Tag dona
Cada vez que vejo teu sorriso
Mágico, como a luz do luar...
Deixa-me num eterno encantamento
E faz o meu coração palpitar.
Sorriso lindo, como pôr do sol penetrante,
Que faz meu peito aquecer...
Pensamento que me deixa ofegante,
Impossível, não consigo esquecer.
Teu sorriso a me encantar...
Deve ser gostoso como teu beijo.
E nele fico a imaginar
cada vez que não te vejo.
Sorriso que me transporta ao paraíso
Tirando-me da escuridão...
Com essa luz do teu sorriso
Tu és dona do meu coração.
Pelas ruas de Pombal há esperas
Que encontro na imensidão
O amor de Dona Vera
Que preenche meu coração
Tudo vai passar. A menina da rua estreita que entregava pedaços de fartura. O choro da criança dos anos trinta e a fome que finta aquelas datas marcadas de desnutrição. Tudo vai passar. A fome cantada na década de quarenta, homens de "enta" que foram na vinda sem antigos abrigos na barriga. Tudo vai passar, aqueles arames farpados, o primo português, o preso sem peso, feiuras do estado novo. Tudo passará, até eu que nem sei escrever um poema que cabe numa grande mulher. Tudo passará. Essas peles da antiga juventude, num tempo que se ilude. Ou morre-se, ou vive-se morrendo. Tu já não morre. Tudo passa, até morte passa de uma só vez. O mundo tem girado no canto da boca, num mundo à parte, ao norte que sopra vitupérios. E tudo passará. Quem saberá escrever um poema para um livro vivo. É necessário antes que tudo passa e a memória perca glória.
Um momento só meu,Rip pelo amor,Horror de viver sem,Odor que convém,Essa garota me convence,Quero amar de novo,De fato quão profundo seria uma nova sensação a tempo não sentida ?,De fato ainda me agito,A assistir essa tira da minha vida.
Mulher, menina. Menina, mulher.
Professora, policial, advogada, motorista, engenheira, eletricista.
Mulher, sexo frágil?
Isso foi passado!
Hoje a mulher é forte, destemida.
Dona do lar, dona de si e da palavra...
Empoderada!
Mulher é um exemplo de vida.
"O que sinto é parte de mim, eu não esqueço e continuo desejando... Aprendi a não colocar intenções nas minhas ações e não quero criar retorno em recompensas... Eu me sinto feliz com a sua presença e até mesmo em pensar em ti; Fazer parte do seu coração é uma conquista valiosa, quando do meu, eu te chamo de dona."
Ela surge em meus sonhos
Meu silêncio retorna
Ela é dona da noite
Senhora das minhas fantasias
Me diga se é um anjo
Brinca com minha mente
Me toma com tanta força
Que eu penso que isso é real
Meu arrepio mais doce , sinto me bem
Em tua presença, doce menina, estou
Mulher que me assombra
Mistério estranho, é reflexo é noite.
E que saudades eu sinto quando não sonho , sinto me vazio, tento fazer um sono forçado, ela surge quando bem quer , quando não estou mais procurando.
A DONA de casa tem que ser a mulher mais linda na vida de um homem, e contudo a que tem maior importância.
A única pessoa que me fazia sentar e parar pra escutar - sempre com toda atenção e carinho - sobre História do Brasil e Mundial era a minha querida avó materna, Maria da Conceição Soares Baticioto - a Dona Con.
Sem ter formação, pois casou cedo e precisou trabalhar desde muito nova, ela dedicava-se aos estudos em casa, a partir de sua pequena biblioteca com os mais diversos livros de História e Geografia que ganhava dos filhos e netos.
Quando tínhamos alguma dúvida na escola, sabíamos imediatamente pra qual “universitário” recorrer. Bastava falar: “Vó, tenho uma prova de História (ou Geografia) e estou com uma dúvida, a senhora me ajuda?”... Ela parava tudo o que estava fazendo (isso se já não estivesse com algum livro na mão), pegava seu globo terrestre que sempre lustrava com todo cuidado e não deixava ninguém mexer sem sua supervisão, pedia pra gente abrir a portinha da estante onde guardava “seus tesouros” e começava a lecionar; melhor que muitos professores, diga-se de passagem. Perdi as contas de quantas foram as vezes que um professor ia explicar alguma coisa sobre história que eu já sabia, e com orgulho dizia: minha vó me ensinou!
Tudo ela explicava mostrando no mapa, apontando os locais com o dedo indicador de suas mãos macias e unhas sempre bem cuidadas. Às vezes era difícil concentrar-se na explicação, de tanta fofura que era vê-la fazendo isso com o esmero que só ela tinha. E hoje é difícil recordar sem sentir o aperto no peito e a vontade de trocar qualquer coisa por mais uma aula da melhor professora que podíamos ter.
Desde que eu me conheço por gente, chegava à casa da minha vó e me deparava com pelo menos duas cenas: ela dançando e cantando suas músicas favoritas ou então sentada no sofá com seu óculos (no meio do nariz) lendo seus livros e ao mesmo tempo assistindo programas sobre História na TV. E ela contagiava a todos que se deixavam contagiar e, quando nos dávamos conta, estávamos dançando e cantando com ela suas músicas favoritas ou então sentados no sofá prestando atenção em mais uma explicação, ainda que já estivéssemos escutado outras vezes.
E ela era “exibida”... Bastava chegar algum integrante novo na família que ela já queria mostrar seus talentos: seja sua afinação cantando Ângela Maria ou Roberta Miranda, seja sua memória desenhando o Mapa-Múndi no ar com o dedo, seja sua sabedoria fazendo prova oral com os netos (eu muitas vezes fingia não lembrar a resposta para ficar olhando cada detalhe da sua explicação e sua carinha de satisfação ao dar seu show... Era o momento dela! No final, ela fazia um biquinho impagável, com aquele ar de “prepotência”, tipo: eu sei que sou demais). As pessoas sempre falavam: “sua vó é muito inteligente e é uma figura!”... Quem nunca escutou da minha vó: “já tomou café fio?”, não sabe nada sobre a Dona Con.
Não gostar dela era impossível, para os que sabiam admirar e explorar o seu melhor...
Os que não sabiam, ficaram somente com o lado “não tão bom” dela, pois como libriana que era, ela sempre sabia quem de fato gostava e quem somente a tolerava. Alguns não sabiam respeitar seu jeito sistemático de ser e mal se sentavam ao seu lado para escutar suas histórias e tentar entender o motivo de ela ser assim.
Ela ralhava com suas louças mal lavadas ou fora de lugar (por essa razão muitas vezes preferia fazer a deixar alguém ajudar)... Ralhava com algumas pessoas que entravam em casa sem limpar os pés no tapete e marcavam o chão que ela encerava todos os dias com o vermelhão... Ralhava com os homens que ficavam falando de futebol perto dela, pois sempre saía palavrão ou mesmo discussão e ela odiava... Ralhava com os netos que mexiam em suas coisas sem sua autorização e supervisão, e depois deixavam fora do lugar (ou perdiam ou estragavam), em especial seus livros, seu globo, sua balança e suas canetas... Ralhava com as filhas que tiravam o pó da estante e trocavam as coisas de lugar (ela sempre tinha que arrumar alguma coisa depois, tipo: um porta-retrato colocado no lugar errado, o elefantinho que não estava com o bumbum virado pra porta)... Ralhava com o açougueiro que mandava a carne errada ou o troco errado, com alguém que espirrava no transporte público sem colocar a mão na boca, com as vizinhas que ficavam fofocando ou querendo saber de mais da sua vida... Mas apesar de tudo isso, eu nunca vi minha vó, sabendo que alguém precisava de ajuda, se negar de fazer alguma coisa. Se fosse preciso, ela tirava dela pra dar pra alguém, sem fazer alarde, sem nem querer que a pessoa soubesse que ela estava ajudando. É impossível contar a quantia de dinheiro que ela tirava da sua pequena aposentadoria sempre que recebia e colocava na bolsa das filhas ou netas sem elas saberem. Quando achávamos uma nota na bolsa que não estava lá, sabíamos que era “arte” da Dona Con... E ai da gente querer devolver... Ela ralhava! Tínhamos que colocar, escondido, de volta na bolsinha dela, o que muitas vezes também não adiantava, pois ela sabia exatamente cada centavo que tinha lá.
Essa era a minha vó! Uma guerreira, batalhadora, que lutava sempre com batom nos lábios e os cabelinhos grisalhos bem escovados. Sempre alegre, gentil, educada, amorosa com os filhos, netos, bisnetos e tataranetos que pode conhecer; e fiel até o fim ao único homem de sua vida, que a deixou precocemente, no entanto ele nunca a perdeu.
Só quem desfrutou plenamente da sua companhia tem a Dona Con tão viva em suas lembranças, como se ela ainda estivesse aqui falando: “fia, escova os cabelinhos da vó”... E ela dormia, sorrindo...
“Flor de todas as estações
Até no inverno prolifera
No verão não tem calor
Ela aparece e aí já era
No outono, a mais bela
Mas ela é dona da primavera.”
(Dona Rosa)
Dedicou seus dias aos filhos que lhes foi confiados por Deus;
Honrou com fé e coragem a família que formastes com sabedoria e muito amor;
Em oculto, chorou pela tristeza de um filho e rogou a Deus para protegê-lo e abençoá-lo, porque pela distância, não poderia abracá-lo e lhe transmitir a segurança dos braços de uma mãe.
Foi "Rosa" com espinhos para defender os que estavam sob seus cuidados;
Foi "Rosa" perfumada com o perfume que a natureza lhe proporcionou na beleza de ser mulher;
Perdeu pétalas e espinhos pelo caminho, mas a ternura e a força para continuar prevaleceram.
Em toda nossa vida, foi a "Rosa" mais bela, e continuará sendo, mesmo que agora és a "Rosa" mais encantadora, que perfuma e cobre de amor o jardim de Deus.
Seu olhar na luz do luar é a constelação mais linda que já vi. Breves e pequenos momentos só se tornam grandes e inesquecíveis quando são verdadeiramente pra sempre...
Meu coração não tem dono(a), tem cadeado mas não tem chave e pra entrar precisa de autorização mas não sou eu que autorizo por que dentro do coração mora o amor e ele é incontrolável.
Dona do dia 'Dez de Outubro'
Hoje seria seu dia se estivesse aqui...
Na verdade todos os dias eram seus, pois enquanto esteve aqui tudo girava ao seu redor. Você sempre era o centro das atenções e nada acontecia sem o seu consentimento. A última palavra era sempre a sua!
Você era a força, o elo, a vida e a união de toda a sua família. Tudo começou com você e terminou em você. O que fica agora é o seu legado e a saudade, para aqueles que sempre estiveram presentes e que faziam da sua companhia o melhor presente.
Dona das histórias e geografias... Dona das cantorias e danças... Dona da serenata de amor do vô... Dona do doce branco... Dona da rua Maria Eugênia... Dona de onde quer que seja, em açougues e até metrô... Sempre Dona de todos os corações essa nossa Dona Con!
Tenho pena dos que conviveram pouco ou quase nada; ou do quase nada que aproveitaram os que muito conviveram perto, mas não ao lado...
"Como poderei viver, como poderei viver, sem a sua, sem a sua, sem a sua companhia".
*Homenagem a minha querida vó, Maria da Conceição Soares Baticioto (Dona Con).
Dona do Mundo Inteiro
Ela pintava seus dias com todas as cores
e não guardava ódio ou rancores.
Nem remorso ou arrependimentos sentia,
pois sabia o que queria.
Rezava suas preces e novenas
com os mais belos poemas.
Não lhe tentava o dinheiro:
era dona do mundo inteiro.
" Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas".
Nise da Silveira.
DONA NISE DA SILVEIRA DESCULPE-ME ,
MAS A SENHORA ESTÁ ERRADA
Como é fácil seduzir com desorientação.
Os já perdidos e desorientados.
O que pode ser maior que a perfeição.
O perfeito não sonha, pois a sua realidade é um sonho.
Da onde veio o conceito
de que sonhar é prerrogativa dos loucos
sonhos não são delírio
e estes não são somente brinquedos oníricos.
Delírio é uma ilusão de realidade
que subverte o próprio entendimento da vontade.
A posição de perfeito não pode ser pejorativa,
nem em conceito.
Minha senhora. Como é fácil vender a dor,
pois amar dói, mas não se pode confundir
a dor com o amor.
Como pode ser chato o eu curado?
Quem pode querer sofrer?
Somos todos nós.
Sofredores por opção.
Não queremos sofre, mas sofremos.
Nem sabemos o que é ser.
Amar dói, mas nem toda dor é amor.
A cabeça confunde.
Desejamos sermos heróis.
Desejamos sermos geniais.
A genialidade parece loucura, mas não é.
Dona Nice desculpe-me,
mas devaneios não são precisos.
Entendo que pareça confuso.
Como explicar entre certo e estar no caminho certo.
São realidades díspares
que geram atitudes distintas.
Entendo que ninguém seja perfeito,
mas não afaste este desejo do peito.
Não confunda mais os pobres seres humanos.
Já tão doentes na realidade.
Não precisamos desejar a loucura,
pois ser humano é ser insano.
Eu desejo não sonhar.
Desejo ser maior e para isso,
eu abro mão do possível.
Eu desejo viver um sonho
e nem mais precisar disso.
Dante Locateli
E o sonho criou asa
A vontade era ir assim mesmo
Subir ao topo
E divinamente viver
Ventos alçaram o viso
Em desertos voláteis
Incertos horizontes
A camuflar o ser
Segue até o infinito
Pra ter certeza em dizer não
Nesse vôo belo e impossível
Que flutua o coração
Não te entristeças por qualquer coisa
Nem por grandes perdas
Não te lamentes por não ter conseguido algo,
A vida é um eterno perder e ganhar
Mas luta para ali na frente alcançar o objetivo
E assim poder agradecer a Deus por suas vitórias.
Mas não te vanglories.
Elas são passageiras e tudo quanto fizeres será sempre recomeço
Mesmo nos momentos de angústia
Nunca perca a vontade de viver
Lembre-se de alguém que te ama.
E esse amor é o nosso refugio e fortaleza
Nada será maior nem melhor.
Pense nisso
Dona dos meus pensamentos,
não te esqueço um só momento,
sem você o tempo é tempo,
com você o tempo é tudo.
Dona dor
Então ela retorna
Novamente aflora
Tão grande foi
que ainda há eco sobre eco.
Ela regressa
como que quem é bem vinda,
chega se instala
e reflete a minha sina.
Dar-me a conhecer
o sonho de minha face
pois nela não posso reter
o sorriso que me apraze.
Densa e cretina
fornica com minha vida.
Expande as feridas
demonstrando-se infinda.
Então ela retorna
como a dona do poder.
Não se lembra do obvio
O amor tem mais poder.
Enide Santos 03/07/14
Eu queria ser uma boa dona de casa, mas infelizmente eu não sou, eu não nasci para isto e o meu mundo é ser jornalista, é escrever, é ser...
Adoro ser...
Cláudia Leite S.
Sou dona do meu ir e vir. Nesse caminhar peguei muitos atalhos, pontes, pedras, poeira...nao fosse os desencontros, teria sido perfeito. Esse é o preço das aventuras.
A momento mais difícil e contraditório vacilante na obra pictórica é o da assinatura, o instante de afirmar que ela em si está completa, não mais pertence ao artista e a partir de então, entrega la ao mundo.
Ahh... Dona Tristeza
dá licença que eu quero passar !
Viu a Dona Felicidade
por aí ?
Diz a ela
que minha ALEGRIA
quero extravasar .
Diz também que vim aqui
a esse mundo para
sorrir , viver
e tão somente Amar .
Ahh... E Por favor
Avisa a essa gente nublada
ranzinza e cinza
Para não me incomodar .
Estou numa fase da vida
Que não preciso xeretar
e nem implorar amor de ninguém .
Se gostar de mim ... Ótimo!
Se não ... Passe bem!
Eu Sou a minha alma Gêmea, Sou o meu grande amor, Sou a metade de uma laranja inteira,Eu sou tudo que me completa.