega um dia...
Que tudo para de fazer sentido...
Aquele sorriso, já não passa a ser uma obrigação...
Perdemos aquela força, que antes parecia um vulcão fulminante... porem um vulcão que poderia explodir a qualquer momento.
O mundo ja nao é como antes.... talvez eu não seria mais a mesma, sinto-me como uma lagarta em transformação, criando asas... sinto que tudo mudou...
Eu ja não sou mais como antes...
As vezes dói...
Me lembro de tanta coisa...
Do teu sorriso,da tua boca
E meu coraçao que em meios a tantas turbulencias chora...
As vezes, ate perde a noção do tempo, as vezes cedo, outrora tarde... se perde.
Nao sei entender...
Eu so queria esquecer por um momento essa sensação...
mais como fazer? Se o meu coração nao me ouve? Sempre tento explicar pra mim mesma, tudo em vão! E mesmo em meio a tanta explicação, me recuso a tentar entender.
Ha coração teimoso!!!
Fazer o que se ele não me obedece. O jeito é continuar nesse ato de sobrevivência que é o amor.
Bem vindo ao capitalismo, onde todas as datas foram assimiladas ao consumo extremo com impostos absurdos e mão de obra desvalorizada.
"a essência da felicidade estar em você mesmo,dividir a sua vida com outra pessoa..foi regra criada pela sociedade, ai você aprendeu a se tornar escravo da sociedade e depender sempre de outrem." 26/04/2014
6 - Liberto
Asas me movem,não pés
Minha alma é alada
Asas invisíveis aos olhos mortais
Não suporto grilhão
Nem jaula carnal
Voa! Voa pensamento!
Voa pois és liberto
Ilimitado,infinito
Até aonde a consciência permitir
Porque liberdade
O bom é ter e não usar
Porque se a mente é confinamento
Mesmo solto não serás livre
E o escravo que canta
É feliz
Conforto é ótimo até o ponto que você não se torne escravo dele, pois se algo acontecer na sua vida financeira ele não deve ser o motivo ou desculpa para não ser feliz sem ele.
O CHEFE E O SÚDITO
O tempo passa, a raiva não,
Pergunto Deus, Qual solução?
Pra fugir desse inferno, onde um homem de terno,
Aprisiona minhas forças e coração.
Aproveita do meu suor pra construir seu império,
Que é repleto de ouro, mas com a pobreza de um cemitério,
Onde sua família não vive, mas sobrevive,
As custas da ira, de um demônio interno...
Trabalhar é uma coisa, ser escravo é diferente,
Se queres construir algo, faça agora no presente,
Para que no futuro, seu filho possa viver,
E não sobreviver do que tu não pode comprar...
O amor, esse sim se conquista,
Não ha dinheiro que pague essa sensação benquista,
Que alegra a todos, e irradia felicidade,
Por onde passar, e em qualquer outra cidade...
Desse mundo não se leva títulos, dinheiro e ambições,
Por isso sempre viva, pensando nos corações,
Dos que vivem a sua volta, pra que a revolta nunca exista,
E tu insista sempre em busca de soluções...
Soluções essas que não mudam todo o mundo,
Mas pode mudar o mundo dos que vivem ao seu redor,
Filhos, primos, pais, tios, irmãos e avós,
Que se orgulharão em ter você como parente,
Que sempre presente, transborda paz e calor,
Que o dinheiro nunca compra, aliás, compra uma paz ilusória,
Que mesmo contraditória, causa perda de valor...
O súdito finalmente se libertou,
As amarras de si arrancou,
E as jogou para o alto de uma montanha,
Que o levará ao topo, fazendo o que se ama...
O chefe? Esse sim pirou, tentou incriminar o súdito
Com uma armadilha que criou,
Sua tentativa foi falha, ele não passa de um canalha,
Que desprezou seu valor...
Certamente há alguma outra qualidade que seja essencial para a felicidade. A felicidade não é um fim, não mais do que a virtude. A virtude não é um fim em si mesma, ela proporciona liberdade, e nessa liberdade há a descoberta. Portanto, a virtude é essencial. Com efeito, uma pessoa não virtuosa está escravizada, em desordem, deslocada, perdida, confusa, entretanto, tratar a virtude como um fim em si mesma ou a felicidade como um fim em si mesma tem muito pouco significado. Portanto, felicidade não é um fim.