Tag encontro
É bem confortante permanecer na minha melhor companhia.Voltamos e nos perdemos sem medo de pular nossos abismos. O escuro de nossas lacunas descansa o olhos do mundo, sem que seja necessário qualquer resposta. Nos dilaceramos com óbvio. E rimos das banalidades virais. Quando me encontro só não há solidão, só uma tristeza que insiste em sorrir a face do mais profundo de minha alma. E então me perco de novo dentro de mim. E me encontro, me desperto, e volto para aquilo que ainda nem sei, mas me faz o que sou. Presa dentro do que serei e acolhida pelo que eu fui.
By Cyrlene Rita dos Santos.
Inspiração Clarice Lispector.
Muito do vazio que as pessoas sentem de vez em quando
acontece porque todos estão cada vez mais apressados.
Ninguém mais quer se conhecer direito.
A coisa mais difícil, atualmente, é encontrar alguém
que queira sair com você apenas para conversar.
A maioria já sai ao teu encontro pensando em te levar pra cama.
Não se conhecem mais. Não vivenciam um ao outro,
e seguem atropelando os passos,
esquecem de viver os detalhes.
E o melhor está nos detalhes.
Um brinde aos descontentes
Gostaria de percorrer distâncias longas
e discursar teorias filosóficas profundas
e assentar meus olhos nas quinas do céu
e ficar admirando o seu mundo (meu mundo)
ir de encontro ao outro extremo
do plano do polo do hemisfério.
Queria não ser tão raso
rasteiro
miúdo
cingido em segredos absurdos
e banais mistérios.
Se pudesse não faria planos!
Evitando assim,
os desenganos e as expectativas desnecessárias.
Se a profundidade com que te enxergo hoje
fosse a mesma com a qual vejo o mundo
talvez, não estaria aqui cavando tão fundo dentro de mim
pr’além da cova rasa que herdei de você.
Talvez, esse mundo sombrio e escuro que vejo
retrocedesse e deixasse de existir
feito no fim, onde tudo se inicia.
Inclusive foi lá que te conheci, lembra?
De dia
por volta das cinco
perto da saída
longe da multidão
encostada naquele árvore cheia de resina...
Porque parei?
Como fui burro meu deus.
Encontrei no teu olhar o brilho das estrelas e a luz do luar
Encontrei no teu sorriso, meu aconchego, meu paraíso perdido
Encontrei em você o que não pude encontrar em nenhum lugar bonito.
Fazer aniversário é olhar para frente com a perspectiva de um encontro com Deus que se aproxima a cada dia, no qual diremos a Ele pessoalmente: obrigado pelo dom da vida!
Apaixonar-se ou não se apaixonar? És a questão!
Homenagem a minha doce amiga "Loira". Desejo toda sorte nesta nova tentativa de amar e ser amada!
Nosso primeiro encontro
Já nos conhecíamos a meses.
Há algum tempos nossos olhares se cruzam.
Mas, eu sentia tanto medo
Deste querer tão profundo.
Meu Deus, quanto tormento.
Não saber como me comportar.
Não saber o que dizer.
Nem se devo me entregar.
Eu já sofri tantos desencantos.
Já me cansei de sofrer.
Foi quando encontrei seus lindos olhos castanhos.
E neste momento a mulher em mim quis renascer.
Sinto minhas mãos suarem.
Que tremor é este pelo corpo?
Meu Deus, que medo de falar bobagem.
E de me comportar como um tolo.
Eu em mais uma tentativa de aproximação.
Café espalhado na mesa,
Vontade de te amar no chão.
Oh, loira de curvas maliciosas,
E sorriso meigo e encantador.
Sonho contigo todas as noites.
Você já é a dona do meu amor.
Disponível em: http://sentimentosinteligentes.blogspot.com.br/2014/10/nosso-primeiro-encontro.html
CIÚME DOENTIO
Que ciúme louco e doentio
que te rodeia, que te prende.
Será que, não compreende:
Que cada um é livre - pra viver\escolher...
Se a "mina" vai para o trabalho
Você fica a espreita e desconfiado.
Liga pra ela a todo momento
como um namorado enciumado.
Regula suas amizades, como senhor da verdade
Até controla seu celular, email e contatos
Se comporta de forma egoísta e com deslealdade.
Nela não acredita - mas acredita em fatos...
Mulher não se prende e nem se domina
É com amor que se constrói...
E faz o que a vida determina.
CIÚME DOENTIO, NÃO AJUDA - DESTRÓI!
Toda pessoa deve ser livre pra escolher...
Entre uma vida a dois, e a sociedade
Ninguém tem o direito, de privar alguém de viver.
Tá na hora de você acordar pra realidade.
Nessa vida só perde, quem é avarento e inseguro.
Quando se semeia respeito e amor
Ao certo; investe com sabedoria num futuro:
De confiança mútua promissor...
São Tantas Estrelas...
Tanto Céu...
Tanto Mar...
Quanto Mar!
Mas eu sempre soube que te encontraria...!
Aquela sensação de encontrar dinheiro em roupa quando você está precisando... Quase a mesma de encontrar amor, depois de anos, quando você precisa (e, por vezes, nem imaginava que estivesse precisando).
ENCONTRO DE ALMAS.
Quando me abraças sorrindo,
Selando os lábios com beijo,
Meu corpo em êxtase sentindo,
Sede de amor e desejo.
Um amor puro e verdadeiro,
Como o perfume da flor
Espalhando, pelo meu corpo o teu cheiro,
Deixando rastros de aromas do amor.
E naquele beijo longo e ardente,
Nosso abraço intenso e profundo,
Conclui que realmente,
Que o nosso amor é o maior do mundo.
Com teu jeito meigo e doce,
Com teus gestos, tu me acalmas,
Sentindo-me como se fosse,
O encontro de duas almas.
E nossas histórias se resumem,
Se fundem em felicidade,
São dois corações que se unem,
E que se amam de verdade.
(Direitos autorais reservados, 05/01/16)
E ao retornar ,não encontro pouso ,não encontro aconchego , não encontro o teu afago. Pareço estranha à tudo que chamei de Lar. Falta algo , um calor que em ti somento encontro. Falta o teu olhar ,teu sorriso . Aqui não sei quem sou. Ao teu lado ,sou tudo o quanto permito-ser .
FAMÍLIA E VIDA
"Família é o ponto de encontro,
Que a vida, em si, nos oferta,
Para a conta viva e certa
Do que se tem a fazer;
Às vezes, indica empresas
De amor, renúncia e talento,
De outras, é o pagamento
De débitos a vencer.
No lar, ressurgem afetos,
Dedicações incontidas,
Riquezas em luz de outras vidas
No tempo, a se recompor;
Mas também, dentro de casa,
É que o ódio de outras eras,
Abre feridas austeras,
Reconduzindo ao amor.
Vemos pais largando os filhos
Com desprezo e indiferença,
E os filhos em turba imensa
Combatendo os próprios pais,
Parentes contra parentes,
Lembrando aversões em brasa,
Unidos na mesma casa
Sob direitos iguais.
Se sofrimento em família
É o quadro em que te renovas,
Tolera farpas e provas,
Aceitando-as, tais quais são!...
Não fujas!...Suporta e avança!...
Seja tolerância, aonde vás,
Segurança pede paz
E a paz é luz do perdão."
Porventura, todos os caminhos por quais trilhamos estão traçados na palma das nossas mãos, e, quiçá, marcados nas calçadas invisíveis do espaço que se cruzam e por vezes se entrelaçam em tantas outras. Num emaranhado algumas dão nós, outras se tornam laços, feitos e desfeitos.
"Queria que percebessem os meus sinais, é tão fácil me decifrar. Principalmente quando é você. Estou perdida em tanta saudade. Não sei mais me encontrar. Quero que me encontre. Juro, não vou me isolar tanto assim, vou ficar diante dos teus olhos. Quero que pare com isso antes que me destrua totalmente em coragem, ah não, coragem não! Não quero ir até você. Estou com medo. Isso é ruim, muito ruim. Vou me controlar. Espero que não demore. Minha mente amenizam nossos momentos e fico toda boba querendo mais. Eu não sei dizer, não sei explicar, a sensação de estar com você é diferente, parece que toda vez que eu o encontro, é como se fosse o primeiro encontro."
Não estamos preparados nem para a vida e nem para a morte. Apenas vamos nos adequando aos acontecimentos que vem ao nosso encontro diariamente.
Foi lindo ver seu sorriso e seu nervoso
ao tentar a primeira vista falar comigo
eu sorri por dentro e por fora.
Era um bom sinal de euforia, acreditei.
Porque era o mesmo que eu sentia,
mas pra mim tudo passava devagar
Então não deu pra eu transparecer
que também estava muito alegre em te ver,
a primeira vista.
O encontro do meu olhar ao seu. É como a profundidade próximo ao oceano.
Onde me perdi, delirei e sonhei. E essa união fez crescer esse um sentimento. E com o sussurro dos ventos veio suas palavras para confirmar que é amor!
Quero de Volta
Quero de volta minhas noites de chuva, minhas estrelas, meu céu nublado e o vento cortado.
Minha lua em todos os estágios. Nova, crescente, quarto crescente, cheia, minguante e quarto minguante.
Deitar na grama, na areia ou na terra para viajar no espaço e ver as figuras que se formam com o movimento das nuvens. Balançar na rede e embalar a rede.
O papo solto, os assuntos proibidos, os assuntos leves e também os pesados. As verdades de qualquer estirpe.
As músicas de qualquer espécie. As espécies que falam da gente e que falam nada. Que fazem sentido e que sentido não tem.
Quero de volta o acordar mais tarde com o peso do teu corpo e o carinho de um beijo.
O roçar de dedos, de mãos, de pernas, de narizes, línguas e corpos, do roçar das mentes. Os prazeres, arrepios e gozos.
As pernas que pesam umas sobre as outras, as pernas que descansam umas nas outras. As pernas que seguem as mesmas trilhas, que caem e se levantam, que se cortam e se cuidam.
Os pés que acariciam outros pés. Os olhos e olhares diretos, furtivos e de lado. O cuidado do corpo, da alma, das feridas, dos achares e dos pensares.
As brincadeiras sem graça com grandes risadas, risadas que não acabam e risadas da seriedade.
Quero de volta a honesta palavra e a atitude honesta. O reto, sem subterfúgios, as escolhas diretas, a prioridade, o correto jeito das coisas.
A transparência das roupas, da alma e da mente. As corridas, os treinos, a endorfina, o prazer da diversão a cada passo, a cada papo, a cada abraço, a cada pingo, pingo de suor, suor que encharca, encharca o corpo e a alma.
Quero de volta meus sonhos, meus pesadelos, minhas ilusões, minhas desilusões, fantasias, viagens e imaginações.
Quero de volta as surpresas feitas, as surpresas recebidas.
Quero de volta a alegria pura, a felicidade gratuita, o encontro por acaso e também o descarado.
Quero de volta o namoro na chuva.
Do valor que se dá
E lá estava ela, no alto, no topo da frondosa e imponente árvore. Seu ninho parecia o mais belo visto daquela distância na ponta do penhasco que se erguia acima da floresta.
Naquele ninho teria encontrado o que procurava. Não era um ninho qualquer, mas sim um amontoado de gravetos torcidos e entrelaçados com pitadas de paixão, amor, prazer, esforço e dedicação.
No começo aquele lindo ninho supria as necessidades plenamente. Mesmo que estas fossem aumentando, e se tornando descabidas, até que em um momento, um segundo, um instante, tornou-se pouco relevante.
Desde então o ninho foi deixando de suprir as necessidades, em um primeiro momento puramente por se sentir pouco valorizado e solitário. Ela mal percebeu o que acontecia, pois passava o tempo a voar. Parecia ter se cansado ou se desinteressado daquilo que conquistou arduamente.
Lá fora tudo parecia mais lindo, mais intenso, mais gostoso, melhor. E a cada voo, mais parecia perceber que a felicidade estava lá, lá do outro lado, em outro lugar naquela floresta, linda, quente, úmida e cheia de possibilidades de novas descobertas.
O ninho ali permaneceu e se entregou. Já não tinha mais o valor que outrora tivera. Desistiu de qualquer esforço uma vez que logo percebeu do que se tratava. Uma ilusão comum, gerada por aves comuns que se faziam parecer diferentes, especiais, mas apenas estavam travestidas de penas compradas que lhes encobriam as verdadeiras. Compradas nas pedras, nos galhos altos, nos galhos baixos, nos cantos e recantos da floresta.
Ela voando avistou outros ninhos, cada um mais belo e interessante que o outro. Uma libélula amiga do ninho, pousada em prosa com ele, passou um tempo a observar o que ele observava e se manifestou. “Olha meu amigo, o que vejo é o simples vazio. Um mimo ao ser ganhado e conquistado deixa de ter valor para dar lugar a outro mimo mesmo que este seja o mesmo mimo.” O ninho suspirou e sorriu. Estava pronto para receber nova visita, novas penas que não se soltassem com facilidade.
Ela pousou em um destes ninhos e foi feliz, logo depois noutro e feliz foi novamente e noutro e noutro e noutro. O problema é que entre um e outro momento de felicidade dava-se o seu contrário. A infelicidade. Ora, dizia ela, sempre culpa destes ninhos.
Num destes momentos de insatisfação avistou o ninho no alto, no topo da imponente árvore e sentiu-se como sempre. Que ninho belo e interessante. Pensou logo que poderia dar umas rodopiadas por lá para ver como estava. Mas ele estava diferente. Mas era o mesmo, igual. Ficou intrigada.
Ela, num dia alisando as penas nas pedras para embeleza-las encontrou outra. Outra que contava garbosa como era seu ninho. Ela então se deu conta de que aquela conversa trazia saudades. Saudades do mesmo ninho, mas que agora aninhava outra.
Restou-lhe voar e encontrar outros ninhos, um aqui outro acola. Ou talvez o contrário pudesse se dar e esta história seria outra.
Assim como “O Feitiço de Áquila”, buscamos o encontro com o nosso outro “Eu Ideal” que imaginamos que seriamos mais felizes neste encontro que parece impossível.