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Desatino do amor
“O simples desatar da insanidade de amar”
Ela te percebe e mira,
Alcança-te e conhece,
Enrubesce-se.
Ela te vive e faz vivo,
A todo tempo contigo
Espreita o perigo.
E começa a suspeitar
Do arraigar de um veneno,
O veneno de amar.
Num desatento,
A sedenta doença
Traz o fim adentro
Neste amor sonolento.
Traz um fim violento,
Antes que o verdadeiro
Possa se despertar.
O salario de Deus nos acompanha por toda a vida,fazendo com que as coisas aconteçam da melhor maneira possível.
O que me deixa indignada é saber que no Brasil, pode faltar verba para saúde mas não pode faltar carnaval. O governo literalmente paga e promove o aumento do índice de DST.
Oração para aliviar...
Respire com calma,
puxe, e solte,
relaxe sua alma,
vai, e volte
um ritmo compassado,
nem rápido nem lento,
o eu é introspectado,
de fora pra dentro
os olhos, fechar,
o íntimo, sentir,
a boca, calar,
o espírito, emergir
deixe-o vagar,
para onde quiser,
ir para o alto-mar,
ou outro lugar qualquer
desprenda-o do corpo,
Deus vai lhe guiar,
sinta todo o conforto,
sinta a dor aliviar
acredite no Senhor,
creia com fervor,
entregue-se ao Salvador
com todo seu amor
o milagre é possível,
a doença tem cura,
para Deus nada é impossível
Seu poder não se mensura
acredite firmemente
que Deus vai ajudar,
use a força da mente
para o milagre se operar
você pediu,
Deus lhe concedeu,
o milagre surgiu,
você mereceu
agradeça em pensamento,
fazendo uma oração,
dedique a alguém que tenha ressentimento
dando a ela o seu perdão...
Se o amor é o antídoto para todos os males
E o único caminho para a perfeição.
Ama-me, meu amor;
E eu serei curado!
E por ti darei início
a minha correção.
Normalidade é doença! A loucura é a expressão da liberdade em uma sociedade burra, hipócrita e cruel.
Responsabilidade é como uma doença, involuntariamente se apodera do seu corpo e da sua mente e pode escravizar de forma perversamente dissimulada.
Confia...
Coração pequenino, apertado e em total descompasso, entre tantas palavras faladas, ouvidas e mal compreendidas, lembra-se de receber a notícia de que um ente frágil e querido está acometido por doença grave e incurável.
Foi-se lhe então todo o chão, os planos, não sabia mais o que pensar, esperava que Ele a ouvisse em suas preces e permitisse uma cura, era sua esperança, sem ela não sabia o que seria.
Desde então só enxergava vultos ao seu redor, tudo e todos estavam em cinza, nada parecia real.
Pedia e repetia a Deus, o que fazer diante dessa tragédia?
Sempre acreditara que nada nessa vida é por acaso, mas e agora?
Só sentia o medo e a dificuldade em aceitar, ciente estava que situações assim ocorrem diariamente para com muitos mais, afinal somos todos iguais, pobres ou ricos, não importam as crenças, certeza apenas de que a presença Dele, em quaisquer circunstâncias, é sempre certa.
Suplicava ajuda e admitia não estar conseguindo praticar os ensinamentos aprendidos, dentre eles o de, em qualquer dificuldade, Nele confiar com a fé inabalável e que esses momentos são oportunidades para praticar o desapego, sabendo ser essa vida apenas um lampejo necessário ante a eternidade que se seguirá.
Passado algum tempo ainda se percebe pensando em como tudo poderia ser diferente, mas um sonho recorrente, ambientado sempre num lugar diferente, a espera em cada adormecer, já estivera num hospital, numa escola, ouvindo palestras e orquestras.
Desta vez, logo após acordar, lembra-se da paz e conforto numa ampla e vistosa planície com brisa suave e o nascer do sol e a palavra que vem e vai, confia!
Paz e serenidade!
As chaves de todas as portas do mundo...
Num dia qualquer se percebeu contemplando o horizonte, era um final de tarde de um dia nublado, parecia ter perdido a noção do tempo, discretas lágrimas lhes escorriam pela face.
Passado mais algum tempo, percebeu-se não estar só, estranhou, pois não havia ninguém por perto, como se alguém ouvisse seus pensamentos, frutos de uma inquietação antiga:
Quais as razões de tamanhas discrepâncias entre as pessoas?
Doenças graves e incapacitantes em crianças, jovens, adultos e idosos, trabalhos braçais extenuantes, escravidão em pleno século XXI, desemprego, tráfico de drogas, milhares de dependentes químicos, graves transtornos psiquiátricos, fome, miséria e outros muitos dissabores experenciados por tanta gente em redor da vastidão deste planeta, enquanto uns poucos possuem condição totalmente diversa, com enormes recursos financeiros que, aparentemente, lhes permite acessar todas as portas do mundo.
Sem bem entender intuiu um sussurro:
“Se olharmos apenas os breves momentos da rapidez de apenas esta vida, como se não houvesse nada além-túmulo, respeitando-se os que assim pensam, haveria uma lógica em se pensar de como uma única existência, frente a tantos contrastes, seria injusta, não havendo razão para se crer na existência de um Pai soberano e justo”.
Como se recebesse um tempo para recompor-se e se ajeitar, apreende por fim:
“Para quem acredita haver uma razão para tudo e que nada é por acaso, por mais dores que se testemunhe e, que, acima de tudo, há um Deus justo, o tempo de uma vida é efêmero, logo, de que adianta ter as chaves de todas as portas deste mundo?".
Paz e serenidade
Tenho uma doença sem cura. O nome dela é "vida". Sei que não sairei dela viva. As vezes vivo como se a "vida" não existisse, sou imortal, auto suficiente e indestrutível: sorrio sem limites, trabalho ininterruptamente e sonho incansavelmente. Também consigo ferir, magoar e ignorar. Sei exatamente quando a "vida" se manifestou em mim, mas não tenho a mínima ideia de até quando conseguirei conviver com ela. Percebi que sou portadora de "vida" há pouco tempo. Vi pessoas amadas morrerem de "vida", algumas de "vida" amarga, outras de "vida" feliz, umas de "vida" ilusória, umas de "vida" curta e outras de "vida" longa. A lição que aprendi com tudo isso é que a minha "vida" tem que ser tratada e seus limites respeitados. A maioria das pessoas com quem convivo está infectada com "vida", não buscam tratamento adequado e acabam por contaminar negativamente aqueles cuja a "vida" está sob controle.
Irônica flor de primavera
Dentre a corpulenta e cinerícia atmosfera,
faz-se o fôlego mais ignóbil, o de mais valia,
sob o único aspecto malsão que se há na primavera
e sob o que se penetra às narinas a instigar hipocondria
E penetra lesta sob a cerne do botão
mais grácil e terno destas insípidas terras,
crescerá à cizânia, como a um lupanar loução;
não queimarias, despontas apenas cadavéricas
Orlas matinais, que à teu mais anacrônico
e pérfido olhar, vistes fecunda terra;
mas como farias para suplantar teu estado antagônico,
se fostes em vida, o malsão desde outrora?
Ah, compreendo mais que tudo, compreendo
este suplício pelo que há de apurado e cristalino,
mas se não há esmorecer,então como não há ânimo?
Tua vida imortal fora tua morte,e o bendito néctar, meando.
Ah, era numa abrasiva estia de primavera,
onde todo o baque aos corpos e pedregulhos
franziam os sinais do mal e teus debulhos;
pranto insólito e vil de tua quimera
Que sorria ao sarcasmo da primavera.
Mas seria a era dos algozes despejados,
que sob os prantos execrados,
dilaceravam as flores da quimera.
Mas nada se esvanecia da vil flor de primavera,
que escarrava e debelava qualquer utopia,
e cada vez mais tua ironia se ascendia
ao pranto que se há na primavera
Gabriel Silva Corrêa Lima
Se você é membro de uma família doente, você não é membro. É um sequestrado. O que existe, não é amor. É Síndrome de Estocolmo. Liberte-se!
É uma pena que a mulher norte-americana doente optou pelo suicídio. Pois ela devia aproveitar a mídia, para chamar atenção de especialistas em medicina de modo que estudem mais as doenças crônicas.
Quando uma doença grave se instala de forma óbvia, impossível viver isolado dela. Mas, se a cura completa chega, nasce outra luta: Preencher com opções conscientes e intensas tudo que a enfermidade ocupava como imposição.