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“você não tem que ter um único método para diferentes pessoas, mas vários métodos de trabalho para a mesma pessoa.”
Sei não
Algo me diz
Que eu não sei de nada
Vem aqui me ensinar
Vem aqui
Cola na minha alma
Todas as vezes que você voltou foi apenas pra ir embora de novo. Como algo que só nasce pra me ensinar o que é a morte, não houve vida entre os espaços, só a sensação incurável de que nunca aconteceu de verdade.“
Quem escreve sobre o amor, nem sempre sabe amar, mas se quiser me ensinar, estou disposto a aprender.
Compartilhar conhecimento não faz você melhor do que os outros, pelo contrário, todo professor é aluno duas vezes!
A efêmera vida me ensinou que é melhor se queixar na vida do que não fez do que se lamentar por toda vida pelo que não se arriscou!
Uma lepra na sociedade: como curar? Pela tua palavra, Senhor.
Para ensinar. Ensinarão.
— Lv 14:57 —
(Lv 10:10; Ez 44:23)
(Lv 19:11 —> Ne 8:13; Ml 2:6,7)
O pato e a galinha
Imponente e bem seguro, Lorde-pato aprumou-se à beira da lagoa. Passeou o olhar pela superfície plácida que se estendia a sua frente e à margem verdejante, antes de arriscar alguns passos vacilantes. O sol, decerto lhe fez mal. Perambulou até encontrar descanso nas raízes de um tronco e ali adormeceu.
Algumas horas depois, acordou com um leve toque em suas asas.
– Não está me escutando, galinha Arabel?
– Quem? – questionou o pato, ainda sonolento – Uma galinha?
Mas a voz insistiu:
– A senhora anda muito dorminhoca ultimamente... – disse a toupeira risonha para um pato agora acordado e muito perplexo. – Esqueceu-se de que me pediu notícias de sua irmã no sítio vizinho?
O Pato não se conteve: – Dona Toupeira, acaso está me confundindo com uma galinha? Não vê que sou Lorde-pato?
A toupeira emitiu um ruído de surpresa – Ora, mil perdões, Sr. Pato. Ao tocar sua plumagem tão macia, pensei que se tratasse de Arabel. Não enxergo quase nada e, por isso, sempre marcamos nossos encontros próximos ao Ipê.
– Pois bem! Era só o que me faltava! Uma toupeira a tratar-me feito galinha...
– E ambos não possuem um parentesco próximo? Qual o motivo da ofensa?
– Ora, pois! O fato de ser um mamífero não o eleva a condição de uma ovelha!
– Nem o pretendo ser – ponderou a toupeira constrangida.
O pato se levantou e bateu as asas num protesto.
– Caso não saiba, sou doutor na arte de ensinar a postura ideal às aves da Fazenda. Tenho títulos e prêmios que venho adquirindo a cada torneio. Já fui campeão três vezes na modalidade mergulho e meus voos atraem visitantes de todos os cantos, pois foram registrados como aparições inesquecíveis. E, num engano infeliz, vem o senhor atribuir-me a qualidade medíocre de uma galinha.
Nesse momento, já presenciando o diálogo há algum tempo, protestou Arabel:
– Ei, calma aí! Posso saber como se dá o direito de me chamar de medíocre? Sou mãe de mais de duzentos filhos... pintos que fui obrigada a ver partir sem escolha. Eu e minhas companheiras contribuímos para o sustento da fazenda com nossos ovos e ciscamos todo o terreiro ao redor da casa, recolhendo insetos, impurezas e até serpentes. Não se esqueça de que fazemos parceria na cata de parasitas do gado. Além disso, os galos anunciam cada amanhecer, cronometrando o tempo de descanso e lida dos trabalhadores. Está certo, patos são patos e galinhas são galinhas. Somos aves diferentes, papéis diferentes, mas ainda assim aves e nossas conquistas ou títulos não nos segregam em categoria de melhor ou pior. Não exiba seus prêmios como se fossem capazes de diminuir a minha história de vida. e se quer um conselho desta galinha que voz fala, não perca tempo em provar que é superior, a verdadeira sabedoria não está no fato de se tornar um mestre, lorde ou seja lá o que for, mas em reconhecer as diversidades e entender que além do que somos ou podemos ser, existe um mundo ao nosso redor. O que é grande se revela por si só.
Após trocar algumas palavras com a toupeira e marcar novo encontro, a galinha partiu ofendida. E lorde-pato esteve a refletir sobre a colocação de Arabel durante toda a noite. Afinal, sempre se preocupou tanto em aperfeiçoar-se para ensinar os outros patos, que se esqueceu de aprender.
Na manhã seguinte, o pato tomou uma decisão. Sua influência de mestre não seria em vão. Até a próxima temporada, estaria aberto o centro de reflexões filosóficas para as jovens aves. Seria um espaço ideal para a convivência dos filhotes que, independentemente da origem, iniciariam seu desenvolvimento interior, na arte de saber respeitar e valorizar as diferenças, desde a mais tenra idade.
Canto do tempo
O tempo
não tem sinônimos,
não tem antônimos.
O tempo é
simplesmente
um de cada um.
Quanto corre
o tempo
de cada um?
Não se sabe.
Nem conta
um,
nem outro
sabe contar.
Faz tanto tempo,
que ninguém conta!
Mas eu canto
o tempo que tenho,
muito ou pouco,
porque o tempo
me ensinou a cantar.
COMO QUER SER ENSINADO O MOEDOR DE PROFESSOR, SE O ENSINAR É UM ATO DE AMOR E O APRENDER, DE RESPEITO?
As pessoas são motivadas com lindas palavras de incentivos e de ouvir aquilo que elas gostam de ouvir, porque não ensiná-las como se faz? Porque não dar aquele empurrãozinho e uma oportunidade? Sabe falar todos nós falamos o difícil e saber como fazer o impossível tornar-se possível.
Para que se submeter ao penoso trabalho de fazer correntes e nelas prender os homens, se os mesmos homens são capazes de ser ensinados que ainda mais nobre que se deixar prender, é fazer a sua própria corrente?